Produção de Cava de Guarda Superior será 100% biológica até 2025

Cava biológica

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Novas regulações da D.O. Cava sairam este ano — a Denominação de Origem espanhola mais exportada, de espumante produzido pelo método tradicional na Catalunha — respeitantes à produção da categoria Guarda Superior, estabelecendo-se que será 100% biológica […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Novas regulações da D.O. Cava sairam este ano — a Denominação de Origem espanhola mais exportada, de espumante produzido pelo método tradicional na Catalunha — respeitantes à produção da categoria Guarda Superior, estabelecendo-se que será 100% biológica até 2025.

Os Cava de Guarda Superior são os que têm maior estágio em cave, incluindo os Reserva (mínimo de 18 meses), Gran Reserva (mínimo de 30 meses) e os Cava de Paraje Calificado (resumidamente, são de uma zona específica e estagiam pelo menos 36 meses).

Com as novas regras, a D.O. Cava reforça também os seus padrões de qualidade, com um mínimo de 10 anos de idade das vinhas, produção limitada a 10 mil quilos de uva por hectare, menção do ano de colheita na garrafa e traçabilidade rigorosa (da vinha ao engarrafamento).

Javier Pagés, presidente do Conselho Regulador da Denominação de Origem Cava, refere que “a D.O: Cava está a evoluir. O número de garrafas produzidas, de Cava biológico, atingiu quase 14 milhões, com 34% a corresponder às categorias Premium. Sabemos que tanto o consumidor como o mercado estão a exigir o biológico, e este tipo de cuidado e preservação do território é algo com que nos identificamos muito”.

A D.O. Cava é protagonizada por 3 castas brancas, Macabeu, Xarel·lo e Parellada (apesar de haver outras autorizadas) e alguns dos seus produtores mais conhecidos são Recaredo, Juvé y Camps, Freixenet, Codorníu, Gramona ou Castellroig.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Os vinhos dos nuestros hermanos

vinhos nuestros hermanos

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A nossa vizinha Espanha não é só um dos principais players no mercado de vinho a nível mundial, como é um dos países do velho mundo mais dinâmicos. A diversidade climática e varietal, investimento, empreendorismo e ambição […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A nossa vizinha Espanha não é só um dos principais players no mercado de vinho a nível mundial, como é um dos países do velho mundo mais dinâmicos. A diversidade climática e varietal, investimento, empreendorismo e ambição são os factores essenciais para o seu sucesso no palco internacional. A amplitude de oferta é impressionante, variando de vinhos de qualidade consistente a preços acessíveis, até vinhos de culto e colecção, cotados nos leilões especializados. As regiões de Rioja e Priorato são bons exemplos desse sucesso.

TEXTO: Valéria Zeferino

De acordo com os mais recentes dados da OIV, Espanha é o país com maior área de vinha plantada (969 mil hectares), a contribuir com 13% das plantações mundiais. Nos cinco primeiros também estão China com 12%, França com 11%, Itália com 9% e Turquia com 6%, tendo em conta que na China e na Turquia apenas 10% e 3% de uva produzida, respectivamente, é destinada à produção de vinho. Em termos de volume de produção, Espanha com 44 milhões de hectolitros ocupa o terceiro lugar, a seguir a França e Itália. Quase metade do vinho produzido vai para exportação, sendo a Espanha o maior exportador de vinho em volume, ficando no 3º lugar em valor, novamente a seguir a França e Itália.

No século passado, a partir dos anos 60 começaram as mudanças radicais em termos de enologia – cubas de inox e controlo de temperatura, o que era particularmente importante para as regiões mais quentes como La Mancha e Levante. Acontece que a modernização traz os benefícios em paralelo com uma certa desvalorização da identidade tradicional. Em muitas regiões, as castas internacionais tomaram o lugar das locais para, no futuro, dar início ao movimento inverso. Nos anos 90, as tendências internacionais assentavam em uvas sobremaduras, muita extracção, muita barrica nova (até 200%!). Ao mesmo tempo os tradicionais estágios prolongados muitas vezes não foram ditados por razões de qualidade, sendo consequência de falta de encomendas.

A produção era, e ainda é, dominada pelas grandes empresas que compram uvas e vinho em todo o país, mas recentemente desenvolveu-se uma nova geração de produtores fortemente orientados para o terroir, que cultivam a sua vinha, experimentam, encontrando o seu próprio conceito e equilíbrio entre o moderno e o tradicional. Há mais de 70 denominações de origem em Espanha, mas apenas duas são distinguidas como DOCa – Denominacione de Origen Calificada, que é considerado de qualidade superior – Rioja e Priorat.

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Paisagem de vinha das Bodegas LAN.

Rioja: história, tradição e fama

É a região vitivinícola de Espanha mais conhecida internacionalmente, com maior peso histórico, grande tradição e com movimento modernista presente. A DOCa Rioja com mais de 65.000 hectares de vinha fica no norte de Espanha, nas margens do rio Ebro, e é dividida em três sub-regiões: Rioja Alta, Rioja Alavessa e Rioja Oriental (chamada Rioja Baja até 2018).

A Rioja Alta é a parte mais ocidental da região com maior área de vinha. Tem altitude mais pronunciada e, mesmo com protecção da Serra de Cantabria, recebe alguma influência Atlântica, providenciando condições mais frescas. A Rioja Alavesa é representada por dois enclaves em Rioja Alta e fica no território de País Basco, na província Álava que originou o seu nome. A Rioja Oriental fica a sudeste da Rioja Alta, onde o clima é mediterrânico com menos precipitação e condições mais quentes.

A proximidade com Bordeaux explica a influência nas práticas de vinificação em Rioja. Na segunda metade do século XIX, quando o míldio e a filoxera devastaram as vinhas em França, os negociantes franceses passaram a comprar vinho em Rioja, onde estas desgraças chegaram muito mais tarde (só em 1901), quando já se aprendeu a lidar com filoxera, usando porta-enxertos americanos. A prática corrente em Rioja naquela altura era a maceração carbónica (hoje também é popular para obter vinhos mais frutados e menos taninosos para consumo mais rápido).

Graças aos técnicos franceses, foram introduzidas as barricas de carvalho de 225 litros. A popularidade de carvalho americano deve-se ao menor custo em comparação com o carvalho francês e ao comércio transatlântico desenvolvido. Hoje em dia, muitos produtores usam também o carvalho francês. O parque de 1.3 milhões de barricas em Rioja deve ser o maior do mundo.

Os tempos de estágio são longos e rigorosamente regulamentados para as categorias tradicionais de Crianza, Reserva e Gran Reserva. Por exemplo, para Crianza tinto é obrigatório um estágio de 2 anos, dos quais 1 ano em barrica; para Reserva – 3 anos, dos quais 1 ano em barrica; para certificar um vinho como Gran Reserva, o estágio terá de ser no mínimo de 5 anos, dos quais 2 anos em barrica. Actualmente, muito dos novos produtores que cultivam vinhas próprias, preferem nos seus vinhos de topo enfatizar o terroir do que preocuparem-se com designativos “reservas” e estágios obrigatórios.

