Aveleda lança 5 vinhos e duas novas gamas

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda. Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 […]

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda.

Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 (€5.49), pretende-se revelar a exuberância floral do Loureiro e o corpo aveludado da casta Alvarinho.

Na nova sub-gama Solos, surge o Solos de Xisto Alvarinho 2018 (€9.99) e o Solos de Granito Alvarinho 2018 (€9.99). Com estes dois vinhos, a Aveleda pretende convidar a “descobrir a riqueza geológica da região dos Vinho Verdes” e explica que “onde 90% dos solos são de granito, esta gama explora as raras variedades de xisto existentes na região e a forma como os diferentes solos se reflectem nos vinhos”.

Já na sub-gama Parcelas, o terroir é a estrela. “Em cada ano de vindima, a Aveleda seleccionará a melhor, ou as melhores, parcela de todas as quintas que possui na Região dos Vinhos Verdes”, explica a empresa. Neste lançamento esse conceito apresenta-se em dois brancos, o Aveleda Parcela do Convento Loureiro 2018 (€19.99) e o Aveleda Parcela do Roseiral Alvarinho 2018 (€19.99). O primeiro, tem como base um solo granítico, “permitindo que a casta Loureiro, altamente aromática, atinja um nível de concentração e volume de boca sem igual”. O segundo “é oriundo de um antigo roseiral cujo terroir é perfeito para a casta, devido à sua frescura e fertilidade”, refere a Aveleda. 

O artigo completo, sobre o lançamento destas novidades da Aveleda, sairá na edição de Setembro da revista Grandes Escolhas.

Aveleda tem nova loja online

Dois meses depois de ter criado um serviço temporário de entregas em casa, nas cidades mais próximas da Quinta da Aveleda, a empresa inaugura a sua Loja Online, com entregas em todo o país. Na oferta disponível, encontram-se os vinhos produzidos pela Aveleda em várias regiões, queijos da Queijaria da Aveleda, compotas artesanais, chocolates, e […]

Dois meses depois de ter criado um serviço temporário de entregas em casa, nas cidades mais próximas da Quinta da Aveleda, a empresa inaugura a sua Loja Online, com entregas em todo o país.

Na oferta disponível, encontram-se os vinhos produzidos pela Aveleda em várias regiões, queijos da Queijaria da Aveleda, compotas artesanais, chocolates, e outros produtos que já fazem parte das lojas físicas do produtor.

Também no mesmo site, estarão disponíveis lançamentos de novos vinhos, ofertas especiais, e cabazes desenvolvidos para harmonizações.

Para encomendas superiores a €50, os portes de envio são gratuitos.

Jardins da Aveleda são agora “Jardim Histórico”

É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo […]

É a Associação Portuguesa de Jardins Históricos que atribui este tipo de classificação, agora recebida pela Aveleda e os seus bonitos jardins. O “Jardim Histórico” da Quinta da Aveleda passa, assim, a integrar uma das sete rotas nacionais que destacam os mais importantes jardins deste tipo em Portugal, a Rota dos Jardins Históricos do Baixo Minho. Para partilhar com o público o efeito da Primavera nos seus jardins, a empresa criou uma série de 10 episódios com visitas virtuais, guiadas pela sua equipa de enoturismo. Estas visitas acontecem às terças e quintas-feiras, pelas 16 horas, nas redes sociais dos vinhos Aveleda: Instagram e Facebook.

Em comunicado de imprensa, a Aveleda descreve o seu património: “O imponente muro de granito com cerca de três metros de altura, construído no século XIX, delimita os cerca de quinze hectares de jardins e mata, numa propriedade com mais de 150 hectares. Manoel Pedro Guedes, fundador da Aveleda em 1870, quis delimitar e preservar uma zona junto à sua Casa para aí construir um jardim único que até hoje tem sido cuidado pelas várias gerações da Família Guedes. Um homem particularmente tocado pela cultura francesa e influenciado pela arte inglesa no desenho de jardins conseguiu estabelecer nos jardins da Aveleda a simbiose entre a ordem francesa do desenho das avenidas e o romantismo inglês dos caminhos nos bosques”. Aqui, “florescem azáleas, rododendros, camélias e cerejeiras, entre raras espécies de árvores, algumas das quais centenárias”.

