Carbon: Conheça o champagne dos pódios da Fórmula 1

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]TEXTO Mariana Lopes (ACTUALIZAÇÃO: Em 2020, em Portimão, voltou a ser a Moët & Chandon a marcar presença no pódio.) Já é tradição que os pilotos de Fórmula 1 façam repuxos e se banhem em champagne nos pódios dos Grandes […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]TEXTO Mariana Lopes

(ACTUALIZAÇÃO: Em 2020, em Portimão, voltou a ser a Moët & Chandon a marcar presença no pódio.)

Já é tradição que os pilotos de Fórmula 1 façam repuxos e se banhem em champagne nos pódios dos Grandes Prémios. Mas, tal como muitos outros momentos associados a grandes acontecimentos, há pormenores que podem passar despercebidos para os olhos menos atentos e, em simultâneo, representar parcerias ou negócios milionários. É o caso da marca das bolhinhas francesas que estão por trás destas efusivas celebrações: a Champagne Carbon.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”44824,44823,44822,44821,44819,44817,44818″ onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Nascida já no século XXI, pelas mãos de Alexandre Mea – herdeiro de cinco gerações de produtores da família Devavry – esta casa de Champagne, que combina alta tecnologia com métodos tradicionais, surgiu precisamente por inspiração na Fórmula 1, e também por isso recebeu o nome “Carbon”. Feitas à mão, todas as garrafas deste produtor são de fibra de carbono, material frequentemente utilizado na construção de automóveis e em outros tipos de veículos. Adicionalmente, cada exemplar vem embrulhado num pano de carbono, num processo que, segundo a empresa, demorou quatro anos a aperfeiçoar e que requer uma semana, e 21 passos muito precisos, por garrafa.

Talvez por isto, embora não se saiba bem se nasceu primeiro “o ovo ou a galinha”, seja a marca que em 2017 substituiu a Moët & Chandon no fornecimento de garrafas para o pódio das provas de Fórmula 1, estendendo em 2018 o acordo milionário por mais três anos. Falamos de exemplares personalizados e decorados para cada “Grand Prix”, contendo um champagne Bruto, com seis anos de estágio, das castas tradicionais da região: Chardonnay, Pinot Noir e Meunier.

A garrafa de Carbon Podium Edition que homens como Lewis Hamilton, Max Verstappen, Charles Leclerc ou Valtteri Bottas já tiveram o prazer de “desperdiçar” em banhos fervorosos tem, normalmente, três litros (uma “Jéroboam”, nome oficial das garrafas com esta capacidade), e um preço médio de 1250 euros. Já a “Mathusalem” (seis litros), chega aos 8 mil euros. Individualmente e também em packs, podem ser adquiridas na loja online do produtor. Outra curiosidade é o facto de, quando utilizadas nos pódios, estas garrafas terem uma action camera montada no gargalo para que o momento fique registado.

Veja o vídeo:

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Distribuidora JMV lança a sua primeira loja online

Num período de reinvenção “obrigatória”, a JMV – José Maria Vieira S.A., acaba de lançar a sua primeira loja online, com uma vasta gama de vinhos tranquilos, vinhos do Porto, vinhos Madeira, espumantes e Champagne, entre outras bebidas. Também cafés e chás de categoria premium não faltam. São mais de duas centenas de produtos das […]

Num período de reinvenção “obrigatória”, a JMV – José Maria Vieira S.A., acaba de lançar a sua primeira loja online, com uma vasta gama de vinhos tranquilos, vinhos do Porto, vinhos Madeira, espumantes e Champagne, entre outras bebidas. Também cafés e chás de categoria premium não faltam. São mais de duas centenas de produtos das várias marcas que a empresa comercializa, num espaço online  que vem dar resposta às necessidades das famílias portuguesas e à crescente procura por soluções práticas e seguras para compra dos tipos de bebidas mencionados.

