Reguengos Garrafeira dos Sócios – A desafiar preconceitos

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Fizemos a proposta à CARMIM e foi aceite de imediato: uma vertical desta marca que sempre se assumiu como o topo de gama da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz. O resultado foi surpreendente e contraria os que defendem que os vinhos do Alentejo são para ser apreciados enquanto jovens.
TEXTO João Paulo Martins FOTOS Mike The Axe
A CARMIM, mais do que uma adega cooperativa é uma Cooperativa Agrícola. A diferença tem razão de ser porque uma grande percentagem dos sócios não é produtora de uva mas sim de azeitona. Estamos em terras quentes e onde dominam as culturas de sequeiro. Essa característica foi de resto determinante para que, apesar da proximidade com a albufeira do Alqueva, Reguengos ficasse inicialmente fora do perímetro de rega. Há então cerca de 45% dos produtores que só fazem viticultura de sequeiro. A água da albufeira só chegará em 2022, segundo Miguel Feijão, presidente da CARMIM. Viticultura de sequeiro significa também que a produtividade é muito baixa, não chegando às seis toneladas/hectare. Já o olival não tem conhecido grande expansão porque “não há terrenos livres e os que há são de muito pequena dimensão; encontrar um terreno livre de 10 hectares é um luxo”, lembra o presidente, também ele viticultor.
A CARMIM tem há 15 anos um posto de enoturismo que recebe muitos visitantes (6.000 por ano) e uma loja no centro da vila onde a venda de produtos é até mais forte do que na própria cooperativa. Miguel Feijão diz também, com orgulho que “toda a electricidade que gastamos é produzida por nós em placas foto-voltaicas e nas nossas instalações vinificamos cerca de 20 milhões de quilos de uva, numa laboração muito planeada que nos permite fazer vinhos de perfis e estilos muito diferenciados. Somos também dos maiores exportadores do Alentejo”.
Há muitos anos a dirigir a enologia está Rui Veladas, agora coadjuvado por Tiago Garcia que esteve anteriormente na Herdade das Servas. São 3,300 hectares de vinha que têm de apoiar e todos os anos há entre 200 e 300 ha a serem reconvertidos. Por aqui ainda existem muitas vinhas com castas antigas, como Tamarez, Moreto, Periquita e Carignan e, nas vinhas velhas de castas misturadas também aparece o Alicante Bouschet. Foi na sequência da identificação de vinhas velhas com as antigas castas da região que nasceu o tinto Primitivo, um vinho sem barrica de que se fizeram 10.000 garrafas. Há alguns vinhos varietais e um vinho de parcela (ainda sem nome) que incorporará Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira de vinhas dos anos 80. Nos brancos a CARMIM apronta um Verdelho (que Rui Veladas fez questão de salientar que não é Gouveio) e vai haver um re-lançamento do espumante. Os vinhos “de combate” mantêm-se, com as marcas Reguengos e Terras d’el Rei.
Ao contrário do que vêm fazendo vários produtores da região, a cooperativa ainda não decidiu engarrafar vinhos de talha; já têm dois anos de experiência mas não há lançamentos previstos até porque só há duas ta-lhas preparadas. Estágio em ânfora “talvez possa ser interessante, vamos ver”, confessa Rui Veladas. Ao contrário de outras cooperativas, a CARMIM certifica praticamente tudo o que produz, ou seja, mais de 15 milhões de garrafas.
UMA MARCA COM HISTÓRIA
O Garrafeira dos Sócios é o mais clássico vinho da casa e foi durante muito tempo um ex-libris do Alentejo, com a fama a justificar o crescimento do número de garrafas produzidas em cada colheita. Antes, houve outros vinhos, claro, como o Reguengos de Monsaraz 1972, o primeiro tinto da cooperativa e que também provámos.
O 1972, que não tem teor alcoólico indicado no rótulo, foi feito por Paulo Lourenço, um enólogo da antiga Junta Nacional do Vinho e que apoiou tecnicamente várias cooperativas alentejanas quando da sua fundação. Foi o primeiro vinho da adega. Quanto a castas, é muito provável que tenha Moreto, Periquita (Castelão), Tinta Caiada, entre outras.
O 1982, sem as indicar, diz que foi feito com “castas recomendadas” e no rótulo ainda menciona “vinho do Rei”. João Portugal Ramos entrou na cooperativa em finais dos anos 80, coincidindo com o crescimento de notoriedade da marca Garrafeira dos Sócios.
O 1989 é o primeiro vinho a surgir com a então muito recente denominação de origem Alentejo (VQPRD) e deixa ao mesmo tempo de se chamar Terras d’el Rei. Foi feito em depósitos de cimento e balseiros, uma vez que a adega, na época, ainda não possuía cubas inox.
Como curiosidade, refira-se que na prova efectuada verificámos que os vinhos dos anos 80 quase não deixam depósito na garrafa, ao contrário dos da década de 90 que mostram imensa precipitação. Não temos uma explicação conclusiva para esse facto.
A partir da colheita de 2001 o Garrafeira dos Sócios passa a centrar-se nas castas Trincadeira e Aragonez, com um toque de Cabernet Sauvignon. O 2003 é o primeiro a assumir a DOC Alentejo. Finalmente, desde a colheita de 2011 o vinho tem menos Trincadeira e Aragonez e mais Alicante Bouschet.
No conjunto, a prova do Reguengos Garrafeira dos Sócios revelou-se uma excelente surpresa que evidenciou o potencial da região do Alentejo para fazer vinhos que desafiam o tempo. E derrubam pre-conceitos…
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Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 2014 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 2013 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 2012 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 2011 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 2003 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 2002 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 2001 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 2000 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1998 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1996 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1995 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1994 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1993 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios VQPRD
Tinto - 1989 -

