A Direct Wine Nacional, empresa do Grupo The Fladgate Partnership, reforçou a sua posição no mercado nacional ao assumir, no início de 2025, a distribuição exclusiva das marcas Cazas Novas, Quinta do Portal e Quinta do Mondego.

Para Paulo Cunha, administrador da área de distribuição do grupo The Fladgate Partnership, “a integração da Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego” no portefólio da empresa “reforça o compromisso da Direct Wine Nacional em oferecer produtos de elevada qualidade, consolidando a sua posição junto dos nossos clientes”.

A primeira fica na região dos Vinhos Verdes e destaca-se pela produção de vinhos elegantes e distintos, da casta Avesso, cujo encepamento ocupa 24 dos cerca de 100 hectares das quatro quintas da empresa. Aliando métodos de produção sustentáveis à inovação, esta casa tem vindo a consolidar a sua presença nos mercados nacional e internacional. A Quinta do Portal é um produtor reconhecido de vinhos do Douro, do Porto e Moscatel, tendo sido pioneira na produção de vinhos de mesa da região. Em março de 2024, a The Fladgate Partnership adquiriu-a, integrando-a no seu grupo e alinhando-a com a sua estratégia global. A Quinta do Mondego, situada na região do Dão, é conhecida pelos seus vinhos, que expressam a autenticidade e a singularidade do seu terroir. São 70 hectares de terra, dos quais 20 de vinha, com mais de 1,5 km de extensão ao longo do rio Mondego.

Esporão reorganiza sistema produtivo no Alentejo

Esporão

O Esporão, empresa familiar com mais de 50 anos de história, está a implementar uma reorganização estratégica do seu aparelho produtivo, para reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade. Nesse sentido, 184 hectares de vinha biológica da empresa no Alentejo estão já a ser substituídos por 182 hectares de olival, que se somarão aos 93 […]

O Esporão, empresa familiar com mais de 50 anos de história, está a implementar uma reorganização estratégica do seu aparelho produtivo, para reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade. Nesse sentido, 184 hectares de vinha biológica da empresa no Alentejo estão já a ser substituídos por 182 hectares de olival, que se somarão aos 93 hectares já existentes nas suas propriedades.

A decisão da mudança foi baseada, segundo um comunicado da empresa, “numa análise criteriosa das condições agrícolas e económicas, com o objectivo de optimizar a utilização do solo”. O resultado levou a que castas pouco adaptadas ao local, sem potencial qualitativo e produtivo, estejam a ser substituídas por olival.

“Ao reorganizarmos a nossa área agrícola, estamos a preparar o Esporão para os desafios do futuro, especialmente no contexto das alterações climáticas”, explica João Roquette, Presidente do Conselho de Administração do Esporão, como fundamento da mudança. A redução da área irá implicar maior cuidado e atenção, por parte da equipa da empresa, em relação aos 430 hectares de vinha biológica da Herdade do Esporão, aqueles que foram definidos como os de maior potencial de qualidade.

O novo olival será plantado com variedades tradicionais e seguirá o modo de produção biológico, tal como acontece na vinha. “Esta é mais uma prova da nossa aposta, no longo prazo, de produzir os melhores produtos que a natureza proporciona, com respeito pelo ambiente e pela comunidade onde estamos inseridos”, diz ainda João Roquette.

ViniPortugal na edição de 2025 da Wine Paris & Vinexpo Paris

ViniPortugal

A ViniPortugal estará presente na próxima edição da Wine Paris & Vinexpo Paris, um dos mais prestigiados eventos internacionais do sector vitivinícola, que se realizará de 10 a 12 de Fevereiro de 2025, no Paris Expo Porte de Versailles, na capital francesa. A última edição do evento reuniu mais de quatro mil expositores de 48 […]

A ViniPortugal estará presente na próxima edição da Wine Paris & Vinexpo Paris, um dos mais prestigiados eventos internacionais do sector vitivinícola, que se realizará de 10 a 12 de Fevereiro de 2025, no Paris Expo Porte de Versailles, na capital francesa.

A última edição do evento reuniu mais de quatro mil expositores de 48 países e de 41 mil profissionais de 137 países, destacando-se, entre os mercados mais representados, Itália, Bélgica, Reino Unido, EUA, Alemanha e França.

Na edição de 2025, Portugal marcará presença no Hall 4, ocupando uma área total de 1600m² que contará com a participação de mais de 200 produtores portugueses. Para Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, a “A Wine Paris & Vinexpo Paris é um evento estratégico para fortalecer a notoriedade dos vinhos portugueses em mercados-chave e estabelecer novas relações comerciais”. Segundo este responsável “esta presença alargada reflecte a importância que atribuímos à promoção dos nossos produtores num evento de referência global”.

