Grupo Abegoaria adquire Vidigal Wines

Abegoaria Vidigal Wines

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Encostas de Alqueva acaba de anunciar a aquisição da Vidigal Wines, juntando assim esta empresa histórica e referência no mercado de exportação, ao Grupo Abegoaria. Com este investimento, a Abegoaria amplia grandemente a sua geografia comercial […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Encostas de Alqueva acaba de anunciar a aquisição da Vidigal Wines, juntando assim esta empresa histórica e referência no mercado de exportação, ao Grupo Abegoaria. Com este investimento, a Abegoaria amplia grandemente a sua geografia comercial e transforma-se numa das maiores e mais relevantes empresas vitivinícolas de Portugal, com uma faturação estimada de 50 milhões de euros para 2021.

Manuel Bio, CEO da Encostas de Alqueva (Grupo Abegoaria), comunicou hoje a aquisição da Vidigal Wines, empresa sedeada em Cortes (Leiria) e desde há muito com uma posição de relevo no mercado internacional, exportando mais de 90% da sua produção, sobretudo para a União Europeia e América do Norte. Um dos vinhos portugueses de maior notoriedade na exportação é o bem conhecido Porta 6, da região de Lisboa, que em 2021 ultrapassará os 5 milhões de garrafas vendidas para mais de 40 mercados distintos. Mas do portefólio da Vidigal Wines constam outras marcas de sucesso, como Brutalis, Coragem, Julia Florista, Boa Noite Lisboa e Zavial.

António Mendes Lopes, até agora acionista maioritário (restante quota de capital norueguês) e mentor da Vidigal Wines, que a adquiriu quase inativa em 1986 e a desenvolveu enormemente até aos dias de hoje (32% de crescimento em 2020), buscava um parceiro que continuasse esta dinâmica e a expandisse. O Grupo Abegoaria/Encostas de Alqueva apareceu assim como a escolha mais natural, devido à sua dimensão, distribuição geográfica, pujança e complementaridade comercial.

Abegoaria Vidigal Wines
A Abegoaria é um grupo familiar liderado por Ana e Manuel Bio.

Fundado em 2007, o grupo familiar liderado por Manuel Bio tem vindo a conquistar uma forte presença no mercado nacional, um crescimento sustentado com a gestão de unidades vinícolas e a aquisição de propriedades. No Alentejo, a Abegoaria gere um vasto portefólio desde a Adega Cooperativa da Granja Amareleja à Amareleza Vinhos (Piteira), passando por Herdade da Madeira Velha e Herdade do Gamito. A família Bio detém igualmente a Herdade da Abegoaria dos Frades, propriedade de 500 hectares situada à beira do Alqueva, com grande potencial enoturístico e cujos primeiros vinhos chegarão ao mercado em 2022. O grupo gere ainda diretamente a Adega Cooperativa de Alijó (Douro), a Quinta Vale de Fornos (Tejo) e tem parcerias de produção em Lisboa, Dão e nos Vinhos Verdes, produzindo e engarrafando mais de 20 milhões de litros. Entre as suas marcas de maior impacto comercial, presentes nas casas de muitos milhares de consumidores portugueses, estão nomes como Portal de São Braz, Piteira, Maria Ana, Granja Amareleja, Abelharuco ou Fonte da Perdiz.

Com esta aquisição, o Grupo Abegoaria junta uma significativa dimensão internacional à posição de relevo que detém no mercado interno, com um volume de negócios estimado que ultrapassará os 50 milhões de euros em 2021, o que desde logo coloca a empresa entre as mais importantes do sector do vinho em Portugal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Joana Pinhão assume enologia da Quinta Valle Madruga

Valle Madruga Joana Pinhão

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O produtor Quinta Valle Madruga, sediado em Valpaços, na região vitivinícola de Trás-os-Montes, tem agora uma nova enóloga, Joana Pinhão. Joana assume agora a enologia de marcas como Quinta Valle Madruga, Javardo e Madruga by Valle Madruga.  […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O produtor Quinta Valle Madruga, sediado em Valpaços, na região vitivinícola de Trás-os-Montes, tem agora uma nova enóloga, Joana Pinhão. Joana assume agora a enologia de marcas como Quinta Valle Madruga, Javardo e Madruga by Valle Madruga. 

Tiago Martins Ribeiro, diretor-geral da empresa, comenta: “Queríamos inovar, sem nunca perder de vista a qualidade dos nossos vinhos, e nesse sentido entendemos que a Joana seria a melhor aposta para concretizar os nossos objetivos.”. Por sua vez Fernando Nicolau de Almeida, diretor comercial da Quinta Valle Madruga, acrescenta que “com a entrada da Joana Pinhão na equipa, acreditamos que será mais fácil a internacionalização da marca, não só pelo seu conhecimento, mas também pela sua reputação além-fronteiras”.

