Real Companhia Velha: Real de inspiração asiática

A apresentação destes vinhos esteve a cargo de Pedro Silva Reis (filho) e do enólogo Jorge Moreira. A ideia era provar especialidades, algumas delas com castas estrangeiras. O tema, hoje mais pacífico do que já foi, foi abordado por Silva Reis, que relembrou alguns factos históricos. Até 1960, a Real Companhia Velha não tinha um […]
A apresentação destes vinhos esteve a cargo de Pedro Silva Reis (filho) e do enólogo Jorge Moreira. A ideia era provar especialidades, algumas delas com castas estrangeiras. O tema, hoje mais pacífico do que já foi, foi abordado por Silva Reis, que relembrou alguns factos históricos. Até 1960, a Real Companhia Velha não tinha um pé de vinha e as melhores uvas iram sempre para Vinho do Porto. Foi com a chegada de Jerry Luper, enólogo americano com quem Jorge Moreira começou a trabalhar, que se fizeram as primeiras plantações de castas francesas, sempre naquele balanço de dúvida entre porquê? e porque não? Luper defendia que também seria possível fazer grandes vinhos tranquilos, além do Vinho do Porto, e Silva Reis sente-se à vontade no assunto porque, recordou, “ninguém tem feito mais do que a Real Companhia Velha para a recuperação e valorização das antigas castas do Douro e ignorar estas castas de fora também poderia ser um absurdo”.
Com 30 anos de experiência no Douro, hoje já se sabe onde estão as melhores vinhas em função da exposição e altitude, onde cada casta dá melhores resultados, onde se podem fazer vinhos mais leves e que vão ao encontro das tendências da moda, e onde estão as melhores parcelas para Porto. Agora é não estragar e não inventar onde não é preciso.
Tensão e austeridade
Os espumantes apresentados incluíram uma estreia, o Blanc de Blancs de 2019, um vinho que teve três anos de estágio antes do dégorgement. O facto de ser Chardonnay, dizem-nos, permite fazer um vinho com oito gramas de acidez e um pH de 3.1, “algo muito difícil, se estivéssemos a falar de Gouveio”, referiu o enólogo. O Grande Reserva, sendo de 2014, incluiu, na cuvée, vinhos de reserva, de 2011 e 2012. A base são vinhas velhas e faz-se uma vindima precoce para espumante, conseguindo-se, assim, mostos de menor graduação e acidez mais elevada, mas com boa tensão e austeridade (de inspiração Krug, confessaram…), algo que a madeira também ajudou.
O Marquis branco é feito com Sauvignon Blanc, variedade plantada em 1993 que, segundo Jorge Moreira, requer solos azotados. Isso obriga a um mapeamento da vinha, linha a linha, e só as melhores são vindimadas para este vinho. Ano após ano têm sido sempre as mesmas as usadas. O vinho estagiou por oito meses em barricas usadas e teve anteriores edições em 2014 e 2018. O Cabernet Sauvignon que entra no tinto foi plantado pela primeira vez em 1993. Esta marca é a sucessora da Grantom, essa sim uma marca muito antiga na casa. Esta nova versão, em ligação com a Touriga Nacional, teve a primeira edição em 2001. Anteriormente existia um Marquis de Soveral tinto, que fazia parte do portefólio da Real Vinícola.
O Grandjó Late Harvest é um vinho branco cuja produção, apesar da boa vontade e investimento da empresa, está sempre totalmente dependente das condições climáticas, as que permitem que se forme uma podridão que não seja acética. Fala-se em investimento, porque se deixam cerca de 2 ha de vinhedos por vindimar à espera de que o tal “milagre” se opere. Como se pode ver pelas edições que teve, houve muitos anos em que os tais 2 ha produziram uvas para deitar fora. A nova era do Grandjó Late Harvest, nascido na quinta da Granja, iniciou-se com a colheita de 2002 e, de lá para cá, foi editado em 2004, 05, 06, 07, 08, 12, 13 e, agora, com a colheita de 2021. É feito a partir da casta Boal, por coincidência a mesma casta que em Sauternes (França) se chama Sémillon, e daí este poder ser um DOC Douro.
