Poejo d’Algures: Os vinhos da garrafeira Néctar das Avenidas

Garrafeira Néctar Avenidas

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Texto: Nuno de Oliveira Garcia

Fotos: Néctar das Avenidas

A garrafeira lisboeta Néctar das Avenidas já mereceu atenção da nossa revista anteriormente, tendo mesmo sido destacada com o prémio Garrafeira do Ano. O projeto, sempre sito no bairro das Avenidas Novas (daí o nome e a referência a “avenidas”) em Lisboa, foi inaugurado em 2011, tendo mudado uma vez de lugar, apenas para poucas dezenas de metros de distância, agora na Rua Pinheiro Chagas 50.  Fica numa esquina com o troço final da Avenida Luís Bívar (quase antes de se tornar Marquês de Tomar) e basta entrar na loja para, repentinamente, nos apercebemos de que estamos numa garrafeira ligeiramente diferente de tantas outras. Mais do que Douro e Alentejo, são as estantes com vinhos dedicados à Bairrada e ao Dão que se impõem ao olhar. Dir-se-ia que é uma preferência dos sócios (eles não confirmam, todavia sabemos ser verdade), mas somos informados que o público fiel da casa opta mesmo por aquelas duas regiões do Centro do país. As outras regiões estão, obviamente, presentes, e nota-se uma seleção criteriosa dos produtores e vinhos à venda. Ora, a par de uma especial atenção a vinhos mais velhos, e a alguns produtos originais dos Açores (que não apenas vinhos), há algo mais que nos capta a visão… Uma marca que desconhecíamos, de nome Poejo.

Trata-se, afinal, de uma marca criada pelos sócios Pedro Garcia e João Quintela, sendo que a palavra “poejo”, para além de retratar a conhecida cespitosa, funciona como um falso acrónimo formado pela junção de algumas das primeiras letras dos fundadores. O impulso de começar a desafiar alguns produtores a fazerem lotes especialmente para serem vendidos na loja começou em 2012 e, segundo nos dizem, todos os produtores que foram abordados para o efeito aceitaram de imediato. Ambos os sócios do projeto têm como lema principal “se não vendermos os vinhos, bebemo-los nós”, o que, bem vistas as coisas e perante a qualidade dos vinhos, é uma ótima ideia! Para evitar problemas de marcas e de propriedade intelectual, dada a utilização comum da erva poejo na gastronomia e em produtos alimentares, a versão final do nome/marca ficou Poejo d’Algures embora, quer a imagem dos rótulos, quer a gíria de quem o pede, privilegie apenas a referência a Poejo. A ideia fecundadora terá surgido pelo desejo de Pedro Garcia, que nos diz gostar “de fazer marcas”, em ter uma marca própria, sendo que o proprietário acumula ainda as tarefas burocráticas e de design gráfico. João Quintela – enófilo conhecedor e colecionista – concordou com a ideia, e ajuda na seleção dos produtores e na escolha dos lotes finais. Conhecendo os dotes de prova do João, imagino que o faça sem grande dificuldade e com muita alegria. De alguma forma, o projeto Poejo nasceu de forma independente da loja, mas está a ela inevitavelmente ligado por ser o seu único posto de venda. A imagem da marca (se é que assim se pode dizer de uma marca com tantas variáveis) é, efetivamente, a excelência dos produtores e enólogos escolhidos, o que se deve, estamos certos, à experiência de ambos os sócios no mundo do vinho. Aliás, em vários casos o produtor ou o enólogo escolhidos foram já premiados pela nossa revista como Melhores do Ano, sendo que a maioria dos preços dos vinhos que foram lançados se encontra no intervalo entre 9 e 19 euros, valores acessíveis perante a qualidade geral. Tivemos a oportunidade de provar todos os vinhos, e fazemos de seguida um périplo cuja ordem assenta na cronologia dos lançamentos.

Garrafeira Néctar Avenidas

Em julho de 2014 foi lançado o primeiro vinho: um branco da região do Alentejo, produzido em Estremoz por Margarida Cabaço (Monte dos Cabaços) com enologia de Susana Esteban. A colheita de 2012 rapidamente esgotou sendo lançada de seguida a colheita de 2013, com sucesso repetido. Motivados com o sucesso da estreia, uma segunda fase do projeto surgiu em outubro de 2014 e contou com dois tintos do Douro Superior, ambos produzidos pelo produtor Vinilourenço, com enologia de Virgílio Loureiro: um Reserva de 2011 feito com castas tradicionais da região – muito Douro, esteva, fruto negro, leve rusticidade (16,5) – e um Grande Reserva 2011 feito apenas com a casta Sousão – surpreende pela elegância, vivo e especiado (17,5).

