10 Anos de Mirabilis: “O Mirabilis não se vende, deixa-se comprar”

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Dez anos após o primeiro Mirabilis, branco e tinto, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo fez-nos revisitar colheitas antigas de ambos, em prova vertical, e levou-nos numa viagem histórica, mostrando que a marca está agora, na nova edição, mais forte do que nunca.
Texto: Mariana Lopes
Fotos: Quinta Nova
Tudo teve início em 2011, ano de colheita dos primeiros Mirabilis, branco e tinto. A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que já tinha uma gama de vinhos do Douro bem estabelecida — com enologia conduzida por Jorge Alves — e uma viticultura totalmente “oleada” e organizada — sob a direcção de Ana Mota — queria ir mais longe. Luísa Amorim, proprietária e administradora, tinha acabado de festejar os seus 40 anos de idade no lançamento da primeira edição e, na altura, explicou: “Num terroir de 85 hectares de vinha em produção integrada, em 41 parcelas de vinhas distintas, com castas indígenas próprias, sentimos que podemos trabalhar o detalhe, selecionando a selecção, da selecção, da selecção…”.
Foi com essa premissa que a equipa da Quinta Nova se lançou no desafio de escolher as uvas que entrariam no lote do branco e no tinto. Ana Mota, a directora de viticultura que completou, no dia 1 de Maio de 2021, 20 anos de casa, contou como se chegou ao Mirabilis branco, durante a apresentação das novas colheitas. “A Quinta Nova não tem uvas brancas, devido à sua mais baixa altitude. Tivemos muito trabalho em encontrar as vinhas perfeitas, mas acabámos por descobrir três parcelas em solos e altitude ideais, entre Sabrosa e Alijó, incluindo uma vinha muito velha com mistura de castas. Depois, seleccionámos as videiras dessas parcelas, uma a uma”. Hoje, este vinho tem também uvas que vêm de Tabuaço e, segundo Ana Mota, “a busca pelas vinhas do Mirabilis branco é constante, para assegurarmos um futuro ideal para o vinho”. Assim, o Mirabilis branco tem Viosinho, Gouveio e Rabigato, e vinha centenária que inclui castas como Fernão Pires, Arinto, Folgasão, Bical, Gouveio Estimado e Gouveio Real. No entanto, ao longo dos anos, a percentagem de Rabigato tem diminuído muito, sendo hoje residual. O 2019, lançado agora, acabou a fermentação e estagiou 10 meses em barricas de carvalho francês e húngaro. Foi feita bâtonnage quinzenal, durante os primeiros 5 meses. É o primeiro a ter mais um ano de garrafa do que o habitual. “Foi por força do abrandamento de vendas durante a pandemia, mas acabou por ser bom para o vinho”, revelou Luisa Amorim. O 2011 originou 3200 garrafas e, do 2019, já foram feitas 17 mil.

Já o Mirabilis tinto, sempre teve origem em vinhas próprias. É um lote de Tinta Amarela (grande percentagem) — a Quinta Nova tem três hectares desta casta — com vinha centenária. A vinha centenária da Quinta Nova, a uma cota de 150 metros de altura, tem 7 hectares divididos em duas parcelas, uma de 4.5 hectares e outra de 2.5, e está plantada em terraços preservados com muros de xisto de 2.5 metros de altura. Nela estão misturadas cerca de 80 castas tintas e brancas, a uma densidade de 6 mil plantas por hectare. Ao longo do tempo, vão sendo replantadas com base nas videiras antigas. “Com uma produção muito baixa, cuidamos destas parcelas de forma tradicional e mobilizamos o solo com charrua e cavalo. Aplicamos apenas adubação natural e vindimamos manualmente”, elucidou Ana Mota. Jorge Alves, director de enologia, lembrou que “quando, há 10 anos, decidimos fazer o Mirabilis tinto, sabíamos uma coisa com certeza, que não queríamos incluir Touriga Nacional”. Vinificado sem engaço, tem 12 meses de estágio em barricas novas de carvalho francês. “Para apurar o lote final, é sempre feita uma selecção minuciosa de barricas”, adiantou o enólogo. No futuro, a Quinta Nova pretende aumentar o encepamento de Tinta Amarela, para vir a produzir mais garrafas. Do Mirabilis tinto 2019, foram feitas apenas 5 mil.
Mirabilis — nome que, segundo Luísa Amorim, significa “algo maravilhoso” — são os topo de gama da Quinta Nova, a par apenas do Aeternus, um vinho ícone que homenageia o pai de Luísa, Américo Amorim. “O conceito do Mirabilis nunca foi o de fazer um vinho ‘de terroir’, mas sim um vinho de grande nível, inspirado nos grandes vinhos do Mundo”, afirmou Luísa Amorim. “Hoje, é um vinho que não se vende, deixa-se comprar. Está sempre vendido antes de ser lançado”. E desenvolveu: “O Mirabilis nasceu no nosso Atelier do Vinho, uma parte da adega onde fazemos micro-vinificações e experiências, um autêntico boticário do vinho”. Este Atelier foi construído em 2010, com o objectivo de tratar os vinhos como obras de estudo, e situa-se por entre os lagares mais antigos da adega, datados de 1764, zona onde foram colocados diferentes balseiros de madeira e cubas de inox. Ali, sempre se ensaiaram diferentes macerações e maturações, e vinificações de parcelas e sub-parcelas. Na verdade, é o “parque de diversões” de Ana Mota que, perante a possibilidade da extinção do atelier, colocada por Luísa, sorri e declara: “Ainda vou dar a volta a isso…”.
Quando questionada sobre onde quer a Quinta Nova esteja daqui a mais 10 anos, Luísa Amorim não entra em rodeios. “Sou muito sonhadora, e o meu sonho é que, daqui a 10 ou 20 anos, haja no Douro algo como o ‘Super Toscano’. Acho sinceramente que a região merece, com todo o trabalho que está a fazer”.
(Artigo publicado na edição de Maio 2021)[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][vc_column_text]
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Mirabilis celebra 10 anos com prova transmitida em directo