Balanço perfeito
À mesa pudemos provar Quinta do Cidrô Marquis branco 2014, a mostrar-se ainda em boa forma. Por curiosidade, provámos também um Marquis de Soveral (era então o nome que ostentava no rótulo) de 1964, que se revelou uma boa surpresa apesar de ter sido preciso abrir várias garrafas até encontrar algumas ainda com saúde. Nos tintos provámos ainda um Marquis de 2001, que se bateu muito bem com a carne Wagyu.
De salientar o excelente trabalho de sommelerie feito com estes vinhos em relação ao menu, com o perfeito balanço que foi encontrado entre texturas e aromas. Pode parecer fácil mas dá trabalho. Muito trabalho.
(Artigo publicado na edição de Março de 2025)
Real Companhia Velha: São 268 anos, but who’s counting?

1960: a família Silva Reis assume o controlo da Real Companhia Velha (RCV), com 60% do seu capital. Outros 35% pertencem à Casa do Douro e o resto está disperso. Já há vários anos que a direcção está a cargo de Pedro Silva Reis. Os seus filhos foram entrando pouco a pouco no negócio. Pedro […]
1960: a família Silva Reis assume o controlo da Real Companhia Velha (RCV), com 60% do seu capital. Outros 35% pertencem à Casa do Douro e o resto está disperso. Já há vários anos que a direcção está a cargo de Pedro Silva Reis. Os seus filhos foram entrando pouco a pouco no negócio. Pedro é enólogo e tem responsabilidades nos vinhos de mesa, Tiago é enólogo e blender de vinhos do Porto. Há muitos anos que o enólogo principal da casa é Jorge Moreira, e a viticultura está na mão de Álvaro Martinho Lopes. Hoje banalizou-se chamar paixão a tudo, mas é impossível ouvir Álvaro falar do Douro e não sentir que é essa a única palavra para o descrever.
A vida do Douro
Em evento recente no Hotel Bairro Alto em Lisboa, Álvaro Martinho Lopes explicou apaixonadamente (lá está) a vida do Douro. A vida das plantas, neste caso, e como elas influenciam e são influenciadas pelo homem. Álvaro é um homem da terra, do Douro, e faz compreender tudo muito bem. Quem já foi ao Douro sabe do que ele está a falar. Embevecido, relembra as suas memórias dessa incrível região de vinho. Quem não foi, fica imediatamente com vontade de ir. Vejamos algumas headlines: “uma vinha com 40 anos é jovem”, “o Douro tem um clima óptimo, mas as plantas têm de lutar, o solo é selectivo”, “O Douro é uma equação grande, com muitas variáveis: altitude, castas, exposição, vinhas velhas, vinhas novas. As Carvalhas são uma quinta igual às outras, o que difere são as pessoas.” Jorge Moreira interveio depois e confirmou isto tudo, enfatizando que, com as variações dentro da própria vinha, e tendo como objectivos os estilos de vinho pretendidos para cada parcela ou cada combinação de parcelas, o factor mais importante, quando chega a hora, é a data de vindima.
Quando Jorge Moreira chegou à RCV, em 2010, as Carvalhas estavam dedicadas ao vinho do Porto. Com 500ha, 150ha são de vinha, dos quais 50 são vinhas tradicionais, e nas outras há várias exposições solares, várias altitudes, várias pendências, inclusive algumas parcelas com caraterísticas que obrigam a trabalho com tracção animal. Jorge Moreira afirmou: “Com esta localização única, a quinta tem de tudo e tudo em grande escala, uma conjugação de factores que permite e obriga a fazer vários tipos de vinho. Há várias gerações que faz vinhos incríveis, e esta diversidade inclui pessoas, gente com sabedoria, com cultura de vinho, entre os quais proprietários apaixonados pelo Douro. E tem o Álvaro. Hoje vamos provar cinco vinhos que demonstram variedade. Mas poderíamos mostrar 10 ou 12.”
Uma outra questão interessante que Jorge Moreira abordou foi o terroir dos vinhos. Parece haver a convicção de que há zonas separadas para tawny, para vintage, para branco. Jorge não acredita muito nisso, e provou-o fazendo um branco da Serra de Galgas, a 450m de altitude e com menos 3ºC de média de temperatura e 1h20m diários de luz, ou melhor, tem luz mas não exposição directa ao Sol. Com exposição Norte, esta parcela de Gouveio tem uma fotossíntese gradual e é sempre a última a ser vindimada. O vinho completa-se com Viosinho da parcela Cruz, por cima da estrada interior da quinta, com altitude mais baixa.