Um ano volvido, é lançado um vinho tinto da colheita 2013 produzido também na região do Douro, mas agora pelas mãos de Sandra Tavares da Silva e de Jorge Serôdio, a dupla da Wine&Soul – fruto bonito e elegante com ótima frescura e evolução (17,5). No mesmo mês foi lançado outro tinto de 2013, desta vez da Região de Lisboa, produzido na Quinta de Chocapalha – fruto encarnado, tanino vivo, leve doçura frutada (16,5) e, em setembro de 2016, Pedro e João regressaram ao Alentejo e lançaram um novo tinto, da colheita de 2011, novamente com enologia de Susana Esteban, produzido no Monte dos Cabaços – fruto encarnado, vegetal seco, ameixa (16,5).

Pouco tempo volvido, chegou a vez de ambos os sócios viajarem até à Serra da Estrela, região do Dão, onde produziram dois novos vinhos brancos mais uma vez com enólogo e produtor premiados, Paulo Nunes da Casa da Passarella (Abrigo da Passarela); um de lote com as castas brancas tradicionais – mineral e ervas frescas no nariz, lácteo e potente em boca (16,5) – e outro só Encruzado, sem barrica – fresco e preciso (17).

Mais uma vez os vinhos esgotaram depressa e dois novos vinhos do Dão foram gizados, desta vez da casta tinta Jaen, um “rótulo branco” – fruto encarnado e especiaria, guloso e bonito (16,5) – e um “rótulo azul” – mais estágio, afinado e fresco (17) – ambos também de colheita de 2015, e ambos a mostrarem boa evolução (contrariando algum estigma que a casta a este respeito sofre).

Em outubro de 2017, chega uma nova edição duriense da dupla Jorge Serôdio e Sandra Tavares da Silva, da colheita de 2014, vinho que estabeleceu um novo recorde de vendas, tendo ficado esgotado ainda antes do Natal desse mesmo ano – Tourigas Nacional e Franca e Tinta Roriz, fruto silvestre e final explosivo (17). Em 2018 são lançados dois tintos de 2015 de Lisboa, produzidos pela Quinta de Chocapalha – ambos bons, mas a merecer destaque a segunda edição que junta duas barricas de Syrah e uma de Touriga Nacional, jovem e profundo (17,5).

No final de outubro de 2020, pela primeira vez, é lançado um Vinho Verde Alvarinho com lote de vários anos – colheitas de 2016, 2017 e 2018, metade com curtimenta completa, e barrica de 400 litros: perfil barroco, salino e floral doce, muito interessante – produzido pela Provam, com enologia de Abel Codesso, ainda à venda. Aproveitando a cada vez maior adesão a brancos por parte dos clientes da garrafeira, foi lançado, seguidamente, mais um vinho branco, agora da colheita de 2019 e produzido novamente na Quinta de Chocapalha – Viosinho e Arinto, com salinidade e acidez integrada (16,5).

O último vinho a ser lançado, e dos melhores (diga-se) marca um regresso ao Douro, mais concretamente à Wine&Soul, um tinto de vinhas velhas novamente de colheita de 2014, mas desta feita Reserva – fresco e elegante, com fantástica evolução, longo e saboroso em boca, e tudo isto com apenas 12% de álcool, também disponível para compra.

Garrafeira Néctar Avenidas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Artigo publicado na edição de Outubro 2021)[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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O Barca-Velha e eu

Lançamento Barca Velha

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Tudo começou com o 1966. De então para cá tenho acompanhado a história deste vinho icónico. Com percalços e momentos de exaltação, como compete a uma relação que se preze.

 TEXTO: João Paulo Martins

Foi na minha juventude, no final dos anos 60, que comecei a ouvir falar neste tinto do Douro. Não liguei. Não só eu não comprava vinhos como não tinha qualquer informação sobre a região, o vinho e a sua história. Mas falava-se, é verdade. Na altura já se dizia que não era um vinho barato, mas para mim era estratosférico.

