Grande Prova: Brancos da Bairrada
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A liga dos duros Outrora essencialmente conhecida por produzir grandes tintos – mas, então, apenas duas a três vezes por década –, a Bairrada é, actualmente, um paraíso (“à beira-mar plantado”, diga-se) para produzir todo o tipo de néctares vínicos. Inserida na região Beira Atlântico, a Bairrada é uma faixa litoral bem no centro do […]
A liga dos duros
Outrora essencialmente conhecida por produzir grandes tintos – mas, então, apenas duas a três vezes por década –, a Bairrada é, actualmente, um paraíso (“à beira-mar plantado”, diga-se) para produzir todo o tipo de néctares vínicos. Inserida na região Beira Atlântico, a Bairrada é uma faixa litoral bem no centro do país, com ligeiro pendor a norte, compreendendo os concelhos de Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro e também, ainda que parcialmente, os de Águeda, Cantanhede, Vagos e até Coimbra. No que diz respeito a outras regiões vitivinícolas, delimita a Norte com Lafões (não se afastando muito dos Vinhos Verdes), e a Este a região do Dão. É um território muito específico, podendo ser resumido como um planalto de baixa altitude, circunscrevido ora pelo Oceano Atlântico a Oeste, ora pelas Serras do Caramulo e Buçaco a Este, com notórias tradições gastronómicas muito próprias, do leitão ao espumante, passando pela aletria.
Mas voltemos à história recente: a explicação para tão poucos anos excelentes, no que a tintos dizia respeito, centrava-se na relação entre casta e o clima atlântico que caracteriza a região, sobretudo em anos chuvosos. Com forte propensão para precipitação no início de setembro, era habitual a casta Baga – a principal tinta da região e tardia na maturação – não estar totalmente madura aquando das primeiras chuvas, originando o perfil menos consistente e mais rústico por vezes comum na região até há duas décadas. Claro que, nos anos mais quentes e secos, a Baga amadurecia bem dando origem a tintos encorpados que, mesmo acima dos 14% vol., retinham a acidez e os taninos necessários para uma excelente prova, mais a mais mantendo os vinhos longevos por décadas. Foram, essencialmente, esses tintos que deram fama à região.
Hoje, como sabemos, o clima não é exactamente o mesmo de há três ou quatro décadas, com uma subida notória da temperatura média anual, o que provoca uma vindima mais precoce e, com isso, reduz-se o risco de uma vindima à chuva. Todavia, a Bairrada é ainda caracterizada por verões amenos, para não dizer mesmo com noites frias e neblinas marcadas pelos ventos de Oeste e Noroeste claramente vindos do Atlântico. Tanto assim o é que, no Verão e início de Outono, a amplitude térmica chega a uns impressionantes 20ºC, com destaque para o eixo entre Oliveira do Bairro e Luso (passando por Anadia e Mealhada), sendo Cantanhede ligeiramente mais quente em média. Sucede que, actualmente, com a crescente procura por vinhos mais frescos e de acidez vibrante, e com o Sul e interior do nosso país a atingirem temperaturas elevadíssimas, o perfil atlântico e pouco solarengo da Bairrada é uma vantagem evidente, em particular nos brancos, aos quais nos dedicaremos nas próximas linhas (para não falar dos espumantes, onde a Bairrada é a principal região produtora e aquela com mais tradição em Portugal).
UVAS QUE EXPRESSAM O LOCAL
Se quanto ao clima já nos referimos, importa recordar que, ao nível dos solos, a Bairrada é caracterizada por manchas e afloramentos argilo-calcários de origem jurássica e triássica, perfis reconhecidamente privilegiados para vinhos distintos (em Portugal, o perfil mais parecido será o dos terrenos calcários de Bucelas, cujos DOC são obrigatoriamente brancos). Dentro da região, os melhores locais para vinho são ainda caracterizados pelos típicos “barros”, solos argilosos, mas sempre com o teor de calcário a marcar a identidade da região. Em Cantanhede, Mealhada, Anadia e, mais a Norte, em redor de Oliveira do Bairro, podemos encontrar vários solos calcários e margas ou calcários margosos, geralmente com alguma percentagem de limo bastante poroso. Não espanta, assim que a quase totalidade dos vinhos aqui provados venham de vinhas com presença de calcários, algo que se pressente em prova pela finura e frescura que manifestam, tanto os mais vinhos mais novos, como aqueles com mais estágio em garrafa. Uma excepção é o requintado Quinta de Foz de Arouce, de uma vinha de Cercial próxima da Lousã, cuja localização, e respetivo solo xistoso, levam a que seja certificado como Beira Atlântico.
