Palhete ou Clarete? 7 Sugestões para acompanhar castanhas

Já ouviu falar dos vinhos Palhete e Clarete? Há cada vez mais produtores a produzirem estas referências porque os consumidores também começam a procurar por este tipo de vinhos mais leves. O vinho Palhete é feito com maioria de uvas tintas, mas com alguma uva branca misturada no máximo até 15%, fermenta com as películas, […]
Já ouviu falar dos vinhos Palhete e Clarete? Há cada vez mais produtores a produzirem estas referências porque os consumidores também começam a procurar por este tipo de vinhos mais leves.
O vinho Palhete é feito com maioria de uvas tintas, mas com alguma uva branca misturada no máximo até 15%, fermenta com as películas, mas por pouco tempo e tem uma cor rosada mais carregada, às vezes quase tinto muito leve.
O vinho Clarete é um tinto com pouca maceração, feito apenas de uvas tintas. Tem um tom claro, mas mais escuro que um rosé e fermenta como um tinto (com películas).
Para acompanhar castanhas sugerimos estes dois tipos de vinho porque são simples, saborosos e descomplicados, tal como as castanhas! Podemos considerar que são a versão moderna da água pé!
OUTROS PRAZERES: OSTRAS E VINHO

A harmonização entre ostras e vinhos é uma das mais antigas e, talvez, uma das mais bem conseguidas à mesa. Praticada em todo o mundo, dá origem a momentos inequívocos de prazer, sobretudo para quem tiver, como eu, amigos com casa de praia virada para um dos lugares para onde gosto de olhar, a ria […]
A harmonização entre ostras e vinhos é uma das mais antigas e, talvez, uma das mais bem conseguidas à mesa. Praticada em todo o mundo, dá origem a momentos inequívocos de prazer, sobretudo para quem tiver, como eu, amigos com casa de praia virada para um dos lugares para onde gosto de olhar, a ria Formosa. Afinal, é daqui que saem algumas das melhores ostras que se produzem em Portugal. Acabadinhas de abrir por alguém que o saiba para fazer, na companhia do vinho certo e de amigos de longa data, que partilhem o apreço por estes moluscos, que gosto de usufruir com todo o tempo do mundo.
Mas nem todos os vinhos servem para acompanhar ostras na mesa. A escolha natural vai, como parece óbvio, para os brancos. A parceria com tintos iria proporcionar, aos aventureiros que a quisessem fazer, uma sensação de gosto a ferrugem, devida ao elevado teor de iodo contido nestes moluscos, em conjugação com os taninos do vinho, algo que, para mim, não é nada agradável e seria um desperdício de tempo. Por motivo semelhante, evitam-se os brancos estagiados em madeira de carvalho.
Estimular o sonho
Os aromas discretos das ostras impedem a sua associação com brancos pujantes, excessivamente aromáticos e muito estruturados na boca. Elas querem-nos leves, com aromas delicados, boa acidez e equilíbrio, para complementar os seus sabores e a salinidade.
Já sentiu o prazer de estar numa esplanada de beira praia, a saborear umas ostras abertas ao natural, com um pingo de limão, na companhia de um vinho Alvarinho? É uma sensação inolvidável e digna de muitas repetições. Vinhos como o Deu la Deu, Soalheiro ou Dona Paterna, de personalidades distintas, são três exemplos de boas companhias para as ostras, no final de tarde a olhar o mar. Pelo menos para mim. O vigor suave do aroma floral da casta Alvarinho, marcado também pelo odor leve a frutos frescos, o equilíbrio na boca e o prolongar da sensação de frescura complementam e completam os sabores a mar deste produto, para proporcionar momentos de prazer.
Há muitos bons exemplos de relações entre brancos e ostras, mas não há nada que pareça melhor que um copo de champagne ou espumante com uma ostra aberta no momento. Esta imagem elegante estimula, ilumina o espírito e provoca o sonho.