Foi na segunda metade dos anos 70 que me dispus a comprar uma garrafa, com um intuito comemorativo, após o nascimento da minha filha Rita. Lembro-me que a compra me custou. Mas não doeu muito. À época (1978) eu já comprava vinhos, mas, seguindo os gostos da época, eram os vinhos velhos que me chamavam a atenção. Numa era pré-histórica, sem Net ou telemóvel, sem imprensa especializada, o que se falava de vinhos era no boca-a-boca, ouvia-se aqui e ali uns comentários e pronto.

Para o meu tecto habitual de gasto em vinho, o meu Barca-Velha 1966 custou quatro vezes mais e, por isso, foi sempre tido como vinho especial. Só retomei o contacto com a marca quando saiu o Reserva Especial de 1980, nos finais dessa década. Desde então tenho estado atento ao perfil, ao estilo e às mudanças de personalidade do vinho.

Confesso que, por gosto pessoal, me inclino sempre mais para as edições mais recentes, que procuro consumir no máximo até 10 anos depois da saída do vinho. Eu sei que ele dura mais, mas o prazer já não é o mesmo. Apercebi-me que alguns Reserva Especial poderiam ter sido Barca-Velha (como o 1980 ou o 1986) e que outros (como o Barca-Velha 1982) deveriam ter tido outra designação.

Essa é a idiossincrasia do vinho, sempre capaz de nos surpreender, para um lado ou outro. Não cheguei a conhecer pessoalmente Fernando Nicolau de Almeida, mas a enologia da Ferreira aprendeu bem a lição de não ceder nos princípios e de não facilitar na decisão. Por isso demora tanto tempo escolher o epíteto: Barca-Velha ou Reserva Especial?

Percebe-se a delonga, porque sabemos que os vinhos, nos primeiros três a quatro anos, andam “para cima e para baixo” e é na estabilização pós-tormenta que melhor se pode compreender a valia do que está dentro da garrafa. Como tive oportunidade (única) de provar esses vinhos que estão “no forno”, posso assegurar que a espera é justificada. Outros preparam os vinhos para estarem em condições de consumo dois a três anos após a colheita. Na Ferreira sabe-se que, com essa idade, os grandes tintos ainda estão em estado imberbe, ainda no infantário. Por isso tudo vai continuar como até aqui. E nós, como apreciadores da marca, agradecemos.

(Artigo publicado na edição de Outubro 2020)

lançamento Barca Velha[/vc_column_text][vc_column_text]

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20 anos de Pedra Cancela… … e um branco Intemporal para comemorar

20 Anos de Pedra Cacela

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Lusovini é hoje um mundo de vinhos, mas existe uma marca que, há vinte anos, é a mais emblemática da empresa sediada no Dão: Pedra Cancela. Para comemorar as duas décadas, lançou-se um branco notável…

 TEXTO: Mariana Lopes             

FOTOS: Luís Lopes

20 anos de Pedra Cancela

 É em Carregal do Sal que se situa a Vinha da Fidalga, propriedade de vinte e cinco hectares dedicada aos vinhos Pedra Cancela. A marca — que nasceu em 2000 pelas mãos do enólogo e professor de viticultura João Paulo Gouveia (e do seu pai), a quem se juntou mais tarde, em 2009, a enóloga Sónia Martins — é hoje porta-bandeira da Lusovini, empresa sediada em Nelas da qual ambos são sócios e onde Sónia é a actual presidente. Foi na vinha que se assinalaram os vinte anos, com uma mini prova vertical de Pedra Cancela Reserva branco e o lançamento de um branco especial, de nível superior, o Pedra Cancela Intemporal 2012.

A Vinha da Fidalga tem 15,6 hectares de vinha, meio hectare de nogueiras e uma floresta mista lindíssima onde predominam acácias, carvalhos americanos e pinheiros, mas onde também se encontram cedros, aveleiras, oliveiras e outras espécies de árvores. Nos dias mais quentes, este arvoredo é um autêntico oásis, proporcionando sombra fresca.

O solo é franco-arenoso de origem granítica, baixo em pH e em reserva hídrica, pobre em matéria orgânica. Entre as linhas de videiras, a Lusovini plantou uma mistura de leguminosas (trevo, serradela, etc.), para que estas captem o azoto atmosférico e o fixem no solo. Quanto a castas, estão presentes as tintas tradicionais na região, como Touriga Nacional (em maior quantidade), Alfrocheiro e Tinta Roriz, e as brancas Encruzado, Cerceal-Branco, Uva Cão e Terrantez. Há ainda um campo de ensaio com outras nove variedades brancas e tintas antigas da região, praticamente desaparecidas, que poderão vir a originar vinhos diferentes.

