Ramos Pinto também declara Vintage 2017

Ana Rosas, Master Blender da Casa Ramos Pinto (na foto), disse a propósito da vindima de 2017: “após uma vindima vertiginosa, a natureza foi generosa e ofereceu-nos vinhos extraordinários: concentrados, muito aromáticos e frescos”. Jorge Rosas, CEO da Ramos Pinto, acrescenta: “Um ano excepcional – 2017 está sem dúvida ao nível dos nossos melhores vintages”. Esta declaração […]

Ana Rosas, Master Blender da Casa Ramos Pinto (na foto), disse a propósito da vindima de 2017: “após uma vindima vertiginosa, a natureza foi generosa e ofereceu-nos vinhos extraordinários: concentrados, muito aromáticos e frescos”. Jorge Rosas, CEO da Ramos Pinto, acrescenta: “Um ano excepcional – 2017 está sem dúvida ao nível dos nossos melhores vintages”. Esta declaração ocorreu durante o lançamento do Ramos Pinto Vintage 2017 e do Quinta de Ervamoira Vintage 2017, evento que decorreu em Londres. Nesta década esta é a terceira declaração de Vintage. As outras ocorreram em 2011 e 2015. Diga-se de passagem que, historicamente, a Casa Ramos Pinto declara Vintage em média 3 vezes a cada 10 anos.
Diz a Ramos Pinto que, “na região do Douro, o ano vitícola 2016-2017 foi bastante seco e todo o ciclo vegetativo da vinha foi muito precoce. Durante a vindima, uma das mais prematuras da história da Casa, as uvas apresentaram-se no seu melhor ponto de maturação e equilíbrio, realçando-se ainda os baixos rendimentos obtidos”. Sendo assim, comunica a casa, “o perfil da colheita 2017 é maduro, rico e perfumado”.
A Ramos Pinto produziu 9.000 garrafas de Vintage 2017 e 9.000 garrafas de Quinta de Ervamoira Vintage 2017. A exiguidade desta tiragem tem a ver com “uma selecção criteriosa das melhores parcelas, com o intuito de atingir uma qualidade excepcional”.

Viticultores de Lisboa já têm seguro contra escaldão

A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa pretende ser a mais rentável do País em 2050 e o primeiro passo para atingir essa meta foi dado com o anúncio da contratualização com a CA Seguros – Crédito Agrícola, de uma apólice colectiva para a vinha que cobre os riscos associados aos fenómenos climáticos adversos, incluindo […]

A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa pretende ser a mais rentável do País em 2050 e o primeiro passo para atingir essa meta foi dado com o anúncio da contratualização com a CA Seguros – Crédito Agrícola, de uma apólice colectiva para a vinha que cobre os riscos associados aos fenómenos climáticos adversos, incluindo a queima de cachos – ou vulgarmente chamada de ‘escaldão’. A iniciativa foi da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), que quer assim mitigar os efeitos as alterações climáticas, promover a sustentabilidade e disponibilizar aos vitivinicultores os instrumentos necessários para a gestão de riscos, pois o escaldão do Verão de 2018 está ainda bem presente na memória de todos.

“Houve viticultores que tiveram perdas totais em Agosto passado e tínhamos de encontrar um mecanismo de defesa e protecção de investimentos e rendimentos dos viticultores”, afirma Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

Em comunicado é realçado que “a região atravessa um momento virtuoso de grande investimento nas vinhas e com grande notoriedade e reconhecimento internacional, com as vendas a crescer cerca de 20% face ao ano anterior, tanto na exportação como no mercado nacional”.

“Estamos a trabalhar para a melhoria da competitividade da região e este é o primeiro passo para que, em 2050, a viticultura da região seja a mais rentável em Portugal”, reforça o líder da CVR Lisboa.

A Comissão diz ter consciência que os fenómenos climáticos extremos serão cada vez mais frequentes e que o território nacional está no epicentro desta problemática e, como tal, está a preparar a adesão ao Porto Protocol – Climate Change Leadership, sinónimo do seu empenho no propósito da sustentabilidade.