É provável que, há centenas de anos, ostras e champagnes sejam apreciados em conjunto, pois as primeiras grandes casas produtoras da região francesa que se desenvolvem em redor de Reims datam dos primórdios do século XVIII.
Inicialmente, a conjugação não seria, de certo, acessível a todos. Porém, agora, com a produção de espumantes de qualidade em Portugal, como os portugueses Côto de Mamoelas, dos Vinhos Verdes, Montanha Cá, da Bairrada, ou Quinta do Rol Blanc, de Blancs, de Lisboa (uma pequena amostra só para demonstrar que já há opções em quase todas as regiões), a união tornou-se mais acessível um pouco por todo o lado.
Os aromas discretos das ostras impedem a sua associação a brancos pujantes, excessivamente aromáticos e muito estruturados na boca
Ostras e champagne constituem um dos melhores exemplos de harmonizações entre comida e vinhos
Conjugação incoerente
No entanto, esta harmonização parece incoerente. As sensações predominantes de uma ostra fresca na boca são a suculência, salinidade intensa, falta de untuosidade, amargor, gosto a iodo e aroma medianamente intenso.
Por um lado, champagnes e espumantes são frescos e ácidos, porque são feitos com uvas colhidas pouco maduras e à presença de gás carbónico natural, que faz salientar o sabor e a sensação de acidez e atenua a macieza. Por isso, quando se aprecia ostras com champagne ou espumante há um conflito, na cavidade bucal, pelo realce da suculência e da dureza causada pela salinidade do molusco. O sabor forte das ostras é potenciado pelo impacto ácido do espumante e incrementado pelo picar do dióxido de carbono.
Por outro lado, não há macieza a opor-se, proporcionada por gorduras sólidas e alguma doçura. Parece não haver equilíbrio, o que é um contra-senso. Portanto, ostras e champagne constituem um dos melhores exemplos de harmonizações entre comida e vinhos. O seu sucesso é um facto demonstrado e irá certamente durar muitos mais anos.
O segredo da harmonização
De acordo com um estudo recente realizado na Universidade de Copenhaga (UCPH), na Dinamarca, o segredo que explica o prazer proporcionado pela combinação de espumante com ostras pode estar no sabor umami existente em certos tipos deste molusco e alguns espumantes. “Muitas pessoas associam umami ao sabor da carne, mas descobrimos que também é encontrado em ostras e champanhe”, esclarece o professor Ole G. Mouritsen, do Departamento de Ciência dos Alimentos da UCPH. “A resposta pode ser encontrada no chamado sabor umami que, junto com o doce e salgado, é um dos cinco sabores básicos detectáveis pelas papilas gustativas humanas”, acrescenta.
Os níveis no champanhe podem não ser perceptíveis por si só. Todavia, quando consumidos com ostras, desenvolve-se uma “sinergia umami”, que torna o emparelhamento particularmente atraente, revela o estudo publicado nos “Scientific Reports da Nature”. As células de levedura mortas, as borras, contribuem com o sabor umami no champanhe via glutamato, enquanto o carácter umami pode ser encontrado nos músculos das ostras, via nucleotídeos, de acordo com os investigadores.
Muitas pessoas associam umami ao sabor da carne, mas também é encontrado em ostras e champanhe
As ostras portuguesas
Há quem diga que são de cá, contudo parece que as ostras portuguesas, conhecidas em França como Les Portugaises, são originárias da Índia ou do Japão. Descendem da ostra japonesa e viajaram até Portugal no fim do século XVI, nas quilhas dos barcos e como alimento rico em proteínas para as tripulações. Lançadas nos estuários do Tejo e do Sado, desenvolveram-se e evoluíram devido às boas condições daqueles que seriam mais tarde considerados os maiores bancos naturais de ostras da Europa. A apanha das ostras chegava a empregar mais de quatro mil pessoas na zona de Setúbal, mas a instalação de indústrias pesadas e de estaleiros no estuário do Sado causou o quase desaparecimento deste molusco.