Joana Pinhão nasceu em Alpiarça, região do Tejo, e desde muito cedo começou a sua paixão pela enologia, com muitas férias de Verão passadas nas vindimas. Engenheira Agrónoma de formação, conta já com uma vasta experiência, não só em Portugal (Alentejo, Tejo, Douro, Vinhos Verdes), mas também em Espanha e África do Sul, em projectos de renome.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Vinhos do Tejo criam a Tejo Wine Route 118

Tejo Wine Route 118

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo.  […]

Uma rota muito especial, com cerca de 150 quilómetros e 14 produtores de portas abertas. É assim a Tejo Wine Route 118, ao longo da Estrada N118, criada pela Rota dos Vinhos do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), com o apoio do Turismo do Alentejo e do Ribatejo. 

Promover o enoturismo, o território e os vinhos do Tejo é a prioridade da Tejo Wine Route 118, uma Estrada Nacional que atravessa a região ao longo da margem esquerda do rio, desde a fronteira em Marvão, até ao estuário, na capital. São 7 concelhos abrangidos —  Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente — e 14 produtores com enoturismo: 

Por agora, as páginas de Facebook e Instagram dos Vinhos do Tejo (@vinhosdotejo.tejowines) vão ser o principal veículo de divulgação desta iniciativa, mas está na calha o lançamento de um microsite e de uma aplicação móvel.

João Silvestre, presidente da Rota dos Vinhos do Tejo, explica a génese do projecto: “A Tejo Wine Route 118 é uma ‘ferramenta’ de promoção do território e dos vinhos da região, sendo que vai reunir outros players para além dos produtores de vinho, estendendo-se à gastronomia, aos costumes e tradições locais e também a experiências nativas, como passeios a cavalo, viagens de barco no rio Tejo, entre outras. O vinho dará o mote e será o elemento agregado para exploração do território e de momentos de partilha, em família ou entre amigos, enófilos ou não. A Tejo Wine Route 118 pretende ser uma espécie de ‘guia’ e um ponto de partida para a descoberta da região dos Vinhos do Tejo.”. 

Tejo Wine Route 118
Mapa da Tejo Wine Route 118.

 

Biaia: A(l)titude e muito carácter

Biaia vinhos

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O projecto Quinta da Biaia — da Beira Interior — começou de mansinho, só para agora nos surpreender com um portfólio que carrega todo o seu potencial. Vinhos cheios de personalidade, sentido de lugar, e muita frescura. […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O projecto Quinta da Biaia — da Beira Interior — começou de mansinho, só para agora nos surpreender com um portfólio que carrega todo o seu potencial. Vinhos cheios de personalidade, sentido de lugar, e muita frescura.

 

TEXTO: Mariana Lopes          

(crédito nas fotos: Domínios do Interior)

 

Quem ainda não acordou para a Beira Interior devia, de facto, acordar para a vida. Cada vez mais são os projectos desta região que nos mostram o seu valor, como região portuguesa de grandes vinhos brancos e tintos. Localizada no interior-centro do país, a Beira Interior divide-se em três sub-regiões — Castelo Rodrigo, Pinhel e Cova da Beira — e a Quinta da Biaia situa-se na primeira, especificamente em Figueira de Castelo Rodrigo. O seus 29 hectares de vinha estendem-se pela encosta da Serra da Marofa (que vai até aos 950 metros de altitude), a uma cota média de 750 metros. Aqui, os solos são, sobretudo, de granito, com cerca de 30% de origem xistosa.

Hoje, este projecto é fruto do trabalho de três sócios, Carlos Flor, Ricardo Lopes Ferro e Luís Leocádio. No entanto, a Quinta da Biaia já leva muitos anos e alguns séculos de história: No século XVII, Pedro Jacques de Magalhães — herói da batalha de Castelo Rodrigo (7 de Julho de 1664) — escolheu para preceptora dos seus filhos uma jovem órfã, de nome Beatriz Sousa Lopes. As crianças, que não tardaram em afeiçoar-se à rapariga, chamavam-lhe, carinhosamente, “Biaia”. Quando os meninos Magalhães cresceram, Beatriz regressou às suas propriedades, que ficaram, desde então, conhecidas como Quinta da Biaia. Carlos Flor e Ricardo Lopes Ferro são amigos de infância, e são também os herdeiros das terras da Biaia. Com a ambição de com elas criar um projecto vitivinícola de referência, a dupla — com backgrounds ligados à Gestão e à Engenharia — juntou-se ao enólogo duriense Luís Leocádio e, juntos, lançaram o primeiro vinho da Quinta da Biaia em 2014.