A casta Tempranillo (que é a nossa Tinta Roriz/Aragonez) é a rainha das vinhas e dos vinhos em Rioja; ocupa 87% da plantação. Outras são Garnacha Tinta, Graciano (a nossa Tinta Miúda), Mazuelo (aka Carignan) e Maturana Tinta. Nos encepamentos brancos predomina a Viura que é o nome local para Macabeo.

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Caves da Marquês de Riscal.

Marqués de Riscal é uma das propriedades lendárias da Rioja, e uma das mais antigas, fundada em 1858. Foi o enólogo frances Jean Pineau que tratou da produção no início. O projecto actual inclui o majestoso e futurista edifício “City of Wine” desenhado pelo prestigiado arquitecto Frank Gehry, onde fica o hotel e um restaurante de estrela Michelin.

É uma empresa que concilia uma grande produção com altos padrões de qualidade e faz parte das 50 marcas de vinho mais admiradas do mundo. Para o Gran Reserva utilizam apenas uvas das vinhas com mais de 80 anos de idade (próprias e dos seus fornecedores habituais). É uma das expressões clássicas da Tempranillo. Estagia quase 3 anos em barrica de carvalho francês e mais 3 anos em garrafa antes de ser lançado para o mercado.

La Rioja Alta é também um dos produtores clássicos em Rioja. Foi fundada em 1890 por cinco famílias e gerida por uma mulher, Doña Saturnina García Cid y Gárate. Em 1904 houve uma fusão com a Bodega Ardanza. Ambas as datas são homenageadas nos seus vinhos de topo Gran Reservas 890 e 904.

Conta com 420 hectares de vinhas nas três sub-regiões da Rioja, em conversão para viticultura orgânica, e com uma tanoaria própria. Ao contrário do que é habitual nas casas clássicas da região, não compram nem um bago de uva, e, independentemente da área considerável, toda a vinha é trabalhada manualmente. O Gran Reserva é uma expressão de 90% Tempranillo com mais de 60 anos e 10% de Graciano. Estagiou em barricas de 4º ano de carvalho americano durante 4 anos e foi engarrafado em 2015.

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Vinha velha das Bodegas LAN.

Bodegas LAN foram fundadas em 1972 e em 2012 adquiridas pela Sogrape. O nome LAN representa os iniciais das províncias que compõem a denominação de origem Rioja: Logroño (agora La Rioja), Álava e Navarra.

Possuem 70 hectares de vinha e o resto das uvas compram aos produtores locais. Apostam em estágios longos e gerem o seu enorme parque de 25.000 barricas dos mais diversos tipos de madeira (carvalho francês, americano, húngaro, russo etc.) e até barricas híbridas com aduelas de um tipo de madeira e tampas de outro.

As uvas para o LAN A Mano provêm de uma parcela de 5 ha de vinha situada em Rioja Alta, a uma altitude de 491 metros acima do mar. As vinhas têm 35-40 anos de idade. Tempranillo com 87% predomina no lote, com 9% de Mazuelo e 4% de Graciano. As vinhas tradicionalmente plantadas em vaso, dão apenas 3500 kg/ha. Fez maloláctica em barricas novas de carvalho, onde depois estagiou durante 7 meses e ainda mais 4 meses em barricas novas de carvalho caucasiano.

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Priorat: uma pequena grande região

Com a sua paisagem fascinante, encostas íngremes, repleto de terraços, de relance faz lembrar o nosso Douro. É um anfiteatro formado pela serra de Montsant, que proteje a área dos ventos nortenhos. O solo pobre e bem drenado chamado llicorella, é composto por mica parcialmente fragmentada e quartzo o que lhe dá um brilho característico. Tem um pouco mais de 2000 hectares de vinhas, muitas delas velhas plantadas em vaso, sendo Garnacha e Cariñena as castas principais.

Nos anos 80 do século passado, o revolucionário enólogo e produtor René Barbier serviu de inspiração a outros enólogos talentosos que com os seus projectos colocaram o Priorat no mapa das melhores regiões mundiais. Um deles era Alvaro Palacios. É um nome incontornável quando se fala de Priorat (e também de Bierzo). Apesar de ter nascido numa família de produtores em Rioja (e com oito irmãos) Álvaro preferiu seguir o seu caminho ao invés de integrar a empresa familiar.

Estudou em Bordeaux e depois de trabalhar dois anos no Château Petrus, em 1990 comprou a sua primeira vinha no Priorat.

O seu Gratallops é um vinho de vila (vi de vila) com o mesmo nome e que faz parte das 12 zonas de produção no Priorat. As uvas vêm de seis vinhas diferentes. A maioria (85%) do lote é Garnacha com 13% de Cariñena e 2% de castas brancas (Garnacha Blanca, Macabeo e Pedro Ximénez). Estagiou 16 meses em barricas novas de carvalho francês.

Clos Figueras é um projecto do ex-proprietário da importadora de vinhos Europvin com sede em Bordeaux, Christopher Cannan, com a sua filha Anne Josephine. Tudo começou em 1997 com a compra de 10 hectares de uma vinha abandonada, a norte da Gratallops, chamada “Figueras” por ter duas magnificas árvores de figos. O sucesso começou a partir de 2000 com altas pontuações dadas por Robert Parker.

Serras del Priorat  é o mais recente vinho da Clos Figueras, de abordagem mais fácil, onde transparece mais a fruta e destinado ao consumo mais rápido, mas, no entanto, mostra as características regionais. Lote de Garnacha (55%), Cariñena (20%), Syrah (15%) e Cabernet Sauvignon (10%). Estagia 7 meses em barricas de carvalho francês de 2º ano de 300 e 500 litros.

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Daniel del Castillo, cortesia Vinalda.

(Artigo publicado na edição de Novembro de 2020)[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][vc_column_text]

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Espanha apoia vindima em verde

TEXTO Luís Lopes Até agora, que saibamos, em Portugal nenhuma entidade sugeriu o financiamento da vindima em verde como possível medida de apoio ao sector do vinho no âmbito da covid-19, mas em Espanha o governo já a incluiu no pacote de medidas para esta área. Tal como acontece em Portugal, aqui ao lado também […]

TEXTO Luís Lopes

Até agora, que saibamos, em Portugal nenhuma entidade sugeriu o financiamento da vindima em verde como possível medida de apoio ao sector do vinho no âmbito da covid-19, mas em Espanha o governo já a incluiu no pacote de medidas para esta área.

Tal como acontece em Portugal, aqui ao lado também a destilação de crise recolhe a maior fatia dos apoios directos, que se estendem também ao subsídio ao armazenamento. Mas novidade são os 15 milhões de euros destinados exclusivamente à vindima em verde, ou seja, o corte para o chão dos cachos ainda não maduros, reduzindo a produção e, ao mesmo tempo, aumentando a qualidade.

Os apoios para a vindima em verde definidos pelo Ministério da Agricultura de Espanha e pelas regiões autónomas, assentam em duas vertentes: pagamento de 60% dos custos directos (mão de obra mecânica ou manual) da operação de redução de produção; e uma compensação pela quantidade perdida, calculada com base em 60% do valor médio da uva nas três últimas colheitas. Esta medida aplica-se apenas a vinhas com denominação de origem e o valor a pagar por hectare varia, naturalmente, de região para região, pois tem em conta o preço da uva.