Hoje, já há várias empresas a produzir ostras. “O Tejo tem um estuário muito amplo, com acesso a muita água fresca todos os dias e tem águas límpidas, ao contrário do que as pessoas pensam, por haver muitas cidades em volta, com zonas muito boas para captação de ostras”, expõe Hugo Castillo, 51 anos, proprietário da Bluetaste – Mariscos Sazonais, empresa que comercializa, para além de ostras, outros bivalves e perceves. Segundo este responsável, que produz ostras na ria Formosa e as comercializa em Portugal, França e na Holanda, a produção destes moluscos é sustentável a 100%. “Aquilo que fazemos é colocá-las dentro de sacos, que ficam sujeitos ao sabor do efeito das marés, que trazem o fitoplâncton essencial à sua alimentação, com o objectivo de produzir ostras de qualidade, calibradas e muito gordas quando são colocadas na mesa, sempre com foco na segurança alimentar”, informa.
As ostras são adquiridas em maternidades francesas, a vários fornecedores da região de La Rochelle. “Compramos aquilo que chamamos semente, no nosso caso com seis milímetros, que são colocadas num berçário até terem as condições certas, para serem colocadas em sacos com uma malha específica, que impede que as ostras se escapem enquanto crescem”. À medida que isso acontece, são colocadas em sacos com malha maior e em número reduzido de unidades por saco, como é evidente. Isso permite que entre mais água e comida, para se poderem alimentar. No final, as ostras têm de ser afinadas, processo “que as habitua a estarem mais tempo fora de água e ajuda-as a enrijecer, e a desenvolver o músculo”, conta Hugo Castilho. O empresário afirma, ainda, que a costa portuguesa tem condições muito especiais para a produção de ostras, bem como de outros bivalves e crustáceos, não só devido à existência copiosa de alimento nas águas, mas também à temperatura. “Isso permite que se produza uma ostra comercial, com qualidade, ao fim de 14 meses, em Portugal, enquanto, em França, o processo demora 36”, elucida Hugo Castilho.
A arte de bem saborear
Escolha
Na compra de ostras, há que verificar a origem e reparar se reagem à pressão dos dedos. Estão vivas se fechadas com firmeza. A carne interior deve ser consistente, não apresentando aspecto leitoso, fino ou demasiado aguado, e deve cheirar a maresia.
Abertura
Devem ser abertas com uma faca própria, inserida entre as duas conchas, no lado plano. Deve começar-se na zona mais estreita, cortando, primeiro, o músculo e, só depois, ir para a mais larga. O vértice delas deve estar virado para o manuseador e a parte côncava para baixo. Tem de se ter algum cuidado no seu manuseamento, devido às arestas cortantes das conchas.
Degustação
Para os apreciadores, a ostra consome-se crua ou, no máximo dos máximos, com uma gota de limão. Mas há também quem goste delas com molho vinagrento. Quando cozinhadas ao vapor, como é tradição no Algarve, devem ser colocadas num tacho de fundo largo, com um dedo travesso de água e a parte côncava para baixo. São levadas a lume forte até a fervura chegar à tampa, que se levanta e coloca novamente. Na segunda fervura, estão prontas para serem apreciadas quentes.
Por vezes, são cozinhadas na chapa. O resto das versões depende da imaginação dos cozinheiros, mas perderão quase sempre o aroma e gosto a mar, principal motivo da sua capacidade de sedução. Os que gostam de encontros inolvidáveis, podem apreciar as ostras cruas com Alvarinho de Melgaço, espumante ou champagne, de preferência com algum tempo de estágio.
(Artigo publicado na edição de Outubro de 2025)
Nunes Real Marisqueira: O prazer de bem mariscar

Situada entre o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, a escassos quilómetros do centro de Lisboa, a Nunes Real Marisqueira tem, como trave-mestra do seu prestígio, os produtos do mar. A entrada de ar discreto dificilmente desperta a imaginação para o que se vai encontrar naquele espaço amplo, cheio de cores fortes, a […]
Situada entre o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, a escassos quilómetros do centro de Lisboa, a Nunes Real Marisqueira tem, como trave-mestra do seu prestígio, os produtos do mar. A entrada de ar discreto dificilmente desperta a imaginação para o que se vai encontrar naquele espaço amplo, cheio de cores fortes, a fazer lembrar um lugar de festa.