Outro factor de sucesso são as castas nacionais bem-adaptadas à região, algumas delas quase exclusivas da Bairrada. Se, por um lado, encontramos a Maria Gomes (conhecida a Sul por Fernão Pires) – a uva branca mais plantada na Bairrada – e o Arinto, ambas castas presentes em quase todo o território nacional, por outro lado, uvas como Cercial e Bical encontram na Bairrada um lugar de eleição (apesar de esta última estar presente, com menor expressão, no Dão). Nas castas brancas não nativas, a Sauvignon Blanc e a Chardonnay são as mais representadas. Ora, se em algum lugar no nosso país faz sentido afirmar que as castas expressam o terroir, esse lugar é a Bairrada. Com efeito, mesmo as castas mais expressivas do ponto de vista da fruta e até “maduronas” — como a Chardonnay — revigoram na Bairrada e dão lugar a vinhos finos, recatados e de acidez crocante. O Arinto, por sua vez, já de si propenso a um perfil seco e com boa acidez, marca presença em muitos lotes, sendo eleita muitas vezes a solo nos topos de gama fermentados ou estagiados em barrica, como podemos verificar na presente prova (excelente, a edição única do vinho Doravante de uma vinha de Arinto entretanto já arrancada).
Se, por um lado, encontramos a Maria Gomes (conhecida a Sul por Fernão Pires) – a uva branca mais plantada na Bairrada – e o Arinto, ambas castas presentes em quase todo o território nacional, por outro lado, uvas como Cercial e Bical encontram na Bairrada um lugar de eleição (apesar de esta última estar presente, com menor expressão, no Dão). Nas castas brancas não nativas, a Sauvignon Blanc e a Chardonnay são as mais representadas.
O FACTOR HUMANO
Deixámos para o fim um dos factores diferenciadores da região mais desafiador: os produtores. A típica persistência bairradina, e a lendária capacidade dos bairradinos em perpetuar as suas tradições, faz com que, em 2023, estejam a ser lançados vinhos elaborados da mesma forma que o eram há mais de 50 anos, por exemplo com fermentações em tonéis antigos de madeira. São, em muitos casos e como esta prova demonstrou, produções mínimas (por vezes, pouco mais de 500 garrafas), de vinhos lançados com vários anos em garrafa (por vezes até 5 anos). É, certamente, a liga dos duros! Com efeito, existe um punhado de produtores absolutamente “clássico”, cuja qualidade e originalidade dos vinhos brancos é elogiada internacionalmente. Nomes e marcas como Quinta das Bágeiras, Casa de Saima, Frei João (Caves São João), Sidónio de Sousa, fazem parte desse lote juntamente com outros. Esta identidade é tão marcada que, mesmo gerações mais novas e produtores mais recentes, continuam esse legado de tradicionalismo assente em vinhas velhas e enologia pouco interventiva, como é o caso dos produtores Filipa Pato & William Wouters, Niepoort Vinhos (que entrou na região há mais de uma década), Luís Gomes (Giz) ou os projectos de enólogos como V Puro e Botão, entre tantos outros. Mas não se pense que a região não tem inovadores, alguns deles, aliás, pioneiros e responsáveis durante décadas por colocar a Bairrada no mapa internacional. Caso de Luís Pato, inovador nas mondas e na utilização de meias barricas francesas; ou de Carlos Campolargo, experimentando todo o tipo de castas, das mais típicas da região às internacionais, muitas vezes em estreme; e passando pelos vinhos ambiciosos e monumentais de João Póvoa, primeiro na Quinta de Baixo e, desde 2005, no projecto Kompassus. Igualmente importantes serão outros produtores de origem local, com várias gerações de vinhos “às costas”, e que persistem em apresentar, ano após ano, vinhos cada vez melhores respeitando o ADN da Bairrada, ou seja frescura, acidez e carácter, caso de Jorge Rama, António Selas, Regateiro, entre outros.