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A marca Mirabilis, da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, celebra 10 anos e apresenta-se na colheita de 2019, em branco e tinto. Para assinalar o aniversário, haverá uma prova de luxo transmitida em directo da Quinta Nova, no Douro, no dia 21 de Abril pelas 17h30, na qual todos se podem inscrever.
Luísa Amorim refere, sobre os vinhos Mirabilis: “Hoje, volvidos uns bons anos, vale a sempre a pena esperar por um grande vinho. Os vinhos MIRABILIS são vinhos de estágio longo em garrafa, e reitero o que referi há uns anos – o privilégio de festejarmos um aniversário com um vinho que não só nos aquece a alma, mas o coração – só que desta vez ainda mais maravilhoso, diria mesmo… majestoso esperando que fique no segredo da garrafa por muitos anos”.

Na sala de prova “virtual” estarão Luisa Amorim, CEO da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo; Ana Mota, directora de produção e viticultura; o enólogo Jorge Alves e dois oradores convidados: o crítico de vinhos João Paulo Martins e o Master of Wine Dirceu Vianna Junior, ambos também colaboradores da Grandes Escolhas. A prova online será pautada pelo lançamento do Mirabilis 2019, branco e tinto, mas terá também outros momentos importantes, como uma vertical destes vinhos, comentada por João Paulo Martins, e a exposição de Dirceu Vianna Junior sobre a perspetiva internacional do Douro nos últimos 10 anos.
Inscreva-se AQUI na prova online, através do formulário dedicado. A Quinta Nova lembra que “não será necessário fazer download ou instalação de qualquer outro aplicativo para assistir. No dia do evento, o acesso deve ser feito 10 minutos antes da apresentação, sendo os participantes convidados a aguardar em ‘sala de espera’. No final da apresentação, seguir-se-á uma sessão de perguntas e respostas”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Quinta Nova em grande forma

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A consistência qualitativa da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo não cessa de surpreender. Se algumas dúvidas existissem, as últimas colheitas do Mirabilis branco e do rosé, ambos de 2017, e dos tintos de 2016, Grande Reserva e Referência, dizem muito do que está para vir.
TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes e João Paulo Martins
Luísa Amorim e Jorge Alves foram os anfitriões de mais uma apresentação das últimas novidades vínicas da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Fundamentalmente quatro vinhos de alto nível, a mostrar que aqui se trabalha cada vez melhor na vinha e na adega. Antes de passarmos aos vinhos, Luísa Amorim quis elogiar publicamente toda a equipa que com ela trabalha na Quinta Nova e anunciou que irá fazer algumas ampliações na adega, especialmente para potenciar a qualidade dos vinhos.
Ou será que virá aí o crescimento na área de vinha? Luísa diz que não; que, a crescer o património vitícola da família Amorim, será por aquisição de alguma quinta, à semelhança do que aconteceu com a recente compra no Dão, a Quinta da Taboadella. Aqui já está a ser construída uma nova adega, em substituição da existente. A vinha vai ser ainda sujeita a algumas reestruturações e alguma replantação. A intenção não é aumentar a quantidade, apenas a qualidade. Por outro lado, os primeiros vinhos sairão em 2020, mas o enólogo Jorge Alves, também consultor no projecto, trouxe para o restaurante Soão, onde decorreu a apresentação, alguns vinhos de 2017. Amostras, claro, de um Alfrocheiro e um Jaen a indicar excelentes nascenças.
Mas voltemos ao Douro e também a 2017, onde Jorge Alves mostrou duas outras amostras: um branco de Gouveio e um tinto de Tinta Amarela, ambos em extraordinária forma, apesar da juventude. O Gouveio, tudo indica, fará parte do próximo Mirabilis. Foi com esta marca, aliás, que começou a prova das estrelas da festa. O branco de topo da Quinta Nova vem de vinha muito velha (80 anos), plantada em altitude, e mantém a qualidade a que nos habituou em outras colheitas.
De seguida veio o QN Rosé Reserva, vinificado com uvas de Tinta Roriz e Touriga Franca, da sub-região Cima Corgo, provenientes de vinhas com idade média de 40 anos. São apenas 6.000 garrafas, mas este rosé, com estágio em madeira, já ajudou a mudar a imagem dos rosés em Portugal.
A apresentação terminou com dois tintos Grande Reserva, um dos quais Referência. São de 2016, um ano que Jorge Alves não hesita em considerar “magnífico”. O Referência, em particular, beneficiou do ano húmido até ao Verão e dos ataques de míldio, que fez concentrar a Tinta Roriz, casta na base deste vinho e variedade um pouco mal-amada no Douro, considera Jorge. Mas não hesita em afirmar que, quando bem escolhidos os porta-enxertos e os clones, é uma casta de alto nível. Quanto ao Grande Reserva, veio de uma parcela de vinha muito velha e de uma outra de Touriga Nacional plantada na década de 70. Ambos se mostraram a elevado nível, com mais concentração no Referência e um pouco mais de elegância no Grande Reserva. A Touriga Nacional é, aliás, muito acarinhada na Quinta Nova, que possui um campo clonal desta casta.
São vinhos de preço avultado, é verdade, mas que exibem uma qualidade exemplar. Jorge Alves e a directora de produção, Ana Mota (sua mulher), tiraram partido da sua já considerável experiência com as videiras desta quinta. A Natureza fez o resto.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Edição Nº20, Dezembro 2018
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