Aveleda lança 5 vinhos e duas novas gamas

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda. Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 […]

Chegaram agora ao mercado 5 novidades da Aveleda, produtora da região do Vinho Verde há 150 anos: quatro brancos de duas novas sub-gamas, Solos e Parcelas, e uma nova designação para o Loureiro & Alvarinho, que deixa de ser Quinta da Aveleda e passa a ser apenas Aveleda.

Com o Aveleda Loureiro & Alvarinho 2019 (€5.49), pretende-se revelar a exuberância floral do Loureiro e o corpo aveludado da casta Alvarinho.

Na nova sub-gama Solos, surge o Solos de Xisto Alvarinho 2018 (€9.99) e o Solos de Granito Alvarinho 2018 (€9.99). Com estes dois vinhos, a Aveleda pretende convidar a “descobrir a riqueza geológica da região dos Vinho Verdes” e explica que “onde 90% dos solos são de granito, esta gama explora as raras variedades de xisto existentes na região e a forma como os diferentes solos se reflectem nos vinhos”.

Já na sub-gama Parcelas, o terroir é a estrela. “Em cada ano de vindima, a Aveleda seleccionará a melhor, ou as melhores, parcela de todas as quintas que possui na Região dos Vinhos Verdes”, explica a empresa. Neste lançamento esse conceito apresenta-se em dois brancos, o Aveleda Parcela do Convento Loureiro 2018 (€19.99) e o Aveleda Parcela do Roseiral Alvarinho 2018 (€19.99). O primeiro, tem como base um solo granítico, “permitindo que a casta Loureiro, altamente aromática, atinja um nível de concentração e volume de boca sem igual”. O segundo “é oriundo de um antigo roseiral cujo terroir é perfeito para a casta, devido à sua frescura e fertilidade”, refere a Aveleda. 

O artigo completo, sobre o lançamento destas novidades da Aveleda, sairá na edição de Setembro da revista Grandes Escolhas.

Tomate Coração de Boi do Douro volta a ser estrela 

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. […]

Desta vez não há o já habitual concurso (seria a 5ª edição), mas o festim está de regresso: os melhores tomates Coração de Boi das tradicionais hortas do Douro voltam à prova nos restaurantes referenciais da região. Durante todo o mês de agosto, os apreciadores podem degustar esta iguaria carnuda, suculenta e de sabor único. Na própria região onde é produzido, por inúmeros agricultores do Douro que, por causa da nossa paixão por tomate, recuperaram as velhas hortas. 

Assim, em saladas ou em pratos especiais concebidos para este mês, 14 restaurantes durienses vão colocar nas suas ementas emblemático tomate Coração de Boi. Pratos clássicos ou modernos, com nomes de crescer água na boca como Sopa de Tomate Coração de Boi, Tataki de atum, húmus de grão-de-bico e granizado de Tomate Coração de Boi, Arroz de Tomate Coração de Boi, Cherne, Molho fricassé e o Tomate Coração de Boi, Cuscus Transmontanos de Tomate Coração de Boi e Trio de Porco Bísaro, Queijo de ovelha com doce de Tomate Coração de Boi ou Tomate Coração de Boi com gelado de ervas, vão estar à sua espera. A organização é, mais uma vez, da Greengrape e da incansável Celeste Pereira e conta com a curadoria do jornalista Edgardo Pacheco. A lista dos restaurantes aderentes, que abrange toda a região, pode ser consultada aqui.

vinho da casa #31- Kompassus Reserva branco 2017

Rodolfo Tristão “assina” pela Martins Wine Advisor

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA. O primeiro, […]

A Martins Wine Advisor (MWA) — empresa consultora na área dos vinhos fundada por Cláudio Martins, a operar internacionalmente — acaba de integrar Rodolfo Tristão na sua equipa. O sommelier irá, entre outras funções, desenvolver os serviços de Sommelier on Demand e Beverage Consultant, serviços esses que já integravam o portfólio da MWA.

O primeiro, visa a prova e harmonização em eventos privados, como encontros empresariais ou particulares; o último, foca-se nas empresas, sobretudo hotéis e restaurantes, e inclui a preparação de cartas de vinho e todo o envolvimento com a equipa de serviço de vinhos do cliente. “Rodolfo Tristão potencia aqui a longa relação que tem com distribuidores e produtores, com profundo conhecimento dos seus portfólios, para aconselhar a escolha, e assessorar o momento de decisão com base nas necessidades específicas de cada cliente, tendo sempre em conta os objectivos do negócio. Deste serviço faz também parte toda a organização da adega, bem como a sua gestão eficiente”, refere o comunicado de imprensa.

Casca & Friends, novo espaço de vinhos no Estoril. Uma parceria entre a MWA e a Casca Wines.