Com tantas razões para brancos de excelência, não espanta que os dados disponíveis apontem para a produção crescente destes vinhos certificados enquanto DOC Bairrada. Em 2022, foram quase 610 mil litros, um terço mais do que a média dos 10 anos anteriores. Boas notícias, portanto! Com este volume e, sobretudo, tanta qualidade a preços relativamente cordiais (os vencedores da prova custam menos de €30 a garrafa), não queira ser um daqueles a passar ao lado de alguns dos melhores brancos de Portugal…
(Artigo publicado na edição de Setembro de 2023)
-
Niepoort Vinhas Velhas
- 2017 -
Luis Pato Parcela Cândido
- 2021 -
Kompassus Private Collection
- 2019 -
Casa de Saima
- 2021 -
Quinta das Bágeiras
- 2021 -
Doravante
- 2017 -
Singular
Branco - 2019 -
Sidónio de Sousa
Branco - 2021 -
Quinta dos Abibes
Branco - 2017 -
Milheiro Selas
Branco - 2018 -
Medusa
Branco - 2018 -
Rama Carvalho Grande
Branco - 2019 -
Arco d’Aguieira
Branco - 2019 -
Trabuca Cercial da Bairrada
Branco - 2020 -
Regateiro Raízes de Família
Branco - 2019 -
Encontro 1
Branco - 2015 -
Ortigão 4/16
Branco - 2017 -
Messias
Branco - 2007 -
Marquês de Marialva
Branco - 2016 -
Giz Vinhas Velhas
Branco - 2020 -
Frei João
Branco - 2020 -
Casa do Canto 3 Barricas
Branco - 2018 -
Campolargo Barrica
Branco - 2021 -
Botão Vinha das Lamas
Branco - 2021
Estive lá: A tasca gourmet do Baleal
![Taberna do Ganhão](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/Taberna-do-Ganhao-1024x768.jpg)
Taberna do Ganhão A praia do Baleal, por força da importância dos desportos náuticos – surf à frente de tudo – tornou-se uma povoação híper-cosmopolita. Aqui encontra-se, ao longo de todo o ano, gente das mais diversas paragens que vem ao apelo das ondas. Não admira, assim, que a oferta de surf camps (com este […]
Taberna do Ganhão
A praia do Baleal, por força da importância dos desportos náuticos – surf à frente de tudo – tornou-se uma povoação híper-cosmopolita. Aqui encontra-se, ao longo de todo o ano, gente das mais diversas paragens que vem ao apelo das ondas. Não admira, assim, que a oferta de surf camps (com este ou outros nomes parecidos) tenha verdadeiramente explodido. Com tanta gente vinda de fora é normal que a oferta restaurativa se tenha também diversificado: hoje há restaurantes japoneses, mexicanos, italianos, casas de cozinha de autor ao lado de tascas à antiga, que servem frango assado com batata frita. Na “ilha” do Baleal (outrora ficava em ilha na maré cheia) abriu, em Junho de 2015, a Taberna do Ganhão, no espaço onde antes havia uma taberna com o mesmo nome, onde se ia atestar os garrafões de vinho e beber uma mini. Samuel Ganhão, neto, decidiu reabrir este espaço com a irmã e o cunhado, e servir petiscos. Com o sucesso, além dos petiscos serve também pratos de maior “peso”. O conceito é simples: abre às 12h30 e fecha às dez da noite, e nesse período serve tudo, a qualquer hora, porque tudo é feito ao momento. Não há reservas, serve-se por ordem de chegada. Quer almoçar às cinco da tarde? Sem problema! A lista é bem variada e, depois de muitas provas, posso afirmar que os “must” da casa são o pica-pau de atum, o polvo braseado, o camarão picante, as batatas bravas, os ovos com farinheira, e a morcela com ananás grelhado. Nos pratos de maior sustância, além do citado polvo, há caril de frango ou de camarão, bacalhau, bifes e prato vegetariano. Carta de vinhos muito alargada com preços altamente convenientes, como o espumante Baga-Bairrada rosé da Casa do Canto, que aqui custa 18 euros. Mas, repare-se, a lista vai até Guru e Quinta da Ervamoira. Digestivos a preço de saldo. O menu, pouca alteração teve desde 2017, não havendo, por isso, pratos do dia. Com a exiguidade da cozinha, seria difícil pedir mais e assim se percebe que os acompanhamentos sejam iguais em vários pratos. Sobremesas com boas sugestões. Com fecho ao domingo, a Taberna está também encerrada de 1 de Janeiro a 15 de Março.
