Editorial: Atreva-se a descobrir

Editorial da edição nrº 102 (Outubro de 2025) No meu círculo de amigos serei, certamente, um dos que menos recorre às chamadas redes sociais. Utilizo apenas Instagram, onde publico uma foto por mês, se tanto, e nunca sobre vinhos. Os temas que me apetece fotografar/comentar têm quase sempre a ver com carros, cães, pesca, caça […]
Editorial da edição nrº 102 (Outubro de 2025)
No meu círculo de amigos serei, certamente, um dos que menos recorre às chamadas redes sociais. Utilizo apenas Instagram, onde publico uma foto por mês, se tanto, e nunca sobre vinhos. Os temas que me apetece fotografar/comentar têm quase sempre a ver com carros, cães, pesca, caça e, tirando raríssimas excepções (e sempre com autorização prévia) família e amigos nunca são envolvidos nos conteúdos. Serve isto unicamente para dizer que estou muito longe de poder ser considerado um especialista em redes sociais, e bem assim da linguagem, regras, códigos, que lhes são inerentes.
No entanto, e por dever de ofício, ao longo dos últimos anos tenho acompanhado bastante mais de perto as plataformas digitais e redes sociais das empresas ligadas ao mundo do vinho. Estou atento ao desempenho, à forma, ao conteúdo, e reconheço a crescente importância que as redes sociais têm na estratégia de comunicação de uma marca, operando como complemento dos outros formatos e modelos.
Ao visualizar as publicações de dezenas de empresas, distintas nos seus perfis, conceitos e cliente alvo, é impossível não reparar em, pelo menos, dois denominadores comuns: primeiro, o desconhecimento generalizado do tema (vinha, vinho, mercado) e também da cultura e especificidades do proprietário da conta, originando arrepiantes “gaffes”, sobretudo quando se fala de castas, vindima, vinificação ou consumo (a excepção está, naturalmente, nas raras ocasiões em que é o produtor a encarregar-se do conteúdo); segundo, a absurda quantidade de lugares comuns, clichés, verbos, advérbios e adjectivos repetidos até à exaustão, amontoados de palavras sem significado algum, formando frases surreais.
Assim, pelo que leio nas redes sociais, não posso, simplesmente, querer beber um vinho. Tenho de me “atrever” a isso. E, de preferência, ficar “surpreendido” com o resultado. E como não, se todos os vinhos são “únicos” e “prometem” coisas? Além de que estão cheios de “segredos desafiantes” para “descobrir”. De tal forma “fascinantes” e “inesquecíveis” que deixam de ser uma bebida e se transformam numa “experiência”, feita de “aromas de partilha” e “sabores de tradição”. Apetece “brindar” pois então, “à vida, aos amigos, ao verão”.
Sei perfeitamente que uma publicação deste tipo se quer curta e apelativa, numa linguagem simples, acessível, sem complicações, de apreensão imediata. Mas tantas e tantas vezes, o que leio é algo como isto: “Atreva-se a experienciar o nosso terroir único. Convidamo-lo a mergulhar num momento fascinante e inesquecível, juntando paixão e tradição. Descubra os segredos de vinhos que prometem surpreender pela sua frescura e brinde à amizade num ambiente repleto de natureza”.
Não pretendo, de modo algum, ver numa conta empresarial do Facebook ou Instagram a linguagem de um jornalista ou romancista. Mas gostaria de deparar-me com uma escrita um pouco mais criativa, inteligente e conhecedora. A verdade é que, após ler as mesmas frases replicadas de marca para marca, fico com a sensação de que a esmagadora maioria das pessoas que escreve estes conteúdos nem sequer bebe ou gosta de vinho. O que, convenhamos, não será o melhor cartão de visita, se o propósito da publicação for levar um potencial consumidor a “atrever-se” a abrir uma garrafa… L.L.
São 7 os melhores no Enoturismo a norte do país

Na 24ª edição do Best Of Wine Tourism 2026, foram apurados sete vencedores regionais e atribuídas nove menções honrosas a projectos de enoturismo da região do Porto, Douro e Vinhos Verdes. Esta iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito da rede internacional Great Wine Capitals, engloba as seguintes categorias: alojamento, arquitectura e paisagem, […]
Na 24ª edição do Best Of Wine Tourism 2026, foram apurados sete vencedores regionais e atribuídas nove menções honrosas a projectos de enoturismo da região do Porto, Douro e Vinhos Verdes. Esta iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito da rede internacional Great Wine Capitals, engloba as seguintes categorias: alojamento, arquitectura e paisagem, arte e cultura, experiências inovadoras, serviços, experiências gastronómicas e práticas sustentáveis. Na próxima fase de índole global, um júri internacional irá eleger, de 2 a 6 de Novembro, um vencedor entre os premiados de cada cidade e região do mundo.
