Anúncio de vencedores do Concurso Escolha de Mercado

Já são conhecidos os resultados do concurso Escolha do Mercado 2024, aquele que é o maior concurso de vinhos brancos portugueses no Mundo. Este ano com mais de 570 vinhos inscritos e com 52 jurados. O concurso divide-se em três categorias: PVP até €7; entre 7 e €15; e superior a €15. Em cada uma […]
Já são conhecidos os resultados do concurso Escolha do Mercado 2024, aquele que é o maior concurso de vinhos brancos portugueses no Mundo. Este ano com mais de 570 vinhos inscritos e com 52 jurados.
O concurso divide-se em três categorias: PVP até €7; entre 7 e €15; e superior a €15. Em cada uma destas categorias foi atribuído o “Prémio Escolha do Mercado” aos vinhos mais bem classificados e, entre estes, os três brancos com classificação mais elevada receberam o “Grande Prémio Escolha do Mercado”.
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Roquette & Cazes: Xisto, Douro de traço bordalês

O evento teve lugar no Porto e destinou-se a mostrar a nova edição do tinto Xisto, um vinho com origem na quinta do Meco (Douro Superior), uma propriedade que pertence à família Cazes e que se situa ao lado da quinta da Cabreira, que pertence à Quinta do Crasto. A ideia desta colaboração é muito […]
O evento teve lugar no Porto e destinou-se a mostrar a nova edição do tinto Xisto, um vinho com origem na quinta do Meco (Douro Superior), uma propriedade que pertence à família Cazes e que se situa ao lado da quinta da Cabreira, que pertence à Quinta do Crasto. A ideia desta colaboração é muito antiga. A família Cazes tem uma relação familiar com Portugal, uma vez que o patriarca Jean-Michel, recentemente falecido, casou com uma portuguesa de Moçambique. Embora sempre a viver em Bordéus, a verdade é que, em casa dos Cazes, a conversa entre os filhos e os visitantes se desenrola em português.
A ideia do projecto nasceu em 2002, mas o primeiro tinto Xisto a entrar no mercado foi da colheita de 2003, quando se entendeu que o vinho tinha o perfil e qualidade desejada. Uma segunda marca – Roquette & Cazes – surgiu em 2006. Mais do que ser um rótulo que surge em anos que não há Xisto, esta marca, com um PVP bem convidativo, poderá ter sempre edição, beneficiando da boa produção da quinta do Douro Superior. Neste momento atinge as 85 000 garrafas, mas Tomás Roquette, que conduziu esta apresentação, não deixou de salientar que em breve poderá chegar às 100 000 garrafas. A empresa, para além da quinta, não tem, como lembrou Tomás, “nada de nada. Nem adega nem equipa própria, nem armazém de barricas, nem estrutura comercial: tudo é alugado ou sub-contratado à quinta do Crasto”. No final, metade do stock é comercializado cá e o resto pela família Cazes.
Selecção exigente
A frequência de saída do tinto Xisto não acompanha a outra marca. “Ainda não conseguimos fazer todos os anos” e desde 2003 não teve edição em 2006, 06, 08, 10, 14, 16 e 17. A seguir a este, agora apresentado (2019), é certo que vai haver um hiato. Temos então dois tintos feitos com castas portuguesas, de vinhas do Douro mas com a expertise da enologia de Bordéus. Daniel Llose, consultor de enologia da família Cazes, e que está neste projecto desde o início, não deixou margem para dúvidas: “é preciso ser capaz de dizer não, quando não estamos 100% seguros da excelência. Por isso, creio que a seguir a este 2019, o que se vislumbra como próxima edição, poderá ser o 2023”. Seguro mesmo é que, nos anos em que não há Xisto, é o Roquette & Cazes que vê a sua quantidade aumentar. Mas Daniel ainda não tem todas as certezas, quando lembra que “após 48 vindimas, a única coisa que sei é que não sei tudo e há que continuar a estar atento. Não se pode fazer copy paste de Bordéus para o Douro”. Também não deixou de ser curiosa a sua tese de que, nos anos abundantes, a vinha está mais equilibrada e, por isso, não é dado adquirido que pouca produção seja sinónimo de qualidade.