A primeira coisa que se vê, pois é impossível não reparar nela, é a banca de mariscos e a cozinha, onde vários profissionais se afadigam, de mãos na massa, a cozinhar para os comensais do dia. Mais à frente, há vários ambientes à escolha, desde o bar e das mesas altas, que sugerem um convívio mais descontraído, ao conforto das mesas redondas envolvidas por sofás altos de veludo, a realçar um ambiente mais íntimo, para refeições entre amigos, por exemplo.
Escolhemos uma mesa para dois, porque era para isso que lá estávamos, para estar e conversar um com o outro em dia de aniversário de casamento. Pelo meio fomos apreciando algo que gosto muito, Anchovas do Mar Cantábrico com pão de cristal, saboreadas bem devagar, ou não tivesse todo o tempo do mundo, para além de um viciante Casco de sapateira recheado e de algumas ostras, às quais nunca resistimos; Amêijoas à Bolhão Pato, um par de Gambas reais grelhadas, por sugestão do chefe de sala e que estavam deliciosas, e Gamba branca do Algarve, porque estou viciado nelas desde jovem. Compro-as sempre que vou a Olhão, mas nem ali nem noutros sítios da costa algarvia ou andaluza as encontro tão grandes, como as que a Nunes Real Marisqueira dispõe, sempre no ponto certo de cozedura, para seduzirem e “obrigarem”, quem lá vai, a voltar. Para companhia, foi escolhido o Alvarinho Ipiranga de 2023, do enólogo António Braga, um grande parceiro de quase tudo o que veio para a mesa, com a excepção das ostras. Uma noite boa e feliz.
Serviço refinado
O que diferencia esta casa de outras marisqueiras, para além da frescura do marisco, que Miguel Nunes selecciona com cuidado junto dos fornecedores, é o serviço “refinado, eficaz e atencioso” e a oferta variada de pratos de peixe, incluindo, por exemplo, os Filetes de peixe-galo com açorda de ovas ou o Robalo ao sal. Para quem gosta de petiscar, como eu, sugiro as Puntilhitas (lulinhas fritas), os Chocos à algarvia e, para terminar, o Pica-pau de lombo.
Nunes Real Marisqueira
Rua Bartolomeu Dias, nº 172 E 1400-031 Lisboa
Aberto todos os dias, das 12h30 às 00h00
Tel.: 213 019 899
hello@nunesmarisqueira.pt
Um brinde aos vencedores do Concurso dos Vinhos de Lisboa

Dois vinhos generosos, com a chancela Villa Oeiras, e duas aguardentes vínicas da Adega da Lourinhã recebem a Grande Medalha de Ouro da edição de 2025 do Concurso dos Vinhos de Lisboa. No âmbito dos vencedores da Medalha de Ouro, há 10 categorias a conhecer: Melhor Branco, Melhor Tinto, Melhor Rosé, Melhor Arinto, Melhor Vital, […]
Dois vinhos generosos, com a chancela Villa Oeiras, e duas aguardentes vínicas da Adega da Lourinhã recebem a Grande Medalha de Ouro da edição de 2025 do Concurso dos Vinhos de Lisboa. No âmbito dos vencedores da Medalha de Ouro, há 10 categorias a conhecer: Melhor Branco, Melhor Tinto, Melhor Rosé, Melhor Arinto, Melhor Vital, Melhor Leve Lisboa, Melhor Espumante, Melhor Vinho Generoso, Melhor Colheita Tardia e Melhor Aguardente Vínica. Destaque ainda para os quatro Top-5 divididos em brancos, tintos, Arinto e Leve Lisboa. Ao todo, foram distinguidas 45 referências vínicas entre as 150 provadas por um painel de críticos, especialistas e enólogos.