Várias autonomias anunciaram já os valores envolvidos para os apoios à poda em verde. Por exemplo, na região autónoma de Castilla y Leon (que abrange 13 Denominações de Origem), os apoios para a operação de poda/eliminação de cachos são de €1.200/ha para a eliminação manual, €1000/ha para a mecânica e €300/ha para a química; e a compensação pela produção perdida pode ir de até €600/ha em Arribes, €1300/ha em Cigales e em Toro, €2000/ha em León, €2.800/ha em Bierzo, €3500/ha em Rueda e, o valor mais elevado, €4.700/ha em Ribera del Duero.

Em Espanha teme-se uma colheita bastante generosa em quantidade, que trará sérias implicações ao nível da armazenagem, comercialização e preços de venda. Também França e Itália esperam colheitas volumosas o que, em conjunto, significa uma enormidade de produtores a procurarem vender a qualquer preço nos mercados internacionais. Portugal será inevitavelmente atingido, de forma directa e indirecta, por esta “tempestade perfeita”.

O sonho do Marquês

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] Não é fácil falar de Rioja sem referir a Marqués de Riscal. E, definitivamente, não se fala de arquitectura de adega sem se apontar este produtor. Um gigante da região, que não poupa na qualidade dos […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Não é fácil falar de Rioja sem referir a Marqués de Riscal. E, definitivamente, não se fala de arquitectura de adega sem se apontar este produtor. Um gigante da região, que não poupa na qualidade dos vinhos.

TEXTO Mariana Lopes

FOTOS Marqués de Riscal

O caminho do aeroporto de Bilbau para Elciego, onde se encontram as “bodegas” Marqués de Riscal, faz-se por estradas rápidas rodeadas por grandes aflorações rochosas e vegetação de tons verdes. Uma hora e meia de viagem que dá para lavar a vista, em que o cenário induz uma espécie de acalmia. Entretanto, começamos a pensar nessas rochas e em como será assim o solo da Rioja e da zona onde estão as vinhas da Marqués de Riscal. Errado! À medida que vamos ficando mais perto, começa a aparecer um argilo-calcário bem evidente para nos lembrar que a diversidade também assiste à Espanha vitivinícola.

Bodegas de los Herederos del Marqués de Riscal, é o nome. Em 1858, D. Guillermo Hurtado de Amézaga, o dito Marquês, fundou ali em Elciego a adega que lhes daria origem. O seu filho, D. Camilo, continuou o negócio, um diplomata e editor liberal, proprietário do jornal El Día, que acabou por se apaixonar profundamente pela arte de fazer vinho. Estes não tardaram em convidar um mestre adegueiro francês, Jean Pineau, para que os métodos bordaleses fossem ali aplicados. Na verdade, o sonho de D. Guillermo era construir um autêntico “château” à maneira francesa naquelas terras, que à data tinham o nome Finca de Torrea. Assim o fez, implementando técnicas científicas à frente do seu tempo, tanto na vinha como na adega, e na engenharia dos edifícios. Colocou ao seu dispor, inclusive, uma tanoaria para que o seu vinho descansasse nas melhores barricas.

Em 1862, já estavam a ser engarrafados os primeiros vinhos, bem antes do reconhecimento oficial da Rioja como Denominação de Origem Controlada (em Espanha “Calificada”), que se deu em 1991, apesar de a região em si já existir e produzir há um par de séculos. É uma região com uma área de vinha plantada total de mais de 61 mil hectares, e a Marqués de Riscal, na sub-região de Rioja Alavesa, utiliza uvas de 1500, sendo 500 dos quais próprios e os restantes de fornecedores controlados pela empresa. Mais de metade desses vinhedos, todos de uvas tintas e vindimados manualmente, estão em regime orgânico, apesar das garrafas ainda não o ostentarem e lá não pode faltar, pela importância que tem nesta DOC, a uva Tempranillo (a nossa Tinta Roriz), que representa 92% da produção de Riscal. Predominante, é uma uva de ciclo curto e cultivo sensível, tanto em Portugal como no país vizinho. Depois, a variedade Graciano, de amadurecimento tardio, vigorosa e bastante produtiva, está presente em 7% e confere as notas de bosque aos vinhos. Também a uva Mazuelo, de carácter mais rústico e, actualmente, a desaparecer, se encontra em quantidades residuais, oferecendo frescura e notas especiadas. A Cabernet Sauvignon, por sua vez, também desempenha um papel bastante importante nos tintos destas bodegas, mas a situação não é simples, pois esta casta tão popular no Mundo já não pode ser plantada na Rioja, proibida pelo conselho regulador da Denominação. No entanto, há uma excepção: por ter sido plantada nos solos da Marqués de Riscal muito antes da criação da região vitivinícola, é autorizada a sua utilização nos vinhos desta casa, desde que não conste em rótulos e fichas técnicas e enquanto apenas aquelas parcelas lá plantadas existam. Escusado será dizer que são videiras cuidadas com muita preocupação. Assim, quando se lê “e outras”, no rol de castas escrito numa garrafa deste produtor, já sabemos que estamos perante uma percentagem de Cabernet Sauvignon. Curiosa também é a idade das vinhas: as mais novas com 15 anos e a mais velha de 1902. De facto, é o produtor com mais vinhas de idade superior a 80 anos, em toda a Espanha e, segundo os próprios, “com maior número de vinhas plantadas antes de 1970, em todo o Mundo”.

Bastante mais tarde, a Marqués de Riscal chegou à Rueda, começando a fazer vinho branco nesta região em 1972, tendo sido impulsionadora da criação desta Denominação de Origem em 1980. A uva autóctone Verdejo era (e é) a eleita, como não poderia deixar de ser, mas a empresa introduziu ali a francesa Sauvignon Blanc, em 1974, para dela também fazer vinhos monovarietais.

La Ciudad del Vino

Este espírito vanguardista é algo que se perpetuou ao longo das gerações seguintes desta família. Sempre com a ambição de liderar o movimento tecnológico da Rioja, a Marquês de Riscal instalou, em 1995, a primeira mesa de escolha de uva da região. Cinco anos depois, começaram a ampliar as instalações de vinificação, onde trabalham 120 pessoas em permanência, que incluem um pavilhão impactante de 125 depósitos de inox, com capacidade para 20 mil quilos, onde fermentam, separadamente, 10 milhões de quilos de uva, por ano. Os padrões de qualidade da matéria-prima da empresa são altos, e é por isso que a qualidade geral, para tanto vinho, é muito elevada. As uvas que não correspondem a esses padrões, são vendidas a outros produtores, e tudo é aproveitado: várias prensagens com destino a vários vinhos, e as películas das uvas para cosmética e fertilizantes naturais.