Reguengos Terras d’el Rei Garrafeira dos Sócios
Tinto - 1988 -

Reguengos Terras d’el Rei Garrafeira dos Sócios
Tinto - 1987 -

Terras d’l Rei Garrafeira dos Sócios
Tinto - 1984 -

Reguengos Garrafeira dos Sócios
Tinto - 1982 -

Reguengos de Monsaraz
Tinto - 1972
Edição Nº25, Maio 2019
O legado do senhor Isidro de Albernoa

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Vale Travessos é uma nova marca de vinho lançada pela família Soares, proprietários da Malhadinha Nova e da Garrafeira Soares. Este é um projecto de nicho, feito com uvas de videiras muito velhas, plantadas e cuidadas durante décadas por um pedreiro e viticultor de Albernoa, o senhor Isidro.
TEXTO: António Falcão
NOTAS DE PROVA: João Paulo Martins
FOTOS: Garrafeira Soares

À beira dos 90 anos, Isidro Patriarca, pedreiro e viticultor/produtor de vinhos nas horas livres, decidiu vender as suas vinhas em Albernoa, numa zona a que chamam de Courelas de Valtravessos. A família Soares – quase vizinha com a sua Malhadinha Nova – soube disso e foi visitar o local. Falamos de vinhas muito velhas, com a maioria das plantas a terem muito perto de 70 anos de idade. Sabe-se a idade certa porque foi Isidro que as plantou, tinha ele 20 anos. Ou ajudou a plantar, nos casos das parcelas anexas dos irmãos, que foi comprando ao longo dos anos. Na altura usava-se apenas a plantação directa e as vinhas nunca viram arames na vida. Mais tarde, quando começaram a existir falhas ao longo dos anos, Isidro já plantava com o que ele chama de “bravo”, com a “mãe americana”, resistente à filoxera. A vinha tem, como se esperava da altura, uma mistura de castas, mas estava em muito bom estado e o negócio fez-se. Englobou a vinha, oliveiras, árvores de fruto e a motorizada Macal de Isidro, já completamente restaurada pelos Soares num artista especializado algarvio.
Isidro tem pena de não ter continuado com a vinha, mas, apesar de se mexer e falar como se tivesse menos 20 ou 30 anos, não tem sucessores para continuarem o seu trabalho. Os seus 4 filhos estão longe (alguns no estrangeiro) e a mulher (“a minha companheira”) faleceu há alguns anos: “estou a cansar-me para quê?”, diz-nos ele com olhar triste. Mas rapidamente recupera o sorriso porque vê-se que gosta de contar a sua história e sabe fazê-lo com fala fácil e pensamento escorreito. E depois porque veio de fato ao lançamento do vinho, onde muita gente lhe fazia perguntas. Confessa-nos que ficou contente por terem sido os Soares a ficar com a vinha. Porque sabe que vai ser bem tratada. Paulo Soares, um dos dois irmãos à frente da malhadinha Nova, calcula que será a vinha mais velha (ou lá próximo) do Baixo Alentejo.
POUCO MAIS DE MIL GARRAFAS
Os primeiros vinhos saíram agora, com a marca Vale Travessos, um branco e um tinto da colheita de 2016. Foram apenas 370 garrafas de tinto e 670 de branco, feitos de maneira ligeiramente diferente: em vez das talhas do sr. Isidro, usou-se inox e estágio em barricas. A coordenação esteve a cargo de Nuno Gonzalez, o enólogo residente da Malhadinha, e a supervisão do experiente Luis Duarte.
O modo de venda é a caixa de 3 garrafas, duas de branco e uma de tinto.
O resultado é, quanto a nós, muitíssimo interessante, mostrando a elegância e estrutura fina dos vinhos das vinhas muito velhas. E os taninos muito polidos nos tintos. Como se tivessem nascido prontinhos a serem bebidos. Sem arestas. Isidro Patriarca também gostou muito e não hesitou: “gosto mais destes do que os vinhos que eu fazia”. Mas sem vergonhas, considera que não tinha as mesmas condições, nem o mesmo conhecimento: “a vindima era quando tinha tempo, a fermentação nas talhas começava sozinha e só lá ia uma vez por dia (às vezes nem isso)!” Controlo de temperatura? Leveduras? Remontagens? Não havia, ou quase, mas também não há problema: o vinho que ia para fora esgotava rapidamente. O que ficava em casa apenas durava alguns meses.