“Este é um concurso que mais uma vez posiciona e valoriza a qualidade, a consistência, a diversidade e a identidade dos Vinhos de Lisboa, uma das grandes regiões portuguesas, expressão de um carácter atlântico único, cada vez mais reconhecido em Portugal e nos principais mercados de exportação”, afirma Carlos Fonseca, Vogal da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, entidade promotora e organizadora deste desafio vínico.
A lista dos vencedores do concurso:
Grande Medalha de Ouro
Vinhos Generosos
Villa Oeiras Superior branco DOC Carcavelos (Melhor Vinho Generoso)
Villa Oeiras 12 Anos DOC Carcavelos 2010
Aguardentes Vínicas
Clássica 32ª Série Aguardente DOC Lourinhã XO (Melhor Aguardente Vínica)
Matriz Aguardente DOC Lourinhã XO
Top-5
Brancos
Adega da Vermelha Grande Reserva 2021 | Adega da Vermelha
Coragem Chardonnay 2024 | Vidigal Wines
Carlota A Imperatriz Sauvignon Blanc 2024 | QVBFG, Sociedade de Vinhos da Estremadura
Quinta das Cerejeiras Grande Reserva 2022 |Companhia Agrícola do Sanguinhal
Corrieira Juntos Arinto Chardonnay 2023 | Quinta da Corrieira Grande
Tintos
AdegaMãe Terroir 2016 | AdegaMãe
Vinhas do Lasso Garrafeira 2013 | Quinta do Pinto
Peripécia Merlot 2020 | Cerrado da Porta
Troviscal Grande Reserva 2018 | Cerrado da Porta
Adega da Vermelha Grande Reserva 2019 | Adega da Vermelha
Arintos
Quinta do Lagar Novo 2019 | TAG Wine
Carlota A Imperatriz 2021 | QVBFG, Sociedade de Vinhos da Estremadura
CH by Chocapalha 2021 | Casa Agrícola das Mimosas
Casa Santos Lima Oak Aged 6 Months 2023 | Casa Santos Lima
Casa Santos Lima 2023 | Casa Santos Lima
Leve Lisboa
Azulejo branco 2024 | Casa Santos Lima
Mirante branco | Adega Cooperativa da Carvoeira
Azulejo rosé 2024 | Casa Santos Lima
Solar da Marquesa branco 2024 | Casa Agrícola Horácio Nicolau
Félix Rocha branco 2023 | Félix Rocha
Medalha de Ouro
Brancos
Adega da Vermelha Grande Reserva 2021 (Melhor Branco) | Adega da Vermelha
Coragem Chardonnay 2024 | Vidigal Wines
Carlota A Imperatriz Sauvignon Blanc 2024 | QVBFG – Sociedade Vinhos da Estremadura
Quinta das Cerejeiras Grande Reserva 2022 | Companhia Agrícola do Sanguinhal
Corrieira Juntos Arinto Chardonnay 2023 | Quinta da Corrieira Grande
Adega D’Arrocha Reserva Fernão Pires 2023 | Adega D’Arrocha
Quinta do Gradil Reserva 2018 | Quinta do Gradil
Carlota a Imperatriz Fernão Pires 2024 | QVBFG – Sociedade Vinhos da Estremadura
Quinta do Lagar Novo 2019 (Melhor Arinto) | Quinta do Lagar Novo
Carlota A Imperatriz Arinto 2021 | QVBFG – Sociedade Vinhos da Estremadura
CH by Chocapalha Arinto 2021 | Quinta de Chocapalha
Casa Santos Lima Arinto Oak Aged 6 Months 2023 | Casa Santos Lima
Empatia Superior Vital 2023 (Melhor Vital) | Adega da Labrugeira
Adega D’Arrocha Grande Escolha Vital 2023 | Adega D’Arrocha
Tintos
AdegaMãe Terroir 2016 (Melhor Tinto) | AdegaMãe
Vinhas do Lasso Garrafeira 2013 | Quinta do Pinto
Peripécia Merlot 2020 | Cerrado da Porta
Troviscal Grande Reserva 2018 | Cerrado da Porta