No website, encontra-se uma vasta diversidade de vinhos de empresas como Sociedade dos Vinhos Borges, Ramos Pinto, Pontual Wines, Herdade do Pombal, Fundação Stanley Ho e Madeira Wine Company. Mas a oferta estende-se além-fronteiras, com marcas como Champagne Louis Roederer, Champagne Charles Mignon, Santero, Domaines Ott, Pazo Pondal, Molinari, Broker’s Gin, The Irishman Whiskey, entre outras. Além de vinho, está disponível a gama de cafés da marca Torrié em diferentes formatos: grão, cápsula (compatíveis com máquinas Nespresso e Dolce Gusto), pastilha e moído. Os amantes de chá e infusões também não ficam esquecidos: para além dos chás da Torrié, em saquetas e cápsulas, figura a marca proveniente do Sri Lanka, Dilmah, um produto super-premium e em forma de saqueta.

A JMV consegue, assim, fazer chegar os seus produtos ao domicílio no prazo de 48 horas úteis, assegurando a entrega em todo o território de Portugal Continental. Os envios são realizados através de CTT Expresso e os portes de entrega são gratuitos para encomendas de bebidas superiores a €50, e para encomendas de cafés/chás superiores a €20. Nesta fase de lançamento, o meio de pagamento disponível é o Paypal, mas em breve serão disponibilizados outros métodos.

Procura um presente extravagante? Este da Moët & Chandon pode ser para si

Conhece alguém que gostasse de ter uma máquina de vending de champagne Moët & Chandon? Certamente que sim. Pois a Neiman Marcus tem exemplares disponíveis desta extravagância que custa 35.000 dólares, aproximadamente 31.573 euros. Só há “um” problema: a compra da máquina não inclui as 360 garrafas de 187 ml, que estão apenas disponíveis em vendedores […]

Conhece alguém que gostasse de ter uma máquina de vending de champagne Moët & Chandon? Certamente que sim. Pois a Neiman Marcus tem exemplares disponíveis desta extravagância que custa 35.000 dólares, aproximadamente 31.573 euros. Só há “um” problema: a compra da máquina não inclui as 360 garrafas de 187 ml, que estão apenas disponíveis em vendedores autorizados, o que significa somar mais 15.000 dólares ao valor deste “monstro dispensador”. Isto sem contar com os portes de envio, que custam 250 dólares. Mas quem gasta 35 mil…

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Dom Pérignon lança Edição Limitada Lenny Kravitz

Um ano depois da Dom Pérignon nomear Lenny Kravitz como director criativo, é lançada uma edição exclusiva e limitada do Champagne Dom Pérignon Vintage 2008, com a assinatura do artista. A Portugal, chegam apenas 150 garrafas, disponíveis Club do Gourmet do Corte Inglés por €199. Lenny Kravitz (e o seu estúdio Kravitz Design) aprimorou o […]

Um ano depois da Dom Pérignon nomear Lenny Kravitz como director criativo, é lançada uma edição exclusiva e limitada do Champagne Dom Pérignon Vintage 2008, com a assinatura do artista. A Portugal, chegam apenas 150 garrafas, disponíveis Club do Gourmet do Corte Inglés por €199. Lenny Kravitz (e o seu estúdio Kravitz Design) aprimorou o icónico rótulo, através da manufactura de ourives, tendo o escudo sido trabalhado com metal martelado.

O músico tem já um longo relacionamento com a Maison Dom Pérignon. Verdadeiro conhecedor das bolhinhas desta casa, é também amigo do chefe de cave, Richard Geoffroy. Após várias trocas criativas, esta colaboração com a Maison é, acima de tudo, uma história de amizade autêntica.

Ruinart, classe e elegância num eterno art de vivre

A sua garrafa distinta, o estilo inconfundível, a ligação histórica e cultural e a inovação constante mostram como a casa mais antiga da região de Champagne consegue ser também a mais contemporânea. TEXTO Valéria Zeferino A Maison Ruinart foi pioneira em muitos aspectos. Fundada em 1729 especificamente para produzir vinhos espumantes (a região de Champagne […]

A sua garrafa distinta, o estilo inconfundível, a ligação histórica e cultural e a inovação constante mostram como a casa mais antiga da região de Champagne consegue ser também a mais contemporânea.