“Há quarenta anos era impossível fazer uma prova de vinhos brancos como esta”, disse João Paulo Gouveia, ao introduzir a vertical de Pedra Cancela Reserva branco, com as edições de 2018, 2017, 2015 e 2014, e que culminou na estrela do dia, o Intemporal. “A primeira garrafa de Pedra Cancela, que surgiu há vinte anos, com o meu pai, foi o Reserva, de Encruzado e Malvasia-Fina.

20 Anos de Pedra Cancela

Em 2009, quando nasceu a Lusovini, este passou a ser um projecto global e [sublinha] nosso”, continuou o produtor. “Hoje, há muitas coisas que fazemos diferente e esperamos, daqui a mais vinte anos, estar de novo a dizer que não fazemos nada como fazíamos”. O Reserva branco 2018 está actualmente no mercado, e o Encruzado desta edição fermentou e estagiou três meses em barrica francesa usada, enquanto a Malvasia apenas esteve em inox. O 2017 foi o que marcou o rebranding deste vinho, que passou a ostentar um rótulo mais delicado e premium, com cores quentes como o dourado e o creme. Aqui, o Encruzado esteve quatro meses nas barricas. Sobre o 2015, ano em que o Encruzado volta a ter três meses de estágio em barrica, João Paulo lembrou que “foi um dos anos com maiores amplitudes térmicas no Dão, apesar de ter sido um ano bem quente” e Sónia revelou ter sido para si “genericamente, o melhor ano de sempre nas regiões onde nós trabalhamos”.

Já 2014, em que o Encruzado estagia, de novo, três meses em barrica usada, foi “um ano com muita chuva, e mesmo na vindima houve dois dias de precipitação”. O pico da prova foi, sem dúvida, o Pedra Cancela Intemporal, um vinho de 2012 que tem tudo o que se quer num branco com idade: cor dourada bonita, aromas e sabores com evolução elegante e digna, exotismo e complexidade, bem vivo. Este branco é um lote de Encruzado, Malvasia-Fina e Cerceal-Branco e originou 1200 garrafas. “2012 foi o ano com maturação mais lenta e regular da segunda década de 2000, seco e com temperaturas amenas”, elucidou Sónia Martins. Aqui, 20% do Encruzado estagiou em barrica usada e o vinho esteve sete anos em garrafa antes de ir para o mercado. Sem dúvida, uma “Pedra preciosa do Dão”.

20 Anos de Pedra Cancela

Antes de regressar a casa, ainda tivemos oportunidade de provar o espumante Pedra Cancela Casimiro Gomes branco 2014, um Bruto Natural lançado apenas em garrafa Magnum, uma edição especial comemorativa dos 30 anos de profissão do fundador da Lusovini. Terminar com umas bolhas sem açúcar, à boa maneira Bairradina, é o remate perfeito em qualquer região…

(Artigo publicado na edição de Outubro de 2020)[/vc_column_text][vc_column_text]

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Sovibor reinventa-se aos 50 anos

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Respeito pela tradição dos vinhos de talha, aliada à modernidade na gestão e a uma forte aposta na qualidade do produto, são as traves mestras de uma empresa que ao meio século de vida conseguiu reinventar-se. TEXTO […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Respeito pela tradição dos vinhos de talha, aliada à modernidade na gestão e a uma forte aposta na qualidade do produto, são as traves mestras de uma empresa que ao meio século de vida conseguiu reinventar-se.