Concurso Vinhos de Portugal reforça dimensão internacional

Thomas Vaterlaus

A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan […]

A qualidade dos vinhos portugueses vai ser avaliada no Concurso Vinhos de Portugal 2019 por um painel de jurados nacionais e internacionais de renome. Entre os especialistas que se estreiam nesta iniciativa da ViniPortugal destaca-se Thomas Vaterlaus (na foto), editor-chefe da Revista Vinum, proveniente da Suíça, que se juntará a Dirceu Vianna Júnior (MW), Evan Goldstein (MS), Bento Amaral e Luís Lopes no Grande Júri do concurso.
Na edição de este ano, a ViniPortugal volta a apostar em ter especialistas internacionais, originários de mercados estratégicos para a marca “Wines of Portugal”, reforçando o carácter promocional que o concurso tem vindo a assumir ao longo dos últimos anos junto de especialistas, sommeliers e influenciadores de mercados externos.
Para além de Thomas Vaterlaus, destaca-se a estreia de outros jurados internacionais no Júri Regular do concurso, nomeadamente Anders Halskov-Jensen, escritor e crítico de vinhos originário da Dinamarca; David Wong, director executivo da Wynn Food & Beverage de Macau; Marshal Lyu, professor de vinho, da China; Nancy Reynolds, fundadora da agência de vinhos Worldwide Cellar, do Canadá; Eduardo M. Araújo, sommelier, eleito em 2017 o “Melhor Sommelier do Brasil para Vinhos de Portugal”; e Tatiana Mann, profissional de vinhos da Rússia radicada no Reino Unido.
Recorde-se que durante a 1.ª fase do Concurso Vinhos de Portugal, que terá lugar no CNEMA, em Santarém, os vinhos serão avaliados por várias mesas de cinco a sete provadores, dos quais pelo menos dois serão estrangeiros.

Segunda fase de inscrições abertas até 12 de Abril
As inscrições no Concurso Vinhos de Portugal estão abertas e podem ser feitas no site http://concursovinhosdeportugal.pt/. A 2.ª fase de inscrições decorre até dia 12 de Abril, sem penalizações para os produtores.
Em 2018 foram a concurso 1307 vinhos, de 372 produtores. Este ano, a organização quer aumentar o número de vinhos a concurso e assim amplificar o efeito de promoção internacional dos vinhos portugueses.

Alentejo e Ribatejo juntam-se para dinamizar enoturismo

Guia de Enoturismo Tejo e Alentejo 2019

A região de Turismo do Alentejo e Ribatejo decidiu investir 350 mil euros na dinamização do enoturismo das duas regiões geográficas. O projecto chamou-se “Organização, Estruturação e Promoção Empresarial do Enoturismo no Alentejo e Ribatejo” e contou com o apoio financeiro da União Europeia. O objectivo foi o de “definir uma estratégia integrada da actividade […]

A região de Turismo do Alentejo e Ribatejo decidiu investir 350 mil euros na dinamização do enoturismo das duas regiões geográficas. O projecto chamou-se “Organização, Estruturação e Promoção Empresarial do Enoturismo no Alentejo e Ribatejo” e contou com o apoio financeiro da União Europeia. O objectivo foi o de “definir uma estratégia integrada da actividade na região, bem como de implementar ações de capacitação empresarial junto dos gestores de enoturismo”. Foram visitados largas dezenas de projectos nas duas regiões e os ‘inspectores’ acharam que seria necessário efectuar alguns workshops de formação e criar uma espécie de manual de boas práticas. “Precisamos de mais e melhor qualificação”, disse António Ceia da Silva, Presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, durante a apresentação dos resultados do projecto, na sala Ogival da ViniPortugal, em Lisboa.

Refira-se que, em termos geográficos, o projecto tem duas nuances: no Tejo, apenas abarcou produtores nas vizinhanças a sul do rio Tejo, conhecida como sub-região da Lezíria do Tejo. No caso do Alentejo, o programa inclui ainda a costa norte-alentejana, que em termos vitícolas está dentro da região da Península de Setúbal.