Manuel Lobo, enólogo da quinta do Crasto e da Roquette & Cazes, salientou que as vinificações se fazem por casta (nos lotes entram Touriga Nacional, Franca e Tinta Roriz) e por parcela, o que permite uma maior atenção a todos os detalhes, acrescentando que não pára de se “surpreender com a qualidade que se obtém naquela vinha, bem diferente da Cabreira que fica mesmo ao lado.” Coisas do terroir, diríamos nós… O estágio do Xisto em barrica requer um acompanhamento permanente, porque quer a casta quer a barrica podem ter comportamentos imprevisíveis e as provas periódicas destinam-se a despistar desvios.
O momento foi também aproveitado para provar o Xisto 2012, que revelou estar em muito boa forma. Os vinhos são agora distribuídos pela Heritage Wines. Desta edição de Xisto fizeram-se 7412 garrafas e 203 magnuns. O tinto Roquette & Cazes está agora a entrar no mercado.
(Artigo publicado na edição de Abril de 2024)
Adega de Redondo: Aqui nasceu o Porta da Ravessa

A serra está sempre presente no horizonte, mas aqui, ao contrário de outras serras de outras zonas do Alentejo, quase não existem vinhas nas suas encostas. Há, de qualquer forma, uma influência evidente em termos de clima e a explicação é-nos dada por Mariana Cavaca, a enóloga da adega, que há vários anos assumiu a […]
A serra está sempre presente no horizonte, mas aqui, ao contrário de outras serras de outras zonas do Alentejo, quase não existem vinhas nas suas encostas. Há, de qualquer forma, uma influência evidente em termos de clima e a explicação é-nos dada por Mariana Cavaca, a enóloga da adega, que há vários anos assumiu a direcção de enologia. Diz-nos que ali conseguem “ter vinhos com mais frescura, mais elegância do que noutras zonas, onde os vinhos tendem a ser mais encorpados e estruturados, porque aqui temos noites mais frescas e isso faz a diferença”. Estamos, apesar desta frescura, em terras de clima quente e isso tem vantagens (menos pressão das doenças da vinha), mas também desvantagens – falta de água e baixa produção por hectare. A adega também recebe uvas de Cuba e de Caia (integradas em marcas de Vinho Regional), mas Mariana confessa que são substancialmente diferentes das que aqui se produzem. A falta de água reflecte-se depois nas produções que se conseguem, muito abaixo do que seria expectável em castas que produzem bem, como a Alicante Bouschet e a Arinto.
Tem-se verificado um aumento exponencial da produção do rosé, que hoje atinge as 300.000 garrafas. É sobretudo devido ao rosé que se tem mantido a casta Castelão.
Uma marca a apoiar o desporto
A marca Porta da Ravessa foi, durante anos e anos, um nome obrigatório no Alentejo, tendo atingido produções que chegaram a sete milhões de garrafas e o ciclismo foi uma das modalidades que mais apoio teve. Hoje ainda representa cerca de três milhões de garrafas e a diferença explica-se pela concorrência que, entretanto, se desenvolveu. Foi, no entanto, decidido manter a marca e alargar o leque de vinhos que usam o nome emblemático. Foram esses, essencialmente, que foram objecto da nossa prova.
Um dos vinhos provados tem o epíteto de Vinhas Velhas, mas a enóloga lembra-nos que “temos poucas vinhas velhas por aqui, porque quase tudo foi reestruturado e, por isso, só ocasionalmente é possível fazer esse vinho”. Fica-nos a dúvida: quais as castas que melhor podem representar o perfil dos vinhos do Redondo? A resposta não foi de rajada, mas veio: nos brancos o Antão Vaz, Rabo de Ovelha, Verdelho e Fernão Pires; outrora com mais presença, mas a perder fôlego temos Roupeiro, Rabo de Ovelha e a tinta Moreto Já no que respeita ao melhor lote para brancos, a resposta é imediata: Antão Vaz e Arinto, resposta esta que, cremos, poderá também ser dada noutras regiões do vasto Alentejo.