TEXTO João Geirinhas
NOTA DE PROVA Luís Lopes
FOTOS Cortesia Sovibor

A Sovibor é uma empresa com história no Alentejo que não quer ficar agarrada ao passado. Fundada há 50 anos, na cidade de Borba, com instalações próprias mesmo no centro urbano, passou por várias fases, ao ritmo das oscilações próprias do negócio e das variações na sua estrutura accionista, até ter sido adquirida pelo empresário Fernando Tavares no final de 2014. Começou aí o futuro e os resultados estão agora a revelar-se e deixam perceber que o melhor está a chegar.
Na origem desta forte aposta, que corresponde a um investimento já realizado de 750 mil euros, está a paixão do empresário pelos vinhos da região, particularmente os vinificados nas tradicionais talhas. Quem visita agora a adega da Sovibor não deixa de ficar impressionado com a bela e imponente visão das cerca de 30 talhas cuidadosamente expostas numa cave, o que contribui para tornar o ambiente em redor num misticismo quase religioso.
Não se ficou por aqui o esforço de modernização da nova Sovibor. Os edifícios foram objecto de uma ampla recuperação, renovou-se toda a linha de engarrafamento, substituíram-se velhos equipamentos de vinificação e apostou-se em novos, como as cubas de fermentação, balseiros e barricas e ainda lagares em mármore. Para o futuro próximo está a intenção de investir no enoturismo, requalificando as instalações da Adega do Passo e adaptando-as a centro de visitas e provas e a uma loja.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”34417″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][vc_column_text]Em termos de enologia, a adega está bem entregue à equipa liderada por António Ventura e assistida no terreno por Rafael Neuparth e Rita Tavares, filha do proprietário. Não dispondo de vinhas próprias, a Sovibor tem contractos com viticultores da região que lhe asseguram o fornecimento de uvas provenientes de cerca 170 hectares, muitas delas vinhas velhas. Assumem particular importância as parcelas com Alfrocheiro e Syrah com mais de 50 anos que lhes permitem apresentar agora vinhos distintos e de forte caracter.
A recuperação da empresa passou também pela preservação daquelas que eram as marcas mais conhecidas do seu portefólio como era o caso da Borba Sovibor, Adega do Passo e Valflor e Passo dos Terceiros mas o foco principal vai agora a introdução de novas referências onde os responsáveis da empresa querem colocar os vinhos mais ambiciosos e de melhor qualidade. É o caso da gama Mamoré da qual já saíram para o mercado as versões do Branco, Tinto, Reserva branco, Reserva tinto e Grande Reserva tinto. A gama Mamoré também se estende aos vinhos de talha, brancos e tintos e ainda ao tinto chamado Petroleiro que recuperam os tradicionais processos de produção em que as talhas são preparadas com pez-louro, cera de abelha e azeite e para onde se destinam as uvas de castas antigas como o Rabo de Ovelha, Moreto e Carignan.
Na comemoração do 50º aniversario, a Sovibor lançou um muito especial Mamoré Grande Reserva Rinto Ed. Comemorativa, da colheita de 2015, um Mamoré Licoroso e uma Aguardente Ed. Comemorativa 50 anos. Qualquer deles um caso muito sério![/vc_column_text][vc_column_text]

Edição Nº22, Fevereiro 2019

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][/vc_column][/vc_row]

A caminho do centenário: Caves São João lança 98 Anos de História

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa que decorrerá daqui a dois […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um vinho do Dão, é branco e da colheita de 2017. Foi este o vinho escolhido pelas Caves São João para dar seguimento à preparação da celebração do centenário da empresa que decorrerá daqui a dois anos, em 2020.