As vinhas dividem-se em três grupos de parcelas, todas em produção biológica: as Vinhas da Alvandeira (solo argilo-limoso), com as tintas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Touriga Franca, Mourisco e Rufete, e as brancas Síria, Fonte Cal e Sauvignon Blanc; Vinhas do Souto (solo de transição de granito e xisto), com Caladoc, Mourisco, Pinot Noir e Chardonnay; e a Vinhas das Lameiras (estas na Vermiosa, em solo de granito e quartzo), onde crescem as brancas Arinto, Fernão Pires Chardonnay e Síria, e as tintas Touriga Nacional e Tinta Roriz. São estas videiras com idades e em solos diferentes que, juntamente com a altitude — que traz frio, amplitudes térmicas, baixa precipitação e elevada insolação — a barreira natural que a serra representa, e o enquadramento dos rios Douro, Côa e Águeda, originam um portfólio de vinhos originais, sérios, com muito carácter, cuja mais recentes colheitas foram recentemente apresentadas.

Biaia vinhos
Quinta da Biaia

O portfólio começa nos Biaia branco e tinto. O branco 2019 é um lote de Síria (80%), Fernão Pires e Arinto que fermenta em cuba de inox e estagia durante oito meses na mesma. O tinto, do mesmo ano, é de Touriga Nacional (60%), Touriga Franca e Tinta Roriz. Aqui, a fermentação é feita separadamente, por casta, e metade do lote estagia oito meses em barricas usadas de carvalho francês. Segue-se a gama Quinta da Biaia 750 (uma referência à altitude das vinhas), com cinco vinhos, três brancos, um rosé (estes quatro monovarietais) e um tinto. O 750 Síria 2019 fermenta em inox e estagia sobre borras finas, em barricas usadas, durante oito meses. Já o 750 Arinto 2019 passa por semelhante processo, mas 25% das barricas onde estagia são novas e é feita bâtonnage semanal. O 750 Chardonnay 2019, por sua vez, tem uma vinificação igual à do Arinto. O rosé 750 é um monovarietal de Mourisco, de 2019, que também fermenta em inox e estagia em barricas (25%) novas, com bâtonnage, por oito meses. Por último, o 750 tinto 2018 tem no seu lote Touriga Nacional e Franca em partes iguais, e 20% de Rufete, castas que fermentam em separado. O estágio é depois feito em barricas, durante um ano. Passando para a gama Reserva, surge um branco de Síria e um tinto de lote. O Reserva branco 2019 tem a particularidade de estagiar em barricas de carvalho húngaro, além do francês, sobre borras finas durante nove meses, depois da fermentação em inox. O Reserva tinto, de 2017, tem Touriga Nacional (40%), Touriga Franca (40%) e Jaen, que fazem maceração pré-fermentativa, e o lote depois fermenta quatorze dias em inox e estagia trinta e dois meses em carvalho francês. A gama de topo, inclui dois Fonte da Vila Single Vineyard, um branco de Síria 2017 e um tinto de lote, de 2015. O primeiro fermenta em inox e estagia em barricas de carvalho francês por trinta meses, sobre borras finas, e em garrafa durante quatro. O tinto é vinhas velhas de Rufete, Touriga Nacional, Touriga Franca, Baga, Jaen e Mourisco, entre outras. Este vinho é o resultado de uma selecção criteriosa ainda na vinha, e inicia a fermentação em lagar, com pisa a pé, terminando em cuba de inox, ao longo de trinta dias. O estágio é feito em barricas francesas novas, por cinquenta meses, e em garrafa, por oito. Para complementar o portfólio, um colheita tardia de Síria, o Quinta da Biaia Late Harvest 2017. Os bagos atingidos por podridão nobre (fungo Botrytis Cinerea), foram colhidos entre 7 e 8 de Dezembro, e o mosto resultante fermentou durante oito meses em barricas e depois em garrafa durante vinte.

Os vinhos da Quinta da Biaia, agora com nova imagem, da autoria do Atelier Rita Rivotti, são distribuídos pela Vinalda.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)[/vc_column_text][vc_text_separator title=””][vc_column_text]

Não foram encontrados produtos correspondentes à sua pesquisa.

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Quinta Vale D. Maria: O Sabor do Douro Superior

sabor douro superior

A Quinta Vale D. Maria expandiu recentemente o seu portfólio para o Douro Superior, com vinhos oriundos da Quinta Vale do Sabor, junto a Torre de Moncorvo. Um branco e dois tintos, agora no mercado. Texto: Mariana Lopes Antes de adquirir a Quinta Vale D. Maria à família Van Zeller, em 2017, a Aveleda já […]

A Quinta Vale D. Maria expandiu recentemente o seu portfólio para o Douro Superior, com vinhos oriundos da Quinta Vale do Sabor, junto a Torre de Moncorvo. Um branco e dois tintos, agora no mercado.

Texto: Mariana Lopes

Antes de adquirir a Quinta Vale D. Maria à família Van Zeller, em 2017, a Aveleda já tinha, em 2016, comprado um conjunto de várias quintas contíguas no Douro Superior, que formam hoje a Quinta Vale do Sabor. Localizada junto à foz do rio que lhe dá nome — o rio Sabor, em Torre de Moncorvo — esta quinta é a segunda da marca Vale D. Maria. Juntas representam, para António Guedes, administrador da Aveleda e descendente da quinta geração da família fundadora da empresa, “a oportunidade de fazer vinhos premium no Douro, de diferentes perfis”.