Quinta da Aveleda cria serviço de entregas ao domicílio

A Quinta da Aveleda acaba de criar um serviço de home delivery para entrega de vinhos, queijos e todos os produtos habitualmente disponíveis na loja da quinta. O serviço está disponível, de forma gratuita, na zona envolvente da quinta, para residentes em Penafiel, Paredes e Lousada, e mediante um custo para as restantes zonas geográficas. […]

A Quinta da Aveleda acaba de criar um serviço de home delivery para entrega de vinhos, queijos e todos os produtos habitualmente disponíveis na loja da quinta. O serviço está disponível, de forma gratuita, na zona envolvente da quinta, para residentes em Penafiel, Paredes e Lousada, e mediante um custo para as restantes zonas geográficas.

Paula Sousa, Directora de Enoturismo da Quinta da Aveleda, refere que “para continuar a dar resposta à procura dos nossos produtos por parte dos consumidores, muito particularmente nesta época de Páscoa, passamos a disponibilizar o serviço de home delivery na zona envolvente à quinta, mas esperamos poder alargar o serviço a outras zonas geográficas. Estamos certos de poder satisfazer muitos clientes”.

Horários das entregas: Terças e Quintas à tarde
Encomenda mínima de €20 e pagamento via multibanco

Reservas através do número 255 718 266 e brevemente também online

Aveleda cria workshops no Instagram que descomplicam o vinho

O projecto Provas em Casa, criado pela Aveleda e disponível no Instagram, promete descomplicar a linguagem do vinho através de workshops online gratuitos, em formato LIVE. Os workshops realizam-se todas as segundas, quartas e sextas pelas 19 horas na página do Instragram das Provas em Casa. Numa altura em que a maioria da população nacional […]

O projecto Provas em Casa, criado pela Aveleda e disponível no Instagram, promete descomplicar a linguagem do vinho através de workshops online gratuitos, em formato LIVE. Os workshops realizam-se todas as segundas, quartas e sextas pelas 19 horas na página do Instragram das Provas em Casa.

Numa altura em que a maioria da população nacional está confinada em casa, Francisca van Zeller (na foto), PR Manager da Aveleda, decidiu, em conjunto com outros colaboradores da produtora onde trabalha, criar este ciclo de workshops online gratuitos. O objectivo, além da partilha de conhecimento, é comunicar o vinho com curiosos e entusiastas, usando uma linguagem simples.

“O espírito do vinho é a partilha, a emoção e a experiência. Na Aveleda, cultivamos este espírito nos vinhos que produzimos e na forma como comunicamos. Estes workshops são uma forma de partilha de conhecimento de vinho para quem está em casa. O vinho é um produto muito diversificado, com muitos estilos, regiões e castas diferentes, que permitem que quanto mais se prova, mais conhecimento se adquire, mas também, mais se viaja. Queremos com estes workshops permitir uma viagem para todos que nesta altura, não o podem fazer”, refere Francisca.

Se o primeiro workshop, realizado no dia 16 de Março, se baseou nos passos básicos da prova – que copos escolher, a temperatura de serviço e os seis passos de prova – os próximos workshops já têm temas escolhidos: os estilos de vinho, as características das diferentes castas, etc. Após as reacções que vai recebendo, Francisca adapta os conteúdos dos workshops, sempre coadjuvada por 4 pessoas: a equipa de Relações Públicas da Aveleda, que desenvolve os conteúdos, e um designer que desenvolve o grafismo.