TEXTO João Geirinhas
NOTA DE PROVA Luis Lopes

Integrado no projecto “Rumo ao Centenário” e sob a temática 100 Anos de História, esta casa de Anadia tem vindo a lançar desde 2010 e em cada ano, um vinho comemorativo das diferentes décadas que atravessaram a história da empresa. Como explicou Célia Alves, administradora das Caves São João, desta vez evocou-se a década de 2010 a 2020 e o tema-acontecimento escolhido para a ilustrar foi a descodificação do Genoma Humano cujo ADN ficou concluído nesses anos. Por isso a rotulagem do vinho, da responsabilidade de António Quintas, vai buscar a inspiração à conhecida espiral de dupla hélice que representa o ADN.
Falando do vinho que foi apresentado à imprensa na Pousada de Viseu, trata-se de um lote feito a partir das castas Encruzado (80%) Cerceal e Malvasia-Fina, ambas com 10% cada. O enólogo José Carvalheira, na apresentação do vinho, indicou que houve a preocupação de reduzir ao mínimo a intervenção na adega de forma a potenciar a grande qualidade da matéria prima que lhe deu origem e ao mesmo tempo respeitar a memória dos grandes clássicos vinhos brancos do Dão. O vinho fermentou a temperaturas mais elevadas, estagiou sobre borras finas em barricas de madeira usada e foi engarrafado sem estabilização e ligeira filtração.
O resultado é um vinho pleno de subtileza, em que uma inicial austeridade esconde uma grande complexidade aromática com predomínio de notas minerais e vegetal seco. Na boca sobressai a sua frescura com uma acidez viva, aliada a uma grande elegância, deixando antever uma boa parceria à mesa e um excelente potencial de envelhecimento.
No mesmo almoço foram ainda apresentadas as novidades do Frei João Clássico Bairrada branco 2016, feito a partir de Cercial e Bical, muito afinado e de grande frescura e o Apartado 1 Colheita Tardia Bairrada branco 2016, produzido com uvas Semillon e Alvarinho da Quinta do Poço do Lobo e colhidas no início de Novembro, já botrytizadas. Estávamos com muita curiosidade para provar este vinho porque por feliz coincidência, assistimos à sua vindima, no mesmo dia em que tinha sido apresentado o 95 Anos de História. E as expectativas foram plenamente cumpridas, revelando uma grande complexidade aromática e o excelente equilibro entre acidez e doçura. No almoço na Pousada de Viseu, as principais atenções dos participantes não puderam deixar de se fixar numa daquelas relíquias que só as Caves São João nos podem proporcionar. Falamos do extraordinário Porta dos Cavaleiros Dão Reserva branco 1984, servido em garrafa Magnum, um verdadeiro monumento em forma de vinho! Um dos tais velhos brancos clássicos do Dão que auguram por certo o bom desempenho que se espera deste novo 98 Anos de História.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]

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Os vinhos do Engenheiro

Edição nº11, Março 2018 Lançamento Singellus. Singelo. Pureza. Uma maneira singela, mas assertiva, de fazer as coisas. Era assim Belmiro de Azevedo e agora assim são, em forma de legado, cinco novos vinhos produzidos na quinta da família. TEXTO Mariana Lopes FOTOS Anabela Trindade “Por, em jovem, ainda me ter dedicado à agricultura, resolvi regressar […]

Edição nº11, Março 2018

Lançamento

Singellus. Singelo. Pureza. Uma maneira singela, mas assertiva, de fazer as coisas. Era assim Belmiro de Azevedo e agora assim são, em forma de legado, cinco novos vinhos produzidos na quinta da família.

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Anabela Trindade

“Por, em jovem, ainda me ter dedicado à agricultura, resolvi regressar para lançar um conceito de porte ambicioso, delegando no verdadeiro mestre a orientação hábil dos vinhos.”

Belmiro Mendes de Azevedo referia-se a Anselmo Mendes nesta declaração. De mestre para mestre. A amizade já existia e a consideração profissional também – por isso, uma parceria deste género nunca seria de estranhar.
“O Engenheiro”, como era conhecido, dentro da Soane, o empresário de Marco de Canavezes, passou os seus últimos anos entre ofícios agrícolas na Quinta de Ambrães, pequena propriedade da família Mendes de Azevedo, nas encostas do Vale do Tâmega. Juntamente com a sua esposa, uma farmacêutica aficionada pela botânica, transformou aquele sítio num jardim vivo, e isso serviu de inspiração para o logo e rótulos Singellus, que mostram uma árvore com cachos de uvas, outros frutos e também flores.
Com o nome da quinta já saíam os vinhos Vale de Ambrães, referências de perfil mais simples com destino às grandes superfícies do grupo Sonae. Belmiro disse, ao “Expresso”, em 1999: “Fiz obras na casa que era dos meus pais e adoro ir para lá com a família toda. A minha mulher fez lá um enorme jardim, metade da quinta são flores e a outra metade é com o meu vinho verde, o Vale de Ambrães (…) Em frente da minha casa há uma montanha verde chamada Montedeiras, eu sento-me ali a ler e a olhar e é tão bom como ouvir Mozart, Chopin ou Beethoven… ou apreciar um quadro naturalista.”
Tendo arrancado há dois anos, o projecto Singellus traz três monocastas com esse nome, Loureiro, Alvarinho e Avesso; dois Singellus Private, um Alvarinho e um Avesso; e ainda o Solto, um entrada de gama e o único cujas uvas provêm dos três hectares de vinha da Quinta de Ambrães (funcionando o resto em contratos de viticultura). A gestão, apesar da incontornável ligação à família, é puramente profissional e cabe à Realejo, uma das empresas da Efanor, a holding que representa a família Azevedo no mundo Sonae.