Hoje, Isidro já não tem vinha, nem oliveiras, nem árvores de fruto para tratar. Entretém-se a fazer uns biscates lá na terra, a arranjar uma parede, mexer num chão, e vai convivendo no café com outros reformados da vida. Mas o resultado do seu trabalho de sete décadas continua a falar por si, do seu amor à terra. E a dar fantásticos frutos.
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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]Edição Nº24, Abril 2019
Alentejo deverá produzir mais vinho este ano

Quem o diz é a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), que calcula que a subida oscile entre 5 e 10% mais do que em 2018. Ou seja, em valores totais, o Alentejo poderá produzir entre 115 a 120 milhões de litros em 2019, volume superior à média dos últimos 5 anos, que foi de 110 […]
Quem o diz é a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), que calcula que a subida oscile entre 5 e 10% mais do que em 2018. Ou seja, em valores totais, o Alentejo poderá produzir entre 115 a 120 milhões de litros em 2019, volume superior à média dos últimos 5 anos, que foi de 110 milhões.
Para chegar a estes valores, a CVRA recorre, desde há 20 anos, à previsão pelo método polínico (recolha de pólen na fase de floração) através de parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que aponta nas suas previsões para a subida na produção. Francisco Mateus, presidente da CVRA, assinala que “a previsão é um instrumento essencial para calcular o nível de stocks e a capacidade de resposta às necessidades do mercado”, mas adianta que “serão as condições climatéricas a ditar a quantidade de uvas que se vai produzir no Alentejo”.
A região, com cerca de 22.500 hectares de vinha, já tem produtores a vindimar ainda antes de Agosto, antevendo-se que as operações de vindima possam decorrer até ao final do mês de Setembro.
Vinhos Rafeiro juntaram o vinho aos amigos de quatro patas

Foi na a Quinta do Torneiro, em Oeiras, que decorreu o Piquenique Vinhos Rafeiro Alentejano, da Herdade do Monte Branco, onde a marca mostrou as novas colheitas Rafeiro, o tinto 2017 e branco 2018. Mas este piquenique teve um pormenor muito especial: os convidados puderam levar o seu próprio “rafeiro”, juntando a imagem de marca […]
Foi na a Quinta do Torneiro, em Oeiras, que decorreu o Piquenique Vinhos Rafeiro Alentejano, da Herdade do Monte Branco, onde a marca mostrou as novas colheitas Rafeiro, o tinto 2017 e branco 2018. Mas este piquenique teve um pormenor muito especial: os convidados puderam levar o seu próprio “rafeiro”, juntando a imagem de marca dos Vinhos Rafeiro ao lançamento dos novos produtos.
Os enólogos António Ventura, João Figueiredo e Luís Coelho, que integram a equipa da Herdade do Monte Branco, fizeram as honras da casa.
António Ventura falou da influência ambiental no resultado “robusto e encorpado” destas castas, que são o reflexo de um terroir em que a influência marítima se mistura com a força continental.
O nome destes vinhos homenageia o Rafeiro Alentejano, uma raça de cães portugueses nascida no Alentejo há milhares de anos. Ambos simbolizam a companhia ideal em momentos de descanso e alegria, passados entre família e amigos.
Monte da Bica: um Alentejo diferente