Villa Alvor: O Algarve da Aveleda

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Desde sempre que nos habituámos a ver o nome Aveleda ligado ao Vinho Verde. É verdade que é lá que está o centro das operações e os maiores investimentos em vinhas, adegas e turismo. Mas a expansão, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Desde sempre que nos habituámos a ver o nome Aveleda ligado ao Vinho Verde. É verdade que é lá que está o centro das operações e os maiores investimentos em vinhas, adegas e turismo. Mas a expansão, que já incluía há vários anos a Quinta da Aguieira na Bairrada, deslocou-se também para o Douro (Quinta Vale D. Maria) e chegou agora ao Algarve. Foi ali que ficámos a conhecer a Villa Alvor. Com mar à vista mas com muito espaço para respirar, ver a natureza e plantar vinha.

TEXTO E NOTAS DE PROVA João Paulo Martins
FOTOS Luís Lopes

Estamos no Algarve, não longe da praia do Alvor, com bom tempo e o mar em fundo a chamar por nós. Aterrámos em Faro e fomos levados para a nova quinta que a Aveleda adquiriu no Algarve. Outrora Quinta do Morgado da Torre, agora Villa Alvor.
Ao longe e atrás das filas de cepas não se via ninguém. Apenas um pano laranja parecia andar por ali a passear. Foi quando o passeio chegou ao fim da carreira que percebemos que, por baixo do pano estava um trabalhador hindu, no caso específico um sikh, barbudo como manda a tradição mas empenhado na limpeza da vegetação excessiva. Vir de tão longe para trabalhar nas vinhas quando nem vinho se consome pode parecer estranho mas a carência de mão-de-obra começa a ganhar foros de calamidade e os produtores tem recebido de braços abertos trabalhadores vindos de todo o mundo. “Este é um dos caminhos, importar mão-de-obra sazonalmente, mas os entraves burocráticos são muito grandes”, disse-nos António Guedes que já no Douro (ele e quase todos os outros grandes grupos que gerem muitas quintas) se viram confrontados com uma situação dramática na última colheita.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40428″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Aqui no Algarve a situação é igualmente difícil e tenderá a agravar-se nos próximos anos, já que a Aveleda tenciona plantar 10 ha/ano nos próximos 3 anos que serão assim acrescentados aos actuais 8 ha de vinha própria de que a quinta dispõe. E espaço não falta porque estamos a falar de uma propriedade com 85 hectares de terra. A estes há que acrescentar 6 ha de vinha arrendada. O que já estava plantado não se afasta muito do que habitualmente vamos encontrando no extremo sul do país – Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e um menos habitual mas bem curioso Moscatel Roxo; na vinha arrendada encontramos Arinto, Sauvignon Blanc, Verdelho, Antão Vaz e Moscatel de Alexandria. Nas novas plantações será alargada a área de Alicante Bouschet e Touriga Nacional e o Moscatel Roxo para rosé; por respeito pela tradição local, Pedro Barbosa, responsável pela viticultura, diz-nos que irá plantar Negra Mole, a casta tinta mais tradicional da região e algumas castas da Provence para, como disse, “aproveitar a similitude de solos e clima que o Algarve tem com aquela zona”. A Provence é, a saber, a maior área de França dedicada à produção de vinho rosé – 156 milhões de garrafas em 2016 – um verdadeiro sucesso mundial. No capítulo dos brancos não haverá inovação, são as já referidas, que terão a sua área de vinha aumentada.
Um passeio, ainda que curto, pela propriedade permitiu-nos perceber que ali ainda há natureza selvagem onde pontifica a vegetação mediterrânica, onde encontramos a flora local intacta e esse património será para manter e aprofundar quando o projecto de enoturismo estiver em pleno, alargando então a área de lazer para os turistas que querem mais, além de praia e golfe. O vinho terá naturalmente o protagonismo, mas esse contacto com a natureza será também para ter em conta. E para explorar também é a história do vinho e da vinha na região, “das mais antigas da Península Ibérica”, indo à procura de variedades antigas que aqui existiram. Há um trabalho a fazer de reconstrução da imagem do Algarve junto dos consumidores e isto apesar dos vinhos algarvios serem, por força do turismo, absorvidos maioritariamente na região e por isso um bom negócio. As estruturas já existentes – loja de venda de produtos locais e vinhos da empresa, de diferentes regiões, permitem alargar o leque de ofertas, com propostas individualizadas e para grupos, com harmonização de vinhos e petiscos locais.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40432″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]ENORME POTENCIAL