“Há várias gerações que a Real Companhia Velha faz vinhos incríveis, e esta diversidade inclui pessoas, gente com sabedoria, com cultura de vinho, entre os quais proprietários apaixonados pelo Douro” – Jorge Moreira
56 castas vinificadas em separado…
A Quinta das Carvalhas presta-se a experimentação com castas, e tem grande sucesso nos seus varietais de castas raras. Talvez tanto sucesso que algumas deixem de ser raras. A Tinta Francisca resiste muito bem ao calor sem água. É uma casta nativa do Douro, logo melhor preparada para fazer o seu percurso fisiológico o mais eficientemente possível. Ou seja, amadurecer as sementes. Eficiente é fazer tudo com pouco. Sem desperdício. Segundo nos contou Álvaro Martinho Lopes, estas experiências nem sempre têm sucesso, e o pior é que demoram anos a ter resultados e representam investimentos significativos. A má experiência com o Donzelinho tinto foi uma boa lição, mas saiu cara. Segundo Pedro Silva Reis (filho), em 2023 fizeram na Real 287 vinificações, incluindo 56 castas separadas.
O Vinha do Eirol é a menina dos olhos de Pedro. Vem de uma parcela de vinhas velhas com a habitual mistura de castas, com exposição Poente, a 380m de altitude. A vinificação pouco interventiva assegurou pouca extracção e um perfil elegante, ligeiro e guloso. Um vinho à moda antiga, mas uma moda que regressa para alegria dos apreciadores de “vins de soif”.
Esta masterclass teve muita adesão da imprensa, influencers (?) e escanções. Uma sala cheia que provou depois uma nova referência, o Quinta das Carvalhas Reserva tinto. Este vinho pretende ocupar um lugar vago na gama das Carvalhas, com um perfil clássico, de Douro tradicional, assegurado por um lote de vinhos provenientes de parcelas com exposição Norte e outras de exposição Sul, e incluindo vinhas velhas, as Tourigas e o Sousão.
Em seguida, a apoteose com o Vinhas Velhas de 2020, um ano muito quente, mas de onde vem este vinho contido, mestria da viticultura e enologia da RCV, e seu conhecimento da quinta. Três parcelas específicas, cada vez mais as mesmas para este vinho, uma das quais teve direito a duas vindimas, uma precoce e outra tardia. Raposeira entra parcialmente para dar volume e maturação, Costa da Barca e Cartola garantem acidez e taninos vigorosos. Parece simples, mas representa muita sabedoria e o resultado é espantoso. Para confirmar que isto não é um acaso da Natureza, provámos um VV 2011, cuja elegância e juventude me impressionaram vivamente. Já com a Tinta Francisca tinha vindo uma testemunha de 2012, que fresco e vibrante mostrou uma suavidade que acrescenta garantias de prazeres futuros a todos estes vinhos.
Estilo leve e vibrante
Começa a faltar-me o espaço, mas não o fôlego. Gostei muito deste evento, onde ouvi falar com conhecimento e paixão dos lugares, terroirs, pessoas, vinhos, provei as novidades e suas testemunhas antigas. Em seguida houve um almoço ligeiro de finger food, onde pude ver o desempenho destes vinhos com comida, não esqueçamos que é esse o seu destino. O Hotel Bairro Alto teve recentemente Nuno Mendes como director criativo, que deixou os traços da sua genialidade na oferta gastronómica. Depois do almoço relaxado, numa sala ao lado podiam-se provar as múltiplas referências da empresa, com o bónus de ter a excelente equipa da Real a explicar cada vinho. Valem muito a pena os velhos vinhos do Porto, que a Real cultiva com um estilo leve e vibrante. Também aprecio muito o seu trabalho com castas minoritárias. É das poucas empresas onde se podem provar vinhos de Rufete ou Cornifesto. Tenho a certeza de que esta aposta vai dar frutos, e que mais vinhas serão plantadas com estas castas, para as salvar e preservar o estilo de vinhos que elas oferecem. A Real Companhia Velha é uma das empresas mais influentes do Douro, e eu agradeço-lhes a teimosia.
