Aí estão os “Melhores Vinhos do Alentejo”, versão 2019

Numa rotina com periodicidade anual, a Confraria dos Enófilos do Alentejo apresentou os resultados da sétima edição do concurso “Melhores Vinhos do Alentejo”. A Casa Santos Lima foi desde logo o produtor com maior destaque, conseguindo duas das três Medalhas de Ouro, para as categorias de rosés e tintos. Os vinhos em causa foram o […]
Numa rotina com periodicidade anual, a Confraria dos Enófilos do Alentejo apresentou os resultados da sétima edição do concurso “Melhores Vinhos do Alentejo”. A Casa Santos Lima foi desde logo o produtor com maior destaque, conseguindo duas das três Medalhas de Ouro, para as categorias de rosés e tintos. Os vinhos em causa foram o Valcatrina rosé 2018 e o Monte da Caçada Alicante Bouschet 2017. A terceira Medalha de Ouro foi para a Adega Cooperativa de Borba, com o branco Quintas de Borba 2018. O concurso atribuiu ainda medalhas de Prata e Bronze e 14 Menções Honrosas. A Medalha de Ouro é atribuída, em cada categoria, ao vinho que recebeu a mais alta pontuação média do júri. Já agora, o grupo de provas foi constituído por Provadores da Associação Portuguesa de Enologia, da Associação de Escanções de Portugal, da Universidade de Évora, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, da Confraria dos Enófilos do Alentejo, Enólogos e ainda por jornalistas da especialidade.
Diga-se ainda que o concurso recebeu 114 inscrições de vinhos: 31 brancos, 11 rosados e 72 tintos. E que foram 40 os produtores de vinhos a enviar amostras.
Veja agora os principais prémios:
MEDALHA DE OURO
Quintas de Borba branco 2018 (Adega Cooperativa de Borba)
Valcatrina by Santos Lima rosé 2018 (Casa Santos Lima)
Monte da Caçada Alicante Bouschet tinto 2017 (Casa Santos Lima)
MEDALHA DE PRATA
Adega de Borba Premium branco 2018 (Adega Cooperativa de Borba)
Herdade de São Miguel rosé 2018 (Casa Relvas)
Valcatrina by Santos Lima tinto 2018 (Casa Santos Lima)
MEDALHA DE BRONZE
Villa Pias branco 2018 (Sociedade Agrícola de Pias)
Vidigueira Premium Antão Vaz branco 2018 (Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito)
Herdade Paço do Conde Reserva tinto 2017 (Soc. Agrícola da Encosta do Guadiana)
Pernod Ricard e Henrique Sá Pessoa criam jantares ‘diferentes’

Em parceria com o Chef Henrique Sá Pessoa, a distribuidora Pernod Ricard Portugal lançou um conceito intitulado “The Sommelier”. Esta acção procura desmistificar o consumo de bebidas espirituosas à refeição, propondo assim experiências que exploram diferentes formas de combinar Champanhe, Gin e Whisky com o universo gastronómico. O projecto “The Sommelier” irá decorrer uma vez […]
Em parceria com o Chef Henrique Sá Pessoa, a distribuidora Pernod Ricard Portugal lançou um conceito intitulado “The Sommelier”. Esta acção procura desmistificar o consumo de bebidas espirituosas à refeição, propondo assim experiências que exploram diferentes formas de combinar Champanhe, Gin e Whisky com o universo gastronómico. O projecto “The Sommelier” irá decorrer uma vez por mês no Atelier Sá Pessoa, em Marvila, sob a forma de jantares para um máximo de 12 pessoas, privilegiando um ambiente exclusivo e intimista.
Todos os pratos são concebidos e desenvolvidos pelo Chef Michelin em parceira com um Sommelier que irá criar cocktails únicos que são desenvolvidos para melhor combinar os ingredientes chave de cada prato com as marcas de portfólio super premium da Pernod Ricard Portugal: Absolut Elyx, Altos Tequila, Beefeater 24, Havana 7 anos, Jameson Black Barrel e o champanhe Perrier-Jouët.
Constança Cordeiro, especialista na área da mixologia e fundadora do bar A Toca da Raposa, será a sommelier que dará arranque ao projecto, servindo os clientes nestas experiências.
Os jantares no atelier de Henrique Sá Pessoa acontecem mensalmente, por norma às quartas e/ou quintas-feiras. As reservas podem ser feitas através do endereço de e-mail info@atelierhenriquesapessoa.com.
