Port Wine Day anima Porto e Douro de 1 a 10 de Setembro

No dia 10 de Setembro de 2018 faz 262 anos que foi instituída a primeira região vitivinícola do mundo, demarcada e regulamentada, através da criação da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro. O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), em estreita articulação com o sector, comemora mais uma vez […]
No dia 10 de Setembro de 2018 faz 262 anos que foi instituída a primeira região vitivinícola do mundo, demarcada e regulamentada, através da criação da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro. O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), em estreita articulação com o sector, comemora mais uma vez o Port Wine day.
Antecipando o dia 10, a sexta-feira, dia 7, é marcada pela Proclamação de Ano Vintage 2016, pela Confraria do Vinho do Porto, antecedida por uma prova de Porto Vintage 2016 apresentado por cerca de 50 empresas. O plano inclui ainda uma Sunset Party no sábado, dia 8, um evento aberto ao público no Jardim das Oliveiras, junto aos Clérigos, no Porto. A grande novidade este ano é a realização da Regata de Barcos Rabelos que, pela primeira vez, se realiza no coração do Douro Vinhateiro. O público poderá assistir, ao longo das margens do rio, à prova que terá início em Bagaúste, com final e entrega de prémios no Pinhão.
Do programa constam ainda uma rota gastronómica “À Mesa com Porto” e uma rota de bares, jantares vínicos e visitas a caves de Vinho do Porto. Pode consultar o programa completo no site www.portwineday.pt
Manuel Cabral, Presidente do IVDP, disse a propósito que “o Port Wine day é uma oportunidade de partilha generalizada em que todos são bem-vindos para homenagear e conhecer mais e melhor o Vinho do Porto. São sempre momentos únicos e muito importantes para quem participa nesta história que é a nossa. Fica o convite para brindar com e ao Vinho do Porto“.
Leonor Freitas é “Mulher Empresária” 2018

A empresária Leonor Freitas, que lidera a Casa Ermelinda Freitas, foi a vencedora da 1ª edição do Prémio Mulher Empresária 2018 do BPI, um galardão que visa reconhecer o percurso das gestoras portuguesas e dar visibilidade às lideranças no feminino no mundo dos negócios. Este prémio é um reconhecimento pelo percurso profissional desta produtora de […]
A empresária Leonor Freitas, que lidera a Casa Ermelinda Freitas, foi a vencedora da 1ª edição do Prémio Mulher Empresária 2018 do BPI, um galardão que visa reconhecer o percurso das gestoras portuguesas e dar visibilidade às lideranças no feminino no mundo dos negócios. Este prémio é um reconhecimento pelo percurso profissional desta produtora de vinhos, pelo seu compromisso social e a postura inspiradora e empreendedora, que tornou a Casa Ermelinda Freitas numa referência no mercado vinícola português e internacional.
De facto, a empresária representa a quarta geração de mulheres à frente da empresa agrícola fundada em 1920. Sob a sua liderança, a Casa Ermelinda Freitas registou um notável crescimento, que começou com a criação de marcas próprias, das quais a primeira foi Terras do Pó. Daí para a frente foi um acumular de sucessos: só para se ter uma ideia, a casa produzia 1 milhão de litros antes de Leonor Freitas assegurar a gestão. Hoje supera os 12,5 milhões! A 10 de Junho de 2009, Leonor Freitas foi distinguida com a comenda de Ordem de Mérito Agrícola, Comercial e Industrial Classe do Mérito Agrícola Comendador, conferida pelo então Presidente da República Aníbal Cavaco Silva.
O Prémio Mulher Empresária BPI 2018 nasce no âmbito do 11º aniversário da Conferência International Women’s Entrepreneurial Challenge (IWEC), uma rede internacional de mulheres empresárias de sucesso que pretende apoiar as suas empresas a expandirem-se e acederem a novos mercados internacionais. A conferência será presidida pela Princesa Noor da Jordânia.
Leonor Freitas representará Portugal nos IWEC Awards 2018, em conjunto com outras 40 empresárias de 20 países. O evento de entrega de prémios vai decorrer em Xangai, entre os dias 9 e 12 de Setembro.
Conjunto exclusivo junta Tawnies de 1970 e 1870