Taberna do Ganhão
Largo dos Amigos do Baleal 1, 2520-001 Peniche
Contacto: taberna.do.ganhao@gmail.com
Amálias 100: sete produtoras lançam vinho de homenagem a Amália Rodrigues
![vinho Amálias 100](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/Amalias-100_garrafa_caixa-1024x576.png)
São 1920 as garrafas Magnum de Amálias 100, um vinho tinto criado por sete reconhecidas produtoras portuguesas para homenagear Amália Rodrigues e consciencializar o público para a Fundação com o seu nome. Rita Nabeiro da Adega Mayor, Francisca Van Zeller da Van Zellers & Co, Maria Manuel Maia da Poças, Luísa Amorim da Quinta Nova […]
São 1920 as garrafas Magnum de Amálias 100, um vinho tinto criado por sete reconhecidas produtoras portuguesas para homenagear Amália Rodrigues e consciencializar o público para a Fundação com o seu nome.
Rita Nabeiro da Adega Mayor, Francisca Van Zeller da Van Zellers & Co, Maria Manuel Maia da Poças, Luísa Amorim da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Rita Pinto da Quinta do Pinto, Mafalda Guedes da Sogrape e Catarina Vieira da Herdade do Rocim, juntam-se numa iniciativa que evoca o centenário do nascimento da fadista portuguesa, com a totalidade da receita gerada pelo vinho Amálias 100 a reverter para a Fundação Amália Rodrigues, que “irá utilizar o dinheiro angariado para as instituições que apoia tal como a Casa do Artista, e ainda para obras de recuperação da casa de Amália Rodrigues, fundamental para a preservação do espólio da artista”, referem as mentoras do projecto, produtoras do Douro, Dão, Alentejo e Lisboa.
Amálias 100 tinto 2020 (ano do centenário de Amália) é um lote de uvas provenientes das referidas regiões portuguesas: 35% Alicante Bouschet, 30% Touriga Nacional, 25% Alfrocheiro e 10% Touriga Franca. A vinificação, conduzida pelos enólogos Beatriz Cabral de Almeida, Carlos Rodrigues e Jorge Alves, fez-se ainda na respectiva casa berço, com estágio de 18 meses em barrica e, depois de unificado o lote, de mais 12 meses em garrafa, num vinho que as suas criadoras descrevem como “complexo, intenso, elegante e com um elevado potencial de evolução”.
O tinto Amálias 100 surge numa caixa minimalista e elegante, numa edição limitada a 1920 garrafas de 1,5 litros. Estará disponível em garrafeiras, outras lojas e restauração.
Evento Vinhos & Sabores discute Enoturismo em colóquio para produtores
![Grandes Escolhas colóquio enoturismo](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/vinhos_sabores_coloquio_enoturismo-2-e1697191968826-1024x684.png)
Destina-se aos produtores de vinho participantes no evento Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores — a maior feira de vinhos do país, que acontece, este ano, de 14 a 16 de Outubro na FIL, em Lisboa — e é de entrada livre. O colóquio “Como potenciar a sua exploração para um Enoturismo de sucesso?”, organizado […]
Destina-se aos produtores de vinho participantes no evento Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores — a maior feira de vinhos do país, que acontece, este ano, de 14 a 16 de Outubro na FIL, em Lisboa — e é de entrada livre. O colóquio “Como potenciar a sua exploração para um Enoturismo de sucesso?”, organizado pela Grandes Escolhas em colaboração com o Turismo de Portugal, terá lugar no PT Meeting Center da FIL, na segunda-feira dia 16 (dia dedicado a profissionais), com início marcado para as 09h00 e fim às 11h00, mesmo antes da abertura da feira.
Com este colóquio sobre Enoturismo, a Grandes Escolhas e o Turismo de Portugal procuram incentivar os produtores de vinho a fazer crescer o seu negócio, apostando no Enoturismo e tirando partido das potencialidades da sua propriedade ou exploração.
No programa do colóquio, estão previstos os seguintes momentos:
- Enoturismo em Portugal: Ponto da situação do Enoturismo com base no inquérito de 2022 ao sector do Turismo de Portugal.
- O Enoturismo na Região de Turismo Porto e Norte: Rota do Enoturismo de Trás-os-Montes, Rota dos Vinhos do Douro e do Porto, Rota dos Vinhos e Espumantes de Távora-Varosa e Rota dos Vinhos Verdes. Por Agostinho Peixoto, do Turismo Porto e Norte.