Não espanta por isso que tenha estado presente Carlos Trindade, porta-voz da Associação de Produtores de Vinho da Costa Alentejana. Ao seu lado pontuaram ainda Francisco Mateus e Luis de Castro, presidentes, respectivamente, das Comissões Vitivinícolas Regionais do Alentejo e do Tejo.

Um dos grandes resultados do projecto foi a criação de um cluster do sector, com base numa avaliação do tecido empresarial e análise das potencialidades existentes. Outro resultado ficou em papel… e ecrã.

Dois guias de enoturismo e alguns vídeos
Outra vertente foi o desenvolvimento de materiais promocionais, editados pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e desenvolvidos em parceria com as respectivas CVR’s e associações. Os vídeos estão desde já disponíveis nos canais normais (como Youtube), mas o que mais realça deste lançamento são os dois guias de enoturismo, um para o Tejo, outro para o Alentejo. “As pessoas sempre gostam de folhear um guia em papel”, disse António Ceia da Silva. Cada um deles inclui uma introdução sobre o produtor e as facilidades que tem disponíveis. E, claro, os contactos. Os guias foram coordenados por Maria João de Almeida, especialista na matéria e vão estar disponíveis em 3 rotas de voos da TAP, incluindo Estados Unidos e Brasil.

Diga-se de passagem que, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, no ano de 2018 o Alentejo foi a região do país que mais cresceu nos mercados internacionais – mais de 7% face a 2017 –, tendo ultrapassado, pela primeira vez, a barreira do milhão de hóspedes. Resultados mais recentes indicam quem em Janeiro de 2019, este destino foi também o que mais cresceu em termos de dormidas globais (19%).

Para António Ceia da Silva, “este projecto tem uma enorme relevância para a região. Acreditamos que a qualificação na prestação de serviços e a capacitação empresarial dos produtores, terão um importante efeito económico multiplicador no Alentejo e Ribatejo durante vários anos”.
(texto de António Falcão)

Quetzal lança novos topos de gama

Quinta do Quetzal Familia branco e tinto

Chama-se Quetzal Família e até agora só tinha saído um branco, da colheita de 2012. Desta vez saíram dois vinhos, um branco e um tinto e são de facto os vinhos mais caprichados da casa Quetzal, localizada junto a Vila de Frades, Vidigueira. De tal maneira que apenas são produzidos em anos que a qualidade […]

Chama-se Quetzal Família e até agora só tinha saído um branco, da colheita de 2012. Desta vez saíram dois vinhos, um branco e um tinto e são de facto os vinhos mais caprichados da casa Quetzal, localizada junto a Vila de Frades, Vidigueira. De tal maneira que apenas são produzidos em anos que a qualidade foi muito acima da média e apenas são engarrafados em garrafa de litro e meio, vulgarmente chamado de magnum.

Cees de Bruin, o proprietário da Quinta do Quetzal, estava radiante. “Estou orgulhoso de apresentar os vinhos da família. Quando comecei a produzir, não acreditava que fosse possível atingir esta qualidade”. O orgulho é justificado, porque os dois vinhos apresentados são de facto muitíssimo bons. Foram introduzidos por Rui Reguinga, o enólogo consultor, que explicou como foram conseguidos: “já temos um bom histórico das vinhas e escolhemos as melhores uvas das melhores parcelas para os vinhos Familia”. A grande parte deste trabalho recaiu nas mãos de José Portela, o responsável de viticultura e enólogo residente. Portela está desde o início do projecto na Quinta do Quetzal (2003) e conhece por isso cada palmo dos 49 hectares de vinha aí existentes.

O branco, da colheita de 2014, foi feito com uvas de Antão Vaz, de uma parcela adquirida há alguns anos a um vizinho, coronel de profissão, e por isso a vinha ficou com esse nome. Tem quase 40 anos e está localizada na zona mais alta da quinta. O Antão Vaz daqui é por isso mais concentrado, mas também mais fresco. O mosto foi a fermentar com leveduras indígenas em barricas de 500 litros. Por ali ficou 18 meses, com battonage semanal. Depois foi a engarrafar e por lá dormiu dois anos.