Curso de iniciação à prova de vinhos em Vila Real, dias 3 e a de Julho

O curso vai decorrer a 3 e 4 de julho, entre as 17h00 e as 19h30 e o local será o restaurante Cais da Villa, em Vila Real. A realização cabe à empresa GreenGrape. O curso, de dois dias é orientado pelo jornalista e crítico de vinhos João Paulo Martins. O autor irá abordar várias […]
O curso vai decorrer a 3 e 4 de julho, entre as 17h00 e as 19h30 e o local será o restaurante Cais da Villa, em Vila Real. A realização cabe à empresa GreenGrape. O curso, de dois dias é orientado pelo jornalista e crítico de vinhos João Paulo Martins. O autor irá abordar várias temas, ou, se quiser, responder a perguntas como: Que tem de diferenciador um Arinto de Bucelas, Encruzado do Dão, ou Bical da Bairrada? Que mais-valias têm os típicos vinhos de lote portugueses? Gostamos de um branco feito à antiga, sem leveduras, sem barrica nova, minimalista em termos de enologia? Estes são alguns dos temas a abordar, integrados na apresentação de noções gerais de viticultura e enologia e em provas comentadas de diversos vinhos brancos e tintos de várias regiões do país.
O valor do curso (90 euros) inclui jantar com o grupo de formação no dia 3 de Julho. As inscrições são limitadas à participação de 15 pessoas e podem ser feitas para o Cais da Villa (tel.: 259 351 209), ou Greengrape (tel.: 936 825 649).
Magos Irrigation Systems levou empresários à Califórnia

Um grupo de empresários e técnicos portugueses deslocou-se à Califórnia, nos EUA, de 6 a 13 de Maio, no âmbito de uma missão empresarial agrícola organizada pela Magos Irrigation Systems, em parceria com a Consulai, a EDIA, a CCDR Alentejo e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo. A Missão Empresarial Califórnia 2019 contou com […]
Um grupo de empresários e técnicos portugueses deslocou-se à Califórnia, nos EUA, de 6 a 13 de Maio, no âmbito de uma missão empresarial agrícola organizada pela Magos Irrigation Systems, em parceria com a Consulai, a EDIA, a CCDR Alentejo e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo.
A Missão Empresarial Califórnia 2019 contou com um programa completo e diverso, permitindo aos empresários portugueses conhecer de perto a realidade agrícola deste próspero Estado norte-americano. Incluiu visitas a grandes produtores de amêndoas, pistácios, vinha, olival e culturas hortícolas e a dois dos maiores viveiros de árvores de fruto do mundo (Agromillora e Duarte Nursery).
A Califórnia é a maior região produtora de uvas dos EUA, com 242.400 hectares de vinhas.
No contacto com as explorações agrícolas californianas, que trabalham a uma escala produtiva de milhares de hectares, o grupo português obteve informação sobre técnicas de condução das culturas e tecnologias de rega, sobretudo dos três maiores fabricantes de sistemas de rega do mundo, parceiros da Magos Irrigation Systems – Netafim, Naadanjain e Rivulis. A viagem incluiu um seminário para angariar investimento norte-americano na agricultura de regadio na zona de intervenção de Alqueva. O grupo de empresários portugueses teve ainda oportunidade de visitar a Universidade UC Davis, uma instituição pública de ensino onde também é realizada investigação aplicada em prol da inovação do sector agrícola da Califórnia.
Vinhos lusos no maior concurso mundial

O Decanter World Wine Awards será, sem grande margem de dúvidas, o maior concurso mundial neste momento. Organizado pela revista inglesa Decanter, a 16ª edição englobou perto de 17.000 amostras! Este monumental acervo levou duas semanas a avaliar por um painel de 280 especialistas. Os resultados já foram anunciados e não foram nada maus para […]
O Decanter World Wine Awards será, sem grande margem de dúvidas, o maior concurso mundial neste momento. Organizado pela revista inglesa Decanter, a 16ª edição englobou perto de 17.000 amostras! Este monumental acervo levou duas semanas a avaliar por um painel de 280 especialistas. Os resultados já foram anunciados e não foram nada maus para os vinhos portugueses. Os melhores prémios, os Best in Show, apenas foram atribuídos a 50 vinhos. Os vinhos portugueses ocuparam seis destas posições, ou seja, mais de 10%. De resto, os vinhos lusos trouxeram 7 medalhas de Platina (das 148 totais), 21 medalhas de Ouro (das 480), 135 de Prata (das 4.164) e 298 de Bronze (das 7.376).