A nível orográfico, a Quinta Vale do Sabor é, no mínimo, original, perfazendo, numa perspectiva longitudinal, a forma de um “W”, que seria ainda mais visível se se fizesse um corte na vertical e se pudesse contemplar todo o solo e subsolo. Estendendo-se por 43 hectares de vinha (cerca de 140 mil plantas), esta propriedade comporta uma grande diversidade de exposições e tipos de solo, indo dos 170 aos 300 metros de altitude. A maior parte das vinhas contempla idades a partir dos 10 anos, mas há também doze hectares com videiras que já levam 35 anos. Quem nos contou foi a dupla Manuel Soares, director de enologia do grupo Aveleda, e Pedro Barbosa, director de viticultura, que nos acompanhou numa caminhada de reconhecimento do terreno, juntamente com Cristiano Van Zeller, enólogo e administrador da Quinta Vale D. Maria, e António Guedes. “Numa parte do vale a reenxertia já está concluída, e na outra está em curso”, descortinou Pedro. O encepamento inclui castas como as tintas Touriga Francesa, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Baga; ou as brancas Rabigato, Viosinho, Arinto, entre outras. Parte da Touriga Nacional veio das vinhas da Aveleda na Bairrada e em Nelas: “Achámos interessante complementar a Touriga Nacional que está agora no mercado vitícola com uns clones mais antigos…”, explicou António Guedes. E Pedro Barbosa referiu o porquê da ausência de Sousão: “Não gostamos dele aqui. Por sua vez, o Alicante Bouschet dá-se aqui melhor. Mesmo a Touriga Francesa porta-se melhor do que a Nacional nesta quinta, por causa da severidade do calor”. Adicionalmente, a Baga veio da Bairrada, “para complementar os lotes”. Quanto à água para as vinhas, utilizam a da chuva, que é recuperada para dois reservatórios durante o Inverno, e a rega é feita por gravidade. “O respeito pelo terroir e pela sustentabilidade dizem-nos muito. Todos os projetos que temos vindo a desenvolver são pensados numa ótica de longo prazo”, expõe António Guedes.

sabor douro superior

Já o edifício principal, é uma mistura entre pragmatismo e organização, nas zonas de trabalho enológico, e deslumbre e contemplação, na área dedicada às provas, refeições e lazer, com uma varanda invejável para o vale. A adega tem três lagares, já construídos depois de 2016, vinte e sete cubas de armazenagem e 18 de fermentação, de diferentes dimensões. No centro da zona das cubas está uma praça de barricas para fermentação. A cave de estágio, por sua vez, alberga dezenas de barricas de 250, 300 e 500 litros, e também três balseiros para Touriga Nacional e Francesa. “Estamos a apostar cada vez mais nos balseiros, que conferem muita elegância à Touriga Nacional”, adiantou Manuel Soares.

Os vinhos que agora surgem no mercado revelam todo este cuidado. O tinto Vale D. Maria Douro Superior 2018 tem no lote Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, e outras em quantidade residual. Tendo fermentado em inox, estagiou em barricas de carvalho francês de 2º e 3º ano, durante seis meses, e depois voltou a cubas de inox para estagiar mais 13 meses. O Vale D. Maria Vinhas do Sabor tinto 2018 já é composto por Touriga Francesa, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Baga, que fermentam e são pisadas em lagar de granito. O vinho faz maloláctica e estagia depois vinte e um meses em barricas usadas, sendo depois feita uma selecção das melhores barricas. A colheita de 2017 deste vinho está ainda no mercado, a mostrar o potencial de evolução. Já o Vale D. Maria Vinhas do Sabor branco 2019 é um blend de Rabigato, Viosinho e Arinto, que fermenta e estagia nove meses em barrica.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

O Douro de Márcio Lopes

Douro Márcio Lopes

O projecto no Douro do enólogo Márcio Lopes tem vindo a ganhar consistência e dimensão desde que foi fundado em 2010. O lançamento do primeiro Vinha Velha do Pombal é um marco neste percurso feito à base de vinhos de carácter, que não deixam ninguém indiferente. TEXTO: Luís Lopes A personalidade de Márcio Lopes tem […]

O projecto no Douro do enólogo Márcio Lopes tem vindo a ganhar consistência e dimensão desde que foi fundado em 2010. O lançamento do primeiro Vinha Velha do Pombal é um marco neste percurso feito à base de vinhos de carácter, que não deixam ninguém indiferente.

TEXTO: Luís Lopes

A personalidade de Márcio Lopes tem sido definidora da sua carreira enquanto enólogo e produtor. Dotado de convicções fortes, sabe o que quer para os seus vinhos, sendo possível encontrar muitos denominadores comuns entre a linha Pequenos Rebentos, na região dos Vinhos Verdes, ou os Proibido na região do Douro. Nuns e noutros, Márcio Lopes foca-se nas castas tradicionais, sempre que possível nas vinhas de maior idade e procura preservar ao máximo a expressão do território.

