Uma aguardente “divinal” da Moldova

aguardente moldova

Nos tempos em que a Moldova fazia parte da União Soviética, qualquer aguardente vínica chamava-se “Cognac”, a ser entendido como um tipo de bebida e não uma denominação de origem. Depois de se tornar num estado independente e à procura de novos mercados, a República da Moldova começou a trabalhar no sentido de respeitar as […]

Nos tempos em que a Moldova fazia parte da União Soviética, qualquer aguardente vínica chamava-se “Cognac”, a ser entendido como um tipo de bebida e não uma denominação de origem. Depois de se tornar num estado independente e à procura de novos mercados, a República da Moldova começou a trabalhar no sentido de respeitar as regras do jogo e juntou-se ao Acordo de Lisboa, que visa assegurar a protecção das denominações de origem, como é o caso do vinho do Porto ou Champagne, por exemplo. Lançou-se, assim, no desafio de arranjar um novo nome para as aguardentes produzidas no país.
A primeira sugestão para substituir o habitual “Cognac” foi “Distvin” juntando as palavras “Distilat de Vin” (destilado de vinho) até que foi proposto um tuning mais sonante, transformando “Distivin” em “Divin”, o que na língua romena/moldava significa “divinal”. E desde 1993, este ficou o termo oficial para aguardente vínica produzida na Moldova. Em 2012 foi assinado o Caderno de Encargos que estabeleceu as regras de elaboração de Divin.
A área geográfica delimitada para a produção de aguardentes vínicas abrange todo o território do país, mas insere-se, praticamente toda, na zona continental localizada nos planaltos dos Cárpatos, no Norte, e inclui a área de Codru, no Centro, e as estepes de Bugeac, no Sul.
Entre as castas autorizadas para a produção de Divin, constam as variedades locais como a Fetească Alba, Alb de Onitcani, Alb de Suruceni, Riton e Luminita; as do Cáucaso como a Rkatsiteli e de países territorialmente próximos da Moldova, como Bianca, Pervenet Magaracea, Suholimanski belii; e castas internacionais, entre elas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, grupo Pinot, Ugni Blanc, Silvaner e Aligote. Para os Divin em prova, foram utilizadas as castas Aligote, Chardonnay, Sauvignon, Fetească e Rkatsiteli.
A destilação é permitida em sistemas contínuos ou descontínuos. O tempo mínimo de estágio é de 3 anos para V.S. (Very Special); 5 anos para V.S.O.P. (Very Super Old Pale); 7 anos para X.O. (Extra Old) e 20 anos para X.X.O. (Extra Extra Old). O teor alcoólico mínimo do produto final deve ser 40%.
A Molddavshii Standart é um dos maiores produtores de aguardentes na Moldova, que iniciou a sua actividade em 1998. A gama de produtos destilados é vasta, entre os quais se destaca “Legenda Moldovei” que significa “Lenda da Moldova”, baseado numa lenda relacionada com a criação do Principado da Moldova no século XIV. Reza a história que o príncipe Dragoș andava à caça nas montanhas. Ao perseguir um bisonte, o seu cão, Molda, caiu nas águas de um rio e não sobreviveu, enquanto a presa foi morta pelas flechas dos caçadores. Em homenagem ao seu cão, o príncipe nomeou o rio de Moldova e o nome extendeu-se ao principado.

(Artigo publicado na edição de Outubro de 2023)

Organizado todos os anos pela ViniPortugal, o Fórum Vinhos de Portugal teve mais uma edição no dia 22 de Novembro, em Leiria. No evento, no qual marcaram presença várias entidades do sector, esteve em destaque a apresentação das novas regras de rotulagem dos produtos vitivinícolas; foram comunicados, como habitualmente, os números e o balanço de performance do vinho português no mercado nacional e internacional entre os meses de Janeiro e Setembro de 2023; e foi, ainda, divulgado o Plano de Marketing e Promoção para 2024 da ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — com a marca Wines of Portugal.