Os melhores prémios foram, na sua grande maioria, para vinhos generosos, nomeadamente Porto e Madeira. De seguida pode ver os melhores prémios portugueses neste concurso.
Best in Show (classificação e produtor)
Quinta de S. José Douro Reserva tinto 2016 (97, João Brito e Cunha)
Quinta dos Castelares Superior Douro tinto 2016 (97, Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Quinta de Ventozelo Late Bottled Vintage 2014 (97, Quinta de Ventozelo)
Kopke Porto Colheita 1979 (97, Sogevinus Fine Wines)
DR Porto Tawny 30 anos (97, Agri-Roncão)
Henriques & Henriques Madeira Verdelho 20 Year Old (98, Henriques & Henriques)
Medalhas Platinum
Quinta do Portal Porto Vintage 2016 (97, Quinta do Portal)
Portal Quinta dos Muros Porto Vintage 2016 (97, Quinta do Portal)
Gran Cruz Porto Colheita 1998 (97, Gran Cruz)
Ramos Pinto 30 Year Old Porto Tawny (98, Ramos Pinto)
Vieira de Sousa Porto Vintage 2016 (98, Vieira de Sousa)
Cossart Gordon Madeira Bual 1989 (98, Madeira Wine Company)
Henriques & Henriques Madeira Sercial 15 Years Old (98, Henriques & Henriques)
Vinho da Madeira foi o melhor no International Wine Challenge

O vinho da Madeira Justino’s Terrantez 1978 conseguiu a mais alta classificação de todo o concurso International Wine Challenge, angariando 98 pontos e o Trophy (troféu) Madeira. Estiveram muitos milhares de amostras neste concurso inglês, um dos mais antigos do mundo. A organização não divulgou, contudo, o número total de vinhos em contenda. Provaram cerca […]
O vinho da Madeira Justino’s Terrantez 1978 conseguiu a mais alta classificação de todo o concurso International Wine Challenge, angariando 98 pontos e o Trophy (troféu) Madeira. Estiveram muitos milhares de amostras neste concurso inglês, um dos mais antigos do mundo. A organização não divulgou, contudo, o número total de vinhos em contenda. Provaram cerca de 400 jurados de 38 países, que elegeram milhares de medalhas. Para Portugal vieram 9 troféus. Estes são escolhidos entre os medalhas de Ouro, e depois de serem novamente provados por um painel de especialistas. Para Portugal vieram ainda 46 medalhas de Ouro, 159 de Prata, 280 de Bronze e 196 Commended. O Vinho do Porto destacou-se nos ‘Ouros’, recolhendo 31 medalhas.
Dos vinhos nacionais destacaram-se ainda dois vinhos. Primeiro o Papa Figos Douro 2017, que levou o troféu de melhor vinho tinto português. Este tinto, que custa usualmente menos de 7 euros nas prateleiras lusas, obteve 95 pontos de classificação do júri do concurso e acumulou por isso um prémio de “Great value”, ultrapassando todos os outros tintos (excepto um, espanhol, ex-aequo) na faixa de preço das 8 a 12 libras. O Papa Figos foi, aliás, o único vinho português a levar esta distinção. O outro destaque vai para o Portal Quinta dos Muros Porto Vintage 2016, da Quinta do Portal, que recebeu dois troféus e 97 valores de classificação.
Recorde-se que o International Wine Challenge gaba-se de ser dos concursos com avaliações “mais meticulosas”, sendo que qualquer vinho medalhado é provado em, pelo menos, três ocasiões diferentes, por um mínimo de 12 jurados. Veja a seguir a lista dos maiores prémios, os Trophy.
Portuguese Red Trophy e Great Value Red
Casa Ferreirinha Papa Figos tinto 2017 (Sogrape Vinhos)
Vinho Verde Trophy
Valados de Melgaço Alvarinho Reserva 2017 (Valados de Melgaço)
Port Trophy e Vintage Port Trophy
Portal Quinta dos Muros Vintage 2016 (Quinta do Portal)
Porto Colheita Trophy
Portugal Bulas Porto Colheita 1996 Bulas Family Estates
40 Year Old Tawny Trophy
Sandeman Porto Tawny 40 Years Old (Sogrape Vinhos)
Very Old Tawny Trophy
Bulas Very Old Tawny (Bulas Family Estates)
White Port Trophy
DR Very Old White Port (Agri-Roncão Vinícola)
Madeira Trophy
Justino’s Madeira Terrantez 1978 (Justino’s Madeira)
Concurso do Tejo elegeu os seus ‘ponta de lança’ de 2019

Tal como vem acontecendo há vários anos, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) celebrou mais uma gala de atribuição dos seus prémios. O evento decorreu a 18 de Maio no Hotel dos Templários, em Tomar, com a presença de cerca de 350 pessoas. Desde logo, a região tem muitas razões para celebrar: no […]
Tal como vem acontecendo há vários anos, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) celebrou mais uma gala de atribuição dos seus prémios. O evento decorreu a 18 de Maio no Hotel dos Templários, em Tomar, com a presença de cerca de 350 pessoas. Desde logo, a região tem muitas razões para celebrar: no primeiro trimestre de 2019, registou, face ao mesmo período de 2018, um aumento de quase 40% no que toca ao número de vinhos certificados. Foi, aliás, o maior crescimento de sempre!