Com esta acção, o Município do Porto criou o Best Of Club – Porto, para envolver a comunidade de vencedores e fomentar a colaboração entre os promotores de enoturismo, de modo a projectar a região a nível nacional e internacional.
Os prémios Best Of Wine Tourism têm vindo a reforçar uma rota desenhada no contexto do enoturismo, por forma a contemplar diversas experiências. Já a Great Wine Capitals, fundada em 1999, é constituída por 11 cidades e regiões com forte ligação a territórios vitivinícolas, cujo objectivo é impulsionar o enoturismo e o crescimento económico desta vertente do turismo. Além do Porto (Portugal), também fazem parte desta rede Adelaide (Austrália), Bilbao-Rioja (Espanha), Bordeaux (França), Hawke’s Bay (Nova Zelândia), Lausanne (Suíça), Mainz-Rheinhessen (Alemanha), Mendoza (Argentina), São Francisco-Napa Valley (EUA), Valparaiso-Casablanca Valley que (Chile), Verona (Itália).
Vencedores Regionais Best Of Wine Tourism 2026
- Alojamento – Quinta do Ameal
- Arquitetura e Paisagem – Casa do Santo Wine & Tourism
- Arte & Cultura – Quanta Terra Douro
- Experiências Gastronómicas – Pedro Lemos
- Experiências Inovadoras em Enoturismo – Vesúvio & Bomfim Experience
- Práticas Sustentáveis em Enoturismo – Ventozelo Hotel & Quinta
- Serviços de Enoturismo – Quinta da Torre, Anselmo Mendes
Menções Honrosas
- Alojamento – Quinta da Vacaria e Quinta de São Luiz
- Arquitetura e Paisagem – Adega HO
- Arte & Cultura – Quinta da Aveleda
- Experiências Gastronómicas – Quinta do Crasto
- Experiências Inovadoras em Enoturismo – Quinta da Casa Amarela e Marma Slow
- Práticas Sustentáveis em Enoturismo – Quinta do Seixo
- Serviços de Enoturismo – Quinta de Santa Cristina
175 anos de história

O Periquita foi celebrado na centenária Casa-Museu da José Maria da Fonseca, em Azeitão, ou não fosse aquela referência considerada o vinho tranquilo mais antigo do país. Nas palavras de António Maria Soares Franco, co-CEO da empresa e um dos representantes da sétima geração da família, “é o vinho mais importante da casa, a primeira […]
O Periquita foi celebrado na centenária Casa-Museu da José Maria da Fonseca, em Azeitão, ou não fosse aquela referência considerada o vinho tranquilo mais antigo do país. Nas palavras de António Maria Soares Franco, co-CEO da empresa e um dos representantes da sétima geração da família, “é o vinho mais importante da casa, a primeira marca de vinho tinto em Portugal e o primeiro vinho a ser engarrafado. É, sem dúvida, um símbolo do vinho em Portugal e o embaixador dos vinhos portugueses.”
Para começar esta história é necessário fazer uma viagem até à década de 1480, quando José Maria da Fonseca comprou a Cova da Periquita, em Azeitão, onde plantou varas de Castelão. “A vinha já não existe e a localização está bem perto de Azeitão, a caminho da Arrábida. Primeiro, plantou as vinhas alinhadas, o que não era comum naquela época, também para poder animais no trabalho da vinha e não ser apenas trabalho braçal. Por outro lado, como era matemática, calculou a distância entre as cepas, para maximizar a exposição solar e a produtividade por hectare”, conta o nosso anfitrião. As uvas daqui deram origem à primeira colheita do Periquita, um tinto cujo começo é marcado pela carta enviada por José Maria da Fonseca a um cliente, com a sugestão de provar esta boa nova de então. Depois, importa referir o primeiro registo do nome Periquita, uma carta do ano 1850, na qual José Maria da Fonseca sugere, a um cliente, a prova do vinho.
O reconhecimento do produto valeu-lhe a fama entre os produtores da actual região dos Vinhos de Setúbal, que lhe pediram varas da referida casta tinta, a qual passaram a designar Periquita, devido ao nome da referida propriedade. E foi mais além, com distinções dentro de portas e além mar. Em 1941, foi registada a marca Periquita.