As castas da moda também aqui marcam presença, com crescimento da Touriga Nacional, Touriga Franca, Syrah e Alicante Bouschet. Quanto a estilos de vinho, tem-se verificado um aumento exponencial da produção do rosé, que hoje atinge as 300.000 garrafas. É sobretudo devido ao rosé, confirma a enóloga, que se tem mantido a casta Castelão mas, logo adianta, “a Castelão dá para fazer tudo!”
A adega tem vinhos nas grandes superfícies a €1,80. Isso faz-nos logo pensar na rentabilidade de um negócio deste tipo e Nuno P. Almeida confessa: “só se consegue com uma rentabilização do pessoal, uma organização minuciosa que tire partido das 55 pessoas que aqui trabalham e um planeamento também ele minucioso dos trabalhos de adega, sobretudo na vindima, quando chegam a entrar 600 toneladas de uva por dia”. Neste capítulo, Mariana acrescenta que, “quando marcamos o dia para entrada de uvas Verdelho, por exemplo, eu tenho sempre uma prensa pronta e destinada apenas a receber Verdelho e isso, tal como com outras castas, obriga a uma calendarização das tarefas. Mas a verdade é que não há um litro de vinho nesta adega que seja movimentado, seja para filtrar seja para engarrafar ou outro que não tenha a minha aprovação”.
A vindima obriga a um planeamento minucioso dos trabalhos da adega, porque chegam a entrar 600 toneladas de uva por dia.
Sustentabilidade e história vínica
Visitámos a adega em Março, num dos momentos-chave para os associados. É agora que se paga a terceira tranche da vindima de 2022; a de 2023, também em três fases, será paga até Março do ano que vem. As uvas pagam-se por grau/quilo, por serem DOC ou IG, e um reforço por casta. Tudo somado estamos a falar de um preço médio a rondar os 39 cêntimos/quilo, sendo certo que as uvas com direito a DOC são mais bem pagas que outras.
Por aqui, desde 2019 caminha-se no sentido do selo da sustentabilidade mas, dizem-nos, não é fácil porque é preciso garantir que 60% dos viticultores cumprem os requisitos e “a burocracia que envolve é desanimadora. Mas temos de conseguir, porque até para concorrer a alguns tenders (Concursos que ocorrem sobretudo nos países nórdicos, em que os potenciais candidatos são convidados a oferecerem propostas de venda dos seus produtos) é preciso o selo”.
Tínhamos alguma curiosidade em provar alguns vinhos velhos da adega. Ficámos a saber que foi um sarilho para encontrar algumas garrafas. Nada de estranhar, porque a regra do “vender tudo até à última garrafa” é norma em muitas casas de produtores e empresas deste país. Também por aqui (Alentejo) não há tradição de se partilharem garrafas entre as adegas cooperativas. Dar o conhecer os melhores vinhos e dialogar com outros só pode trazer benefícios mas… Isso ainda vai ter de esperar, dizemos nós. Ainda assim, duas boas notícias: a promessa que irão passar a deixar de lado uma quantidade mínima de garrafas das marcas mais emblemáticas (digamos, 10 dúzias…!) e a prova de um vinho que não tinha rótulo, mas que era um Garrafeira de 2001. Resultado? Um tinto notável e cheio de saúde, que nos ajudou na reclamação que fizemos por não haver cuidado com os velhotes…
(Artigo publicado na edição de Abril de 2024)
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Porta da Ravessa Special Edition
Branco - 2023 -
Porta da Ravessa
Tinto - 2018 -
AR
Tinto - 2018 -
AR
Tinto - 2019 -
AR
Tinto - 2021 -
Porta da Ravessa
Tinto - 2020 -
Porta da Ravessa Vinhas Velhas
Tinto - 2020 -
Porta da Ravessa
Tinto - 2021 -
Porta da Ravessa Special Edition
Tinto - 2022 -
Porta da Ravessa
Branco - 2022 -
Porta da Ravessa
Rosé - 2023
Festival do Vinho do Douro Superior entre 24 a 26 de Maio

O Festival do Vinho do Douro Superior regressa ao EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, nos dias 24, 25 e 26 de Maio e conta, este ano, com cerca de 100 expositores. O programa da 11ª edição do evento inclui, para além do reconhecido Concurso de Vinhos do Douro Superior, […]
O Festival do Vinho do Douro Superior regressa ao EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, nos dias 24, 25 e 26 de Maio e conta, este ano, com cerca de 100 expositores. O programa da 11ª edição do evento inclui, para além do reconhecido Concurso de Vinhos do Douro Superior, provas comentadas de vinhos e azeites, um colóquio e mostras de produtos regionais do Douro, Trás os Montes e Beira Interior.