O segundo motivo de satisfação foi para as personalidades e empresas que se destacaram, especialmente durante 2018. O técnico Bernardo Cabral levou a palma de ‘Enólogo do Ano’. Bernardo é enólogo da Companhia das Lezírias desde 2012 mas faz ainda várias consultorias em diferentes regiões. As Adegas Cooperativas de Benfica do Ribatejo e do Cartaxo ficaram com as distinções ‘Empresa Dinamismo’ e ‘Empresa Excelência’, respectivamente. No que toca ao ‘Prémio Carreira’ coube ao enólogo António Ventura levá-lo para casa. Tanto Bernardo Cabral como António Ventura (certamente o enólogo que mais vinho faz em Portugal), já receberam prémios semelhantes da equipa da Grandes Escolhas.
O terceiro motivo de satisfação esteve na entrega de prémios de 2019, tanto a nível de vinhos, como de gastronomia.
Vinhos, concurso na décima edição
Nos vinhos, a décima edição do Concurso Vinhos do Tejo foi a mais concorrida de sempre, com 183 vinhos em competição. Para além das duas ‘Medalhas de Excelência’, foram atribuídas duas medalhas ‘Grande Ouro’, vinte e nove ‘Ouro’ e vinte e quatro ‘Prata’. A CVR Tejo quis também premiar os branco e rosés da colheita mais recente, a de 2018, sendo que houve seis vencedores, três em cada categoria.
As duas ‘Medalhas de Excelência’ foram para o ‘Quinta da Alorna Alvarinho e Viognier Reserva branco 2017’, da Quinta da Alorna, e para o ‘Tyto Alba Touriga Nacional tinto 2015’, da Companhia das Lezírias. Dois vinhos conseguiram ainda a ‘Medalha Grande Ouro’; ambos tintos: ‘Clavis Aurea Reserva 2017’, da Quinta Casal Monteiro, e o ‘Bridão Reserva 2016’, da Adega do Cartaxo. O desafio, como sempre, está na harmonização de Vinhos do Tejo com uma gastronomia de índole tradicional, de autor e internacional.
Combinar vinhos e comidas no Tejo

‘Tejo Gourmet – Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejo’ é outro dos concursos promovidos anualmente pela CVR Tejo. Esta nona edição foi a mais concorrida de sempre, com 58 restaurantes inscritos. O crédito de ‘O Melhor Restaurante’ da competição vai para o Wish, no Porto. O título de ‘Restaurante Revelação’ foi para dois restaurantes: a Casa Chef Victor Felisberto, Abrantes (no Tejo) e o Taxiko Steakhouse, no Funchal, na Ilha da Madeira. O almeirinense Cisco – Cozinha Tradicional voltou a arrecadar, pelo segundo ano consecutivo o galardão de ‘Melhor Cozinha Tradicional’. Cada vez mais em voga estão as casas de petiscos e, neste registo, a eleita foi a Petiscaki, de Montemor-o-Novo. O Quorum, em Lisboa, foi distinguido na categoria de ‘Melhor Cozinha de Autor’. O prémio de ‘Melhor Cozinha Internacional’ foi para o Algarve, estando a caminho das paredes do À Terra, na Vila Monte Farm House, em Moncarapacho, Olhão. A ‘Melhor Carta de Vinhos’ (do Tejo) é a do madeirense Beef & Wines (Funchal). De destacar foi a promoção feita ao Tejo Gourmet pelo Clube Lisboeta e pelo Pão à Mesa, ambos em Lisboa.