O projecto Proibido, que inclui as marcas Permitido e Anel, tem origem em parcelas de pequenos agricultores espalhadas um pouco por todo o Douro Superior (e uma ou outra no Cima Corgo), com idades entre os 40 e os 120 anos, plantadas desde os 150m até aos 800m de altitude. “O nosso trabalho”, diz Márcio Lopes, “é procurar castas em desuso, devolver vida aos solos, sem uso de herbicidas, e tentar fazer vinhos distintos com um cunho pessoal.” O resultado são cerca de 80.000 garrafas exportadas para 15 países.

O grande salto foi dado em 2015, com a aquisição da Quinta do Pombal, com 5 hectares de vinha em Vila Nova de Foz Coa. Ali encontramos uma pequena parcela de vinha muito antiga, com bastantes castas misturadas, parcela essa que deu origem ao Proibido Vinha Velha do Pombal, tinto que agora se estreia no mercado. Essa mesma vinha tem igualmente “emprestado” varas para desenvolver na quinta um campo experimental de castas antigas. Os vinhos são feitos em adega alugada, localizada perto da Régua, e estagiados num armazém em Sabrosa.

Neste ano conturbado de 2020, foram lançados nada menos que sete novos vinhos/colheitas. Os dois brancos já me haviam impressionado nas colheitas anteriores. O Rabigato 2019 é mais um comprovativo do fortíssimo potencial desta casta, sobretudo nas zonas mais altas do Douro Superior, onde é capaz de trazer muita frescura aos lotes ou de brilhar a solo. O Branco de Centenária vem de uma vinha de 0,2 ha, já a caminho de Vila Real, plantada a quase 800 metros de altitude e com várias castas misturadas, sobressaindo a Côdega (Síria) com 25% do lote. Muita personalidade e sentido de terroir num branco duriense que fermentou em barrica usada e de que se fizeram 1300 garrafas. O Clarete mostrou-se uma bela surpresa, elaborado a partir de mistura de castas, com maloláctica em barrica usada, um verdadeiro clarete na cor e no potencial gastronómico.

Douro Márcio Lopes
Na adega existe uma forte componente artesanal.

O Marufo (ou Mourisco Preto, como também é conhecido no Douro) entra nos lotes do Proibido desde 2012, mas na vinha em São João da Pesqueira a casta foi agora vindimada em separado. Fermentou e fez maceração prolongada (quase 2 meses!) em lagar, e depois estagiou em barricas usadas de 400 litros. Originou apenas 1000 garrafas. Já o Proibido À Capela tinto vem de duas vinhas em Vila Nova de Foz Côa, vinhas antigas com 10% de castas brancas misturadas. Foi tudo desengaçado à mão, bago a bago e pisado em dornas, com estágio posterior em barricas usadas de 225 litros. Não deu mais de 800 garrafas…

O Proibido Grande Reserva é já um clássico da casa, misturando o fruto de várias vinhas velhas (Foz Côa, Mêda, Covelinhas…) no melhor ponto de maturação. A versão 2017 mostra toda a concentração do ano, mas a estreia de outras parcelas, entre elas uma com um Sousão muito especial, deu outra dimensão ao vinho. Tal como os anteriores, pisa a pé e barrica usada são obrigatórios. 2500 garrafas produzidas. Finalmente, a estrela, o Proibido Vinha Velha do Pombal. Vem de uma parcela plantada a 500 metros de altitude, 0,6 hectares de xisto com muito quartzo onde assentam as cepas plantadas em 1957, com muitas e variadas castas. São 800 e poucas garrafas de um vinho exemplar no conceito e que resume muito bem o que é a “filosofia Douro” de Márcio Lopes.

(Artigo publicado na edição de Novembro 2020)

Vinhos do Tejo crescem dois dígitos em certificação e exportação

Vinhos Tejo exportação

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo. Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo […]

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo.

Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo aumentou 14,33%, com mais de dezassete milhões de litros de vinho a obter certificação pela CVR Tejo, dos quais 1.249.609 litros como DOC do Tejo e 15.902.457 litros como IG Tejo. No que toca à exportação de vinhos do Tejo, a Comissão registou um crescimento de 36,76% em volume. No primeiro semestre de 2021, os principais mercados foram, por ordem de importância, a Suécia, o Brasil, a Polónia, a França, os Estados Unidos da América e a China, um ranking que, segundo a CVR Tejo, poderá sofrer alterações até ao final do ano, com o Brasil a voltar ao pódio: “Está já a notar-se uma boa retoma deste mercado, com forte afinidade para os vinhos portugueses e, em especial, para os vinhos da região Tejo”.