Adega da Vermelha Grande Reserva 2019 | Adega da Vermelha
Quinta do Pinto Reserva Touriga Nacional 2019 | Quinta do Pinto
Quinta de Chocapalha tinto 2020 | Quinta de Chocapalha
AdegaMãe Castelão 2021 | AdegaMãe
Reserva das Cortes Reserva tinto 2021 | Paço das Côrtes
Brutalis tinto 2020 | Vidigal Wines
Marquês de Lisboa Alicante Bouschet 2023 |
Chocapalha Vinha Mãe Tinto 2019 | Quinta de Chocapalha
Coragem Touriga Nacional 2021 | Vidigal Wines
Espumantes
Quinta Cerrado da Porta Grande Reserva Arinto 2015 (Melhor Espumante) | Cerrado da Porta
Quinta Cerrado da Porta Grande Reserva Chardonnay 2019 | Cerrado da Porta
Adega de São Mamede Reserva Branco 2022 | Adega de São Mamede
Colheitas Tardias
Quinta das Marés by Santa Bárbara 2021 (Melhor Colheita Tardia) | Lés a Lés
Generosos
Villa Oeiras 7 anos DOC Carcavelos | Município de Oeiras
Aguardentes
Quinta do Rol VSOP Aguardente DOC Lourinhã | Quinta do Rol
Medalha de Prata
Romeira 2024 (Melhor Rosé) | Quinta da Romeira
Rua da Betesga Reserva Tinto 2020 | Adega Moor
Talismã Reserva Branco 2024 | Adega Cooperativa da Labrugeira
Casa Santos Lima Oak Aged 6 Months Chardonnay 2024 | Casa Santos Lima
Colossal Chardonnay 2024 | Casa Santos Lima
Casa Santos Lima Arinto 2023 | Adega Moor
Félix Rocha Arinto Reserva 2021 | Félix Rocha
A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa engloba os Vinhos IGP Lisboa e as DOC de Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Óbidos, Encostas D’ Aire, Lourinhã, Carcavelos, Colares e Bucelas. Este território vitivinícola agrega 10 mil hectares de vinha certificada, o que se traduz em vendas anuais de 69 milhões de garrafas, com a exportação a registar os 80% para cerca de 100 países.
Anúncio de vencedores do concurso de vinhos “Escolha da Imprensa”

O concurso organizado pela Grandes Escolhas, resulta do convite que esta revista especializada endereça a colegas da Comunicação Social, da televisão, rádios, imprensa e de várias plataformas na internet e redes sociais que habitualmente opinam, escrevem ou falam sobre vinhos. Foram 44 os jurados que provaram os 600 vinhos em prova de que resultaram os […]
O concurso organizado pela Grandes Escolhas, resulta do convite que esta revista especializada endereça a colegas da Comunicação Social, da televisão, rádios, imprensa e de várias plataformas na internet e redes sociais que habitualmente opinam, escrevem ou falam sobre vinhos. Foram 44 os jurados que provaram os 600 vinhos em prova de que resultaram os vencedores hoje anunciados.
Divididos em cinco categorias – Espumantes, Brancos, Rosados, Tintos e Fortificados – os vinhos foram apreciados em prova cega, revelando uma qualidade média muito assinalável. Para cada uma das categorias enunciadas foram atribuídos dois tipos de prémios. O “Grande Prémio Escolha da Imprensa” para os 3 melhores vinhos classificados em cada uma das categorias. E o “Premio Escolha da Imprensa” (Ex-aequo) para os vinhos que obtiveram a mais altas classificações neste concurso.