Anselmo Mendes é o enólogo dos Singellus

Pedro Castro, uma das caras do empreendimento, explicou: “Cientes do desafio que é introduzir uma nova marca de vinhos num mercado cada vez mais competitivo e recheado de boas referências, o projeto Singellus junta a mestria na estratégia e gestão de Belmiro de Azevedo com a perícia de Anselmo Mendes em expressar as melhores características de cada casta, harmonizando-as com habilidade.” A Realejo revelou, ainda, que “estar inserido num grupo agrícola com outras vertentes tem as suas vantagens”: “Na vindima, as uvas vão para as câmaras frias da nossa empresa de quivis, que as consegue baixar à temperatura ideal para a posterior fermentação.”
O Solto é um blend de Alvarinho, Arinto, Loureiro e Trajadura da vinha da Quinta de Ambrães. Essa vinha tem parcelas com quatro e cinco anos e, segundo Pedro e Anselmo, tem maturidade a ganhar antes que as suas uvas possam integrar os outros vinhos. Os três varietais Singellus são vinificados em inox e os dois Private em madeira nova de carvalho francês, tendo sido feitas apenas 1000 garrafas do Alvarinho e 2000 do Avesso. Sobre estas duas edições limitadas, Anselmo Mendes revelou que “o estágio sobre borras totais é essencial e o processo de vinificação é igual para os dois”, e sobre a madeira desvendou: “O meu objectivo é sempre que a madeira passe despercebida, mas no Private Alvarinho sente-se um toque dela; o Avesso portou-se ainda melhor nesse aspecto.” E é verdade: com todos os vinhos a mostrarem uma qualidade inerente à do seu artesão, o Singellus Private Avesso foi o ponto alto da prova.

Quatro novidades e mais histórias das Servas

Ricardo Constantino, André Lourenço Marques, Luis Serrano Mira e Carlos Serrano Mira Edição nº11, Março 2018 Lançamento O começo da nova aventura da família Serrano Mira data de 1998, mas há mais história para trás e estes produtores reclamam para si uma tradição que vem de 13 gerações ligadas ao vinho. Mas, mesmo com esse […]

Ricardo Constantino, André Lourenço Marques, Luis Serrano Mira e Carlos Serrano Mira

Edição nº11, Março 2018

Lançamento

O começo da nova aventura da família Serrano Mira data de 1998, mas há mais história para trás e estes produtores reclamam para si uma tradição que vem de 13 gerações ligadas ao vinho. Mas, mesmo com esse passado, é com um pé no futuro que pretendem estar. Voltaram a Lisboa para trazer quatro novos vinhos, dois em estreia absoluta.

TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Cortesia do produtor

Para os leitores da Grandes Escolhas, ouvir falar da Herdade das Servas, e dos novos vinhos que vão colocando no mercado, já se tornou um hábito. Um hábito bom que também nos diz que a família Serrano Mira quer mostrar o que de novo vai produzindo e tem a preocupação de o fazer periodicamente. Entre muitos outros métodos, este é um, bem útil para que o nome Servas continue a fazer parte do quotidiano dos consumidores. Este momento foi agora o escolhido para anunciar que as Servas vão apoiar a edição de um livro onde se irá contar a história da família, recuando até 1667. É essa herança de 13 gerações que querem assumir e a nova inscrição nas garrafas quer dizer isso mesmo: Family Winegrowing Legacy. O momento escolhido foi apenas usado para mostrar quatro novidades.
A Herdade das Servas fica no concelho de Estremoz e ocupa uma área de 350 hectares, com as vinhas espalhadas por oito parcelas, muitas delas plantadas recentemente mas também com algumas a mostrarem a bonita idade de 70 anos. Solos variados, ligeiras diferenças de altitude das parcelas e o clima específico de Estremoz explicam a diversidade dos vinhos produzidos. Os trabalhos de viticultura e enologia, a cargo de Ricardo Constantino e os irmãos Carlos e Luís Mira, abrangem as 11 castas tintas e as 9 brancas plantadas na sua propriedade.
Os novos vinhos agora apresentados incluem a nova edição do branco Reserva, do tinto Vinhas Velhas e, em estreia, dois vinhos licorosos: um branco de Colheita Tardia e um Licoroso tinto. Ambos respondem a novas tendências do consumo. Os licorosos tintos sempre foram produtos escondidos e muito pouco divulgados, tradicionalmente ligados a algumas adegas cooperativas. No entanto, mesmo no Alentejo, havia tradição antiga (caso do Mouchão) de fazer este tipo de vinho, inspirado no Vinho do Porto. Nos anos mais recentes surgiram vários licorosos alentejanos no mercado e há assim campo para a divulgação deste tipo de vinho. São normalmente uma grande surpresa em prova cega. Os colheita tardia são vinhos que estão a interessar produtores um pouco por todo o país e temos vindo a conhecer novas marcas todos os anos. Ambos, embora feitos em quantidades muito pequenas, podem ser produtos bem interessantes e que valorizam o portefólio.