A CVR Tejo lembra também que “as exportações dos vinhos portugueses tiveram, no primeiro semestre de 2021, um comportamento muito positivo, registando um assinalável acréscimo, tanto em valor como em quantidade, quando comparado com o período homólogo de 2020: 14,5% em volume, 19,3% em valor e 4,2% no preço médio. Entre Janeiro e Junho, as exportações de vinho português fixaram-se assim em 435,6 milhões de euros, mais 70,5 milhões de euros do que o ano passado”.

Vinhos Manoella têm nova imagem

Manoella nova imagem

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Wine & Soul — projecto duriense da dupla Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, criado em 2001 — acaba de apresentar a nova imagem da gama de vinhos Manoella. Com cores neutras, linhas elegantes, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Wine & Soul — projecto duriense da dupla Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, criado em 2001 — acaba de apresentar a nova imagem da gama de vinhos Manoella.

Com cores neutras, linhas elegantes, e a focar na identidade da marca e na origem familiar, a renovação estética esteve a cargo do atelier Rita Rivotti, especialista em design de vinhos e produtos gourmet.

“A ideia da nova imagem foi dar mais destaque à marca, evidenciando o nome Manoella, de forma a fortalecer todas as qualidades e toda a história destes vinhos. Isto permite também um ajuste a nível de imagem ao seu segmento de preço, mas sem perder a identidade e os valores da gama, ou seja, o consumidor continua a reconhecer a marca na prateleira”, refere Rita Rivotti.

Cave de barricas da Wine & Soul.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Cockburn’s e Montana Colors lançam concurso de street art

Cockburn's concurso street art

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Em colaboração com a marca de tinta Montana Colors, a casa de vinho do Porto Cockburn’s acaba de lançar um concurso de street art. Os doze artistas seleccionados pela marca da Symington Family Estates, com base no […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Em colaboração com a marca de tinta Montana Colors, a casa de vinho do Porto Cockburn’s acaba de lançar um concurso de street art. Os doze artistas seleccionados pela marca da Symington Family Estates, com base no seu portefólio, são desafiados a pintar o exterior de um edifício em Vila Nova de Gaia (perto do Cockburn’s Port Lodge).

A iniciativa “The Cockburn’s & Montana Colors Porto Unexpected Street Art Competition” surge no âmbito do lançamento dos novos Porto da marca, os Tails of the Unexpected que, segundo a Cockburn’s, são “marcados pelo grafismo dos rótulos e packaging irreverente, que vão ao encontro do posicionamento da Cockburn’s, uma marca de vinho do Porto arrojada que pretende cativar públicos mais jovens.”.

Para participar no concurso de street art, os interessados (que têm de ter mais de 18 anos) devem enviar as suas informações pessoais e portefólio para streetart@cockburns.com até ao dia 7 de Setembro. Cada um dos doze artistas seleccionados terá direito a 100 euros em material Montana para preparar a sua criação, que será executada durante o dia 18 de Setembro e deverá ser inspirada no Douro, Porto, Vila Nova de Gaia ou no vinho do Porto.

“As criações vão ser avaliadas por um júri composto por grandes nomes do mundo da street art portuguesa – Contra, Fedor e Frederico Draw – e ainda por um representante da Symington. No final, artistas, visitantes e curiosos podem deslocar-se ao terraço das caves da Cockburn’s para mais um evento inesperado. Num ambiente descontraído e irreverente, o momento irá misturar vários tipos de arte: os cocktails da nova gama Tails of the Unexpected, a fogueira da cozinha do Belos Aires e a atuação do DJ João Dinis. A iniciativa arranca às 18h00 com o DJ Set”, convida a Cockburn’s.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Os vinhos dos nuestros hermanos

vinhos nuestros hermanos

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A nossa vizinha Espanha não é só um dos principais players no mercado de vinho a nível mundial, como é um dos países do velho mundo mais dinâmicos. A diversidade climática e varietal, investimento, empreendorismo e ambição […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A nossa vizinha Espanha não é só um dos principais players no mercado de vinho a nível mundial, como é um dos países do velho mundo mais dinâmicos. A diversidade climática e varietal, investimento, empreendorismo e ambição são os factores essenciais para o seu sucesso no palco internacional. A amplitude de oferta é impressionante, variando de vinhos de qualidade consistente a preços acessíveis, até vinhos de culto e colecção, cotados nos leilões especializados. As regiões de Rioja e Priorato são bons exemplos desse sucesso.

TEXTO: Valéria Zeferino

De acordo com os mais recentes dados da OIV, Espanha é o país com maior área de vinha plantada (969 mil hectares), a contribuir com 13% das plantações mundiais. Nos cinco primeiros também estão China com 12%, França com 11%, Itália com 9% e Turquia com 6%, tendo em conta que na China e na Turquia apenas 10% e 3% de uva produzida, respectivamente, é destinada à produção de vinho. Em termos de volume de produção, Espanha com 44 milhões de hectolitros ocupa o terceiro lugar, a seguir a França e Itália. Quase metade do vinho produzido vai para exportação, sendo a Espanha o maior exportador de vinho em volume, ficando no 3º lugar em valor, novamente a seguir a França e Itália.