The Last Drop Destillers (TLD) é o projecto lançado há dez anos por vários ilustres veteranos da área das bebidas destiladas. Ao cabo de uma década a lançar séries exclusivas de whiskies e conhaques, eis que a sua atenção se virou para o Vinho do Porto. Está à venda, em Inglaterra, o conjunto Last Drop […]
The Last Drop Destillers (TLD) é o projecto lançado há dez anos por vários ilustres veteranos da área das bebidas destiladas. Ao cabo de uma década a lançar séries exclusivas de whiskies e conhaques, eis que a sua atenção se virou para o Vinho do Porto. Está à venda, em Inglaterra, o conjunto Last Drop Centenario, que junta num estojo luxuoso duas garrafas: um Tawny de 1970 e outro de 1870. Foram criados por Ben Howkins e Cristiano van Zeller.
O produtor português foi buscar vinhos provenientes de uma vinha situada mesmo em frente da propriedade familiar dos Van Zeller no Baixo Corgo, a Quinta de Santa Júlia. Juntos, os dois especialistas (Bem Howkins é um reconhecido perito de Vinho do Porto) chegaram aos lotes finais, apresentando um produto único: um dueto de Portos que “falam” com um século de diferença entre si.
O conjunto posto à venda numa caixa verde integra, para além das garrafas e do certificado de autenticidade, duas miniaturas (de 50ml) dos mesmos vinhos, um luxuoso livro de provas e outros artigos exclusivos. Só foram feitas 770. E custam, cada uma, à volta de 5000 libras, quase 5600 euros.
Vindima 2018 deverá ser mais fraca do que a de 2017

As previsões de colheita para 2018 publicadas esta semana pelo Instituto do Vinho e da Vinha (IVV) apontam para uma redução de 3% na produção de uva nesta campanha, o que situará a produção nacional nos 6,5 milhões de hectolitros de vinho, ainda assim um valor “muito próximo da média das cinco últimas temporadas”. A […]
As previsões de colheita para 2018 publicadas esta semana pelo Instituto do Vinho e da Vinha (IVV) apontam para uma redução de 3% na produção de uva nesta campanha, o que situará a produção nacional nos 6,5 milhões de hectolitros de vinho, ainda assim um valor “muito próximo da média das cinco últimas temporadas”. A maior parte das regiões apresentará quebras, com as excepções a verificarem-se no Alentejo, Douro, Algarve e Açores.
Entre as zonas mais afectadas pela quebra de produção – que será em grande parte explicada pela proliferação de doenças da vinha, como o míldio e o oídio, que encontraram condições privilegiadas numa Primavera e início de Verão muito húmidos – estão as Beiras (-30% nas Terras da Beira; -17% na Beira Atlântico) e o Dão (-25%). Trás-os-Montes (-15%), Madeira (-11%), Terras de Cister (-10%), Minho (-5%), Tejo (-5%), Lisboa (-5%), Lisboa (-5%) e Península de Setúbal (-5%) também registam quebras, enquanto o Douro manterá a sua produção – na ordem dos 1,449 milhões de hectolitros, que fazem dela a maior região produtora em Portugal). Do outro lado da balança, Algarve (+10%), Alentejo (+15%) e Açores (+20%) terão um bom ano em termos de quantidade.
Estas previsões, no entanto, ficam ainda dependentes da meteorologia. O atraso no ciclo vegetativo das plantas significa que as condições climatéricas nos meses de Agosto e Setembro serão decisivas para o balanço final do ano vitícola.
Coutale lança máquina atadora para a vinha

Muita gente conhece a marca Coutale pelos seus robustos saca-rolhas. Mas senhor Coutale, o proprietário, é um inventor. Como é também vitivinicultor (tem a quinta Clos La Coutale, em Cahors, França) e gosta de fazer os amanhos da vinha, começou há três anos a magicar o desenho de uma máquina que facilitasse as empas, ou […]
Muita gente conhece a marca Coutale pelos seus robustos saca-rolhas. Mas senhor Coutale, o proprietário, é um inventor. Como é também vitivinicultor (tem a quinta Clos La Coutale, em Cahors, França) e gosta de fazer os amanhos da vinha, começou há três anos a magicar o desenho de uma máquina que facilitasse as empas, ou seja, a atadura das varas da videira aos arames/postes. Três anos de testes e a máquina atadora da Coutale ficou pronta. O vídeo de apresentação mostra bem como funciona, mas diremos que se consegue fazer em segundos o que demoraria bem mais tempo a fazer. E tanto dá para atar uma vara a arame como a postes, na horizontal ou na vertical. A máquina é de uso muito simples, robusta e apenas usa um rolo de arame que chega, diz o fabricante, para 800 a 1.000 nós. A nível de manutenção só precisa de alguma lubrificação.