Nesta edição do Fórum Anual Vinhos de Portugal, o destaque foi para as novas regras de rotulagem de produtos vitivinícolas. A partir de 8 de Dezembro de 2023, será obrigatória a indicação na rotulagem da declaração nutricional, dos ingredientes e data de durabilidade mínima. Os vinhos e produtos vínicos que tenham sido produzidos antes dessa data podem continuar a ser colocados no mercado até ao seu esgotamento. O objectivo do legislador europeu é que esta informação sirva, sobretudo, a necessidade de os consumidores estarem mais bem informados para fazerem as suas escolhas. Através da proposta apresentada por Portugal, legislou-se no sentido de se disponibilizar a informação sobre a lista de ingredientes e a declaração nutricional, através de meios eletrónicos, por exemplo o Código QR.

Segundo Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, “as novas regras de rotulagem são muito importantes para o consumidor estar na posse de todas as informações, para tomar melhores decisões em relação ao consumo de produtos vitivinícolas, na medida em que a informação presente contará com a declaração nutricional, como o valor energético, as quantidades de lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açucares, proteínas, entre outros. Esta regra, já aplicada aos outros géneros alimentícios, vai-nos trazer mais informação sobre aquilo que consumimos e, assim, fazermos escolhas mais informadas”.

 

Fórum Vinhos Portugal rótulos

 

De acordo com os dados apresentados pelo IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), em 2022, Portugal encontrava-se entre os 10 principais exportadores mundiais, ocupando o 8º lugar em volume e o 9º lugar em valor, sendo que os principais mercados foram Estados Unidos da América, Reino Unido e Alemanha. De Janeiro a Setembro de 2023, Portugal exportou 241 milhões de litros de vinho português, registando um valor de 682 milhões de euros, a um preço médio por litro de 2,83 euros. Quanto aos 5 maiores mercados de destino do vinho português, até Setembro deste ano, estes foram os EUA (77 milhões de euros), França (75 milhões), Reino Unido (68 milhões), Brasil (58 milhões) e Canadá (38 milhões).

Especificamente, o vinho tranquilo com DO/IG representou 110 milhões de litros exportados, um acréscimo de 1,6% face a 2022, e 327 milhões de euros, um aumento de 11 milhões de euros face a 2022, ou seja, 3,2%. O preço médio por litro também teve um ligeiro aumento, situando-se em 2,97 euros.

“Temos assistido a um crescimento significativo nas exportações dos vinhos portugueses de forma continua, ano após ano. Este aumento deve-se à excelente qualidade dos nossos vinhos e ao trabalho de promoção internacional que tem sido desenvolvido em conjunto com o sector, no sentido de dar a conhecer os nossos produtos. Para 2024, a ViniPortugal tem definido um programa de promoção com o objectivo de trabalhar a notoriedade de marca Wines of Portugal, desenvolver o posicionamento distintivo dos vinhos portugueses com vista a credibilizar a nossa oferta e afirmar Portugal como um ‘hot spot’ internacional do sector do vinho. Para o alcance destas metas teremos um investimento de 8,32 milhões de euros para trabalhar 22 mercados, sendo que 66% será fora da Europa”, adiantou Frederico Falcão.

 

Destaques do Fórum Vinhos de Portugal 2023:

Sogrape lança fundo destinado à inovação na indústria do vinho e bebidas

Sogrape fundo

Sogrape Ventures é o primeiro fundo de capital de risco do grupo Sogrape, gerido em parceria com a Beta Capital, destinado a startups com soluções inovadoras, enquadradas na cadeia de valor da indústria do vinho em particular, e das bebidas em geral. Com um capital inicial de 5 milhões de euros, o fundo Sogrape Ventures […]

Sogrape Ventures é o primeiro fundo de capital de risco do grupo Sogrape, gerido em parceria com a Beta Capital, destinado a startups com soluções inovadoras, enquadradas na cadeia de valor da indústria do vinho em particular, e das bebidas em geral.

Com um capital inicial de 5 milhões de euros, o fundo Sogrape Ventures pretende “investir em startups disruptivas e projectos early-stage, com abordagem positiva nas vertentes ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) e com produtos ou modelos de negócio inovadores com potencial de escalabilidade”, explica a Sogrape, que adianta, ainda, que “o Comité de Investimento do Fundo é composto por quadros da Sogrape e membros independentes com experiência ao nível de capital de risco e agro & foodtech”. O âmbito é internacional, mas com especial foco nas start-ups portuguesas.