- Enoturismo. O tamanho não importa: António Pé-Curto foca-se nos pequenos e médios produtores, realçando a importância de um auto-diagnóstico de capacidades, de forma a que se tire partido daquilo pode diferenciar e potenciar um produtor.
- Herdade da Malhadinha Nova: Apresentação de um caso de sucesso no Enoturismo, no Alentejo, por Rita Soares.
Sogrape distribui licores da italiana Illva Saronno em Portugal
![Sogrape Illva Saronno](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/DISARONNO_ORIGINAL_-VELVET-1024x683.jpg)
A Sogrape é a nova distribuidora exclusiva em Portugal de todas as bebidas espirituosas Illva Saronno, passando a assumir a representação exclusiva nacional das marcas Disaronno, popular licor italiano; Disaronno Velvet e Tia Maria, reconhecido licor de café. Para Gonçalo Sousa Machado, CEO da Sogrape Distribuição, “é uma grande satisfação poder contribuir para a expansão […]
A Sogrape é a nova distribuidora exclusiva em Portugal de todas as bebidas espirituosas Illva Saronno, passando a assumir a representação exclusiva nacional das marcas Disaronno, popular licor italiano; Disaronno Velvet e Tia Maria, reconhecido licor de café.
Para Gonçalo Sousa Machado, CEO da Sogrape Distribuição, “é uma grande satisfação poder contribuir para a expansão da presença da Illva Saronno em Portugal, e diversificar e ampliar o nosso portefólio com marcas de excelência, que reforçam o nosso compromisso em oferecer as melhores bebidas espirituosas aos consumidores no mercado português”. O responsável garante, ainda, que o compromisso da Illva Saronno com a qualidade e tradição se alinha com a dedicação da distribuidora “em disponibilizar aos seus clientes uma selecção incomparável de produtos premium”.
Já Alvaro Escribano, director comercial EMEA da empresa italiana, confessa que Portugal é um país estratégico para a Illva Saronno: “É um dos pilares dos nossos planos de desenvolvimento para a região europeia. Graças à sua expertise empresarial, à sua presença marcante e liderança de mercado, a Sogrape representa para a Illva Saronno o parceiro certo para desenvolver as nossas marcas. Além disso, estamos muito entusiasmados por consolidar esta parceria iniciada há alguns anos para a distribuição em Itália das suas marcas Mateus, Offley e Sandeman”.
Adega de Borba lança aguardente Vínica Velhíssima com quase 50 anos
![Adega Borba aguardente vínica](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/Adega-de-Borba-Aguardente-Vinica-Velhissima-1976-1-1024x576.png)
É de 1976 a aguardente Vínica Velhíssima acabada de lançar pela Adega de Borba, produzida a partir de um vinho desta década, das castas Roupeiro e Rabo de Ovelha. Estas uvas foram colhidas no ano do 21º aniversário da adega cooperativa alentejana, e o vinho destilou “em alambique de forma morosa e cuidada, de selecção […]
É de 1976 a aguardente Vínica Velhíssima acabada de lançar pela Adega de Borba, produzida a partir de um vinho desta década, das castas Roupeiro e Rabo de Ovelha.
Estas uvas foram colhidas no ano do 21º aniversário da adega cooperativa alentejana, e o vinho destilou “em alambique de forma morosa e cuidada, de selecção aprimorada”, aponta o produtor.
“O resultado foi uma cor âmbar dourada a topázio e um aroma intenso, mas suavemente especiado, de frutos amarelos bem maduros e frutos secos. O sabor revela-se suave e macio, redondo na textura, revelando notas de geleia de frutos, com frutos confitados em harmonia e elegância, de ligeiro acidulo e frutos secos que persistem longamente”, descreve a Adega de Borba.
A aguardente Vínica Velhíssima 1976 da Adega de Borba já está disponível no mercado, em garrafa de 700ml, com um PVP recomendado de €125.