A abertura do Festival do Vinho do Douro Superior está marcada para as 18h00 de dia 24 de Maio, sexta-feira, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Foz Côa, João Paulo Sousa. Neste primeiro dia, os visitantes poderão assistir à prova comentada dos “Grandes brancos do Douro Superior”, por Luís Lopes, crítico e editor da revista Grandes Escolhas, e ainda ao espetáculo da fadista Sara Correia (22h00).
No sábado, dia 25, o destaque vai para o Concurso de Vinhos do Douro Superior, que reúne, durante a manhã, alguns dos críticos e outros profissionais mundo vínico mais importantes do país e, este ano, pela primeira vez, importadores de Itália, Reino Unido, Dinamarca e Suécia. Todos os anos participam, nesta competição, vinhos de grande qualidade, de grandes, médios e, sobretudo, pequenos produtores, que, de outra forma, poderiam passar despercebidos.
Em simultâneo será discutido o impacto do enoturismo na região, com o colóquio “Enoturismo – uma aposta para o desenvolvimento sustentado do Douro Superior”, que inclui a participação de António Pé-Curto, doutorado pelo ISCTE, Rui Dias, Catedrático da Universidade de Évora e José Reverendo da Conceição, enólogo e diretor geral da Quinta Vale de Aldeia e Hotel Rural de Longroiva.
A feira abre portas para a população em geral pelas 15h00, estando reservadas, para este dia, duas provas comentadas, uma de “Azeites do Douro Superior e Trás-os-Montes”, por Francisco Pavão, Presidente da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD), e outra dedicada aos “Grandes tintos do Douro Superior”, pelo crítico Fernando Melo. António Zambujo fecha a noite, com um concerto às 22h00.
No último dia do evento será possível assistir ao anúncio dos resultados do 11º Concurso de Vinhos do Douro Superior e à última prova comentada, desta vez sobre “Vinho do Porto”, por Valéria Zeferino. A complementar o programa de atividades, os visitantes do festival poderão provar e comprar os diversos vinhos e produtos locais na zona dos expositores, onde também se encontram tasquinhas com diferentes opções gastronómicas.
O Festival do Vinho do Douro Superior é organizado pela Câmara Municipal de Foz Côa e pela revista Grandes Escolhas, com o objectivo apoiar os produtores e mostrar o trabalho desenvolvido na região.
Abegoaria World Wine reúne vinhos de sete regiões nacionais

O Grupo Abegoaria produz essencialmente vinho, mas também azeite, enchidos de porco preto e queijo atabafado de cabra. Durante o mês passado reuniu algumas centenas de pessoas no Abegoaria World Wine, o primeiro evento em que incluiu vinhos de todas as origens onde produz actualmente. Decorreu na Herdade da Abegoaria dos Frades, no Alentejo e […]
O Grupo Abegoaria produz essencialmente vinho, mas também azeite, enchidos de porco preto e queijo atabafado de cabra. Durante o mês passado reuniu algumas centenas de pessoas no Abegoaria World Wine, o primeiro evento em que incluiu vinhos de todas as origens onde produz actualmente. Decorreu na Herdade da Abegoaria dos Frades, no Alentejo e foi “uma forma de mostrar aquilo que é hoje o Grupo Abegoaria em Portugal e no mundo”, explica Manuel Bio, 56 anos, administrador do Grupo Abegoaria.