A marca Wines of Portugal, da ViniPortugal, está actualmente presente, de forma consistente ,em quatro continentes e 21 mercados estratégicos, onde esta organização realiza anualmente cerca de 100 acções de promoção dos vinhos portugueses, envolvendo mais de 370 produtores nacionais.

Messias dá a conhecer os novos LBV e Vintage

A data marcava o Dia Internacional do Vinho do Porto e, para a Messias, cuja notoriedade como produtora de vinho do Porto se notabiliza sobretudo nos Indicação de Idade e Colheitas, era um dia diferente: a apresentação cabia aos novos Messias LBV 2019 Unfiltered e Messias Vintage 2022.

A data marcava o Dia Internacional do Vinho do Porto e, para a Messias, cuja notoriedade como produtora de vinho do Porto se notabiliza sobretudo nos Indicação de Idade e Colheitas, era um dia diferente: a apresentação cabia aos novos Messias LBV 2019 Unfiltered e Messias Vintage 2022. A cidade Invicta foi o palco escolhido, […]

A data marcava o Dia Internacional do Vinho do Porto e, para a Messias, cuja notoriedade como produtora de vinho do Porto se notabiliza sobretudo nos Indicação de Idade e Colheitas, era um dia diferente: a apresentação cabia aos novos Messias LBV 2019 Unfiltered e Messias Vintage 2022.

A cidade Invicta foi o palco escolhido, cabendo à anfitriã Pousada do Porto, do Grupo Pestana, acolher os convidados, maioritariamente turistas estrangeiros hóspedes daquela unidade hoteleira.

A apresentação coube a Ana Urbano, a enóloga residente, responsável por todos os vinhos generosos da empresa familiar que completa o seu primeiro centenário já em 2026. A tónica destes dois rubys coloca-se na afirmação do território de onde são provenientes, a Quinta do Cachão, em Ferradosa, nas portas de entrada para o Douro Superior. Os solos xistosos, as vinhas com boa exposição solar e as condições climatéricas definem o comportamento da trilogia de castas mais usada nos vinhos do Porto da Messias: Touriga Francesa, Touriga Nacional e Tinta Roriz. São estas as características que definem um estilo clássico, que marca uma identidade quase secular dessa casa.

No Messias LBV 2019, a enóloga quis destacar as características de um ano em que, do início da Primavera e até meados de Agosto, houve temperaturas moderadas, permitindo uma maturação das uvas equilibrada, completando-se o verão, até à vindima, com temperaturas elevadas que trouxeram o álcool provável tão necessário à manufatura de Portos de qualidade. Já o Messias Vintage 2022 é o retrato de um ano de intensa concentração, fruto de um Verão tórrido, precedido de uma primavera com paragens na maturação que, na vindima, deram origem a bagos mais pequenos e maior concentração de açucares. Com 20 meses em pipas antes do seu engarrafamento, que ocorreu em Julho de 2024, este vintage mostra todas as virtudes, complexidade e juventude, que fazem dele um puro objeto de prazer.Ambos estão no mercado, encontrando-se o Messias LBV Unfiltered 2019 com um P.V.P. de 18€ e o Messias Vintage 2022 com um P.V.P. de 60€.

António Boal compra vinha velha para reforçar gama premium

Costa Boal

A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite […]

A Costa Boal Family Estates adquiriu mais 10 hectares em Mirandela, com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da empresa no território transmontano e alargando a sua área de produção para 22 hectares de vinha velha. A propriedade tem também um hectare de olival, o que permite, ao produtor, entrar no mercado do azeite gourmet.

Esta aquisição, que aumenta a capacidade de produção de vinhos com origem transmontana de António Boal para cerca de 25 a 30 mil garrafas, integra a estratégia da Costa Boal Family Estates de acompanhar o crescimento da procura de vinhos premium.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, conta António Boal, acrescentando que “o objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portefólio”.

Com raízes no Douro desde 1857, em Cabêda, Alijó, António Boal reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Mais tarde a sua empresa foi alargando o projeto a Trás-os-Montes e Alentejo.

Actualmente a Costa Boal Family Estates está a investir meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium. Em breve prevê o arranque da obra do projeto de enoturismo de Favaios, que inclui a construção de um hotel quatros estrelas, com adega e restaurante, numa quinta com vinha de cinco hectares. O investimento deverá ultrapassar os três milhões de euros.

Bernardo Gouvêa deixa o IVV

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) está em revolução. Segundo apurámos, no passado dia 23 de janeiro, em reunião presencial, o Secretário de Estado da Agricultura demitiu verbalmente o Conselho Directivo do Instituto, composto pelo seu presidente, Bernardo Gouvêa, e vice-presidente, Sandra Vicente. Ao que tudo indica, a exoneração terá efeitos a partir […]

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) está em revolução. Segundo apurámos, no passado dia 23 de janeiro, em reunião presencial, o Secretário de Estado da Agricultura demitiu verbalmente o Conselho Directivo do Instituto, composto pelo seu presidente, Bernardo Gouvêa, e vice-presidente, Sandra Vicente.