O Reserva branco estagia 9 meses em barrica mas só 50% corresponde a barrica nova. Tem Arinto (50%), com Verdelho e Alvarinho em partes iguais. O vinhas velhas tinto vai na quarta edição, vem de vinha velha com mais de 50 anos implantada em terrenos pedregosos, de baixa produção. Inclui Alicante Bouschet, Trincadeira, Touriga Nacional e Petit Verdot, por ordem de importância no lote. O estágio prolongou-se por 18 meses em carvalho francês e americano, mas, dizem-nos, no futuro será apenas francês.
O licoroso tinto resulta de um conjunto de três castas, o Alicante Bouschet em 60% e depois Trincadeira e Aragonez em partes iguais. São várias as colheitas que entram no lote e por isso não tem data de colheita. Estagiou 24 meses em barricas usadas e mais um ano em inox. É comercializado em meias-garrafas e terá edição anual daqui em diante.
A outra novidade, o colheita tardia, resulta de uvas da castas Sémillon, parcialmente atacadas de botrytis (podridão nobre), a que se juntaram outras apenas desidratadas pelo longo tempo que passaram na vinha. Foram vindimadas ao mesmo tempo. A parcela, plantada em 2007, tem apenas 2ha e é uma vinha não regada. A vindima foi em Outubro. Fermentou e estagiou em inox durante 18 meses. É comercializado em meias-garrafas.

Caves São João comemoram 97

Quase na reta final para o centenário das Caves São João, surge o vinho que assinala os 97 anos desta empresa tão clássica da Bairrada. Caves São João 97 Anos de História tinto 2014 é um Baga estreme muito elegante e leve (12,5% de álcool), de um ano difícil para as uvas tintas da Bairrada, […]

Quase na reta final para o centenário das Caves São João, surge o vinho que assinala os 97 anos desta empresa tão clássica da Bairrada. Caves São João 97 Anos de História tinto 2014 é um Baga estreme muito elegante e leve (12,5% de álcool), de um ano difícil para as uvas tintas da Bairrada, devido ao chuvoso mês de Setembro. José Carvalheira, enólogo da casa, confirmou dizendo que “Só com uma viticultura muito cuidada é que conseguimos fazer este Baga em 2014”. Lembrou, ainda: “Pela primeira vez em alguns anos decidimos criar um vinho que fosse 100% desta casta”. Fermentado em lagar, estagiou 12 meses em carvalho, 18 meses em cubas de cimento e três meses em garrafa.

Da esquerda para a direita: Fátima Flores, Manuel José Costa, Célia Alves, Gonçalo Soares e José Carvalheira

Como já é habitual, o rótulo e a caixa abordam um tema especial e marcante para o Mundo e a Humanidade. Nesta edição, o foco é na preocupação ambiental, com o desenho de uma árvore cujo tronco é uma mão a suportar a copa, numa ideia de protecção. A inspiração, segundo a gestora Célia Alves, remonta à década de 90, à conferência das Nações Unidas conhecida por Eco-92, onde os chefes dos Estados-membros debateram os problemas ambientais mundiais. E, por esta razão, o vinho foi apresentado no centro de um monumento do escultor Armando Martinez, na Mealhada. Um conjunto de sete blocos de pedra com formas petroglíficas, a perfazer um círculo, que simbolizam a ligação “mágica” do Homem à Terra e o agradecimento ao Universo. Seguiu-se uma belíssima refeição, com prova do novo vinho, no restaurante Magnun’s & Co do Chef Gonçalo Soares.

Do 97 Anos de História foram feitas 3908 garrafas e o seu preço na prateleira é €45.

A colecção “Rumo ao Centenário”, um lançamento por ano