TEXTO Valéria Zeferino

A Maison Ruinart foi pioneira em muitos aspectos. Fundada em 1729 especificamente para produzir vinhos espumantes (a região de Champagne ainda não era demarcada), também foi a primeira a estrear o estilo rosé e a utilizar as caves subterrâneas para guardar as suas garrafas. E continua a ser inovadora na sua maneira de comunicar com o mundo. A colaboração artística desde 1895 e a recente experiência multimédia “Petit R” são grandes exemplos desta abordagem moderna.
A história começa no século XVII, quando vários produtores faziam vinhos tranquilos à volta de Reims e experimentavam fazer vinhos espumantes. O monge beneditino Dom Thierry Ruinart, proveniente de uma família bem sucedida no negócio de têxteis, era perspicaz e previu o sucesso que os vinhos efervescentes produzidos na região iriam ter no futuro.
No início do século XVIII, o seu sobrinho Nicolas Ruinart agarrou no negócio idealizado pelo tio e em 1729 fundou a empresa com o propósito de produzir e comercializar vinhos espumantes. O novo negócio foi tão bem sucedido que em 1735 Ruinart deixou os têxteis de lado e dedicou-se exclusivamente à produção de Champagne.
Alguns anos mais tarde lançou o primeiro Champagne Rosé. Talvez isto tenha acontecido por acaso e deixaram o mosto em contacto com películas durante mais tempo, mas contra factos não há argumentos. Os livros contabilísticos da casa comprovam que em 1764 Ruinart vendeu 120 garrafas, das quais 60 tinham vinho de cor Oeil de Perdrix (olho de perdiz, que na realidade tem uma cor rosada).
Actualmente, Ruinart integra o universo da indústria de luxo da holding LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), mas distanciando-se das marcas mais populares, como Moёt & Chandon e Veuve Clicquot, e ao mesmo tempo não sendo tão comercialmente ostensivo como Dom Pérignon ou Krug; é uma marca mais discreta, mas de grande classe.

As caves, o coração da casa

As caves da Ruinart são das mais impressionantes do mundo. É fácil perdermo-nos neste labirinto, estendido por 8km debaixo da terra, chegando a 38 metros de profundidade, onde milhares e milhares de garrafas, repousadas em silêncio absoluto, passam de 3 a 12 anos à espera do seu momento de glória efervescente.
Surpreendentemente, não foram construídas com este propósito. Há quase 2000 anos, começaram a ser exploradas como pedreiras (“crayères”), para extrair calcário para construção da cidade de Reims. À medida que escavar mais fundo se tornava perigoso, iam sendo abandonadas.
Em 1768, Claude Ruinart, o filho do fundador, teve a ideia de adquirir galerias subterrâneas para guardar as garrafas, onde durante o seu estágio prolongado estariam protegidas da luz e da vibração, com constante temperatura de cerca de 10-11˚C e nível de humidade de 90%. Isto tornou a Ruinart na primeira casa de Champagne a utilizar as pedreiras calcárias para lhes dar um novo propósito.
Na altura da I Guerra Mundial, a parte mais profunda das caves serviu de abrigo. Nos anos 50 e 60 do século passado, o espaço tornou-se num local de festas, frequentado por estrelas de cinema, escritores e desportistas, que contribuiram para o espírito cultural deste espaço.
Esta impressionante obra humana, esculpida no próprio solo da região e preservada no tempo, é considerada um monumento histórico de França e em 2015 foi reconhecida como património mundial da UNESCO. Quando se toca numa fria e húmida parede de giz, toca-se na história ao mesmo tempo.

Petit R, uma experiência gastronómica e visual

Petit R é uma visão contemporânea dos acontecimentos passados; uma imersão original na história de Champagne através da Maison Ruinart. Trata-se de uma personagem inventada, criada pelo artista japonês Kanako Kuno. A história é contada em cima da mesa. O mundo inteiro cabe no prato. A toalha transforma-se num ecrã, onde tudo se desenvolve. As figuras dos animais e das pessoas parecem tridimencionais, saltam do prato, andam a volta, contam histórias. Tudo funciona de uma forma sincronizada até ao ponto em que, quando Petit R abre uma garrafa de Champagne, ouve-se um som bem real. É um sommelier que abre uma verdadeira garrafa ao mesmo tempo! Os pratos servidos, o Champagne a borbulhar, a história continua.
Para além da uma refeição saborosa, esta experiência alimenta também a emoção. Acaba por ser mais do que um jantar, mais do que um show multimédia. É emocionalmente imersivo e esteticamente encantador.
Um almoço ou jantar na Maison Ruinart pode ser reservado por um grupo de 8-12 pessoas. O preço será a partir de 350 euros por pessoa em função de algumas variáveis, como o menu, o chef e o acompanhamento escolhido.