(Artigo publicado na edição de Abril de 2024)
Álvaro Martinho Lopes: Prémio Viticultura do Ano

Quando Álvaro se dispõe a fazer um passeio na Quinta das Carvalhas faz questão de indagar de que tempo dispomos e se, de facto, queremos saber os segredos da quinta. Sendo a resposta positiva é certo que temos tema de conversa para horas. Aqui há que reparar na estratificação do solo, ali há que perceber […]
Quando Álvaro se dispõe a fazer um passeio na Quinta das Carvalhas faz questão de indagar de que tempo dispomos e se, de facto, queremos saber os segredos da quinta. Sendo a resposta positiva é certo que temos tema de conversa para horas. Aqui há que reparar na estratificação do solo, ali há que perceber que estas plantas e aquelas ervas são fundamentais porque relacionadas com o clima, a água disponibilizada no solo e a forma como a cepa interage com o ambiente. A meio do passeio já Álvaro arrancou um galho seco e está a desenhar no chão de terra.
Tudo aquilo faz sentido: a forma como as distintas castas se relacionam, as diferenças suscitadas pela exposição solar, a altitude e a inclinação do solo. Se o passeante for interessado e perguntadeiro, Álvaro está no seu mundo. O que se percebe é que a terra e os seus segredos, as cepas e as suas manias são Sol e Dó para o nosso guia. Difícil mesmo é resistir a ficar ali até que todos os palmos das centenas de hectares da quinta sejam percorridos e todos os segredos revelados. Costuma dizer-se que o bom vinho nasce na vinha, mas, canta Álvaro, é preciso conhecer bem a ecologia da planta para que depois, na adega, onde a música é outra, se consiga que o vinho expresse, passe o soundbite, o local de onde vem.
Esse, que é o objectivo de todo o enólogo, deverá ser, imaginamos, bem mais fácil quando temos um espírito de equipa em que todos aprendem com todos, algo que transparece quando estamos junto da equipa da Real Companhia Velha. Lidar com vinhas velhas, ajudar a preservar castas antigas, fazer experiências e perceber o que poderá vir a ser o Douro num futuro climaticamente tão incerto, são seguramente desafios. Mas, cremos, para Álvaro, o assunto é música para os ouvidos, tal o empenho que mostra. Mas o tempo ainda lhe chega para Álvaro fazer um vinho seu e tratar da horta onde, em pleno Verão, se colhem bons pimentos e tomates e tudo o mais em que o Douro é especialmente generoso. E, quando cai a noite, é altura de tirar a viola do saco. Showtime! J.P.M.
Real Companhia Velha certificada pela Sustainable Winegrowing Portugal

A Real Companhia Velha acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade serem reconhecidas, com a certificação pela Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. Com reconhecimento a nível internacional, esta certificação foi a […]
A Real Companhia Velha acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade serem reconhecidas, com a certificação pela Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.
Com reconhecimento a nível internacional, esta certificação foi a primeira a ser atribuída pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação, entidade auditora que desenvolveu um trabalho de exaustiva avaliação, em estreita colaboração com um grupo interno criado para o efeito.
Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha, reconhece o empenho e esforço de toda a equipa de sustentabilidade da empresa, numa task force liderada por Catarina Lemos — administradora com os pelouros de produção e qualidade — que acabou por alcançar a certificação de nível A, a mais elevada.
Séries RCV- A engarrafar o futuro

Tudo começou com um Rufete de 2010, e hoje são já 13 varietais. O projecto Séries, da Real Companhia Velha, tem sido um autêntico esboço do presente e do futuro dos vinhos não fortificados da empresa. Um estudo aprofundado do potencial vitícola e enológico de cada casta antiga do Douro. Texto: Mariana Lopes Fotos: Real […]
Tudo começou com um Rufete de 2010, e hoje são já 13 varietais. O projecto Séries, da Real Companhia Velha, tem sido um autêntico esboço do presente e do futuro dos vinhos não fortificados da empresa. Um estudo aprofundado do potencial vitícola e enológico de cada casta antiga do Douro.