A máquina atadora Coutale é fabricada em França e vai custar na ordem dos €290 (+ IVA). Uma caixa com 60 rolos de arame (com 85 metros cada), custa 150 euros (+ IVA). A representação está a cargo da empresa Gifts4Wine, que já tem os outros produtos da Coutale.
Dão mostra os seus premiados do concurso anual

Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos). Este ano foram atribuídas 20 medalhas […]
Já foram anunciados os prémios resultantes da nona edição do “Concurso Melhores Vinhos do Dão Engarrafados 2018”. Neste concurso foram avaliados 142 vinhos, provenientes de 43 produtores. As amostras foram agrupadas nas seguintes categorias: vinhos brancos, rosados, tintos, vinhos de castas (monovarietais) e espumantes naturais (brancos, rosados e tintos).
Este ano foram atribuídas 20 medalhas de prata, 14 medalhas de ouro, 3 medalhas de platina. Um dos ‘platinas’ conseguiu a distinção de “Melhor Vinho a Concurso”: foi ele o vinho branco Maria João 2013, do produtor Quinta do Solar do Arcediago (Tondela). Este vinho, já agora, é enologicamente dirigido por Osvaldo Amado (na foto). Ainda com platina ficaram dois outros vinhos: o Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela) e Allgo tinto 2015 (CM Wines).
O Concurso realizou-se no passado dia 2 de Julho, no Salão Nobre do Solar do Vinho do Dão. Foi presidido por Beatriz Machado, Directora de Vinhos da The Fladgate Partnership. Com ela estavam 35 jurados, englobando representantes das Câmaras de Provadores das diversas CVR’s do país, enólogos, jornalistas, sommeliers e outras entidades ligadas ao vinho.
Aqui vai de seguida uma listagem dos prémios mais importantes. Os resultados completos podem ser consultados no site da CVR do Dão.
Melhor Vinho a Concurso e Medalha de Platina
Maria João branco 2013 (Quinta do Solar do Arcediago)
Medalha de Platina
Villa Oliveira Touriga Nacional tinto 2014 (Casa da Passarela)
Allgo tinto 2015 (CM Wines)
Medalha de Ouro
Adega da Corga Reserva Touriga Nacional tinto 2015 (Virgínia Marques Barbosa Formoso)
Adega de Penalva Bical branco 2015 (Adega Coop. de Penalva do Castelo)
Casa da Passarella Villa Oliveira Encruzado branco 2015 (O Abrigo da Passarela)
Casa de Santar branco 2016 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Reserva tinto 2013 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar tinto 2015 (Soc. Agr. de Santar)
Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado branco 2014 (Soc. Agr. de Santar)
Castelo de Azurara Touriga Nacional tinto 2014 (Adega Coop. de Mangualde)
Eloquente Colheita Seleccionada tinto 2015 (UDACA)
Índio Rei Reserva tinto 2014 (Amora Brava)
Ladeira da Santa Grande Reserva tinto 2015 (Ladeira da Santa)
Morgado de Silgueiros Reserva tinto 2014 (Adega Coop. de Silgueiros)
Paço de Santar Vinha do Contador branco 2014 (Paço de Santar)
Quinta da Alameda – Santar Reserva Especial tinto 2014 (Alameda de Santar)
Frederico Falcão é o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa

Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa. Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos […]
Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa.
Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos como a enologia, a viticultura ou a vertente comercial, e passou por vários produtores (Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros, Fundação Abreu Callado) antes de se tornar o mais jovem presidente da história do IVV. O seu consulado ficou marcado pelo enorme crescimento da notoriedade e vendas dos vinhos portugueses no mercado internacional.
“The White Experience” promove terroir de Monção e Melgaço