“O estilo Ruinart não é oxidativo, antes fresco, puro e elegante”

O charmoso e bem-disposto Frederic Panaïotis é o chef de caves da Ruinart. Estudou viticultura e enologia em França, trabalhou algum tempo na Califórnia, regressou e desde 2007 está a aplicar o seu conhecimento na Ruinart. É uma pessoa interessante e interessada, não pára de aprender e fala várias línguas, incluindo mandarim e russo.
Como correu a vindima de 2018 em Champagne?
Foi um ano fantástico! Nesta região muitas vezes temos problemas com geadas na Primavera. Este ano não houve nenhuma, apenas algum míldio. Durante a floração o tempo estava excelente, com muito sol. Colhemos fruto de ótima qualidade e em grande quantidade.
Um mau ano representa um desafio para si?
O desafio é ser consistente. Num ano excelente não posso fazer o Champagne demasido bom e num ano mau tenho que fazer o melhor que consigo para manter a consistência.
As regiões frias beneficiam com o aquecimento global. Como vê estas alterações em Champagne?
Acho que este benefício não é a longo prazo. A partir de 2007 a vindima passou a ser feita em Agosto, o que não é normal. Antes do século XXI isto aconteceu apenas duas vezes, em 1899 e 1976, e neste século já tivemos cinco vindimas em Agosto.
Qual é a idade máxima das vinhas?
Temos que replantar mais ou menos a cada 20 anos, por causa do clima e da carga de doenças.
Como define o perfil de Champagne Ruinart?
Frescura, pureza e elegância. Não procuramos Champagne “tradicional”, no sentido de desenvolver um caráter muito “easty” (de leveduras em autólise) ou oxidativo. A nossa abordagem é manter o vinho mais próximo da fruta, preservar e potenciar a frescura e a riqueza aromática que as uvas nos dão.
Como atingem este perfil?
Aqui não há grande segredo, mas existem muitos detalhes, sobretudo relacionados com a protecção do vinho do contacto com oxigénio em todas as fases. O vinho base fermenta sempre em inox e nunca em barricas; utilizamos gás inerte em várias fases para evitar o contacto com oxigénio. Tempo de fermentação também conta: quando mais lenta, mais evoca o perfil oxidativo, que nós não queremos.
Para fazer o Ruinart Rosé preferem lotear o vinho branco com o vinho tinto em vez de o obter através da maceração pelicular. Porquê?
Porque a maceração, para além da cor, deixa passar mais tanino e dá aromas de vinho tinto, enquanto nós procuramos o estilo mais elegante e fresco.
Sabendo que o enólogo numa casa de Champagne não é a estrela, mas um guardião da tradição e do estilo da casa, não se sente limitado de experimentar, inovar?
Não. Nós estamos sempre a experimentar. Por exemplo, com diferentes formas de aplicar leveduras para segunda fermentação, ou com vedantes durante o estágio. Nos últimos 12 anos andamos a fazer provas comparativas dos vinhos que durante o estágio estavam fechados com rolhas de cortiça e outros com a habitual carica. Chegámos à conclusão de que para os vinhos que estagiam mais tempo (7-8 anos) as rolhas de cortiça são as mais adequadas, porque acrescentam complexidade, embora exijam mais trabalho na altura do dégorgement. Ou seja, evolução é inevitável, temos que “ouvir” o feedback das pessoas. Por exemplo, estamos a reduzir gradualmente a dosagem. Antigamente era 12-13 g/l de açúcar, agora temos cerca de 7,5 g/l.
Qual é a sua sugestão para temperatura de serviço de Champagne?
Eu prefiro o não datado a 8-10˚C e datado ligeiramente menos frio, a 10-12˚C. Mas temos sempre de ajustar a temperatura de serviço à temperatura do ambiente.
Existe a opinião que quando uma garrafa de Champagne é aberta sem muito barulho, é sinal de profissionalismo de quem a abriu. Partilha desta opinião?
(sorriso) Eu gosto do barulho, faz com que pessoas pensem em Champagne!

 

Edição nº20, Dezembro 2018