Quanto ao tinto, da colheita de 2013, foi feito com uvas de Alicante Bouschet e Syrah. Rui Reguinga achou que o Alicante por si só não seria suficiente para fazer um grande vinho, com harmonia. Daí o Syrah, que trouxe notas de chocolate e especiarias. A vinha escolhida foi a que a equipa chama das Pedras, ao pé da adega. É uma terra pobre, muito pedregosa, e a vinha produz pouco, mas com boa qualidade. Na adega, Rui Reguinga optou mais uma vez pelo minimalismo, a começar pelas leveduras indígenas e macerações longas (6 semanas). O vinho estagiou dois anos em barricas de 500 litros.
Ambos os vinhos custam cerca de 65 euros a garrafa na loja da adega.

A apresentação decorreu na mesma altura em que o Quetzal festejou outra faceta importante do seu proprietário: a arte. A exposição “Mitos da Caverna – Espeleologia infinita)” foi inaugurada na mesma altura em que os Família foram oficialmente lançados. A exposição está patente no Quetzal e pode ser visitada até ao final de Março do próximo ano. Aproveite e almoce (ou jante, na sexta e sábado) no restaurante da quinta, dirigido pelo chef alentejano João Mourato. Pode fazer as suas reservas pelo site da casa: www.quintadoquetzal.com/
(texto de A. Falcão)

Concurso Vinhos de Portugal: edição de 2019 quer bater recordes

Concurso Vinhos de Portugal 2018

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê… Na verdade, a ViniPortugal […]

O ano passado, a ViniPortugal conseguiu reunir um formidável número de amostras para o Concurso Vinhos de Portugal. Para a edição deste ano, a sétima, a organização quer aumentar ainda mais o número de vinhos e bater todos os recordes. Quem tem mais a ganhar são os produtores portugueses. Veja porquê…

Na verdade, a ViniPortugal é, em última instância, uma organização dos produtores portugueses de vinho. Foi concebida para os promover, promover os seus produtos, defendendo, na exportação, um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. Isto dá muito trabalho, envolve vultuosos investimentos, mas muito já se fez até hoje. Se não houvesse ViniPortugal, a notoriedade dos vinhos lusos estaria certamente bem pior; e, no mercado internacional, não estaríamos com um preço por garrafa acima da média. Será isto suficiente? Nunca é, porque o mercado é de forte concorrência e quem se encosta é rapidamente ultrapassado. É por isso que a ViniPortugal não abranda e quer sempre mais. E, neste caso, está a precisar de um apoio dos produtores portugueses: o objectivo é bater recordes na presença de vinhos na sétima edição do Concurso Vinhos de Portugal.
Em 2018 foram a concurso 1.307 vinhos, de 372 produtores; este ano poderão ser 1.500 ou 2.000, ou mesmo mais. Porque Portugal tem muitos mais produtores que, por qualquer razão, não enviaram amostras no ano passado. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, e a sua equipa, querem alterar este panorama. Mas precisam da ajuda dos produtores portugueses…

Como participar?
Concurso Vinhos de Portugal 2018Para fazer a inscrição no concurso, os produtores deverão aceder ao site (https://concursovinhosdeportugal.pt/) e fazer o respectivo registo para a inscrição das amostras. É rápido e fácil. O regulamento do concurso está também disponível no site, ou clique aqui para o puxar.
Sugerimos que o leia, mas note desde já alguns pontos básicos: cada vinho inscrito implica o envio de 6 garrafas e uma taxa de 75 euros. Não é de borla mas o dinheiro que sobra é depois reinvestido na promoção dos vinhos portugueses. Os dados para envio e pagamento estão todos lá e note que as inscrições terminam a 18 de Abril. Sugiro-lhe que não deixe esquecido este tema. Trate já de o fazer.