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Um ‘Alentejo diferente’ parece um cliché, mas não o é. Um projeto novo que se inicia num território de transição com alguma influência atlântica. Com o Monte da Bica, o Alentejo ganha mais um perfil!
TEXTO Nuno de Oliveira Garcia FOTOS Cortesia do produtor
Quando se pensa em Alentejo pensa-se em tudo menos numa zona de transição para os vinhos da Península de Setúbal ou mesmo do Tejo. Mas a verdade é que são regiões vizinhas no que toca ao mapa vitivinícola português. Há mais de uma década, os produtores alentejanos ‘em transição’ centraram-se sobretudo em redor do Torrão, no município de Alcácer do Sal, caso da Herdade das Soberanas e Herdade do Portocarro. Hoje apresentamos um novo produtor não exatamente dessa área de transição, mas de outra, mais a norte, muito próxima de Lavre. É aqui, quase equidistante entre Montemor-o-Novo (a Sul), Pegões (a Oeste) e Coruche (a Norte), com clara influência da Reserva Natural do Estuário do Tejo e do próprio Oceano Atlântico, que fica sito o Monte da Bica. O monte tem larga tradição em cereal e cortiça (é mesmo uma zona de grande implantação de cortiça), mas também de vinha e montado. Depois de alguns anos de ocupação (ainda sequelas da revolução de Abril) e quase abandono, em 1989 o pai de João Oliveira regressaria em força ao monte. A vinha que tinha sido arrancada durante a ocupação foi plantada de novo, bem como as restantes plantações. Todavia, foi só mais tarde, quando o filho João Oliveira viu a adolescência a ficar para trás, que o projeto vínico arrancou ao seu cuidado. Privilegiou-se as castas tintas, como o Castelão – típico da região, a revelar a proximidade às terras de Setúbal –, as omnipresentes Touriga Nacional e Syrah, e ainda um pouco de Cabernet Sauvignon. Actualmente, existem 6 ha em produção, mas em 2017 foram plantados mais 2,5 ha. desta feita de Merlot e mais Cabernet Sauvignon. O solo também revela a transição de que temos vindo escrever, com uma mistura de areias e argila pouco comum mais a sul na planície alentejana.
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Em 2016, decide-se contratar André Herrera para liderar a enologia, sendo da sua responsabilidade todos os vinhos lançados. André Herrera, produtor e enólogo dos vinhos Duende, há muito que trabalha no Alentejo (onde vive, de resto), sobretudo nos anos em que integrou o projeto Fita Preta de António Maçanita. André confidenciou-se que os resultados no Monte da Bica sempre o entusiasmaram pois permitiram um perfil mais aberto e leve do que aquele que estava habituado, apesar de ter estranhado no início a cor e acidez dos mostos. É caso para dizer que, se primeiro estranhou, depois entranhou (como escrevia Pessoa), pois hoje André é perentório no sentido de que o terroir do Monte da Bica é ideal para a produção de vinhos modernos, abertos e versáteis, verdadeiros exemplares de tintos ‘joie de vivre’ tão de moda actualmente. André e João – enólogo e produtor – comungam de uma filosofia de detalhe, centrada em pequenas produções e produtos diferenciados. Pelo que vimos, e provámos, essa filosofia está plenamente presente em todos os néctares, pois estes transbordam originalidade e carácter.
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O projeto centra-se atualmente no mercado nacional – e em especial no canal horeca – e a exportação só irá ser um desafio quando a produção aumentar o que não deverá acontecer de forma significava num futuro próximo. Provados os 5 vinhos no mercado, é caso para dizer que todos beneficiam de uma acidez vibrante e de um fruto encarnado aberto e provocador, muito saboroso e nada impositivo. A exuberância e jovialidade do projeto manifesta-se também nos rótulos e nos (muito curiosos, mas sugestivos) nomes atribuídos aos vinhos, com especial destaque para os tintos ‘As netas chegaram primeiro’ (as netas são o resultado de gomos secundários que geralmente amadurecem depois das restantes uvas, existindo mesmo uma operação conhecida por desnetamento) e ‘Afinal não arrancámos o Castelão’ (que se afigura autoexplicativo)… Mas o mais importante é mesmo provar os vinhos que estão disponíveis, essencialmente, na restauração, sendo que a distribuição está a cargo da empresa Sabe Vinho, de Inês Carrão.
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Edição Nº24, Abril 2019
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Vinhos Adega de Borba com nova imagem