Na parte antiga da adega, construída em pedra arenisca, encontram-se depósitos de betão onde toda a pisa é feita a pé. Lá fora, não passam despercebidas as muitas paredes verdes que ajudam a climatizar os labirintos que escondem 37 mil barricas. São todas de 225 litros, pois assim a Rioja o ordena, de carvalho americano (para as gamas mais baixas) e francês (para os vinhos mais ambiciosos).
Em 2006, com a finalização do hotel, todo o recinto foi inaugurado como La Ciudad del Vino. E que hotel! Assinado pelo arquitecto canadiano Frank O. Gehry, é uma autêntica escultura em tamanho gigante, cujas cores ondulantes se vêm de longe, na estrutura de titânio e aço: o rosa, a representar o vinho, o dourado, da malha que cobre a garrafa mais famosa do produtor, e o prateado, que simboliza a cápsula. “Tinha de ser algo que estivesse bem integrado com o terreno, as vinhas, com o povo de Elciego e a catedral. Tinha de ser festivo e apaixonante porque, acima de tudo, o vinho é alegria e prazer”, foi a declaração de O. Gehry. Os 43 quartos de luxo passarão, em breve, a 57, numa experiência que inclui um SPA Caudalie e dois restaurantes premium. Um deles, o Gastronómico Marqués de Riscal, galardoado com uma Estrela Michelin, é conduzido pelo chef Francis Paniego, o primeiro da Rioja com Estrela.
Com as Sierras de la Demanda e de Cantabria em plano de fundo, este hotel e a adega trazem 120 mil visitantes por ano àquele sítio, tendo grande impacto também no turismo da região. Um projecto de mais de 40 milhões de euros, que vale cada cêntimo.

Vinhos surpreendentes

Honrando o legado familiar, Francisco (Paco) Hurtado de Amézaga é o director técnico da empresa, na Rioja, e o seu filho Luís faz a enologia da parte Rueda. São 12 milhões de garrafas, no total, sete na primeira região e cinco na segunda, das quais 60% vai para 103 países. Em Portugal, a distribuidora Vinalda representa seis das referências do portefólio Marqués de Riscal: Sauvignon Blanc Bio branco, Limousin branco, Reserva tinto, Grande Reserva tinto, Baron de Chirel tinto e Proximo tinto. Com a filosofia “drinkability”, este produtor junta quantidade a uma qualidade surpreendente. Só do Marqués de Riscal Reserva, o tinto icónico da casa com a sua malha dourada envolta na garrafa, são feitos 4 milhões de exemplares por ano. Falamos de um vinho já com alguma seriedade. Importante é referir que, em Espanha, um vinho só pode ser Reserva se sair da adega passados três anos do seu ano de colheita, tendo um de ser de estágio em garrafa. De outros mais ambiciosos ainda, como o topo de gama Frank Gehry tinto, são feitas cerca de 3000 garrafas, apenas quando o ano assim o justifica.
Nunca tendo deixado de prosperar, a Marqués de Riscal é um exemplo de um grande negócio gerido de maneira exemplar, desde o vinho ao enoturismo. Fazer milhões é com eles, sem sacrificar qualidade, pelo contrário. Se fosse vivo, o Marquês D. Guillermo haveria de estar orgulhoso.

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Edição Nº26, Junho 2019

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Freixenet: “Més que un Cava”

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Freixenet está para o Cava como o FC Barcelona está para o futebol, sobretudo a nível de potência de marca. Ao longo de muitas décadas, a empresa catalã foi-se constituindo como um gigante a nível mundial, e nós fomos perceber porquê.