Porquê participar?
Vinhos de Portugal é o maior concurso do mundo com vinhos portugueses, e será mesmo o único que é realizado sem fins lucrativos. Na verdade, é antes uma ferramenta ao serviço dos produtores portugueses. Porquê? Porque todos têm hipótese de participar e com isso verem os seus vinhos avaliados por um conjunto de especialistas estrangeiros (e portugueses) que, sendo líderes de opinião, vão levar a mensagem da qualidade destes vinhos aos seus respectivos países. Para quem exporta, ou tem intenções de o fazer, esta é, logo à partida uma vantagem. Qualquer ajuda, por mais pequena que seja, traduz-se no aumento da notoriedade dos vinhos portugueses e, é mais que evidente, todos os produtores portugueses beneficiam com isso. Mas esta é só a primeira parte: os vinhos melhores classificados – com as Medalhas Grande Ouro e Ouro – terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar em 2019. Relembro que em 2018 foram atribuídas 36 medalhas na categoria Grande Ouro e 73 de Ouros (e 192 Pratas).
Concurso Vinhos de Portugal 2018Mesmo quem exporte pouco ou nem o faça tem vantagem em entrar neste concurso. Sendo o maior com vinhos portugueses, em termos de amostras e de jurados que avaliam, o Concurso Vinhos de Portugal consegue ser uma espécie de aferição dos vinhos de cada produtor face à sua concorrência. Pode por isso dar-lhe referências de como está a trabalhar e se irá necessitar de fazer ajustamentos à sua estratégia.

O que vai acontecer?
A primeira fase do Concurso Vinhos de Portugal decorrerá de 6 a 8 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector.
Após esta fase, o Grande Júri reunirá nos dias 9 e 10 de Maio, no Porto, para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos numa Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 10 de Maio, no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no Porto.

Família Soares lançou novo vinho no Algarve Trade Experience

garrafas Vale Travessos

Quem não conhece os vinhos da Malhadinha Nova? Os rótulos Monte da Peceguina? Pois bem, o projecto da família Soares no Baixo Alentejo tem agora um novo elemento, chamado Vale Travessos. Neste momento é constituído por um vinho branco e um tinto, criados com base em uvas de umas vinhas com cerca de 70 anos […]

Quem não conhece os vinhos da Malhadinha Nova? Os rótulos Monte da Peceguina? Pois bem, o projecto da família Soares no Baixo Alentejo tem agora um novo elemento, chamado Vale Travessos. Neste momento é constituído por um vinho branco e um tinto, criados com base em uvas de umas vinhas com cerca de 70 anos que os Soares adquiriram ao sr. Isidro Patriarca, um pedreiro viticultor de Albernoa. A chegar aos 90 anos, sem sucessores para o seu pequeno projecto agrícola, Isidro decidiu vender os dois hectares e meio de terras, onde tem árvores de fruto, oliveiras e vinhas, plantadas por ele antes dos anos 50. A família Soares lançou agora os primeiros vinhos feitos dessas uvas, da colheita de 2016. Os vinhos chamam-se Vale Travessos Vinhas Velhas e já estão a chegar ao mercado, mas a edição é muito limitada: encheram-se apenas 370 garrafas de tinto e 670 de branco. O preço está por definir, mas a qualidade, podemos atestá-lo, é muito boa.

Rumo ao maior evento de bebidas no Algarve

Algarve Trade Experience 2019, Museu de Faro
O Algarve Trade Experience 2019, no Museu de Faro.Os vinhos estavam por aqui, neste antigo claustro com 500 anos de idade.