“Estamos muito optimistas com o lançamento do fundo Sogrape Ventures e com a oportunidade de darmos a inovadores, empreendedores e startups o apoio necessário para testar, desenvolver e expandir soluções inovadoras capazes de criar um verdadeiro impacto na indústria do vinho. Este projecto vem dar continuidade ao legado que nasceu do sonho do meu Avô e que tem sido construído ao longo de 80 anos através de várias gerações. Para a nossa família, o vinho, mais do que um negócio, foi sempre uma forma de ser e de estar na vida e este Fundo é mais um passo natural neste sentido”, comenta Fernando da Cunha Guedes, Presidente do grupo.

A Sogrape já se encontra em processo de identificação e análise de startups, em Portugal e noutros países.

Herdade do Rocim juntou 58 produtores no Amphora Wine Day 2023

Amphora Wine Day 2023

Na edição de 2023 do maior evento português dedicado aos vinhos de ânfora, Amphora Wine Day, rumaram à Herdade do Rocim, na Vidigueira, no dia 11 de Novembro, 1700 visitantes e 58 produtores de vinho. Com 22 produtores estrangeiros — 12 da Geórgia e os restantes de Itália, França, Espanha e África do Sul — […]

Na edição de 2023 do maior evento português dedicado aos vinhos de ânfora, Amphora Wine Day, rumaram à Herdade do Rocim, na Vidigueira, no dia 11 de Novembro, 1700 visitantes e 58 produtores de vinho.

Com 22 produtores estrangeiros — 12 da Geórgia e os restantes de Itália, França, Espanha e África do Sul — e 36 nacionais, foram superados, segundo a organização, os números da edição anterior, também com mais apostas ao nível da gastronomia tradicional, entre restaurantes e queijarias. O evento proporcionou, ainda, várias provas comentadas por especialistas internacionais, como Mark Squires, Marcelo Copello, Paul White, Sarah Ahmed ou Suzana Barelli.

“Quando criámos esta iniciativa esperávamos, no máximo, umas três centenas de pessoas… já nesse ano, o número de visitantes foi muito superior, mas nunca esperávamos que este momento anual que queríamos fosse a celebração dos vinhos de talha alentejanos e dos vinhos de ânfora nacionais e internacionais, da Herdade do Rocim e de todos os produtores que se quisessem agregar a nós, atingisse este patamar. A equipa já está a pensar na próxima edição!”, afirma Pedro Ribeiro, enólogo e administrador do Rocim, fundador do Amphora Wine Day, que teve a sua primeira edição em 2018.

Às 18h00 abriram-se as talhas, momento que, segundo Catarina Vieira, proprietária e enóloga do Rocim, “representa o culminar de uma fase de muito trabalho, a nossa manifestação de respeito pela tradição, um momento de celebração”.

Adega de Cantanhede faz mudanças na equipa de enologia

Adega de Cantanhede enologia

A Adega Cooperativa de Cantanhede — produtora de reconhecidos vinhos da Bairrada, como Marquês de Marialva ou Foral de Cantanhede — está a fazer grandes mudanças na equipa de enologia. Osvaldo Amado anunciou que deixa agora de ser enólogo consultor da Adega de Cantanhede, posição que será ocupada por outro experiente enólogo, António Ventura, facto […]

A Adega Cooperativa de Cantanhede — produtora de reconhecidos vinhos da Bairrada, como Marquês de Marialva ou Foral de Cantanhede — está a fazer grandes mudanças na equipa de enologia.

Osvaldo Amado anunciou que deixa agora de ser enólogo consultor da Adega de Cantanhede, posição que será ocupada por outro experiente enólogo, António Ventura, facto confirmado hoje, por este, à Grandes Escolhas.

Em comunicado de imprensa, Osvaldo Amado — que trabalhou com a cooperativa durante mais de 12 anos — refere que, entre os vários vinhos da Adega de Cantanhede que assinou, os que mais o marcaram foram rótulos como Marquês de Marialva Confirmado, Foral de Cantanhede, Grande Reserva Baga e Grande Reserva Arinto, Baga Unoaked e Baga Complexo, Espumantes Primitivo Cuvée e Baga Cuvée.