Vinalda celebra parceria com a Waterford Distillery
![vinalda](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/WATERFORD_2-1024x683.jpg)
Mark Reynier comprou em 2014, no Sudeste da Irlanda, uma moderna cervejeira e transformou-a numa destilaria topo de gama. Ali, nas margens do Suir, pôs em prática o seu conceito de whisky inspirado nos produtores de vinho dos Chateâux franceses, que acompanhou nos mais de 20 anos como negociante: Whisky Natural, orientado pela Cevada e […]
Mark Reynier comprou em 2014, no Sudeste da Irlanda, uma moderna cervejeira e transformou-a numa destilaria topo de gama. Ali, nas margens do Suir, pôs em prática o seu conceito de whisky inspirado nos produtores de vinho dos Chateâux franceses, que acompanhou nos mais de 20 anos como negociante: Whisky Natural, orientado pela Cevada e pelo Terroir.
José Espírito Santo, diretor-geral da Vinalda conta que: “na sequência de uma pesquisa de mercado intensa, ficamos maravilhados com a prova cega dos whiskies da Waterford e não descansamos enquanto não trouxemos para Portugal o Single Malt Whisky mais natural, puro e com os sabores mais profundos do mundo!”
“É um prazer trabalhar com a Vinalda e trazer o nosso whisky natural para Portugal. Esta abordagem de sabores naturais, orgânicos e biodinâmicos, apesar de ser nova para os fãs de whisky, é bem apreciada por gastrónomos, gourmets e conhecedores – tanto os amantes de vinho como os fãs de comida – por isso, estou entusiasmado por fazer esta parceria com a Vinalda, uma empresa que combina de forma semelhante a experiência e a tradição com uma perspetiva fresca e moderna”, afirma Mark Reynier, fundador e CEO da Waterford Distillery.
No solarengo Sudeste da Irlanda, aquecido pela corrente do Golfo, o ar temperado e húmido atravessa solos férteis, a empresa considera ter todas as condições para produzir “a melhor cevada do mundo”. Assim, trabalha com mais de 100 quintas locais que dão origem a três gamas de Whiskies: Single Farm Origin, que perseguem o individualismo do sabor derivado do terroir e são os blocos de construção dos Cuvée Concept, onde o todo é maior do que a soma das partes; por fim, a gama Arcadian Farm Origin exprime a intensidade do sabor resultante da exploração dos caminhos antigos – da cevada biológica, biodinâmica, Heritage e até da cevada ‘Peated’ irlandesa.
Vinhos com Gosto – provar e saborear
![Vinhos com gosto](https://grandesescolhas.com/wp-content/uploads/2023/10/NET_vinhos-com-gosto_1200x1200-01-1024x1024.jpg)
VINHOS COM GOSTO: Um auditório na zona de sabores, com entrada grátis, mas lugares muito limitados, onde decorrerão degustações e harmonizações de excelência. Não perca as degustações que mais lhe interessam e marque presença na zona mais saborosa da feira Vinhos & Sabores. Programa completo: Sábado, 14 Outubro 2023 16h00 / 17h00 Degustações com Harmonizações […]
VINHOS COM GOSTO:
Um auditório na zona de sabores, com entrada grátis, mas lugares muito limitados, onde decorrerão degustações e harmonizações de excelência. Não perca as degustações que mais lhe interessam e marque presença na zona mais saborosa da feira Vinhos & Sabores.
Programa completo:
Sábado, 14 Outubro 2023
16h00 / 17h00
Degustações com Harmonizações Vínicas
Com Tiago Maio e Luísa Cazarin
Restaurante Sublime Comporta
17h30 – 18h30
Degustações com Harmonizações Vínicas
Com Nuno Dinis e David Rosa
Bairro Alto Hotel
19h00 / 20h00
La Nenette: da bolacha à sobremesa
Domingo, 15 Outubro 2023
16h00 / 17h00
Lactogal: harmonização de queijos portugueses da nossa eleição
com Hélio Loureiro
17h30 / 18h30
Degustações com Harmonizações Vínicas
Com João Sá e Nuno Oliveira
Restaurante Sala de João Sá
19h00 / 20h00
Degustações com Harmonizações Vínicas
Com Vitor Adão e Pedro Caldas
Restaurante Plano
2ª feira, 16 Outubro 2023
12h00 / 13h00
Degustações com Harmonizações Vínicas
Com André Cruz e Pedro Som
Restaurante Feitoria
14h30 / 15h30
Mesa-redonda Movimento Invisible – A valorização do serviço de sala
Com João Sá, Alejandro Chavarro e Paulo Amado
16:00 – 17:00
Tablete de Chocolate e vinhos de Carcavelos Villa Oeiras
Com Odete Estevão