Com a evolução do mercado, no ano seguinte, surgiu o Periquita Reserva tinto e, em 1997, é apresentado o Periquita Clássico, de 1992. A estreia do branco aconteceu em 2004, o do rosé em 2007. O Periquita Reserva branco passou a ser produzido em 2023. Segundo o nosso anfitrião, “faltava um complemento para o Reserva tinto. O perfil é muito elogiado pelos nossos clientes e é feito a partir de um lote constituído por duas castas: a Arinto, para lhe dar frescura e acidez, e a Viognier, para lhe dar mais complexidade e estrutura.” Entretanto, em 2012, chegou a vez do Periquita Superyor, com a colheita de 2008. O nome deste último é explicado por António Maria Soares Franco: “como temos essa tradição de os melhores moscatéis se chamarem Superior, decidimos usar a mesma palavra para designar o topo de gama da família Periquita.”
Parabéns, José Maria da Fonseca!
Lisboa com Sabor a España

Depois da cidade de Évora, no Alentejo, a marca espanhola abre uma enorme loja no nº 259, da Rua do Ouro, na capital portuguesa. São 180 m² repletos de Sabor a España, como manda a tradição gastronómica do país vizinho, desde os célebres torrões aos doces artesanais, passando pelos frutos secos caramelizados e pelas compotas, […]
Depois da cidade de Évora, no Alentejo, a marca espanhola abre uma enorme loja no nº 259, da Rua do Ouro, na capital portuguesa. São 180 m² repletos de Sabor a España, como manda a tradição gastronómica do país vizinho, desde os célebres torrões aos doces artesanais, passando pelos frutos secos caramelizados e pelas compotas, com um desvio, não menos guloso, pelos chocolates.
Fundada em 1948 em Espanha, a Sabor a España preserva a génese da empresa, de carácter familiar, e a produção artesanal. Privilegiar o contacto com o consumidor também faz parte da filosofia da Sabor a España, daí a aposta em lojas de rua situadas em pontos estratégicos. Portanto, “abrir uma loja em Lisboa é um passo muito importante na nossa expansão. Acreditamos firmemente no mercado português e na sua capital como uma zona estratégica, e, por isso, optámos por um local único, numa localização privilegiada, que reflete a essência e a qualidade do Sabor a España”, declara, em comunicado, Fran Ramírez, Gerente Geral e proprietário da Sabor a España.
A operação contou com a assessoria da CBRE, representante da Sabor a España, e da Cushman & Wakefield, que atuou em nome do anterior inquilino. Mas a ideia não é ficar por aqui, é abrir novos espaços em Lisboa, Porto, Cascais e Sintra.
Mestre queijeira

Aida Augusto nasceu em Trás-os-Montes, em 1972. O panorama sociopolítico de então pesou na decisão dos pais rumarem para Paris, em França, com quem foi viver ainda na infância, já depois de ter partilhado uma parte desta fase com os avós, ainda em Portugal. Mais tarde cursou e concluiu o curso de Ciências Humanas, mas […]
Aida Augusto nasceu em Trás-os-Montes, em 1972. O panorama sociopolítico de então pesou na decisão dos pais rumarem para Paris, em França, com quem foi viver ainda na infância, já depois de ter partilhado uma parte desta fase com os avós, ainda em Portugal. Mais tarde cursou e concluiu o curso de Ciências Humanas, mas quis o destino que entrasse na famosa queijaria Quatrehommes, localizada na capital francesa, para se candidatar ao lugar de funcionária, papel desempenhado por cerca de sete anos.
Obter conhecimento aprofundado sobre esta matéria foi imperativo. A inesgotável curiosidade levou Aida Augusto a iniciar a formação nesta área numa escola especializada, que dista 400 quilómetros de Paris, onde ia todas as semanas. Foram quatro anos focados nos estudos intensivos sobre as diferentes regiões relacionadas com a produção de queijo, trabalho esse inteiramente ligado à geografia e à orografia de um país. “O território é que define o produto final”, daí que o queijo tenha “a mesma evidência do vinho”, compara. Os restantes quatro anos basearam-se na passagem à prática.