“A Adega de Cantanhede representou um grande desafio, que considero superado”, declarou o enólogo.

Van Zellers Ocean Aged: 102 garrafas de Porto Vintage recuperadas do fundo do mar

Van Zellers Ocean Aged

No dia 16 de novembro, Dia Nacional do Mar, Francisca van Zeller resgatou do fundo do mar 102 garrafas de Van Zellers & Co Ocean Aged Porto Vintage 2020, o primeiro Porto Vintage a estagiar debaixo de água. Esta iniciativa foi associada à campanha de educação ambiental “Planeta Oceano” do Oceanário de Lisboa, que tem […]

No dia 16 de novembro, Dia Nacional do Mar, Francisca van Zeller resgatou do fundo do mar 102 garrafas de Van Zellers & Co Ocean Aged Porto Vintage 2020, o primeiro Porto Vintage a estagiar debaixo de água. Esta iniciativa foi associada à campanha de educação ambiental “Planeta Oceano” do Oceanário de Lisboa, que tem o objectivo de sensibilizar as crianças para a importância dos oceanos e da sua conservação.

As 102 garrafas foram disponibilizadas aos clientes da Van Zellers & Co logo a 8 de Junho — dia do lançamento oficial do vinho e Dia Internacional do Oceano — e já foram todas vendidas. Cerca de metade fica em Portugal, e as restantes destinam-se a países como Suíça, Finlândia, Áustria, Canadá e Reino Unido.

O lançamento, inédito, ocorreu em parceria com a Zouri Shoes, uma marca de calçado eco-vegan responsável pela criação da embalagem do vinho em forma de concha. Este packaging foi feito com plástico recuperado da costa portuguesa (cerca de uma tonelada colectada com a ajuda de 600 voluntários) e com desperdícios de fábrica, originando uma caixa 100% reciclada.

O Van Zellers & Co Ocean Aged Porto Vintage 2020 tem um preço de venda ao público de €1000, sendo que parte das receitas tem como destino o programa “Planeta Oceano” do Oceanário de Lisboa. O programa é direccionado a mais de 600 crianças em idade escolar, do concelho de São João da Pesqueira, que tiveram a oportunidade, entre 15 e 17 de Novembro, de aprender sobre a diversidade da vida marinha e formas de a proteger.

O Porto Vintage Ocean Aged foi afundado em Dezembro de 2022 no Porto de Sines, em colaboração com a empresa Ecoalga – Adega do Mar, especializada em armazenamento subaquático. Francisca van Zeller, gestora de Marketing e Comunicação da Van Zellers & Co, expressou entusiasmo pela iniciativa: “Este projecto é uma verdadeira fusão de tradição e inovação, um testemunho do nosso compromisso em elevar o vinho do Porto a novos patamares. Submergir as garrafas nas águas do oceano, onde a natureza exerce a sua influência única, foi uma experiência emocionante. Estou muito entusiasmada pela oportunidade de resgatar estas garrafas no Dia Nacional do Mar, celebrando a herança da minha família e a importância dos oceanos para todos nós. Este é um vinho que carrega a história do passado e a promessa do futuro, e estamos muito felizes por partilhá-lo com o mundo”.

Sustainable Wine Growing certifica Herdade dos Grous e Quinta de Valbom

Sustentabilidade Grous Valbom

O projecto alentejano Herdade dos Grous e o duriense Quinta de Valbom acabam de receber a certificação da Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal. Esta certificação foi a primeira a ser atribuída pela […]

O projecto alentejano Herdade dos Grous e o duriense Quinta de Valbom acabam de receber a certificação da Sustainable Winegrowing Portugal, no âmbito do Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

Esta certificação foi a primeira a ser atribuída pela Certis, entidade auditora que desenvolveu, na Herdade dos Grous e na Quinta de Valbom, um trabalho de avaliação de todos os critérios do referencial — que tem forte foco nas áreas Gestão e Melhoria Contínua, Ambiental, Social e Económica — em colaboração com equipa de Sustentabilidade destes projectos.
Para a obtenção da certificação, é necessário o agente económico cumprir com uma série de requisitos pré-estabelecidos. Estes requisitos percorrem todo o método de produção, desde a vinha até à expedição do produto, numa análise profunda de todos os intervenientes no processo.