No século passado, a partir dos anos 60 começaram as mudanças radicais em termos de enologia – cubas de inox e controlo de temperatura, o que era particularmente importante para as regiões mais quentes como La Mancha e Levante. Acontece que a modernização traz os benefícios em paralelo com uma certa desvalorização da identidade tradicional. Em muitas regiões, as castas internacionais tomaram o lugar das locais para, no futuro, dar início ao movimento inverso. Nos anos 90, as tendências internacionais assentavam em uvas sobremaduras, muita extracção, muita barrica nova (até 200%!). Ao mesmo tempo os tradicionais estágios prolongados muitas vezes não foram ditados por razões de qualidade, sendo consequência de falta de encomendas.

A produção era, e ainda é, dominada pelas grandes empresas que compram uvas e vinho em todo o país, mas recentemente desenvolveu-se uma nova geração de produtores fortemente orientados para o terroir, que cultivam a sua vinha, experimentam, encontrando o seu próprio conceito e equilíbrio entre o moderno e o tradicional. Há mais de 70 denominações de origem em Espanha, mas apenas duas são distinguidas como DOCa – Denominacione de Origen Calificada, que é considerado de qualidade superior – Rioja e Priorat.

vinhos nuestros hermanos
Paisagem de vinha das Bodegas LAN.

Rioja: história, tradição e fama

É a região vitivinícola de Espanha mais conhecida internacionalmente, com maior peso histórico, grande tradição e com movimento modernista presente. A DOCa Rioja com mais de 65.000 hectares de vinha fica no norte de Espanha, nas margens do rio Ebro, e é dividida em três sub-regiões: Rioja Alta, Rioja Alavessa e Rioja Oriental (chamada Rioja Baja até 2018).

A Rioja Alta é a parte mais ocidental da região com maior área de vinha. Tem altitude mais pronunciada e, mesmo com protecção da Serra de Cantabria, recebe alguma influência Atlântica, providenciando condições mais frescas. A Rioja Alavesa é representada por dois enclaves em Rioja Alta e fica no território de País Basco, na província Álava que originou o seu nome. A Rioja Oriental fica a sudeste da Rioja Alta, onde o clima é mediterrânico com menos precipitação e condições mais quentes.

A proximidade com Bordeaux explica a influência nas práticas de vinificação em Rioja. Na segunda metade do século XIX, quando o míldio e a filoxera devastaram as vinhas em França, os negociantes franceses passaram a comprar vinho em Rioja, onde estas desgraças chegaram muito mais tarde (só em 1901), quando já se aprendeu a lidar com filoxera, usando porta-enxertos americanos. A prática corrente em Rioja naquela altura era a maceração carbónica (hoje também é popular para obter vinhos mais frutados e menos taninosos para consumo mais rápido).

Graças aos técnicos franceses, foram introduzidas as barricas de carvalho de 225 litros. A popularidade de carvalho americano deve-se ao menor custo em comparação com o carvalho francês e ao comércio transatlântico desenvolvido. Hoje em dia, muitos produtores usam também o carvalho francês. O parque de 1.3 milhões de barricas em Rioja deve ser o maior do mundo.

Os tempos de estágio são longos e rigorosamente regulamentados para as categorias tradicionais de Crianza, Reserva e Gran Reserva. Por exemplo, para Crianza tinto é obrigatório um estágio de 2 anos, dos quais 1 ano em barrica; para Reserva – 3 anos, dos quais 1 ano em barrica; para certificar um vinho como Gran Reserva, o estágio terá de ser no mínimo de 5 anos, dos quais 2 anos em barrica. Actualmente, muito dos novos produtores que cultivam vinhas próprias, preferem nos seus vinhos de topo enfatizar o terroir do que preocuparem-se com designativos “reservas” e estágios obrigatórios.

A casta Tempranillo (que é a nossa Tinta Roriz/Aragonez) é a rainha das vinhas e dos vinhos em Rioja; ocupa 87% da plantação. Outras são Garnacha Tinta, Graciano (a nossa Tinta Miúda), Mazuelo (aka Carignan) e Maturana Tinta. Nos encepamentos brancos predomina a Viura que é o nome local para Macabeo.

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Caves da Marquês de Riscal.

Marqués de Riscal é uma das propriedades lendárias da Rioja, e uma das mais antigas, fundada em 1858. Foi o enólogo frances Jean Pineau que tratou da produção no início. O projecto actual inclui o majestoso e futurista edifício “City of Wine” desenhado pelo prestigiado arquitecto Frank Gehry, onde fica o hotel e um restaurante de estrela Michelin.