“É uma área apaixonante”, confessa Aida Augusto, mestre queijeira, profissão centrada no domínio do percurso entre a selecção do leite utilizado na transformação em queijo, processo de produção seguido pela cura, “indispensável para desenvolver todo o potencial do queijo, ou seja, para despertar aromas e sabores do produto”, explica. Afinal, trata-se de um “produto vivo” quando produzido a partir de leite cru. Portanto, os procedimentos que permitem a passagem do líquido para o sólido são cruciais, bem como o tempo que necessita de ser investido na cura. “Até à degustação, o queijo é um produto vivo”, sublinha. Nesta fase, “é importante dar a conhecer a diversidade de queijos”, ou seja, a relação com o consumidor torna-se fundamental, o que só se torna possível lojas especializadas.
A falta de sensibilização a respeito da produção de queijos e a quase inexistente especialização nesta área são dois factores apontados por Aida Augusto, os quais urge suprimir, no sentido de se fazer um produto diferente e de qualidade. Com o propósito de fazer o levantamento da pastorícia e dos queijos produzidos no território, a mestre queijeira deu início, há mais de uma década, ao projecto “Segredos do Território”, o qual quer estender por Portugal, de lés a lés, país a que regressou em fevereiro deste ano de 2025. “Temos de criar uma rede de curadores e apostar na formação, porque o corte, o serviço, precisa de pessoas especializadas”, argumenta.
Com o intuito de desvendar os “Segredos do Território”, no dia 20 de Setembro, ao Nobre Gosto, evento organizado pela revista Grandes Escolhas e que teve lugar no Palácio e Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, Aida Augusto apresentou duas tábuas de queijos. A primeira era constituída por dois requeijões distintos – um fresco e um outro entre três a quatro semanas de cura – feitos a partir de leite de cabra, da Ortodoxo, queijaria localizada em Azeitão, e um queijo de cabra com quatro semanas de cura, “com um formato diferentes dos anteriores, mas a mesma receita”, da Casa Pratas, no Cartaxo. Para este trio, foi eleito um Adega Casal da Manteiga branco, produzido na vizinha Adega Casal da Manteiga, situada na Quinta de Cima, em Oeiras.
Já a segunda tábua continha um quarteto de queijos, cuja harmonização coube ao Villa Oeiras 15 Anos Superior, o Vinho de Carcavelos produzido na mesma adega e o anfitrião deste evento. “Trouxe um queijo curado amanteigado Monte da Vinha, do Vimieiro, Arraiolos, com seis semanas de cura, que vendi muito na queijaria de Paris”, revela Aida Augusto, um queijo de vaca alemão, com três, quatro quilos, curado e com pétalas de flores selvagens, de nome Tomme, “que nós, em França, chamamos de ‘Tomme aux fleurs’”. Dos Países Baixo, a mestre queijeira trouxe um Gouda, “com 30 meses de cura e uma massa super cristalizada” e, da Galiza, apresentou um queijo azul de leite de vaca do Casal Airas Moniz, “com uma intensidade extraordinária”, avança.
Partilhar conhecimento e dar azo a acções de sensibilização são, para já, um trabalho a continuar, mas “a ideia é abrir uma loja”.
O adeus a um Senhor do Vinho

A morte de Vito Olazabal, ainda que esperada face à doença que o perseguia, não deixa de ser um momento muito triste para o mundo do vinho. Conheci-o há talvez uns 30 anos, quando era administrador da Casa Ferreira e era em Gaia que sempre o encontrava, nos corredores da empresa. Sempre animado e conversador, sempre disponível para […]
A morte de Vito Olazabal, ainda que esperada face à doença que o perseguia, não deixa de ser um momento muito triste para o mundo do vinho. Conheci-o há talvez uns 30 anos, quando era administrador da Casa Ferreira e era em Gaia que sempre o encontrava, nos corredores da empresa.
Sempre animado e conversador, sempre disponível para provar, e almoçar, e discutir, e falar sobre vinhos e sobre as ideias que tinha para um dia, pensava então, poder fazer um vinho na quinta do Vale Meão. À época, era lá que a Ferreira vinificava o Barca Velha e o seu sonho era, não fazer algo igual, mas seguramente fazer um vinho de que se pudesse orgulhar.
Vito teve a sorte de ter filhos que souberam prolongar o sonho do pai e ir mesmo mais além. Lembro-me que Vito sempre “ralhava” com o filho Francisco porque ele não “deixava” fazer mais tinto Vale Meão e porque sempre havia mais equipamento para comprar e despesas para fazer. Neste capítulo a história da relação pai/filho era igual a tantas outras. Mas sobrava-lhe tempo para o golfe e sempre vinha falar comigo a propósito das notas que tinha dado aos seus vinhos nos meus guias.
O sorriso e boa disposição, essas, foram até ao fim. Deixa saudades, isso é que é verdade!