TEXTO: Mariana Lopes
FOTOS: Cortesia Freixenet

A história da Freixenet já vem desde bem antes da sua fundação, com o percurso de duas pessoas em diferentes empresas produtoras de Cava: Dolores Sala, da Casa Sala; e Pedro Ferrer, dos Ferrer “de La Freixeneda” (assim apelidados pela existência de muitos freixos na sua propriedade, que por isso tomou também esse nome). A Casa Sala teve início em 1861 e Dolores Sala, quando chegou à idade adulta, tornou-se enóloga, um feito para uma mulher no século XIX. Quando casou com Pedro Ferrer, em 1911, esse espírito moderno e trabalhador levou-a a começar, com o marido (cuja alcunha era “el Freixenet”), a produzir espumante de acordo com o método clássico (segunda fermentação em garrafa).
Poucos anos depois, em 1914, lançaram para o mercado a primeira garrafa, um “extra-doce” com a marca Freixenet, que acabou por tornar-se o nome da empresa e do grupo, que se foi expandindo ao longo do tempo. Dolores, como enóloga e administradora, e Pedro, como director de negócio e de vendas, juntamente com alguns membros da família, desenvolveram a Freixenet ao ponto de, por alturas da Guerra Civil Espanhola, em 1936, ser já a segunda maior produtora de espumante de método clássico.
Entretanto, construíram a adega e edifício principais da empresa em Sant Sadurní d’Anoia, um “pueblo” a cerca de 50 quilómetros de Barcelona, na região do Penedés. No mesmo ano do início da guerra, a Freixenet foi abalada pela morte de Pedro Ferrer e do filho mais velho do casal, Joan, mas não derrubada. Apesar de ter ficado sem o seu presidente e sem o primeiro herdeiro e, simultaneamente, ter sido colectivizada, a empresa voltou para a família em 1939 (final da guerra civil) e foi mais uma mulher com apenas 20 anos, Pilar Ferrer, quem assumiu a continuidade. Mais tarde, ficou de novo nas mãos de Dolores Sala e de um outro sócio extra-familiar.
Em 1959, José Ferrer Sala juntou-se à gestão, depois de concluir os estudos em enologia e em trade. Nessa altura, marcada por modernizações e grandes mudanças em Espanha, também a Freixenet sofreu algumas revoluções positivas, expandindo a adega e implementando novos sistemas mecanizados; e alargando a visão comercial, com os primeiros passos na internacionalização da marca.
No seguimento desta expansão entrou, em 1965, o sobrinho de José Ferrer Sala, José Luís Bonet, para a direcção comercial. Juntos formaram um duo invencível, consolidando fortes estratégias de negócio e marketing, nomeadamente a criação de dois dos produtos mais famosos da Freixenet: os Cava Carta Nevada (em 1967) e Cordón Negro (em 1974). Com o lançamento do primeiro na televisão, estava dado o passo que acabou por decidir a derradeira descolagem da Freixenet. É verdade que os atractivos spots publicitários e as campanhas muito bem construídas tiveram um papel preponderante no sucesso destas marcas, mas isso comunicava, com sucesso, produtos que começavam a criar fidelização pela excelente relação qualidade/preço, e estas duas componentes juntas foram, e são, o derradeiro segredo da explosão do negócio Freixenet.
O Carta Nevada, por exemplo, é um meio-seco com uma qualidade acima do normal nesta categoria, com notas florais e tostadas, bom volume e uma percepção de secura que muitos diriam, em prova cega, estar a beber um bruto. Também os Freixenet doces, com uma fatia importante do mercado local, revelam um incomum equilíbrio entre açúcar e acidez. Os espanhóis, segundo Cristina Blasi, relações públicas da empresa, “dão ao meio-seco o seu devido lugar à refeição”. O Cordon Negro, por sua vez, é um Cava bruto, de perfil frutado e trato fácil, bem feito, de agrado geral. De tal forma que em França, pátria do Champagne, vende mais de 8 milhões de garrafas! Estes Cava de entrada são vendidos em Portugal a 6 e 7 euros, respectivamente, e, tal como o resto da gama, importados e distribuídos pela Vinicom.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”parallax_image_grid” images=”32714,32716″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um grupo empresarial
Embora o Carta Nevada e o Cordon Negro tenham um peso grande na marca, a Freixenet vai muito além em ambição qualitativa. Logo em 1979 foi criado o primeiro Cava do que viria a ser a colecção “Cuvée de Prestige”, o D.S., em homenagem a Dolores Sala (€16). A esse cluster premium pertencem, hoje, mais oito elementos: Reserva Real (€24), Malvasia (€13), Monsatrell Xarel·lo, Elyssia Gran Cuvée (€15), Elyssia Pinot Noir (€15), Trepat (€13), Can Sala (vendido em Portugal a €70, apenas por encomenda), e Garnatxa Subirat Parent.
O Reserva Real é uma importante aposta da marca, e igualmente da Vinicom em Portugal. Nas caves em Sant Sadurní, que têm uma profundidade de 18 metros, o Reserva Real estagia no piso mais fundo. Estamos a falar de uma superfície subterrânea de 150 mil metros quadrados, com vários pisos onde, além de centenas de pupitres onde descansam os espumantes “pré-dégorgement”, se encontram também as barricas de castanho com o licor de expedição, os armazéns com as cubas de 600 mil litros para primeira fermentação, um laboratório de tecnologia de ponta, salas de prova, armazéns para remuage mecânica e uma linha de dégorgement e finalização de produto que consegue encher dois grandes camiões em seis minutos, uma das mais rápidas do mundo.
Em 1981 nasceu o Grupo Freixenet que, a partir de 1985, foi adquirindo unidades de produção e criando marcas por todo o mundo. A juntar às adegas existentes em várias regiões de Espanha, a empresa tem a Henri Abelé e Yvon Mau, em Reims e Bordéus; Gloria Ferrer, em Sonoma; Sala Vivé, no México; Katnook, na Austrália; Viento Sur, na Argentina; entre outras. E recentemente aventurou-se a fazer Prosecco, em Itália.
Sempre a crescer, a Freixenet foi, a partir de 1985, considerada líder mundial em Cava. Na década de 90, patrocinou os Jogos Olímpicos de Barcelona e foi o primeiro espumante a ir à Lua. Este efeito bola de neve continua, assim, até aos dias de hoje.
O grupo Freixenet tem, em sua propriedade e na totalidade das várias “bodegas”, 340 hectares de vinha. No entanto, serve-se de 60 milhões de quilos de uva fornecidos por de cerca de 1000 viticultores com quem tem acordos. É muita uva, o que não surpreende quando sabemos que a empresa produz 200 milhões de garrafas. Foram os primeiros a fazer Brut Nature em Espanha (ou seja, sem qualquer açúcar adicionado), e, apesar do muito elevado volume de produção, só elaboram espumante segundo o método clássico de fermentação em garrafa, o único aceite para a Denominação de Origem Cava. As leveduras utilizadas são desenvolvidas localmente, num laboratório com capacidade para 60 mil litros.
As variedades que cultivam em maior quantidade são as autóctones da região de Penedés, o berço dos Cava, e as principais utilizadas para esta DO: Macabeu, cultivada dos 350 aos 800 metros de altitude, contribui com frescura e acidez; Parellada, também na mesma cota, dá características florais e de elegância; e Xarel·lo, plantada até aos 200 metros, atribui corpo e fruta. Nos seus vinhos, a Freixenet utiliza também Chardonnay, Monastrell, Malvasia, Pinot Noir, Garnacha, Trepat, entre outras, sendo que estas duas últimas são aplicadas na produção dos Cava rosé, onde por vezes também entra o Pinot Noir.
Uma componente muito importante da filosofia da empresa é a ecologia e o respeito pelo ambiente, com elevados critérios de exigência ao nível da gestão da água e energia e controlo dos resíduos poluentes e desperdícios industriais. Um exemplo de que se pode ser grande e fazer o seu papel na preservação do mundo que nos rodeia.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”parallax_image_grid” images=”32717,32718″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Segura Viudas e Casa Sala
Relativamente perto das instalações principais, localizam-se duas outras empresas do grupo, Segura Viudas e Casa Sala, ambas de perfil mais exclusivo. Segura Viudas é “a jóia da coroa” da Freixenet. Com um edifício do século XIII e uma torre de vigilância do século XI, esta adega foi comprada pela família com o mesmo nome em 1954, que começou a produzir para outras casas e também para si própria. Mais tarde, nos anos 80, os herdeiros desinteressaram-se e venderam tudo à Freixenet, que lá produz espumantes e tranquilos diferentes do resto do seu portfólio, que pouco são associados à marca.
As vinhas têm somente 3 hectares, de uvas Macabeu em solo argilo-calcário. São parcelas com idades diferentes, umas com 19 anos e outras com cerca de 40, onde impera a produção ecológica e a técnica de confusão sexual: no lugar de pesticidas, utilizam arames embebidos em feromonas, afastando assim a espécie de borboleta macho que, de outra forma, contaminaria as uvas com doenças.
A adega, dos anos 50, tem um tecto em cortiça e alberga cubas de betão e epoxy revestidas por fora a azulejos, tronco-cónicas e barricas de madeira, de onde saem vinhos tranquilos como o Segura Viudas Xarel·lo, um branco mineral, algo terpénico e com toque de alperce, pera e vegetal, de textura untuosa e boa acidez; Creu de Lavit Xarel·lo, outro branco já com fruta mais madura, querosene, tostados, a lembrar terra, de amplitude considerável e um amargo que lhe fica bem; o Cava Torre Galimany Gran Reserva Brut Nature, das três principais variedades, muito floral, seco e fumado, com algum cacau em pó; e o Gran Reserva Heredad, a estrela de Segura Viudas, de Macabeu e Parellada, um Cava bruto muito elegante, com alguma baunilha, bastante floral, elaborado numa garrafa especial e patenteada, com pormenores de estanho.
Já a Casa Sala é a boutique. Restaurada em 1999, a icónica e histórica pequena adega da família Ferrer Sala, e respectiva casa, é a origem do Can Sala, o espumante topo da Freixenet, que obteve em 2017 a designação Cava de Paraje Calificado, uma categoria superior de Cava atribuída, até ao momento, a apenas 12 produtos. Esta indicação qualitativa exige, por exemplo, que o vinho base tenha origem numa única vinha com condições edafo-climáticas específicas, assim como um estágio mínimo de 36 meses.
Feito de Xarel·lo e Parellada vinificadas em separado, o Can Sala estagia sete anos, mas, em vez da “carica” metálica utilizada no método tradicional, fá-lo já com rolha, o que lhe atribui uma oxidação controlada e o torna extremamente singular. É o único cuja remuage e dégorgement são feitas manualmente, sendo o mais artesanal de todos os vinhos do grupo. Ali querem continuar a fazer como a história lhes conta, história essa que vive também pela prensa Coquard, de Champagne, que data de 1900 e está ainda na adega da Casa Sala, em exposição.
A Freixenet, que em 2017 tinha já uma facturação mundial de 535 milhões de euros (em Espanha, 343 milhões), com uma percentagem de exportação de 79,6%, emprega cerca de 1000 pessoas só em Sant Sadurní e 675 no estrangeiro. Apesar de continuar liderada pela família Ferrer Sala, abriu recentemente parte das quotas ao grupo alemão Henkell & Co, ficando metade com José Ferrer Sala e José Luis Bonet Ferrer, e os outros 50% com a Henkell, dois grandes do espumante que formam agora um gigante imparável.