Texto: Mariana Lopes
Fotos: Real Companhia Velha
No Douro, estão reconhecidas cerca de 150 castas autóctones autorizadas para produção de vinho. Só nas vinhas velhas, encontram-se várias dezenas de variedades diferentes, umas mais populares e amplamente utilizadas nos vinhos de hoje, e outras já consideradas raras, existentes em pouca quantidade, algumas com excelentes aptidões na adega. Isto é mais do que razão para se tirar partido prático desta riqueza varietal, e é mesmo isso que a Real Companhia Velha está a fazer com o projecto Séries. “A grande vantagem das vinhas velhas do Douro não é apenas a idade, é, precisamente, a diversidade de castas que lá encontramos, como as familiares Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, naturalmente a Touriga Nacional, mas também outras muito interessantes como Tinta da Barca, Cornifesto, Malvasia Preta, Donzelinho Branco, Donzelinho Tinto… castas estas que produzem, e que se mostram adaptáveis às condições austeras do Douro”, sublinhou Pedro O. Silva Reis, Fine Wine Manager da empresa com sede em Vila Nova de Gaia, na apresentação dos novos Séries. Na verdade, foi esta diversidade que inspirou o nascimento desta gama de ensaios, onde se exploram diferentes técnicas na adega, castas e abordagens: em 2002, depois de várias visitas a campos ampelográficos do Douro, a equipa técnica da Real Companhia Velha inspirou-se e iniciou a aposta na recuperação de mais de 30 variedades autóctones.
Na Quinta do Casal da Granja, em Alijó, estão as brancas Alvarelhão Branco, Alvaraça, Branco Gouvães (ou Touriga Branca), Esgana Cão, Donzelinho Branco, Moscatel Ottonel, e Samarrinho. Já as tintas Bastardo, Donzelinho Tinto, Malvasia Preta, Preto Martinho, Cornifesto, Rufete, Tinta da Barca, Tinta Francisca e Tinto Cão, são da Quinta das Carvalhas, junto ao Pinhão. Quase todas foram plantadas pela empresa em parcelas estremes com área mínima de um hectare, para serem estudadas quanto ao comportamento agronómico e avaliado o seu potencial em vinhos varietais. Como explicou Jorge Moreira, responsável de enologia da Real Companhia Velha, foram “também às vinhas velhas à procura das castas mais antigas, para as vinificar separadamente”.
Famosa pelos seus vinhos do Porto, a Real Companhia Velha arrancou com o seu projecto de vinhos não fortificados — chamado Fine Wine Division — em 1996, ano em que resolveu “apostar na produção de grandes vinhos do Douro”, referiu o enólogo. “Começámos a melhorar a forma como tratávamos da vinha para termos uvas de qualidade, e a apostar em novas técnicas de vinificação, mais cuidadas e precisas. Sentimos necessidade de perceber, entre a enorme panóplia de castas que tínhamos, o que é que cada uma representava”, desenvolveu. Assim, ainda no final dos anos 90 e já com o “bichinho” dos estudos varietais, a empresa começou a engarrafar vinhos monocasta com as marcas Porca de Murça e Quinta de Cidrô, como Tinta Roriz, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Chardonnay, ou Cabernet Sauvignon. “Poucos se mantiveram, mas foram importantíssimos para percebermos as nuances de cada uma das castas na vinha e na adega, e permitiu-nos das um grande salto qualitativo”, explicou Jorge Moreira.
Com primeiro lançamento em 2012, de um Rufete 2010, as Séries contam já com 13 referências, algumas com mais de uma edição, o que totaliza mais de 30 vinhos, incluindo brancos, tintos e espumante. No recentemente inaugurado The Editory Riverside Hotel, em Santa Apolónia, foram lançadas as mais recentes colheitas dos Donzelinho Branco, Bastardo, Rufete, Malvasia Preta e Cornifesto; e também a novidade absoluta, um Tinta Amarela, cujas uvas têm origem na Quinta dos Aciprestes. Como “teaser” do que sairá em breve, provou-se um Samarrinho de 2019 e um Branco Gouvães de 2018.