É uma empresa que concilia uma grande produção com altos padrões de qualidade e faz parte das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo. Para o Gran Reserva utilizam apenas uvas das vinhas com mais de 80 anos de idade (próprias e dos seus fornecedores habituais). É uma das expressões clássicas da Tempranillo. Estagia quase 3 anos em barrica de carvalho francês e mais 3 anos em garrafa antes de ser lançado para o mercado.

La Rioja Alta é também um dos produtores clássicos em Rioja. Foi fundada em 1890 por cinco famílias e gerida por uma mulher, Doña Saturnina García Cid y Gárate. Em 1904 houve uma fusão com a Bodega Ardanza. Ambas as datas são homenageadas nos seus vinhos de topo Gran Reservas 890 e 904.

Conta com 420 hectares de vinhas nas três sub-regiões da Rioja, em conversão para viticultura orgânica, e com uma tanoaria própria. Ao contrário do que é habitual nas casas clássicas da região, não compram nem um bago de uva, e, independentemente da área considerável, toda a vinha é trabalhada manualmente. O Gran Reserva é uma expressão de 90% Tempranillo com mais de 60 anos e 10% de Graciano. Estagiou em barricas de 4º ano de carvalho americano durante 4 anos e foi engarrafado em 2015.

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Vinha velha das Bodegas LAN.

Bodegas LAN foram fundadas em 1972 e em 2012 adquiridas pela Sogrape. O nome LAN representa os iniciais das províncias que compõem a denominação de origem Rioja: Logroño (agora La Rioja), Álava e Navarra.

Possuem 70 hectares de vinha e o resto das uvas compram aos produtores locais. Apostam em estágios longos e gerem o seu enorme parque de 25.000 barricas dos mais diversos tipos de madeira (carvalho francês, americano, húngaro, russo etc.) e até barricas híbridas com aduelas de um tipo de madeira e tampas de outro.

As uvas para o LAN A Mano provêm de uma parcela de 5 ha de vinha situada em Rioja Alta, a uma altitude de 491 metros acima do mar. As vinhas têm 35-40 anos de idade. Tempranillo com 87% predomina no lote, com 9% de Mazuelo e 4% de Graciano. As vinhas tradicionalmente plantadas em vaso, dão apenas 3500 kg/ha. Fez maloláctica em barricas novas de carvalho, onde depois estagiou durante 7 meses e ainda mais 4 meses em barricas novas de carvalho caucasiano.

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Priorat: uma pequena grande região

Com a sua paisagem fascinante, encostas íngremes, repleto de terraços, de relance faz lembrar o nosso Douro. É um anfiteatro formado pela serra de Montsant, que proteje a área dos ventos nortenhos. O solo pobre e bem drenado chamado llicorella, é composto por mica parcialmente fragmentada e quartzo o que lhe dá um brilho característico. Tem um pouco mais de 2000 hectares de vinhas, muitas delas velhas plantadas em vaso, sendo Garnacha e Cariñena as castas principais.

Nos anos 80 do século passado, o revolucionário enólogo e produtor René Barbier serviu de inspiração a outros enólogos talentosos que com os seus projectos colocaram o Priorat no mapa das melhores regiões mundiais. Um deles era Alvaro Palacios. É um nome incontornável quando se fala de Priorat (e também de Bierzo). Apesar de ter nascido numa família de produtores em Rioja (e com oito irmãos) Álvaro preferiu seguir o seu caminho ao invés de integrar a empresa familiar.

Estudou em Bordeaux e depois de trabalhar dois anos no Château Petrus, em 1990 comprou a sua primeira vinha no Priorat.

O seu Gratallops é um vinho de vila (vi de vila) com o mesmo nome e que faz parte das 12 zonas de produção no Priorat. As uvas vêm de seis vinhas diferentes. A maioria (85%) do lote é Garnacha com 13% de Cariñena e 2% de castas brancas (Garnacha Blanca, Macabeo e Pedro Ximénez). Estagiou 16 meses em barricas novas de carvalho francês.

Clos Figueras é um projecto do ex-proprietário da importadora de vinhos Europvin com sede em Bordeaux, Christopher Cannan, com a sua filha Anne Josephine. Tudo começou em 1997 com a compra de 10 hectares de uma vinha abandonada, a norte da Gratallops, chamada “Figueras” por ter duas magnificas árvores de figos. O sucesso começou a partir de 2000 com altas pontuações dadas por Robert Parker.

Serras del Priorat  é o mais recente vinho da Clos Figueras, de abordagem mais fácil, onde transparece mais a fruta e destinado ao consumo mais rápido, mas, no entanto, mostra as características regionais. Lote de Garnacha (55%), Cariñena (20%), Syrah (15%) e Cabernet Sauvignon (10%). Estagia 7 meses em barricas de carvalho francês de 2º ano de 300 e 500 litros.

vinhos nuestros hermanos
Daniel del Castillo, cortesia Vinalda.

(Artigo publicado na edição de Novembro de 2020)[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][vc_column_text]

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