 

 

Edição Nº19, Novembro 2018

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Juvé & Camps: Um Cava de grande nível

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Cava é um espumante espanhol feito pelo método tradicional que implica segunda fermentação em garrafa. Contudo é diferente do Champagne em termos do clima, castas e regras de produção. Juvé & Camps evidencia-se como um dos mais […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Cava é um espumante espanhol feito pelo método tradicional que implica segunda fermentação em garrafa. Contudo é diferente do Champagne em termos do clima, castas e regras de produção. Juvé & Camps evidencia-se como um dos mais clássicos e prestigiados Cavas da Catalunha, disponível em Portugal através da distribuidora Garcias.

TEXTO Valéria Zeferino
FOTOS Cortesia do produtor

Embora seja uma denominação de origem (DO Cava), a produção não é restrita a apenas uma area geográfica, ou seja, Cava pode ser produzido em várias regiões de Espanha, como por exemplo: Rioja, Aragon, Valência, Navarra e País Basco. No entanto, mais de 90% de Cava é proveniente da Catalunha, sendo Penedès a região mais importante para a sua produção.
Juvé & Camps é uma empresa familiar espanhola produtora de Cava e vinhos tranquilos, cujo reconhecimento se deve sobretudo à qualidade dos seus Cavas. Possui uma vinha há mais de 200 anos, mas só em 1921 lançou espumantes com marca própria. Naquela altura o termo “Cava” ainda não existia, e foi adotado mais tarde em 1970, quando se deixou de utilizar a palavra “Champagña”. Actualmente, a empresa é dirigida pela quarta geração da família.
A propriedade conta com 210 hectares de vinha e fica situada em Alto Penedès, onde as temperaturas são mais frescas graças à altitude de 300 a 800 metros acima do mar. Desde 2015 tem certificação biológica.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30694″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

A empresa aposta em Cavas de qualidade, com estágios habitualmente mais prolongados do que o estabelecido pela regulamentação, tendo no seu portefólio sobretudo Brut e Brut Nature e categorias Reserva e Gran Reserva. Segundo o representante da Juvé & Camps, Henrique Durandez, anualmente em Espanha produzem-se 250 milhões de garrafas de Cava, das quais apenas 4.800 garrafas de Grande Reserva, e destas 40% são produzidas pela Juvé & Camps. Para obter Cavas mais finos e delicados, utilizam exclusivamente mosto lágrima para o vinho base, tudo o que vem da prensa é vendido a outros produtores.
Tradicionalmente, Cava é feita com as três principais castas brancas autóctones – Macabeo, Xarel-lo e Parellada. São também autorizadas Subirat, Garnacha, Monastrell, Trepat e ainda castas internacionais como Chardonnay e Pinot Noir. Juvé & Camps foi a primeira a fazer um blanc de blancs de Chardonnay em 1999, quando a regulamentação permitiu esta possibilidade, avançando com um rosé só de Pinot Noir em 2011.
Em prova tivemos quatro vinhos, bem distintos entre si. O Pinot Noir rosé é o único rosé no portefólio da Juvé & Camps feito 100% de Pinot Noir. Estagia 12 meses (mais tempo do que os 9 meses previstos pela legislação) até ao dégorgement. O Chardonnay Reserva começou a ser produzido em 1999, quando foi autorizada a utilização de castas internacionais para a produção de Cava. Só o fazem nos melhores anos e o tempo de estágio é de 24 meses (muito superior aos 15 meses estabelecidos para Cava Reserva).

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” bg_color=”#ededed” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Castas tradicionais de Cava”][vc_column_text]Macabeo (também chamada Viura em Rioja) é uma casta quase neutra de aromas e resistente à oxidação. Normalmente, é a casta predominante em Cavas.
Xarel-lo tem um excelente equilíbrio de açúcar e acidez, também resiste bem à oxidação e confere ao vinho aromas vivamente citrinos e uma característica terrosidade.
Parellada mostra o seu melhor quando plantada em altitude acima de 300m para desenvolver aromas e preservar acidez. Adiciona ao lote aromas florais e de maçã verde.[/vc_column_text][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

O Reserva de la Família tem uma história curiosa. Este Cava Brut Nature foi criado em 1976 para consumo próprio da família, porque o mercado naquela altura ainda preferia espumantes meio-secos, mas rapidamente ganhou grande popularidade e hoje representa um ícone da casa. Na família havia o hábito de fechar as garrafas deste espumante não com tradicional muselet de arame, mas com uma espécie de agrafo de ferro (que supostamente era mais rápido de tirar). Este sistema mantém-se apenas para as garrafas vendidas em Espanha e em Portugal, sendo utilizado o muselet normal para o resto do mundo. Feito de castas tradicionais, com Xarel-lo a representar 60% do lote, Macabeo 30% e Parellada 10%. Até ao dégorgement estagia com borras na garrafa durante 36 meses (o mínimo de estágio para Gran Reserva é de 30 meses).
Finalmente, o Gran Juvé & Camps resulta de uma parceria de castas tradicionais com uma casta internacional. Xarel-lo é responsável por 40% do lote, conferindo os aromas, Chardonnay e Macabeu em partes iguais de 25% para dar a cremosidade e estrutura e 10% de Parellada, que adiciona acidez. Passou mais de 40 mesess com borras na garrafa até ao dégorgement.
No conjunto, estes quatro espumantes são dignos representantes do carácter do Cava catalão, e evidenciam bem o estilo da tradicional casa Juvé & Camps.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº17, Setembro 2018

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Três lanças portuguesas em Espanha

Edição nº11, Março 2018 Entrevista Alexandre Silva, Henrique Sá Pessoa e João Rodrigues tiveram por sua conta o maior palco da gastronomia mundial, o Madrid Fusión, que decorreu em Janeiro. O feito foi inédito, mas não houve um único jornalista português no local para relatar o que aconteceu. A Grandes Escolhas reuniu o trio de […]

Edição nº11, Março 2018

Entrevista

Alexandre Silva, Henrique Sá Pessoa e João Rodrigues tiveram por sua conta o maior palco da gastronomia mundial, o Madrid Fusión, que decorreu em Janeiro. O feito foi inédito, mas não houve um único jornalista português no local para relatar o que aconteceu. A Grandes Escolhas reuniu o trio de ataque numa tasca de Lisboa, para fazer memória futura e dar conta do estado (de graça) da cozinha portuguesa.

TEXTO Ricardo Dias Felner
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Juntar três chefs com estrelas Michelin é mais difícil do que sentar à mesma mesa Donald Trump, King-Jong un e o Papa Francisco. Mas, ao fim de umas semanas de intensas trocas de emails, aconteceu. O lugar do encontro foi a Casa Cid, uma antiga tasca do Cais do Sodré, em Lisboa, onde se come peixe frito e torresmos, e que há décadas dá abrigo a noctívagos esfaimados às cinco da manhã.
Sinal dos tempos, já instalados, uma perfuradora fez-se ouvir — “Vão construir aqui um hotel”, disse o tasqueiro — e tivemos de nos mudar para o café Tati, mesmo ali ao lado. Ligado o gravador, a conversa correu livre, deixando claro que os três chefs actuam como um bloco — e querem continuar a conquistar mundo, em nome da cozinha de Portugal.