Cada restaurante foi desafiado a criar um menu, composto por entrada, prato e sobremesa, elegendo Vinhos do Tejo para casaram com os mesmos. O Espadarte, restaurante do Hotel Sana Sesimbra, e o Rei dos Leitões, na Mealhada, foram os que se destacaram na entrada. O Calça Perra, de Tomar, apresentou a melhor combinação no prato principal e o Viva Lisboa, no Hotel Neya, a melhor prestação na sobremesa.
Os restaurantes À Terra, Beef & Wines, Cisco – Cozinha Tradicional, Espadarte, Quorum, Rei dos Leitões, Taxiko Steakhouse e Wish foram os oito galardoados com ‘Grande Medalha de Ouro’, seguindo-se 28 com ‘Ouro’ e 17 com ‘Prata’.
Concurso de Vinhos do Douro Superior anuncia vencedores de 2019

Foram mais de 170 os vinhos presentes na oitava edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior. Um nível médio bastante elevado aliou-se a uma grande diversidade de produtores, muitos deles estreantes nestas andanças, e oriundos de todos os concelhos da sub-região . Trinta e cinco provadores reuniram-se num sábado de manhã no Centro de […]
Foram mais de 170 os vinhos presentes na oitava edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior. Um nível médio bastante elevado aliou-se a uma grande diversidade de produtores, muitos deles estreantes nestas andanças, e oriundos de todos os concelhos da sub-região .
Trinta e cinco provadores reuniram-se num sábado de manhã no Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, mais conhecido como Expocôa. Estava para começar a oitava edição do Festival do Vinho do Douro Superior, e este concurso é a primeira iniciativa integrada no conjunto de acções deste festival. A organização do concurso coube mais uma vez à equipa da Grandes Escolhas. A direcção técnica ficou com Luis Lopes, director da revista e técnico com mais de 30 anos de experiência. Como dissemos, participaram no concurso mais de 170 vinhos, mas é fantástico notar, que só nos brancos e tintos, eram 85 os vinhos que ostentavam o designativo Reserva e 25 os que tinham no rótulo “Grande Reserva”. Pelo meio, alguns ‘Grande Escolhas’ e outros nomes a designar, embora não oficialmente, que eram vinhos de excepção na gama de cada produtor. Um nível muito alto, portanto, e foram vários os vinhos que raramente, ou nunca, participam em concursos. Apesar da prova ser cega, os 35 jurados pressentiram a qualidade – ou não sejam eles gente muito habituada a provar – e as notas médias foram muito altas. Com a escala de 0 a 20, abundaram classificações acima dos 18 valores, normalmente entregues apenas vinhos de muito alto nível. No painel de jurados estavam jornalistas e bloggers especializados, sommeliers e proprietários de garrafeiras.
Numa primeira fase, depois de todos os vinhos provados, foram escolhidos os três melhores em cada categoria para passarem depois a uma finalíssima. Aqui, todos os vinhos foram provados pelos 35 jurados e desta votação emergiram os três grandes vencedores.
O grande vencedor nos brancos foi o Quinta da Pedra Escrita 2017, do enólogo/produtor Rui Roboredo Madeira. Este vinho segue, aliás, uma já histórica linha de brancos a ganhar fama todos os dias. Nos tintos, a palma coube ao Crasto Superior Syrah 2016, a operação do Douro Superior da Quinta do Crasto. Embora seja relativamente rara no Douro, a casta Syrah dá-se aqui muito bem e já não é a primeira vez que este vinho sobressai em concursos, sendo inclusive repetente no pódio. Finalmente, nos Vinhos do Porto, o Prémio para Melhor Vinho foi para o Quinta do Grifo Vintage 2016, da Rozès, que saiu vencedor da disputa com tawnies, LBV e Vintages de superior qualidade. Nota especial para esta casa, que colocou vinhos com altas classificações e medalhas de ouro em todas as categorias: está-se a trabalhar muito bem na Rozès.
Escolhidos os Melhores Vinhos, coube a vez de designar as medalhas de ouro e prata, que detalhamos a seguir. Refira-se ainda que a entrega de prémios decorreu no recinto do próprio Festival do Vinho do Douro Superior, com a presença do presidente da Câmara – e grande mentor desta iniciativa – Gustavo Duarte. E um defensor acérrimo da sua terra e dos vinhos do Douro Superior.