Ao que tudo indica, a exoneração terá efeitos a partir do dia 31 de Janeiro. Contudo, até à data, ainda não foi publicado o respectivo despacho de exoneração, nem são conhecidos os nomes dos próximos membros do Conselho Directivo, do Instituto que regula e supervisiona toda a fileira vitivinícola nacional.

Bernardo Gouvêa e Sandra Vicente estiveram à frente do IVV ao longo dos últimos seis anos, atravessando assim vários ciclos de desenvolvimento e crise de um sector que, neste momento, é particularmente afectado, a nível mundial, pelo continuado decréscimo do consumo de vinho.

Distribuidora brasileira Clarets alarga o seu negócio a Portugal

A distribuidora de vinhos Clarets, que representa algumas das grandes marcas internacionais no Brasil, chegou recentemente a Portugal, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre alguns dos melhores produtores do mundo e o mercado nacional. Quando foi fundada, em 2010, a empresa trabalhava apenas com vinhos da região francesa de Bordéus. Com o tempo […]

A distribuidora de vinhos Clarets, que representa algumas das grandes marcas internacionais no Brasil, chegou recentemente a Portugal, com o objetivo de estabelecer uma ponte entre alguns dos melhores produtores do mundo e o mercado nacional.

Quando foi fundada, em 2010, a empresa trabalhava apenas com vinhos da região francesa de Bordéus. Com o tempo foi expandindo o seu portefólio a outras regiões do país, como Alsácia, Borgonha, Champagne, Provence e Vale do Loire, alargando, mais tarde, a sua oferta de vinhos no Brasil a países como Itália, Espanha, Portugal, Chile e Argentina. “A Clarets nasceu do meu desejo de partilhar a minha paixão pelos vinhos com quem também a sente e quer ter acesso a referências e produtores especiais”, conta Guilherme Lemes, enófilo e CEO da empresa, em comunicado à imprensa, defendendo que a missão da Clarets “é facilitar o encontro de quem produz o melhor com quem procura o melhor”.

A distribuidora, que tem escritórios em S. Paulo e no Rio de Janeiro, chegou a Portugal no final de 2024 com um portefólio dominado sobretudo por referências francesas, que tem como base três pilares: “produtores de excelência, máxima qualidade e preços competitivos”. “Os nossos produtores são, maioritariamente, dos mais disputados do mundo”, salienta o CEO.

“Na Clarets Portugal, a qualidade e exclusividade dos produtores do nosso portefólio é o eixo do nosso trabalho”, afirma, acrescentando que a Clarets Portugal espera diferenciar-se pela abordagem exclusiva e personalizada ao cliente, seja ele um restaurante ou um cliente privado. A visão de Guilherme Lemes passa pela certeza que a partilha de conhecimento, experiência e referências de vinho exclusivas será um caminho decisivo para a evolução numa área de negócio relevante para Portugal.

Adega do Cartaxo entra em 2025 com sustentabilidade certificada

adega do cartaxo

A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, […]

A Adega do Cartaxo vai poder envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal, após o seu plano de sustentabilidade ter sido reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

O plano de sustentabilidade da Adega do Cartaxo, com mais de duas décadas, iniciou-se, em 2004, com a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETAR). Entre as práticas mais recentes, destaque para a aquisição de iluminação LED para toda a adega, de equipamentos modernos com variadores de velocidade de gestão eletrónica, monotorização do consumo de água, bombas de calor e painéis para a produção de águas quentes para a higienização de linhas de engarrafamento e painéis fotovoltaicos para autoconsumo.

“Estamos conscientes de que o futuro do sector passa pela sustentabilidade ambiental, social e económica, diz Pedro Gil, diretor de enologia e produção da Adega do Cartaxo. Para este responsável, como a sustentabilidade tem de ser encarada como um processo contínuo, está já previsto o desenvolvimento de soluções de melhoria a três anos.

Como um dos aspetos sensíveis deste sector é a redução do vidro, porque há mercados que ainda valorizam muito as garrafas de porte pesado, alguns deles importantes para o negócio da Adega do Cartaxo, “cabe-nos, obviamente a nós e de forma paulatina, sensibilizá-los para isso”, explica Pedro Gil. O consumo de energia e água e o tratamento das águas residuais têm grande impacto na atividade vitivinícola. Mas “aí, estamos na linha da frente.”, salienta o enólogo, acrescentando que “foi importante a mudança de mentalidade e definir uma política de sustentabilidade, assumindo que é fundamental ter práticas com isso em mente para poder estar neste sector de forma competitiva e consciente”.