GRANDES ESCOLHAS – Tentei saber como vos correu o Madrid Fusión, mas não consegui encontrar informação.
ALEXANDRE SILVA – A verdade é que não houve imprensa portuguesa lá.
HENRIQUE SÁ PESSOA – Alguma imprensa especializada relatou o facto de nós irmos à conferência, antes. Só isso.

Porque é que acham que isso aconteceu? Terá a ver com a crise dos media, sobretudo da imprensa escrita?
AS – Acho que se arranjam sempre desculpas para tudo.
JOÃO RODRIGUES – A única coisa que é estranha é haver tanta gente a querer debater a cozinha portuguesa e a querer pôr o dedo na ferida mas, depois, quando vamos para um palco grande parece que, de repente, há um desinteresse generalizado. Ou então há outras razões que desconhecemos ou os jornalistas não são convidados.
AS – Acho que o Turismo de Lisboa e o Turismo de Portugal podiam ter dado apoios.
JR – Mas será que foram pedidos?
AS – Provavelmente não foram. Os portugueses acham que são os maiores e que é tudo muito bonito. A verdade é que podíamos ser mesmo os maiores. O problema é que só três ou quatro é que querem fazer e os outros ficam encostados.
JR – Fala-se num movimento nacional, mas para haver esse movimento nacional tem toda a gente de remar para o mesmo lado nos diferentes quadrantes.

Podemos então começar por tentar relatar o que aconteceu no Madrid Fusión. Vocês ocuparam uma manhã do palco principal, certo?
HSP – Sim. Nós quisemos ir para o palco os três ao mesmo tempo. Era importante passarmos a mensagem de que estávamos os três juntos. Não era a apresentação do João, do Alexandre e do Henrique.
JR – A ideia era que a soma das partes fizesse um conjunto. Cada um tinha a sua maneira de ver a cozinha, mas estava ali subjacente a cidade de Lisboa.

Foi um acaso terem os três feito demonstrações de receitas de peixe?
HRP – Era esse o briefing. O tema era a cozinha atlântica de Lisboa.
AS – Mas mesmo que não tivesse sido, provavelmente tínhamos feito o mesmo.

João, como correu a tua apresentação?
JR – A pessoa que era para falar antes de nós não pôde vir e, portanto, tivemos muito mais tempo do que era suposto. Isso não foi bom.
AS – Às tantas, parecia uma telenovela da TVI. Foi encher chouriços, encher chouriços.
JR – Eu cumpri o meu tempo, o Alexandre e o Henrique é que ficaram…

Sobrou para vocês…
[risos]
JR – Sim, principalmente para o Henrique.
HSP – Os gajos vieram ter comigo a pedir para estender por mais 15 minutos. Eu disse-lhes: “Só tenho um prato…” Acho que podíamos ter feito muito melhor se não tivesse acontecido este constrangimento.

Vocês, hoje, para além de chefs, têm de ser performers, oradores. Gostam disso?
AS – Tens que vender a tua cena.
JR – O músico também vai tocar no palco. Não toca só em casa, nem faz só discos.
HRS – A questão do palco intimida. Mas quando estás a falar de uma coisa em que estás à vontade é mais fácil. Qualquer um de nós já fez isto várias vezes.
JR – As apresentações são óptimas para tu explicares o que está por trás do teu trabalho diário. Podemos discutir se hoje a cozinha chegou a este ponto, em que os chefs já pensam e não fazem só bifes… Mas isso seria uma conversa longa.
[Risos]

E como foram as reacções?
HRP – Dadas as condições, as reacções foram positivas.

Às vezes, parece que Espanha ofusca Portugal, como se Portugal fosse uma sub-região gastronómica de Espanha. A polémica de a jaleca entregue aos chefs portugueses que ganharam a estrela Michelin, no ano passado, vir com a inscrição “La Guia”, em espanhol, foi, para algumas pessoas, o último episódio revelador disso. Como vêem esta relação entre os dois países?
HSP – Eles nunca olharam para nós. Mas ultimamente já nos vêem com alguma admiração.
JR – Isso só vai acontecer de facto quando nós não nos preocuparmos com isso. Nós é que levamos isso a sério. Eles têm cinco vezes o nosso tamanho, são mais ricos. É óbvio que estamos ao lado deles e passamos despercebidos.
AS – Mas não podes sentir que és o enteado. Nós temos pai e mãe.
HSP – Temos um complexo de inferioridade, mas não devíamos.

E isso não passa também por se bater o pé em coisas simbólicas, como esta da jaleca?
JR – Não sei. Aquilo é feito em Madrid.
HSP – Imagina que um dia fazemos cá a cerimónia de apresentação do Guia Michelin da Península Ibérica. Se calhar, nessa altura, em vez de dizer “La Guia” diz “Guia”.
JR – Mas porque é que ainda não aconteceu em Lisboa? Quem é que não se quer chegar à frente?
HSP – Aquilo é um negócio. E todos os anos o governo espanhol paga para que a cerimónia do Guia Michelin seja em Espanha. Qualquer candidatura que entra, paga. Nós não temos estrutura nem dinheiro para pagar.
AS – É exactamente assim.
JR – A ideia é olharmos para nós. Deixarmos de ter modelos. Há dez anos os restaurantes com estrelas Michelin eram todos iguais. Hoje já começas a ter restaurantes muito diferentes, como são os nossos três restaurantes. Quando começas a ter uma cultura própria, os outros começam a olhar para ti.

O que é que identifica os vossos restaurantes?
HSP – A ideia de que o nosso produto é o melhor do mundo é falsa. Temos um produto que é muito bom. Mas em Espanha também há, na Tailândia e em França também há. O que realmente é interessante na cozinha em Portugal, e em Lisboa em particular, é as cozinhas serem diferentes umas das outras. Em Espanha, ficaram com um vazio. O El Bulì ditava as tendências, havia ali uma enciclopédia, uma base de dados, que era lançada todos os anos e servia de orientação. Isso não existiu nem existe em Portugal. E isso é que é diferenciador.
AS – Isso é bom.
HSP – Vais ao restaurante do João, do Alexandre ou ao meu e tens experiências completamente diferentes. Podes gostar muito de um ou outro, mas é inegável a qualidade em todos os espaços e isso não acontecia há uns anos.
JR – Numa tertúlia recente, alguém disse que era impossível haver um restaurante de referência mundial português que não fizesse cozinha portuguesa tradicional. E eu perguntei a essa pessoa se ela reconhecia o Ferran Adrià como uma referência da cozinha espanhola. E se ele fazia cozinha espanhola tradicional.
HSP – Tens outro caso em Espanha, o David Muñoz, três estrelas Michelin [faz uma cozinha de fusão, com muitas influências asiáticas].
JR – Cá, se calhar, era morto.

Acham que a imprensa portuguesa é agressiva relativamente aos chefs?
AS – Pessoalmente, estou farto de ser criticado. Mas a verdade é que o restaurante é meu. Eu faço aquilo que eu quero, pago às minhas equipas, pago aos meus fornecedores. Na verdade, estou-me a borrifar para aquilo que as outras pessoas pensam. Mas custa-me muito quando lá vai uma pessoa jantar e depois escreve umas linhas e nem sequer sabe muito bem o que está a dizer e nós temos de engolir e as outras pessoas que também não sabem o que se passa também engolem. Ficamos todos a perder.