Os medalhados no 8º Concurso de Vinhos do Douro Superior
OS MELHORES VINHOS
Quinta da Pedra Escrita branco 2017 (Rui Roboredo Madeira, Vinhos)
Crasto Superior Syrah tinto 2016 (Quinta do Crasto)
Quinta do Grifo Porto Vintage 2016 (Rozès)
MEDALHA DE OURO VINHO BRANCO (produtor)
Duas Quintas Reserva 2017 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Duvalley Grande Reserva 2012 (Quinta Picos do Couto)
Montes Ermos Grande Reserva 2016 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Quinta da Sequeira Grande Reserva 2015 (Quinta da Sequeira)
Quinta Vale d’Aldeia Grande Reserva 2015 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Grande Reserva 2016 (Rozès)
MEDALHA DE PRATA VINHO BRANCO
Casa Ferreirinha Papa Figos 2018 (Sogrape Vinhos)
Crasto Superior 2017 (Quinta do Crasto)
Duvalley 2018 (Quinta Picos do Couto)
Mapa Vinha dos Pais 2017 (Costa Garcias)
Moinhos do Côa Reserva 2018 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Quinta da Cuca Reserva 2017 (Quinta da Cuca)
Quinta da Extrema Reserva 2017 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta Daniel Reserva 2016 (H. Abrantes Douro Wines)
Soulmate Grande Reserva 2017 (Cortes do Tua Wines)
Terrincha 2018 (Quinta da Terrincha – Sociedade Agrícola)
Tons de Duorum 2018 (Duorum Vinhos)
Vale Marianes 2017 (Rui Saraiva Caldeira)
MEDALHA DE OURO VINHO TINTO
Medalha de Ouro (2 PR Grande Reserva tinto 2015 (Duplo PR – Serviços de Enologia)
Cabeça de Gaio Grande Reserva 2015 (Quinta & Casa das Hortas, Soc. Agr. e Comercial)
Casa Ferreirinha Quinta da Leda 2016 (Sogrape Vinhos)
Montes Ermos Grande Reserva 2014 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Palato Reserva 2015 (5 Bagos)
Quinta da Silveira Grande Escolha 2011 (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Quinta da Touriga Chã 2016 (Jorge Rosas Vinhos)
Quinta Daniel Reserva 2013 (H. Abrantes Douro Wines)
Quinta do Couquinho Reserva 2016 (Quinta do Couquinho – Sociedade Agrícola)
Quinta do Vesúvio 2016 (Symington Family Estates)
Quinta dos Romanos Reserva 2016 (Maria Lucinda Todo Bom Damião Cardoso)
Terras do Grifo Vinhas Velhas 2014 (Rozès)
MEDALHA DE PRATA VINHO TINTO
Casa da Palmeira Reserva 2014 (Manuel Joaquim Pinto)
Dona Berta Tinto Cão Reserva 2013 (H&F Verdelho)
Dona Berta Sousão Reserva 2015 (H&F Verdelho)
Fronteira Grande Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Fronteira Reserva 2016 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Holminhos 2015 (Quinta Holminhos)
Insuspeito Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Mapa Grande Reserva 2015 (Costa Garcias)
Mapa Reserva Especial 2016 (Costa Garcias)
Moinhos do Côa Reserva 2015 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Pombal do Vesúvio 2017 (Symington Family Estates)
Quinta da Bulfata Touriga Nacional Reserva 2015 (Quinta da Bulfata)
Quinta da Extrema Edição II 2016 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Sequeira Grandes Reserva 2015 (Quinta da Sequeira)
Quinta das Mós Reserva 2016 (Mikael Monteiro Cabral)
Quinta do Couquinho 2016 (Quinta do Couquinho – Sociedade Agrícola)
Quinta dos Castelares Grande Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Quinta de Vila Maior 2014 (Manuel Joaquim Pinto)
Rebelo Afonso Reserva 2016 (Casa Rebelo Afonso)
Remisi’us Grande Reserva 2017 (Valley Co)
Remisi’us Reserva 2016 (Valley Co)
Selores Premium 2014 (Viniselores)
Zom Reserva 2015 (Barão de Vilar Vinhos)
MEDALHA DE OURO VINHO PORTO
Porto Sequeira Vintage 2017 (Quinta da Sequeira)
Quinta do Vesúvio Vintage 1999 (Symington Family Estates)
Quinta do Vale Meão Vintage 2017 (F. Olazabal & Filhos)
Burmester Quinta do Arnozelo Vintage 2012 (Sogevinus Fine Wines)
MEDALHA DE PRATA VINHO PORTO
Maynard’s Vintage 2017 (Barão de Vilar Vinhos)
Dona Antónia Reserva Tawny (Sogrape Vinhos)
Ramos Pinto LBV 2014 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Burmester Tawny 20 Anos (Sogevinus Fine Wines)