Não foi à primeira que a Aveleda descobriu esta propriedade, anteriormente chamada de Quinta do Morgado da Torre, e que chegou a ter vinhos no mercado; foram várias visitas à região até que surgiu esta oportunidade de negócio e espera-se um investimento de cerca de 7 milhões de euros nos próximos anos. A vindima de 2018 originou vinhos brancos que vão ser agora comercializados mas ainda não tiveram a “mão” da Aveleda; a produção atingiu os 72 000 litros provenientes de uvas próprias e 13 250 litros de uvas compradas. O objectivo não é ficar por aqui, pretende-se atingir as 300 000 garrafas em 2022, sendo credível que possa aumentar em caso de boa resposta do mercado. A gama de vinhos a produzir insere-se em três patamares: Villa Alvor como entrada, Singular para vinhos varietais e Domus, numa gama superior. O Villa Alvor Singular tinto e o Villa Alvor Domus tinto só irão para o mercado daqui a vários meses. Já é possível fazer um balanço das variedades que melhor se portaram na última vindima e o enólogo Manuel Soares foi claro: “pelo perfil aromático e equilíbrio natural dos mostos, o Syrah e Alicante Bouschet foram uma boa surpresa e no futuro aumentaremos também a área de Moscatel Roxo a pensar no rosé; nos brancos, as castas que mais nos interessam são as que respondem bem ao clima e conseguem conservar a frescura, como foi o caso do Arinto, Sauvignon Blanc e Verdelho. A aposta vai assim ser por aqui”. Como está em carteira o estudo de castas recentes e antigas da região, é provável que novas variedades venham a ser consideradas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A resposta do mercado, dizem-nos, foi muito animadora e o interesse nestes vinhos mostra que há aqui muita margem de progressão. Mas o Algarve vai ter de batalhar para se impor como zona vitícola produtora de bons vinhos, algo que não é evidente para muitos consumidores. A região foi inicialmente demarcada em 1980, criando-se então quatro sub-regiões: Lagos, Lagoa, Portimão e Tavira. À época os únicos produtores eram as quatro adegas cooperativas correspondentes àqueles concelhos mas a demarcação foi muito contestada porque aquelas três adegas, com a excepção de Tavira, distavam entre si de meia dúzia de quilómetros. O regionalismo ditou então as regras. O tempo acabou por determinar o fecho de todas, excepto a de Lagoa, agora chamada de Adega Única do Algarve. Na memória dos consumidores estão sobretudo os vinhos tintos desta adega de Lagoa, sempre com muito pouca cor e muito álcool (o mesmo acontecia com os brancos), para os padrões dos anos 70 e 80 e essas foram algumas das razões pelas quais nunca o Algarve esteve nas preferências dos apreciadores. E quase tudo mudou desde então. Na demarcação de 80, por exemplo, indicavam-se como castas tintas recomendadas, a Negra-Mole e Trincadeira; na revisão feita em 2003 a lista passou a incluir, Alicante Bouschet, Aragonez, Cabernet Sauvignon, Castelão, Monvedro, Moreto, Negra-Mole, Syrah, Touriga Franca, Touriga Nacional e Trincadeira. Tudo muda no reino dos Algarves…[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”60″][image_with_animation image_url=”40433″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Aveleda tem assim o desafio de conquistar não só os consumidores internos como os mercados de fora. Dizem-nos que o interesse de alguns mercados externos na gama de entrada tem sido surpreendente e isso é naturalmente animador para a comercialização destes vinhos. A diversificação tem sido um dos aspectos mais importantes que tem norteado a empresa e os investimentos no Douro e na Bairrada ajudam a essa ideia de diversidade. Afinal já estamos a falar no total de cerca de 650 ha de vinha dispersos em várias regiões, com tudo o que isso obriga de conhecimento e “avaliação” de cada local, de cada solo e cada microclima. Aqui falamos de calcário, no Douro falamos de xisto, na Bairrada de um misto entre barros e calcário, nos Verdes temos uma enorme diversidade, com o granito bem presente. O Algarve é assim um desafio adicional para todos os sectores da empresa, da viticultura à distribuição, passando pela enologia, algo de que António Guedes, administrador da Aveleda, está bem consciente. E o desafio de ver a praia no horizonte e ter de ir trabalhar na vinha, com o sol e calor a espreitarem, não é sofrimento menor…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”VINHOS EM PROVA”][vc_column_text]