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) está a promover um evento de grande envergadura e inédito em Portugal, chamado “Monção & Melgaço – The White Experience”. Vai decorrer em Monção a 21 e 22 de Julho e destina-se a promover a sub-região de Monção e Melgaço como berço de brancos de […]
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) está a promover um evento de grande envergadura e inédito em Portugal, chamado “Monção & Melgaço – The White Experience”. Vai decorrer em Monção a 21 e 22 de Julho e destina-se a promover a sub-região de Monção e Melgaço como berço de brancos de excelência. Em Portugal, e em qualquer parte do mundo. E a palavra ‘mundo’ não é aqui usada de forma leviana.
Por Monção vão passar brancos de excelência de produtores tão conhecidos como os franceses Chanson Père et Fils e Joseph Drouhin (Bourgogne), Domaine Henri Bourgeois (Sancerre) e Hugel (Alsácia). Da Alemanha virão os produtores S.A. Prum e Bender (Mosel) e da Áustria o reputado Sattlerhof (Styria). A Hungria será representada por Gelbmann Birtok. Todos de casas míticas, com brancos de fama mundial. Teremos igualmente nove produtores nacionais de fora de Monção e Melgaço (como Vértice/Quanta Terra, Quinta das Bágeiras, Adega Mãe, C2O/VPuro, Álvaro de Castro, Jorge Moreira, António Maçanita e Niepoort…) e oito internacionais, que se irão mostrar ao lado de mais de três dezenas de produtores da sub-região de Monção e Melgaço e confraternizar com os visitantes numa tenda climatizada junto ao rio Minho (no Parque das Caldas – junto às Muralhas). A entrada vai custar €10 mas inclui um copo de prova.
O evento irá ter a participação da Associação de Produtores de Monção e Melgaço e será produzido pela Grandes Escolhas. White Experience é uma acção que, segundo Manuel Pinheiro, presidente da CVRVV, “foi pensada com o objectivo de dar resposta a um público exigente e que aprecia vinhos brancos de Portugal e do mundo”: “Apostámos num evento vínico de âmbito internacional que destaca um terroir de excepção, a par do que de melhor se faz fora e dentro do país.”
A casta Alvarinho é aqui encarada como um denominador comum aos produtores de Monção e Melgaço, não como o cerne deste evento: de facto, o fundamental é a expressão de terroir desta região, que, pela conjugação de factores únicos – como clima, casta, solo e o factor humano –, produz vinhos singulares e inimitáveis.
Numa apresentação na sala Ogival, em Lisboa, Luís Lopes, director da Grandes Escolhas, mostrou de forma mais concreta alguns dos factores que fazem de Monção e Melgaço uma sub-região à parte das restantes dos Vinhos Verdes e do resto do país. A sessão terminou com uma prova comentada de vários vinhos da região, com diferentes estilos e perfis. Ficámos assim a saber que, apesar de estarem relativamente perto do Atlântico, Monção e Melgaço usufruem de um clima particular. É uma espécie de enclave continental, promovido por uma cintura de montanhas, que protege as vinhas dos ventos húmidos do Atlântico e permite maturações mais precoces do que em outras regiões dos Vinhos Verdes. Soubemos ainda que os vinhos da casta Alvarinho podem diferir consoante os solos de onde as uvas são oriundas (terras de aluvião mais próximas do rio, terraços fluviais, por vezes com pedra rolada, ou cotas mais altas, onde predomina o granito mais fino). E soubemos também que as decisões tomadas na adega, nomeadamente a temperatura de fermentação ou as leveduras utilizadas, condicionam o perfil dos vinhos, uns mais virados para a fruta tropical, outros para os citrinos.
A CVRVV avançou ainda com alguns números interessantes para Monção e Melgaço: a área de Vinha é de 1.730 hectares, a maioria de Alvarinho (1.340ha). E existem 2.085 viticultores e 253 marcas de vinho.
No âmbito do programa de promoção de Monção e Melgaço, está a decorrer desde Abril um conjunto de provas em 16 lojas de vinho a nível nacional, para apresentar aos respectivos clientes o terroir e os vinhos da região. As próximas provas decorrerão a 7 de Junho, no El Corte Inglès de Lisboa e na Garrafeira Tody (Setúbal). A Cave Lusa, em Viseu (hoje), e a garrafeira Estado Líquido, nas Caldas da Rainha (a 22 de Junho), são as últimas etapas desse périplo.
A.F.