Adega de Borba, a marca mais vendida desta empresa, apresenta agora ao mercado uma nova imagem. Reconhecida pelo seu distintivo ‘B’, a nova imagem está mais actual e diferenciadora, num vinho que traduz as tradições e sabores dos diferentes terroirs da região de Borba e do Alentejo. Aproveitando também o lançamento para o mercado da […]
Adega de Borba, a marca mais vendida desta empresa, apresenta agora ao mercado uma nova imagem. Reconhecida pelo seu distintivo ‘B’, a nova imagem está mais actual e diferenciadora, num vinho que traduz as tradições e sabores dos diferentes terroirs da região de Borba e do Alentejo.
Aproveitando também o lançamento para o mercado da nova colheita 2018 do vinho tinto, a Adega de Borba decidiu actualizar a imagem desta marca, tornando-a mais elegante e moderna, destacando também a sua origem Alentejana e as castas predominantes na região. Os três vinhos, o tinto, o branco e o rosé, mantêm as castas, com uvas provenientes de vinhas em modo de “produção integrada”, respeitando práticas ambientais rigorosas.
Há um novo monocasta da Adega de Borba

A Adega de Borba acabou de lançar o novo Senses Verdelho branco 2018, produzido a partir de uma das mais recentes castas nos encepamentos do Alentejo. Com um p.v.p. que ronda os 5,20, este vinho vem complementar a gama de monovarietais da Adega de Borba, a marca Senses, já composta pelos tintos Touriga Nacional, Syrah, […]
A Adega de Borba acabou de lançar o novo Senses Verdelho branco 2018, produzido a partir de uma das mais recentes castas nos encepamentos do Alentejo. Com um p.v.p. que ronda os 5,20, este vinho vem complementar a gama de monovarietais da Adega de Borba, a marca Senses, já composta pelos tintos Touriga Nacional, Syrah, Petit Verdot, e ainda os brancos Alvarinho e Viognier.
Para Óscar Gato, Enólogo da Adega de Borba, “A casta Verdelho, na sub-região de Borba, apresenta um bom equilíbrio aromático-gustativo de frutos tropicais e cítricos, descritores que podemos apreciar neste vinho monovarietal, no entanto, a casta liga-se muito bem com outras castas regionais, acrescentando maior complexidade aos vinhos de lote”.
Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne hoje cerca de 270 viticultores associados, que cultivam cerca de 2200 hectares de vinha, e é um dos dez maiores produtores nacionais do sector.
Azeite Oliveira Ramos 2018 chegou ao mercado

O azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra 2018, já está disponível numa seleção de lojas um pouco por todo o país. Produzido por João Portugal Ramos, conhecido sobretudo pelos seus vinhos do Alentejo, mas com projectos também no Douro e na região dos Vinhos Verdes, o azeite é um produto que desde há alguns anos […]
O azeite Oliveira Ramos Premium Virgem Extra 2018, já está disponível numa seleção de lojas um pouco por todo o país.
Produzido por João Portugal Ramos, conhecido sobretudo pelos seus vinhos do Alentejo, mas com projectos também no Douro e na região dos Vinhos Verdes, o azeite é um produto que desde há alguns anos complementa o seu vasto portefólio de marcas.
Feito a partir de azeitonas das variedades Cobrançosa e Picual, o Oliveira Ramos Virgem Extra da safra de 2018 é um azeite complexo, fresco, harmonioso e medianamente frutado. Com notas marcadas de folha de oliveira, erva, casca de banana verde, alcachofra, e ainda sugestões de maçã, é ligeiramente amargo e picante, com um final de boca persistente e acentuado de frutos secos. O preço de loja deste azeite ronda os €10.