Luís Duarte, enólogo chefe e director geral, comenta: “Esta certificação é um passo muito importante para a nossa empresa! Depois de a Herdade dos Grous ter tido a primeira certificação em Produção Sustentável pelo Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, aderir à certificação Sustainable Winegrowing Portugal foi uma decisão natural, até pela possibilidade de incluir a nossa área de produção localizada no Douro, a Quinta de Valbom. Na verdade, desde o início do projecto da Herdade dos Grous, que começou com a plantação de 21ha de vinha em 2002, sempre houve uma preocupação e respeito pela Natureza. Em 2012, com a aquisição da Quinta de Valbom, a filosofia foi exactamente a mesma. Continuamos empenhados em investir fortemente na componente de sustentabilidade através da adopção de práticas de agricultura regenerativa e biológica em ambas as regiões, bem como na gestão da biodiversidade, da água, da energia, dos resíduos e a utilização de materiais mais sustentáveis nas embalagens dos produtos”.

Pedro Duarte eleito Bartender do Ano 2023

Pedro Duarte Bartender Ano

O mais importante concurso português de bar, Bartender do Ano, elegeu Pedro Duarte do Wine & Books Hotels Porto como grande vencedor. Pedro Duarte tem 30 anos e é natural de Vila Nova de Gaia. A final do concurso decorreu no dia 12 de Novembro, no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, município anfitrião da […]

O mais importante concurso português de bar, Bartender do Ano, elegeu Pedro Duarte do Wine & Books Hotels Porto como grande vencedor. Pedro Duarte tem 30 anos e é natural de Vila Nova de Gaia.

A final do concurso decorreu no dia 12 de Novembro, no Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, município anfitrião da edição de 2023, organizada pela The Bottle Affair. Já a marca Villa Oeiras (Vinho de Carcavelos) foi o patrocinador principal.

Pedro Duarte consagrou-se Bartender do Ano 2023 numa final que contou com a concorrência de André Costa (Four Seasons Ritz Lisbon), Bruno Fernandes (Bistro 100 Maneiras, Lisboa), Luís Costa (Torto, Porto), Tiago Santos (Bairro Alto Hotel, Lisboa) e Vivaldo Queirós (Varandas Cocktail & Wine Bar, Faro). No 2º lugar ficou Luís Costa e o 3º lugar coube a André Costa.

O bartender vencedor apresentou ao júri três das suas criações: Perfect Serve de Villa Oeiras Superior 15 Anos, harmonizado com um macaron de abóbora e beterraba; Cracavellos” (Cocktail Villa Oeiras) e “Desobediência Artística” (Cocktail Artístico).

“Ganhar o Bartender do Ano significa muito para mim. É a concretização de um objectivo pessoal. Uma competição que tem uma tradição de vencedores únicos e daqui para a frente só me resta valorizar este nome para que a indústria de bar continue a crescer”, afirmou Pedro Duarte.

O júri presente na final foi constituído por Wilson Pires (Verso Cocktails e Presidente do Júri), Constança Cordeiro (Toca da Raposa e Uni), Fernão Gonçalves (Plateform) e Marcella Ghirelli (Cella). Foram ainda convidados a avaliar a prestação dos finalistas, Noah Zagalo, artista plástico responsável pela criação do troféu e Alexandre Lisboa, coordenador técnico do projecto da Vinha e do Vinho de Carcavelos Villa Oeiras.

“Desde 2014, a iniciativa celebra a coquetelaria portuguesa e contribui activamente para a sinalização e valorização dos seus profissionais. Para além de uma saudável competição, assume-se como uma plataforma de aprendizagem e de desenvolvimento para que os profissionais de bar possam aprender, partilhar e evoluir. Os concorrentes têm no concurso uma oportunidade de demonstrar as suas competências junto dos seus pares, naquele que pode significar um ponto de viragem no seu percurso profissional. Anteriores vencedores como Wilson Pires, Carlos Santiago, Jaime Montgomery, Daniel Carvalho e Luís António viram as suas carreiras impulsionadas pela conquista do título de Bartender do Ano”, explicam os organizadores.