Mas isso não é a democracia a acontecer?
HSP – A questão é que já não existe imprensa.
JR – A qualidade técnica no jornalismo perdeu-se em detrimento de uma preocupação de imagem. Hoje em dia, toda a gente está mais preocupada com a estética e com a rapidez com que se comunica, com que se faz e se desfaz, do que propriamente com saber o conteúdo e a dimensão técnica da coisa. Isso define muito o meio gastronómico hoje em dia. Muitas das pessoas apareceram do nada e rapidamente chegaram ao topo porque têm uma boa base de imagem e uma boa base de comunicação. E muito pouco conhecimento técnico.

Vocês olham para as críticas do Zomato, por exemplo?
HSP – Eu não. Mas os nossos sócios, colaboradores, clientes, vêem.
JR – A última avaliação que tive no Zomato era uma pessoa que descrevia que o tio tinha tido morrido engasgado no restaurante. E isso não aconteceu. Escrevemos para a Zomato a alertar e acabou por ser retirado.
HSP – Isso é uma piada de muito mau gosto.
AS – E afecta o restaurante.

Mudando de assunto. Quando viajam lá para fora como é que vêem o que se está a fazer cá dentro?
AS – Quando viajo agrada-me ver que nós estamos muito bem.
HSP – É verdade. Agora. Há uns anos não era assim.
AS – Falta a parte do Governo, da imprensa, apoiarem-nos. Parece que nós nunca conseguimos arrancar.

O que é preciso para isso, em concreto?
AS – É preciso que o resto do mundo reconheça que nós somos bons. Que saibam que em Portugal há arte, há técnica, que conheçam as cozinhas regionais que nós temos no nosso país e que os outros países muito dificilmente conseguem ter.
HSP – A par da Itália nós somos o país que tem mais regionalidade.
AS – E temos uma margem enorme de progressão.

Como é que essa promoção pode ser feita? Passa por continuar a trazer jornalistas estrangeiros a Portugal?
JR – Acho que nós trabalhamos mais isso de trazer gente cá, individualmente. Mas tem havido iniciativas [do Governo], sim. Mas acho também que da parte dos empresários e dos privados falta essa noção do que nós queremos fazer. O dono do negócio pensa de forma conservadora, pensa no volume, para reaver rapidamente o investimento. E nunca se pensa em fórmulas para se conseguir um bocadinho de tudo: reaver o investimento e criar algo que de alguma forma possa servir de âncora para tudo o resto. O José Avillez tem feito isso muitíssimo bem.
HSP – Até há uns anos viajava e sentia um desnível enorme. Numa viagem recente a Nova Iorque, fui a cinco ou seis restaurantes e senti exactamente o contrário. O que nós estamos a fazer está ao mesmo nível. A única coisa que senti foi que nós evoluímos em quase todas as áreas, mas no serviço continua a haver limitações.

O que é que é um bom serviço para vocês?
AS – Um bom serviço é aquele que, no final, tu queres pensar no assunto e não consegues porque não o sentiste. Isso para mim é um bom serviço. O Loco é um caso diferente. Estamos sempre a abordar o cliente. Já fomos criticados por isso, porque interrompemos demasiadas vezes o cliente. Mas para mim é ter pessoas competentes, que saibam aquilo que estão a dizer. Encontras colaboradores que te estão a pregar uma grande peta em vez de serem sérios naquilo que fazem.

Há falta de recursos nesta área?
HSP – O problema é que toda a gente vê o serviço de sala como um trabalho temporário.
AS – E é mal pago.
JR – Acho que é muito mal pago.
HSP – Mas, João, é mais mal pago do que noutros sectores? Um empregado de mesa do Alma, com 22, 23 anos, ganha 1100 euros líquidos por mês, entre ordenado e gratificação.

Tens muitos turistas no Alma. O que é que os surpreende mais, no final da refeição?
HSP – Acho que somos uma caixinha de surpresas para eles. Eles pensam que estão no terceiro mundo e de repente ficam impressionados. “Mas vocês têm menus de degustação! Esta decoração!”
AS – Dizem-nos: “Este restaurante podia estar em Nova Iorque, em Londres.”
HSP – Quando entrei no programa do Anthony Bourdain em Lisboa, há uns anos, fiquei bastante desiludido quando vi o resultado final. Passou a imagem de que nós éramos um país que ainda não tinha saído do 25 de Abril. E agora vês o programa do Phil Rosenthal [episódio sobre a gastronomia de Lisboa, da série da Netflix] e até é um bocado exagerado. Tudo é incrível em Lisboa, Lisboa é espectacular! Mas prefiro essa mensagem à mensagem do coitadinho e do fado e das lágrimas e Salazar.

Concurso espanhol Bacchus deu 29 medalhas a Portugal

Justino's Madeira Colheita Malvasia 1997

O Concurso Internacional de Vinhos Bacchus, que se realiza todos os anos no bonito cenário do antigo casino de Madrid, é organizado pela Unión Española de Catadores (União Espanhola de Provadores). A classe e imponência do local do evento, a qualidade do painel de provadores e um conjunto de actividades paralelas de luxo, fazem desta […]

O Concurso Internacional de Vinhos Bacchus, que se realiza todos os anos no bonito cenário do antigo casino de Madrid, é organizado pela Unión Española de Catadores (União Espanhola de Provadores). A classe e imponência do local do evento, a qualidade do painel de provadores e um conjunto de actividades paralelas de luxo, fazem desta competição a mais prestigiada do género em Espanha.

Este ano, de 8 a 12 de Março, 85 provadores analisaram cerca de 1.700 amostras de 21 países. Além das sessões de prova, os intervenientes puderam assistir a masterclasses dadas por Masters of Wine de calibre, como Pedro Ballesteros (que apresentou “Cavas Grande Reserva y Paraje Calificado”), Sarah Jane Evans (sobre “Embajadores Autóctonos”) e Fernando Mora (com a palestra “Joyas Mediterráneas”).

No que toca a vinhos portugueses, o Madeira Justino’s Malvasia 1997 foi a estrela, a levar para casa o prémio mais alto: “Gran Bacchus de Oro”, medalha atribuída a vinhos com uma pontuação superior a 93. Com “Bacchus de Oro”, outro Madeira Justino’s de 1998; Terra Lenta Premium 2016 (Carmim); Monsaraz Reserva 2015 (Carmim); Colinas de Ança Arinto Reserva 2016 (Ad. Coop. Cantanhede); Conde de Cantanhede Arinto Reserva 2016 (Ad. Coop. Cantanhede); Contraforte 2017 (Ad. Coop. Palmela); Touriz 2014 (Casa Santos Lima); Al-Ria Reserva 2016 (Casa Santos Lima); Algazarra 2016 (Soc. Agr. Quinta do Conde); Deu-la-Deu Alvarinho Reserva 2015 (Ad. Coop. Reg. Monção) e Casa de Canhotos 2017 (Casa de Canhotos Produção de Alvarinho). Quanto aos “Bacchus de Plata”, houve nomes do Alentejo, Bairrada, Porto, Península de Setúbal e alguns sem Denominação de Origem ou Indicação Geográfica, nível no qual se destacou a Casa Santos Lima.

Os resultados podem ser consultados em www.concursobacchus.es no separador “Medallas”.