“Isto é algo que teve um grande impacto na Real Companhia Velha. Os Séries marcaram muito a nossa forma de produzir vinho, criaram-se técnicas na adega muito a pensar nas uvas que estamos a vinificar, como uso ou não de engaço, maior ou menor extracção, remontagens… no fundo, aprendemos muito com este projecto”, afirmou Pedro Silva Reis, e Jorge Moreira rematou: “O que se passa aqui são as bases do futuro da Real Companhia Velha. Estamos entusiasmados, nunca fizemos vinhos tão bons, e falo de nós e do Douro em geral. Os Séries são, hoje, as sementes para fazer mais tarde vinhos ainda melhores. São lições que aprendemos, de conhecimento e de prazer”. Para “adoçar a boca”, a dupla revelou ainda que, na calha, está um Tinta da Barca e um Moreto…
(Artigo publicado na edição de Maio 2022)
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Real Companhia Velha faz 265 anos e reabre Museu da 1ª Demarcação

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É já hoje, 8 de Setembro, que o Museu da 1ª Demarcação — projecto da Real Companhia Velha situado no mesmo edifício da Enoteca 17•56, em Vila Nova de Gaia — reabre ao público, mesmo a tempo da celebração dos 265 anos da mais antiga empresa portuguesa.
O dia do aniversário, 10 de Setembro, coincide precisamente com a 1ª Demarcação da Região do Douro e Porto, que aconteceu no mesmo dia e ano (1756). É também data em que se assinala o Dia do Vinho do Porto. Por todas estas boas razões, nesta sexta-feira 10 de Setembro a entrada no Museu será gratuita, entre as 12h00 e as 19h00, com a oferta de um cálice de vinho do Porto.
O Museu da 1ª Demarcação funcionará de quarta-feira a sábado das 14h30 às 18h30 (última entrada às 18h00). Existem várias opções de bilhete: Simples – Bilhete Museu (€5,00); Porto Experience – Bilhete Museu + Prova de Vinho do Porto (€15,00); Enoteca Experience – Bilhete Museu + Enoteca Experience, com prova de 4 vinhos do Porto (€25,00); e Bilhete Infantil (€2,50). A entrada é gratuita para membros do ICOM e da APOM e, no segundo sábado de cada mês, para cidadãos nacionais, mediante identificação.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Real Companhia Velha sugere vinhos para Páscoa

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Sobre o Quinta dos Aciprestes branco 2019 (€9), de Rabigato, Viosinho e Arinto, a Real Companhia Velha diz ser “um branco com grande intensidade aromática e frescura. Um vinho muito equilibrado, onde se salientam notas cítricas e vegetais, revelando complexidade e exuberância. Na prova, mostra uma belíssima estrutura e volume, com boa textura e acidez, e um final longo e refrescante. Um branco para apreciar a solo, com queijos, enchidos, mariscos, peixes grelhados e caril de gambas”.
Já o Quinta de Cidrô Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon tinto 2016 (€18) é descrito como “um vinho limpo e brilhante, de cor rubi profundo. Resultado do seu estágio em barricas de carvalho, demonstra intensidade e complexidade, ao mesmo tempo que finesse e elegância. Equilibrado por uma excelente estrutura, mostra-se encorpado e os aromas de fruta preta, baunilha, tabaco e chocolate revelam um enorme potencial para evolução em garrafa. Para acompanhar, o cabrito, tão famoso nesta celebração, perdiz, javali ou outras carnes vermelhas”.
No que toca ao Real Companhia Velha Porto Tawny 10 Anos (€20), e ainda segundo o produtor, este “prima pela sua macieza e elegância. Com reflexos aloirados de tonalidade topázio, na cor, ressalta ao nariz um ‘bouquet’ de aromas harmoniosos e elegantes, característico do envelhecimento em pipas e balseiros de carvalho, com notas de especiarias e frutos secos. Ideal para acompanhar uma doce sobremesa ou como digestivo, numa tarde de partilha em família”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Aos 265 anos de “idade”, a Real Companhia Velha renova-se no digital

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Apelativo, funcional, fácil. É assim o novo website da Real Companhia Velha, disponível no endereço de sempre: www.realcompanhiavelha.pt.
No ano em que comemora 265 anos de idade — a 10 de Setembro — a histórica empresa de Vila Nova de Gaia decide reinventar a sua presença digital, com a ajuda da portuense Bastarda, parceira da Real Companhia Velha na produção deste tipo de conteúdos. Disponível em português e inglês, a plataforma estará também traduzida, em breve, para chinês.
“Este novo website vem responder às necessidades do utilizador atual: estrutura simples, design apelativo, muito assente em boas imagens e de fácil navegação”, comenta a Real Companhia Velha, em comunicado.
Veja o breve motion explicativo:[/vc_column_text][vc_column_text]
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