Os Grandes Prémios Escolha da Imprensa foram (por ordem alfabética) :
Categoria Espumantes
Borges Real Senhor Multimillésime branco, Vinhos Borges
Caves São João Homenagem a Luiz Costa Bairrada branco 2018, Caves São João
Murganheira Extrême Távora-Varosa Pinot Blanc branco 2016, Soc. Agr. e Comercial da Varosa
Categoria Vinhos Brancos
Anselmo Mendes Private Vinho Verde Loureiro 2021, Anselmo Mendes Vinhos
CH by Chocapalha Regional Lisboa Arinto Vinhas Velhas 2022, Casa Agr. das Mimosas
Quinta da Rede Douro Grande Reserva 2020, Quinta da Rede
Categoria Vinhos Rosados
Dona Aninhas Regional Lisboa Reserva 2024, Multiwines
Marquês de Marialva Bairrada Baga Grande Reserva 2021, Adega de Cantanhede
Pousio Regional Alentejano Selection 2024, Casa Agrícola HMR
Categoria Vinhos Tintos
Altas Quintas Alentejo-Portalegre Reserva 2022,
Quinta Nova Vinha Centenária Ref P29/P21 Douro 2021, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Reguengos Alentejo Garrafeira dos Sócios 2021, CARMIM
Categoria Vinhos Fortificados
Dalva Porto Branco 50 Anos, Granvinhos
Dona Antónia Porto Tawny 30 Anos, Sogrape
Dona Ermelinda Setúbal Moscatel Roxo de Setúbal 2013, Ermelinda Vinhos de Portugal
=> Lista completa de premiados no Concurso Escolha da Imprensa 2025
Abrem-se as portas do JNcQUOI Fish, no piso térreo do JNcQUOI House

Abrem-se as portas do JNcQUOI Fish, no piso térreo do JNcQUOI House, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, pertencente ao grupo Amorim Luxury. Ao leme estão os chefs Filipe Carvalho e António Bóia. O tributo é feito ao oceano que banha o litoral de Portugal… no prato. Objetivo? Elevar a cozinha portuguesa a um patamar […]
Abrem-se as portas do JNcQUOI Fish, no piso térreo do JNcQUOI House, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, pertencente ao grupo Amorim Luxury. Ao leme estão os chefs Filipe Carvalho e António Bóia. O tributo é feito ao oceano que banha o litoral de Portugal… no prato. Objetivo? Elevar a cozinha portuguesa a um patamar mais sofisticado e igualmente criativo, a par com técnicas refinadas, mas sem cair na tentação do fine dining.
Só para começar e acompanhar o couvert (8€) constituído por pão de trigo Barbela, brandade de bacalhau e azeitonas, que tal um Pastel de bacalhau com caviar e molho tártaro (16€)? Entre as entradas frias, ficam as seguintes sugestões: “Laminado de atum com foie gras e Queijo de São Jorge (29€), o Caranguejo Real com salada russa, gamba branca do Algarve e tártaro de atum (37€) ou o Fatiado de peixe com caviar, gengibre e ervas finas (36€). Na lista das entradas quentes, há, entre outros, o Camarão à Joël Robuchon (29€), o Bacalhau Dourado JNcQUOI (34€) ou o Carabineiro ao alho com ovos de codorniz estrelados (55€).
O Carabineiro com arroz cremoso de limão (44€) é um dos pratos principais do JNcQUOI Fisch a par com o Bitoque de atum com ovo a cavalo (75€/para duas pessoas) ou o Arroz de lavagante nacional com coentros (75€). Acrescem as confeções efetuadas no forno central da cozinha aberta para todos os recantos da sala. Exemplo? O Polvo assado à lagareiro (38€) ou o Peixe à portuguesa (preço sob consulta).
Guarde espaço e tempo para a Baba de crocodilo (11€), uma das oito sobremesas de uma ementa que combina com a estética deste novo espaço gastronómico da capital do país.