Mas esta não é a única novidade da MWA: a consultora também formou, recentemente, uma parceria com a Casca Wines, abrindo um espaço de vinhos no Estoril, o Casca & Friends. Este é um “spot” de degustação (em copos Zalto) e também compra de bons e grandes vinhos portugueses e internacionais, com destaque para o facto de, segundo o comunicado, ser “o primeiro e único espaço em Portugal onde se pode encontrar toda a colecção dos vinhos Liber Pater, incluindo a famosa colheita de 2015, comercializada por 30 mil euros a garrafa”.

Cláudio Martins, declara: “Esta nova etapa da Martins Wine Advisor vem reforçar a importância do mercado dos vinhos no nosso país, que é pequeno mas muito grande no que a bons vinhos diz respeito. A colaboração do Rodolfo, traz-nos uma experiência e um conhecimento muito importantes para o mercado nacional, e o Casca & Friends é um espaço de proximidade numa fase em que, mesmo com os devidos cuidados a que este novo normal nos obriga, as pessoas estão ávidas de bons momentos de convívio e boas experiências”.

ANDOVI edita guia de recomendações Covid-19 para a vindima

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma […]

Para ajudar a fazer face às contingências resultantes da pandemia da Covid-19, as regiões portuguesas do vinho uniram esforços para publicar um guia com recomendações para os produtores. Através da ANDOVI – Associação Nacional das Denominações de Origem Vitivinícolas, todas as regiões portuguesas estão agora munidas de recomendações para ajudar os produtores a fazerem uma vindima no contexto de pandemia que está a ser vivido em todo o mundo.

Este guia inclui recomendações a ter nas deslocações de pessoas até às vinhas, no acolhimento a trabalhadores sazonais, zonas de alimentação e alojamento dos vindimadores, bem como cuidados e organização nas vinhas (colocação dos vindimadores nas linhas, por exemplo), na recepção de uvas na adega, e nas áreas de fermentação. Os cuidados a ter no contacto com os parceiros externos e os fornecedores de uvas são outro exemplo.

Francisco Mateus, presidente da ANDOVI, avançou que “este guia é uma adaptação nacional de recomendações publicadas em França, pretendendo-se que seja um contributo para uma vindima mais segura para todos os intervenientes, protegendo a saúde individual de cada um e as melhores condições de trabalho durante a vindima que se vai iniciar”.

O guia completo pode ser consultado aqui.

World of Wine, o “mundo fantástico do vinho”, abre a 31 de Julho

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona […]

Trata-se de uma espécie de “Disneyland” do vinho, com cinco museus, oito restaurantes e cafés, um espaço de exposições e muitas áreas para eventos, unidos por uma ampla praça. Vários anos de obras e alguns milhões investidos culminam no World of Wine (WOW), criação do grupo The Fladgate Partnership, 55 mil metros quadrados na zona histórica de Vila Nova de Gaia que abrem já dia 31 de Julho com um espectáculo de “video mapping”, às 19h. Esta abertura será feita de forma faseada, para que se mantenha a segurança de todos, e a festa de inauguração ficará para quando se proporcionarem todas as condições sanitárias para tal. 

Adrian Bridge, CEO do grupo, explica que “o objetivo é reforçar a oferta cultural e museológica, proporcionando mais bons motivos para viver a cidade. Além disso, com as experiências pretendemos destacar o potencial da região nas áreas em que esta é especialista: no vinho e na cortiça, na indústria têxtil e na moda. Há um enorme know-how que devemos valorizar”.

Os bilhetes para as experiências museológicas do WOW (descritas em baixo), podem ser adquiridos em www.wow.pt e nas bilheteiras do local. Há preços para visitas individuais, pacotes de experiências, visitas em família, em grupo ou para escolas. 

Os restaurantes e cafés do WOW (abertura dia 31 Julho):

1828 – O restaurante 1828 marca o início da Guerra Civil Portuguesa e é uma homenagem às adversidades ultrapassadas pelos portuenses. A força de vencer e de inovar inspiram cada prato. No menu, a gastronomia fina concilia-se com a contemporânea. 

Angel’s Share – A carta tem cerca de 50 referências de vinho para beber à garrafa ou a copo. O terraço coberto debruça-se sobre a inacreditável vista. É o local perfeito para aplicar o conhecimento adquirido na Wine Experience.

Root & Vine – Vegetariano onde se privilegia a excelência dos ingredientes, o que resulta numa saborosa paleta de cores e sabores.

The Golden Catch – Tirando partido da enorme costa portuguesa, o The Golden Catch é um restaurante de peixe que junta as preciosidades do mar e da terra em pratos repletos de sabor.

VP – Aqui os sabores são genuinamente portugueses e os pratos prometem confortar o estômago. Além da grande sala interior, o VP oferece uma esplanada exterior com vista privilegiada.

Suspiro – É um café e uma casa de sobremesas. Vai poder escolher por entre doçaria tradicional portuguesa e a excentricidade da pastelaria francesa.