[/vc_column_text][vc_column_text]

Edição Nº27, Julho 2019

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Fresh Red: a ousadia de Casal Garcia

O novo Casal Garcia Fresh Red é isso mesmo, um tinto concebido para ser bebido muito fresco. Com um perfil frutado, uma estrutura leve e taninos suaves, é adequado para ser refrigerado e consumido imediatamente, a uma temperatura entre os 8 e os 10ºC. Esta aposta da Casal Garcia, que tem o objectivo de diversificar […]

O novo Casal Garcia Fresh Red é isso mesmo, um tinto concebido para ser bebido muito fresco. Com um perfil frutado, uma estrutura leve e taninos suaves, é adequado para ser refrigerado e consumido imediatamente, a uma temperatura entre os 8 e os 10ºC.
Esta aposta da Casal Garcia, que tem o objectivo de diversificar a oferta e chegar a novos consumidores, desafia percepções e uma linguagem vínica mais tradicional.
Prático, com abertura fácil de screw cap, o Fresh Red promete uma boa opção para beber à refeição, como aperitivo ou simplesmente apreciar entre família e amigos.

Aveleda adquiriu Quinta do Morgado da Torre, no Algarve

Quinta do Morgado da Torre

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 […]

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 hectares de terra na freguesia de Alvor (concelho de Portimão). O alvo foi a Quinta do Morgado da Torre, propriedade do produtor João Mendes, com vinhos desde 1998. Da parte da Aveleda, esta zona “tem condições perfeitas: está na zona de influência da Serra de Monchique, significando que tem um clima mediterrânico ameno; excelentes solos argilo-calcários; parte da quinta é plana (excelente para castas brancas) e parte em encosta (excelente para castas tintas)”. As palavras são de Martim Guedes, da administração da Aveleda, que já revelou também que a empresa vai investir cerca de 7 milhões de euros até 2021, tanto em vinha como em enoturismo. Segundo este administrador, em declarações à Comissão Vitivinícola Regional do Algarve, a família provou recentemente vinhos do Algarve e ficou surpreendida com a qualidade: “percebemos que o Algarve tem o potencial para vir a ser uma grande região de vinhos e temos vontade de fazer parte desse caminho”.

Martim Guedes referiu ainda que a Aveleda irá tirar partido do mercado algarvio: “sentimos que há aqui um enorme potencial, sobretudo no canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), que valoriza os vinhos da região, mas onde a larga maioria do consumo ainda é de outras regiões. (…) Por isso o nosso primeiro objectivo é a presença nos canais de venda da região, com um posicionamento muito qualitativo”. E acrescenta: ““ainda não começámos a comercializar e já temos pedidos, dos EUA, do Canadá….o nome Algarve é muito conhecido e gera muito interesse”.
vinho Tapada da Torre
A Aveleda vai continuar com as marcas, sobretudo Alvor. Mas a marca Tapada da Torre tem também muitos pergaminhos no Algarve (e não só).

O enoturismo vai ser uma parte forte na estratégia. Ainda segundo Martim Guedes, “a região precisa de diversificar a oferta para além da praia e do golfe, e o enoturismo faz todo o sentido. E a nossa leitura é que essa procura não é só no Verão, mas sim ao logo de todo o ano. Por isso vamos fazer um investimento importante no enoturismo”.