Hoje o Grupo Abegoaria produz na Região dos Vinhos Verdes, apenas para exportação, e no Alentejo, Tejo, Beiras, Douro, Lisboa, Algarve e Açores. “Em muitas delas temos parcerias com Adegas Cooperativas”, conta Manuel Bio. E salienta que o modelo de negócio do Grupo é simples e passa por criar boas marcas, com escala, volume, e uma boa relação qualidade/preço. Como o grupo que gere é, também, um grupo com carácter social, “é isso que tentamos fazer também para o pequeno viticultor, cooperante das adegas cooperativas com as quais trabalhamos. Se não tiver quem lhe faça a gestão de vendas e marketing não consegue ir lá”, salienta o gestor, acrescentando que este é, para o Grupo Abegoaria um bom negócio. “Como não conseguimos ter vinhas próprias em todas as regiões onde estamos activos, decidimos apoiar os seus pequenos e médios viticultores, que conhecem bem as suas vinhas e tratá-las de forma a darem as melhores uvas”, explica Manuel Bio, acrescentando que o seu grupo, em troca, tem de fazer o seu trabalho, vendendo os seus vinhos e ganhando dimensão para pagar, a todos os viticultores que lhes vendem uva, “o preço justo pelo trabalho deles”.
O Grupo Abegoaria produz e comercializa actualmente 18 milhões de garrafas de vinho e dois milhões de bag in box, que perfazem 30 milhões de litros de vinho. Em 2024 deverá exportar, segundo Manuel Bio, 50% da sua produção para 50 mercados internacionais. J.M.D.
Moscatel de Setúbal é estrela do menu Local Stars da TAP Air Portugal

A Península de Setúbal e o Moscatel de Setúbal são os protagonistas do novo menu Local Stars, elaborado André Cruz, chef executivo do restaurante Feitoria, e servido na Classe Executiva dos voos de longo curso da TAP Air Portugal, com partidas de Lisboa, durante os meses de Maio e Junho. Esta iniciativa, que resulta da […]
A Península de Setúbal e o Moscatel de Setúbal são os protagonistas do novo menu Local Stars, elaborado André Cruz, chef executivo do restaurante Feitoria, e servido na Classe Executiva dos voos de longo curso da TAP Air Portugal, com partidas de Lisboa, durante os meses de Maio e Junho. Esta iniciativa, que resulta da parceria entre o The Art of Tasting Portugal e a companhia aérea nacional, visa valorizar e promover Portugal e as diferentes regiões através da gastronomia, com destaque para produtos icónicos que simbolizem os sabores regionais. A cada dois meses é seleccionada uma região de Portugal e um chef, escolhido pelas suas fortes ligações a esse território, que elege um produto-estrela que simbolize a região em destaque e que serve, também, de inspiração para o menu de autor. Desta vez, foi o Moscatel de Setúbal.
“Ao darmos as boas-vindas, a bordo dos nossos aviões, ao menu criado pelo chef André Cruz, prosseguimos, na TAP, com a nossa missão de servir, aos nossos clientes, o melhor de Portugal. Entre os vários produtos típicos da Península de Setúbal, temos o Moscatel de Setúbal como produto-estrela, incluído no prato de carne e na sobremesa.”, conta Catarina Índio, head of Inflight and Ground Product da área de Customer Engagement da TAP Air Portugal. É na península de Setúbal que se produz este vinho generoso, caracterizado por um aroma intenso a flores de laranjeira e um sabor meloso e cheio enquanto jovem, que evolui, com a idade, para notas de frutos secos, passas e café. Foi com base nele que o chef André Cruz preparou o menu apresentado a bordo dos aviões da TAP. Tem, como entrada, uma Salada de atum, pickle de cebola de Setúbal, tomate e rabanetes. O prato principal é um Ossobuco de vitela, molho de Moscatel de Setúbal, puré de cenoura e legumes Primavera e a sobremesa um Pudim de leite de ovelha, vinagre de Moscatel de Setúbal e bolacha Piedade.
ViniPortugal revela os melhores vinhos de 2024

Os Melhores Vinhos de 2024 já foram revelados na Cerimónia de Entrega de Prémios da 11ª Edição do Concurso Vinhos de Portugal, iniciativa organizada pela ViniPortugal. O Jantar de Gala decorreu no Mosteiro de Alcobaça, onde foram atribuídos os prémios aos melhores vinhos do ano. Foram 383 medalhas, entre as quais 32 medalhas na categoria […]
Os Melhores Vinhos de 2024 já foram revelados na Cerimónia de Entrega de Prémios da 11ª Edição do Concurso Vinhos de Portugal, iniciativa organizada pela ViniPortugal. O Jantar de Gala decorreu no Mosteiro de Alcobaça, onde foram atribuídos os prémios aos melhores vinhos do ano. Foram 383 medalhas, entre as quais 32 medalhas na categoria de Grande Ouro, 95 de Ouro e 256 de Prata.