Vinte Vinte Café – Aqui estão disponíveis os melhores produtos à base de chocolate produzido na fábrica do The Chocolate Story. 

As experiências museológicas (abertura dia 1 Agosto):

Wine Experience – Para desmistificar o vinho. Será possível saber mais sobre os seus agentes principais – o solo, o clima, as uvas, mas também sobre todos os processos que interferem na qualidade do vinho até chegar ao copo. Que estilos de vinho há, o que os diferencia, como provar e como apreciar?

Porto Region Across The Ages – Conheça os tempos e os contratempos, as conquistas e as guerras do Porto. Compreenda o carácter da Invicta e das suas gentes: um concentrado de vigor e energia, de afabilidade e desembaraço. Redescubra a história, aprofunde o conhecimento e apaixone-se mais ainda por esta cidade.  

The Chocolate Story – Esta é uma deliciosa viagem, no globo e no tempo, desde a planta do cacau até ao chocolate. Conheça a história, assista ao processo de transformação – numa verdadeira fábrica de chocolate – e, por fim, delicie-se no Vinte Vinte Café. 

The Bridge Collection – É uma coleção privada de indubitável valor e de interesse mundial. São mais de 1500 copos e taças que contam a história da Humanidade através do ritual da bebida. Cada exemplar conta uma história e será possível recuar até ao ano 7000 a.C..

A abrir mais tarde, faseadamente:

Planet Cork; Porto Fashion & Fabric Museum; Escola de Vinho e outros espaços de restauração.

Veja os resultados aqui.

Tejo promove pequenos produtores, em prova

TEXTO João Geirinhas Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos […]

TEXTO João Geirinhas

Foi sob o lema “Pequenos produtores, grandes descobertas” que a CVR Tejo organizou uma prova comentada de vinhos para a imprensa em Lisboa. Segundo as palavras do presidente Luís de Castro, esta prova insere-se num conjunto de iniciativas destinadas a chamar a atenção dos consumidores para a diversidade e qualidade dos vinhos da região que não se esgota nas marcas e produtores mais conhecidos. Por outro lado, também pesou forte na concretização desta prova o reconhecimento de que estão entre os pequenos produtores do Tejo aqueles que mais se viram afectados no seu negócio, pela recente e profunda crise gerada pela pandemia, já que dispõem de frágeis estruturas de distribuição, especialmente prejudicadas pelo confinamento e respectiva quebra das vendas. Não obstante, e falando em termos mais globais sobre o conjunto da região, Luís de Castro mostrou satisfação pelo aumento substancial da certificação dos vinhos do Tejo, que atingiu no último ano 46% de crescimento, sobretudo em resultado do aumento de certificação das duas maiores adegas da região, Almeirim e Cartaxo. Mesmo não considerando estas duas cooperativas, o aumento de certificação dos outros agentes económicos foi de 11%, número que deixa os responsáveis da região com algum optimismo, apesar da crise.

A prova, conduzida pelo sommelier Rodolfo Tristão, deu a conhecer nove vinhos de outros tantos produtores do Tejo, sendo que foram seis brancos, um rosé e dois tintos que enumeramos a seguir. Foram assim trazidos à mesa de provas, os vinhos Herdade dos Templários branco 2019, um blend de Arinto, Fernão Pires e Arinto, Quinta da Badula Reserva branco 2012, feito de Arinto e Alvarinho, Quinto Elemento Reserva branco 2019 (Quinta do Arrobe), 100% Arinto, Rui Reguinga Vinha da Talisca branco 2018, feito a partir de Marsanne, Roussanne e o Viogner, Casal das Aires Chardonnay branco 2018 (Pine Nuts Vines & Wines), Quinta da Escusa Harvest branco 2016 (Romana Vini), feito a partir de Arinto e Moscatel, Zé da Leonor rosé 2019 (Casa Agrícola Rebelo Lopes), com Touriga Nacional, Syrah e Cabernet Sauvignon, Quinta da Arriça Reserva tinto 2017, a partir de Pinot Noir, Sousão e Syrah e finalmente Joana da Cana Reserva tinto 2016 (Vinhos Franco), de Touriga Nacional e Tinta Barroca.

Como comentário final, podemos dizer que o objectivo de mostrar a diversidade dos vinhos do Tejo foi plenamente conseguido, tantos foram as castas, os estilos, perfis e mesmo a segmentação de preços (entre os €4,50 e os €21) dos vinhos provados. Os responsáveis da região têm ultimamente reforçado a ideia de apresentar o Fernão Pires como casta bandeira do Tejo, mas isso não transpareceu na amostragem em prova. Por isso, a percepção de um denominador comum a todas estas estas propostas é mais difícil de identificar, mostrando como o Tejo é hoje de facto uma região com imenso potencial, com produtores correndo a várias velocidades e com objectivos bem diferenciados. Pode ser a sua força, mas pode também tornar mais difícil uma afirmação de identidade regional junto dos consumidores.