O lançamento do Vale Travessos decorreu durante o evento Algarve Trade Experience, que todos os anos reúne profissionais do vinho & bebidas do Algarve (e não só). Organizado pelas Garrafeiras Soares, esta mostra decorreu durante dois dias em Faro. Trata-se de uma espécie de showroom do portefólio dos produtos da distribuidora Garrafeira Soares, tanto a nível de vinhos como de outras bebidas alcoólicas e produtos para cocktails. O evento, pelo que nos foi dado ver, foi um sucesso. Ao contrário dos outros anos anteriores, celebrados em hotéis, em 2019 acabou por ficar na zona histórica de Faro: os vinhos no Museu Municipal de Faro, a comemorar 125 anos, e os destilados (e outras bebidas) num edifício contíguo, a antiga fábrica da cerveja. Sem infra-estruturas especiais para o efeito, a família Soares teve de improvisar bastante para ter o show no ar a tempo e horas. Rita Soares, gestora nas Garrafeiras Soares, dizia-nos que “fazer num hotel, com todas as infra-estruturas ao dispor é mais fácil: se for preciso casas de banho, águas, mesas, cadeiras, qualquer coisa. Aqui quase nada está preparado…” No final, e com algumas madrugadas de trabalho para ultimar os detalhes, a Algarve Trade Experience abriu com pompa e circunstância e com tudo no sítio. O programa constava de muito mais do que apenas a mostra dos produtos: incluiu várias provas especiais de vinhos e workshops variados de bebidas. Os visitantes puderam ainda apreciar as tapeçarias de Vanessa Barragão e as peças feitas em plástico recuperadas do mar, de Xico Gaivota.

Os destilados e outras bebidas achavam-se nas instalações da antiga Fábrica da Cerveja. Este é o rooftop, com uma vista imponente sobre a ria e o mar.

Soares de vento em popa
Entretanto, as novidades da empresa Garrafeira Soares não param. O ano passado esta distribuidora e proprietária de 19 garrafeiras no Algarve registou um volume de facturação a caminho dos 50 milhões de euros, um resultado histórico na casa. Nos últimos tempos, a família Soares não esteve parada nas aquisições: comprou um distribuidor de vinhos em Beja e inicia aí as suas operações. E abriu um espaço no Porto, na parte velha (e turística) da cidade, onde vai abrir uma garrafeira. Mas não existem planos, garantiu-nos Paulo Soares, para uma expansão na direcção da capital. Sobre o futuro, João Soares, o seu irmão, disse, durante uma apresentação dos novos vinhos Vale Travessos que esta gestão está apenas a levar a empresa para as gerações vindouras. “Este é um projecto para os próximos 100 ou 200 ou 300 anos”, disse o gestor perante a restante direcção da casa, convidados e imprensa.

O núcleo duro da família Soares: Paulo, Margaret, Rita e João Soares, nas vinhas de Vale Travessos.

Rubro com carne de Porco Preto, de 21 de Março a 4 de Abril

Jornadas de Porco Preto Bellota, restaurante Rubro

De 21 de Março a 4 de Abril, os três restaurantes Rubro apresentam as Jornadas de Porco Preto Bellota. Este ano é na melhor altura, que coincide com o final do período de montanheira (Novembro a Março), durante o qual o porco se alimenta sobretudo de bolota. Nos restaurantes Rubro serão servidos secretos, plumas entre […]

De 21 de Março a 4 de Abril, os três restaurantes Rubro apresentam as Jornadas de Porco Preto Bellota. Este ano é na melhor altura, que coincide com o final do período de montanheira (Novembro a Março), durante o qual o porco se alimenta sobretudo de bolota.

Nos restaurantes Rubro serão servidos secretos, plumas entre outras peças, como o Chuletón Maturado de Porco Preto (em que o Rubro foi pioneiro em Portugal) e que a par dos enchidos, completam a oferta que o Chef Filipe Quaresma seleccionou para estas Jornadas.

Recorde-se que os restaurantes Rubro têm um conceito muito próprio, baseado em três pilares essenciais: Vinho, Grelha e Tapas. Tudo assenta num princípio base de qualidade e simplicidade, ou seja, dando muita importância à qualidade dos ingredientes e apostando em confecções muito simples. Neste momento existem três restaurantes: dois em Lisboa (Campo Pequeno e Rua Rodrigues Sampaio) e Cascais. Mais informações em www.restauranterubro.com