Ao longo de três dias, 29 e 30 de Abril e 1 de Maio, 132 especialistas de referência do sector, dois quais 108 jurados nacionais e 24 internacionais, avaliaram criteriosamente, durante as sessões técnicas, as mais 1.300 referências a concurso. Posteriormente, o Grande Júri, constituído por Bento Amaral, Dirceu Júnior MW, James Tidwell MS, Luís Lopes e Francisco Antunes, avaliou, nos dias 2 e 3 de Maio, as referências distinguidas com Ouros, atribuindo as distinções de Melhores do Ano e Grandes Ouros. O veredicto concluiu, ainda, que a região mais premiada desta Edição foi a Região Douro e Porto, conquistando 16 medalhas. Os Melhores do Ano foram eleitos por categoria:
Melhor do Ano – Julio B. Bastos- Alicante Bouschet Alentejo 2018
Melhor do Ano Licoroso – Graham’s Single Harvest Porto 1974
Melhor do Ano Varietal Tinto – Julio B. Bastos- Alicante Bouschet Alentejo 2018
Melhor do Ano Varietal Branco – Anselmo Mendes Loureiro Private Vinhos Verdes 2020
Melhor do Ano Vinho Tinto (Blend) – Altas Quintas Reserva Alentejo 2019 – Altas Quintas-Expl Agricola e Vinícola
Melhor do Ano Vinho Branco (Blend) – Quinta do Noval Reserva Douro Branco 2022
Melhor do Ano Espumante – Quinta da Lagoa Velha Cuvée Bairrada 2015
O Concurso Vinhos de Portugal é um evento de referência no sector e, em paralelo, um ponto de encontro entre produtores, especialistas, sommeliers e influenciadores nacionais e internacionais que, durante alguns dias, partilham experiências entre si. A iniciativa reforça a posição de Portugal nos mercados externos enquanto país de excelência na produção de vinho.
Os vinhos distinguidos, no Concurso Vinhos de Portugal, com as medalhas Grande Ouro e Ouro, vão ter a presença garantida pela ViniPortugal em eventos internacionais de referência, ainda este ano.
A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em: https://concursovinhosdeportugal.pt/.
Sogevinus lança quatro novos vintage da colheita de 2022

O grupo Sogevinus anunciou recentemente o lançamento de quatro novos Vintage 2022. Além dos Single Quinta, Kopke Quinta de São Luiz e Burmester Quinta do Arnozelo, também as casas Barros e Cálem declararam vintages do mesmo ano. Os mais recentes lançamentos refletem o longo legado das quatro marcas. De acordo com os registos do Instituto […]
O grupo Sogevinus anunciou recentemente o lançamento de quatro novos Vintage 2022. Além dos Single Quinta, Kopke Quinta de São Luiz e Burmester Quinta do Arnozelo, também as casas Barros e Cálem declararam vintages do mesmo ano.
Os mais recentes lançamentos refletem o longo legado das quatro marcas. De acordo com os registos do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), a Burmester produz vintages desde 1788 e a Kopke desde 1820. Também a Barros, marca histórica assente na portugalidade, e a Cálem, que celebra 165 anos em 2024, contam com vintages declarados ao longo de décadas. As suas primeiras colheitas remontam ao início do século XX.
O quarteto de novos vintages resulta de um ano quente e seco e de uma vindima com uma janela de maturação mais curta, onde o detalhe aplicado a cada parcela e o controlo permanente das uvas foram decisivos para alcançar vinhos com perfis clássicos e intemporais, com grande potencial de guarda. Todos eles envelheceram dois anos nas caves de Gaia antes de serem engarrafados, e são o reflexo do local que lhes dá origem.
Vinhos de precisão e de dedicação, traçados pelo terroir, incluindo a mão do homem, os quatro vintages da Sogevinus apresentam-se na forma de edições limitadas, disponíveis a partir de Setembro. Do Vintage da Kopke foram produzidos 9.500 litros, da Burmester 8.000 litros e, dos outros dois, 4.000 litros.