João Paulo Martins
Quem será o primeiro Master of Port Portugal?

A resposta será dada a 3 de Outubro, após a final do Master of Port Portugal 2025. Esta é a primeira vez que Portugal está na rota desta competição, que irá decorrer entre as 14h00 e as 20h00, no Palácio da Bolsa, na cidade do Porto. É o único desafio a nível internacional centrado exclusivamente […]
A resposta será dada a 3 de Outubro, após a final do Master of Port Portugal 2025. Esta é a primeira vez que Portugal está na rota desta competição, que irá decorrer entre as 14h00 e as 20h00, no Palácio da Bolsa, na cidade do Porto. É o único desafio a nível internacional centrado exclusivamente numa denominação de origem protegida, neste caso, o Vinho do Porto, produzido na Região Demarcada do Douro, a mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo (1756), além de estar classificada como Património Mundial da UNESCO. A avaliação consiste em provas teóricas e práticas, conduzidas por um júri de reconhecido mérito e o objectivo é seleccionar o escanção que revela a excelência no conhecimento sobre produção, história, marcas, colheitas, harmonizações, serviço e promoção do Vinho do Porto.
Criado em 1988, em França, este concurso reúne, actualmente, 24 Masters of Port espalhados pelo mundo, com a missão de representar e valorizar este vinho junto de consumidores, profissionais e mercados internacionais. Portanto, o vencedor do Master of Port Portugal 2025, edição organizada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, irá desempenhar o papel de porta-voz e embaixador do Vinho do Porto em Portugal e além-fronteiras. “A expansão desta competição para outros mercados é estratégica para reforçar o papel dos sommeliers como verdadeiros embaixadores do Vinho do Porto, valorizando-o como uma experiência única e premium em todo o mundo”, remata Gilberto Igrejas, presidente do IVDP.
Matriarca com dois novos espaços abertos

Estão abertas as portas do The Attic Bar e do The Wine Academy no último piso do Matriarca, o mais recente spot da cidade do Porto da família Symington, focado no cruzamento entre as experiências vínica e gastronómica. O primeiro está reservado a cocktails com Vinho do Porto, ponto de partida para criar bebidas que evocam […]
Estão abertas as portas do The Attic Bar e do The Wine Academy no último piso do Matriarca, o mais recente spot da cidade do Porto da família Symington, focado no cruzamento entre as experiências vínica e gastronómica. O primeiro está reservado a cocktails com Vinho do Porto, ponto de partida para criar bebidas que evocam memórias, estações e emoções. A carta é constituída por duas secções, a Signature Collection e a Recrafted Collection, cada uma repartida por três momentos, os quais se dividem em duas opções.
Já o The Wine Academy dispõe de uma programação abrangente, que vai do Curso de iniciação à Prova de Vinhos (60€), com degustação de sete vinhos tranquilos, às Provas Especiais (200€ a 1.000€), passando pelos workshops de cocktails com Vinho do Porto (45€) e pelas experiências com vinhos raros e jantares harmonizados. Há ainda espaço para sessões corporativas, team buildings e experiências adaptadas para empresas, com grupos de até 11 pessoas. De acordo com a lista das primeiras datas confirmadas, fica a nota de três momentos agendados para Outubro: Prova de Portos Vintage de três marcas diferentes, em três décadas distintas, no dia 9; Workshop de Cocktails com Tails of the Unexpected da Cockburn’s, no dia 17, das 15h30 às 17h30; e Cocktail de Halloween, no dia 31. Em Dezembro, as sextas-feiras estão reservadas ao Cocktail de Natal. Todos os participantes nas experiências do The Wine Academy beneficiam de 10% de desconto na loja, no final de cada sessão.
Parcialmente aberto em Junho, com o The Wine Bar e a The Cellar Shop, ambos no piso térreo, e o The Dining Room, no primeiro andar, o Matriarca, desenhado e estruturado para a nova geração de apreciadores de vinho, completa, agora, o funcionamento integral dos três pisos do nº 14, da Rua Actor João Guedes. Sem esquecer o Clube de Enófilos, com acesso privilegiado a eventos exclusivos e condições especiais de compra na loja de vinhos, com uma seleção cuidada de referências da família Symington.
Horário
The Wine Bar: de segunda-feira a domingo, das 12h00 às 24h00
The Dining Room: de quarta-feira a domingo, das 19h30 às 22h30
The Attic Bar: de quinta-feira a domingo, das 18h00 às 00h00
The Cellar Shop: de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 20h00













