Estudo demonstra benefício para o ambiente do uso de rolhas de cortiça
Um estudo realizado pela consultora PwC, a pedido da Corticeira Amorim, demonstrou que o impacto ambiental das rolhas de cortiça, ao longo do seu ciclo de vida, é significativamente inferior ao das screw caps de alumínio e dos vedantes de plástico. O estudo “Análise do Ciclo de Vida”, realizado de acordo com as diretrizes da […]
Um estudo realizado pela consultora PwC, a pedido da Corticeira Amorim, demonstrou que o impacto ambiental das rolhas de cortiça, ao longo do seu ciclo de vida, é significativamente inferior ao das screw caps de alumínio e dos vedantes de plástico.
O estudo “Análise do Ciclo de Vida”, realizado de acordo com as diretrizes da norma ISO 14040 e submetido, depois, a uma revisão crítica por um comité de peritos externos independentes, demonstrou que o benefício ambiental associado à rolha de cortiça Naturity® é significativamente superior ao dos outros vedantes em cinco dos sete indicadores analisados: Consumo de energia não renovável, emissão de gases com efeito de estufa, produção de resíduos sólidos, contribuição para a eutrofização das águas superficiais e contribuição para a formação de oxidantes fotoquímicos.
Realizado com base numa abordagem metodológica que considera o pior cenário possível para as rolhas de cortiça natural, o estudo apresenta conclusões particularmente relevantes num momento em que, tanto a indústria do vinho, como a sociedade em geral, estão cada vez mais conscientes da importância do uso de produtos mais ecológicos.
O resultado deste estudo vem reforçar as credenciais das rolhas de cortiça enquanto opção mais sustentável, sobretudo pelo seu contributo para a mitigação das alterações climáticas. Para António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, o estudo “consolida, por um lado, a liderança global da Corticeira Amorim na área de I&D do segmento de rolhas e, por outro, as credenciais ambientais imbatíveis da cortiça.”
Álcool no vinho mantém-se em alta, diz a Liv-ex
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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]TEXTO Luís Lopes
É do conhecimento da grande maioria dos apreciadores que os teores alcoólicos no vinho subiram consideravelmente ao longo dos últimos 30 anos. Mas, por um lado, nem sempre esta percepção generalizada foi claramente quantificada. E, por outro, existe a sensação de que, nos últimos anos, tem até havido uma certa diminuição do álcool nas gamas superiores. Mas não foi isso que a Liv-ex encontrou nos seus registos. A Liv-ex é um “trader” internacional que através de uma plataforma de negócios coloca em contacto vendedores e compradores profissionais de vinho um pouco por todo o mundo, para além de organizar serviços de armazenamento, transporte e pagamento. Nos seus armazéns passam milhões de garrafas, oriundas das principais regiões vitivinícolas, sendo os dados de cada amostra registados manualmente no sistema informático. Até à data, entre outras informações, foram registados os teores alcoólicos da rotulagem de cerca de 35.000 diferentes vinhos. Quando fez uma pesquisa por teores de álcool no vinho (para cálculo de taxas e impostos) uma tendência começou a definir-se para a Liv-ex: globalmente, o álcool subiu muito nas principais regiões e não mostra tendência para descer.
Segundo os dados disponibilizados pela Liv-ex, regiões como Califórnia (média acima de 14,5% álcool), Toscana e Piemonte (ambas acima de 14% em média) aumentaram, em média, 1 a 1,5% os teores alcoólicos dos vinhos tintos entre o início da década de 90 e o momento presente. Algo que não surpreende ninguém, é essa igualmente a percepção que temos em Portugal. Mas o dado mais curioso é que, entre 2010 e 2019, o salto alcoólico dado na década anterior manteve-se estagnado, sem grandes sinais de diminuir. Aliás, no caso dos vinhos de Bordéus, aumentou mesmo de forma significativa, ainda que partindo de uma base mais baixa. A única região que, entre 1990 e 2020, pouco cresceu nos teores alcoólicos dos seus tintos foi a Borgonha.
O aquecimento global não explica tudo, uma vez que, até certo ponto, é possível contrariar os efeitos das alterações climáticas nas uvas (no pressuposto de manter as mesmas castas nos mesmos locais) através de mudanças na viticultura (gestão de copa, datas de vindima, etc.) ou na adega (leveduras que transformam mais açúcar produzindo menos álcool, osmose inversa, etc.). Mas as preferências dos consumidores, que privilegiam vinhos potentes e concentrados, tiveram, segundo os promotores do estudo, um papel muito importante na manutenção desta tendência.
Mais preocupante, no entanto, é o facto de, como recorda a Liv-ex, este estudo ter sido feito com base no álcool registado no rótulo do vinho e as margens de tolerância na rotulagem serem elevadas. A título de exemplo, a maior parte das regiões europeias admite uma margem de 0,5% de tolerância, mas os USA aceitam 1% de margem nos valores medidos acima de 14%; e 1,5% de margem nos valores medidos em 14% ou menos. Significa isto que, na prática, nos USA um vinho com 15% reais pode indicar 14% no rótulo e um vinho com 14% reais poderá indicar 12,5%. Ou seja, com elevada probabilidade, os resultados do estudo, que apontam para a não diminuição dos teores alcoólicos, podem pecar por defeito…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Estudo sugere que certificação bio é financeiramente favorável
O estudo baseou-se no vinho a granel da maior IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Languedoc, a Pays-d’oc, mas poderá ser um indicador elucidativo para o resto do Mundo. O assunto tem sido fortemente debatido, sobre se o modo de produção biológico e/ou orgânico faz sentido financeiramente para as empresas de vinho. Mas os números do […]
O estudo baseou-se no vinho a granel da maior IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Languedoc, a Pays-d’oc, mas poderá ser um indicador elucidativo para o resto do Mundo. O assunto tem sido fortemente debatido, sobre se o modo de produção biológico e/ou orgânico faz sentido financeiramente para as empresas de vinho. Mas os números do relatório deste novo estudo, que se refere à colheita de 2018 e àquela IGP, são bastante interessantes e mostram, formalmente, que este tipo de certificação pode realmente compensar:
Segundo noticiou a BKWine Magazine, os vinhos ditos “convencionais” Pays-d’oc da colheita de 2018, são vendidos por uma média de €90/hectolitro, mas o preço sobre para 96 euros se o vinho tiver cerificação HVE (High Environmental Value), para 103 euros com certificação Terra Vitis e para 174 euros com certificação orgânica. Vinhos que ainda estão em processo de certificação orgânica também têm vantagens: €132/hectolitro no segundo ano de conversão e 154 euros no terceiro (e último) ano.
Mais sobre este estudo: Vitisphere