VINHOS & SABORES ATRAI IMPORTADORES DE TRÊS CONTINENTES E ABRE NOVAS OPORTUNIDADES AO SECTOR PORTUGUÊS

A feira Vinhos & Sabores, que se realiza de 18 a 20 de Outubro no Pavilhão 2 da FIL, prepara-se para receber a maior delegação internacional de sempre, composta por importadores, compradores e profissionais de referência oriundos da Europa, América e Oriente. No total, mais de três dezenas de profissionais internacionais estarão em Lisboa, fruto […]
A feira Vinhos & Sabores, que se realiza de 18 a 20 de Outubro no Pavilhão 2 da FIL, prepara-se para receber a maior delegação internacional de sempre, composta por importadores, compradores e profissionais de referência oriundos da Europa, América e Oriente.
No total, mais de três dezenas de profissionais internacionais estarão em Lisboa, fruto de uma colaboração estratégica entre a organização da feira, a ViniPortugal, a AICEP e o Turismo de Portugal, reforçando o papel decisivo da exportação na competitividade do sector vitivinícola nacional.
Durante os três dias do evento, estes compradores terão contacto directo com produtores portugueses rigorosamente seleccionados, num espaço exclusivo de negócios, o Business Lounge, equipado com oito gabinetes para reuniões privadas e apresentações. Até ao momento, estão já agendadas cerca de 200 reuniões comerciais formais, perspectivando-se um volume significativo de novas parcerias e negócios para os vinhos portugueses.
A feira contará com importadores vindos de mercados estratégicos como os Estados Unidos, Singapura, Reino Unido, Áustria, Dinamarca, Países Baixos, Finlândia, Lituânia, Suíça e Suécia, ampliando a exposição internacional dos produtores presentes.
Além da vertente exportadora, também o enoturismo ocupa um papel central na edição deste ano. Foram programadas visitas exclusivas para agentes internacionais a regiões vitivinícolas, incluindo uma rota de três dias pela Região Centro (Bairrada, Dão e Beira Interior), em parceria com as respetivas Comissões Vitivinícolas Regionais, e uma visita de um dia à Península de Setúbal, em colaboração com a CVR local e a Rota de Vinhos de Setúbal.
Com mais de 200 stands e 350 produtores representados, a edição 2025 da Grandes Escolhas Vinhos & Sabores assume-se como uma montra privilegiada da qualidade e diversidade do vinho português, consolidando Lisboa como palco internacional de negócios e exportação no sector.
“O Mágico Número 5”

Os anos terminados em cinco têm revelado, ao longo da história, um papel muito especial no universo do Vinho do Porto. Como tal, realizou-se uma masterclasse de homenagem aos vinhos do Porto terminados em cinco, a qual percorreu colheitas de referência entre 2015 e 1935. A sessão decorreu no Salão Nobre do Instituto dos Vinhos […]
Os anos terminados em cinco têm revelado, ao longo da história, um papel muito especial no universo do Vinho do Porto. Como tal, realizou-se uma masterclasse de homenagem aos vinhos do Porto terminados em cinco, a qual percorreu colheitas de referência entre 2015 e 1935. A sessão decorreu no Salão Nobre do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), no âmbito das celebrações do Port Wine Day, e foi conduzida por especialistas do IVDP. “São anos que frequentemente deram origem a Vintages de eleição e a Colheitas raras, hoje considerados verdadeiros marcos para colecionadores e apreciadores”, esclarece Paulo Russell-Pinto, do IVDP, em comunicado.
As referências em prova foram as seguintes: Vallado Adelaide Vintage 2015, Taylor’s Vargellas Vintage 2005, Noval Colheita 1995, Quinta do Vesúvio Vintage 1995, Dalva Colheita 1985, Ramos Pinto Vintage 1985, Maynards Tawny 50 anos e Kopke Colheita Branco 1935. Foi uma espécie de viagem por diferentes estilos de casas da Região Demarcada do Douro, comprovando a diversidade e a versatilidade do Vinho do Porto, mas também o potencial de evolução através do tempo.
Em jeito de análise em contexto histórico, 1935 é a prova de resistência do Douro após a Grande Depressão e 1985 ficou na marcado como uma das grandes declarações colectivas de Vintage do século XX. Já 2015 surge como um ano em que a modernidade entra no mundo do Vinho do Porto.















