COVID-19: Grupos de take-away e entregas ao domicílio surgem nas redes sociais
Para grandes males, grandes (e geniais) remédios. Com a pandemia da COVID-19 a manter as pessoas em casa e a limitar o funcionamento do sector da restauração, e com o stock dos supermercados a ser racionado, foram já muitos os restaurantes que se chegaram à frente com a opção de take-away e entrega ao domicílio. […]
Para grandes males, grandes (e geniais) remédios. Com a pandemia da COVID-19 a manter as pessoas em casa e a limitar o funcionamento do sector da restauração, e com o stock dos supermercados a ser racionado, foram já muitos os restaurantes que se chegaram à frente com a opção de take-away e entrega ao domicílio. E há quem já tenha tornado a tarefa de os encontrar bem mais fácil. É o caso de Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que criou um grupo no Facebook intitulado “Take-aways no Porto” onde começou por partilhar o restaurantes que sabia terem este tipo de serviços disponível. O grupo foi criado a 13 de Março e, à data e hora da redacção desta notícia, já tinha mais de 2500 membros, que pelo seu exemplo começaram eles próprios a partilhar restaurantes abertos e que fazem comida para fora. Apesar da ligação profissional de Manuel Pinheiro ser ao vinho, teve a iniciativa por querer “ajudar os amigos da restauração e também os clientes que estão à procura disso”. Assim, todos os dias, no seu tempo livre ao serão, categoriza as publicações dos membros por tópicos alusivos a zonas, para que as pessoas possam encontrar os restaurantes das suas áreas de forma mais céleres. São exemplos de tópicos: Porto, Matosinhos, V N Gaia, Vila do Conde,, Guimarães, Maia, Póvoa de Varzim, Gondomar, Famalicão, entre outros. Manuel Pinheiro lembra que “muitos destes restaurantes também entregam os vinhos que têm disponíveis nas suas cartas”.
À semelhança do presidente da CVRVV, também Miguel Ferreira, autor da magazine digital vínica “A Lei do Vinho”, criou no grupo de Facebook com o mesmo nome, que administra, uma publicação editável com os restaurantes que prestam estes serviços, localizados entre Aveiro e Coimbra. Esta publicação tem o título “RESTAURAÇÃO – TAKE-AWAY E ENTREGAS NO DOMICÍLIO”, e incentiva a que todos a actualizem com novos estabelecimentos. “(…) elencaremos os restaurantes por ordem alfabética, complementando à medida que vão surgindo mais opções. Àqueles que nos seguem, agradecemos todos os contributos para tornarmos esta listagem o mais abrangente possível”, apela Miguel Ferreira no corpo do texto.
Como estes grupos, é provável que surjam mais e abrangendo outras zonas do país. A Grandes Escolhas continuará a partilhá-los com os seus leitores, assim que tome conhecimento.
COVID-19: “Sector do turismo vai estar na linha da frente na recuperação económica e social do país”, diz presidente da TPNP
A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), reuniu na passada sexta-feira com associações representativas dos sectores do turismo, hotelaria e restauração, para avaliar o impacto do COVID-19 nestas actividades. No final do encontro, que decorreu no Porto, o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, elucidou: “Quisemos ouvir as preocupações de […]
A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), reuniu na passada sexta-feira com associações representativas dos sectores do turismo, hotelaria e restauração, para avaliar o impacto do COVID-19 nestas actividades. No final do encontro, que decorreu no Porto, o presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, elucidou: “Quisemos ouvir as preocupações de quem trabalha neste sector para, no âmbito daquilo que nos compete, levá-las à Secretaria de Estado do Turismo e ao senhor ministro da Economia”. E sublinhou, ainda, “a importância de uma actuação articulada, com partilha de informação relevante, envolvendo, nomeadamente, as entidades regionais, o Turismo de Portugal, as associações do sector e os municípios para, em conjunto, serem tomadas as melhores medidas de actuação em duas frentes”. “Por um lado, fazer o que Portugal já está a realizar, ou seja, tentar mitigar o impacto que o COVID-19 está a ter nas empresas do sector do turismo. Por outro, começar a preparar, desde já, o dia seguinte, porque ele vai acontecer”, advertiu.
Mas o presidente da TPNP salientou, a propósito, a convicção de que “vamos vencer esta batalha e, mais uma vez, o sector do turismo vai dar uma resposta em força e vai estar na linha da frente na recuperação económica e social do País”.
Na reunião de sexta-feira passada, além da TPNP, participaram as associações Federação Portuguesa de Turismo Rural; Associação de Hotéis Rurais de Portugal; ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal; Associação Fórum Turismo; Associação de Bares da Zona Histórica do Porto; APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos; PRO.VAR – Promover e Inovar a Restauração Nacional e AETUR – Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes. A TPNP afirma, também, manter um acompanhamento próximo e diário com a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal e com a AHPORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo.
[ADIADO]Beira Interior Gourmet 2020 tem participação de 33 restaurantes
ADIADO POR TEMPO INDETERMINADO A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet terá 33 restaurantes aderentes, um evento que decorrerá entre os dias 14 de Março e 16 de Abril. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da Beira Interior, a sua gastronomia e os seus […]
ADIADO POR TEMPO INDETERMINADO
A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet terá 33 restaurantes aderentes, um evento que decorrerá entre os dias 14 de Março e 16 de Abril. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da Beira Interior, a sua gastronomia e os seus vinhos.
Estarão diferentes pratos a concurso, harmonizados com vinhos da região, que o público terá oportunidade de provar durante este período. Os restaurantes estarão em competição no âmbito das seguintes categorias:
- Restaurante “Cozinha Tradicional/ Regional” – menus de cozinha regional, com produtos da Beira Interior ou da região onde está inserido, com ambiente típico ou contemporâneo.
- Restaurante “Cozinha criativa/Evolutiva” – cozinha elaborada e serviço especializado, com Chef de Cozinha e com ambiente de algum requinte.
- Restaurante “Cozinha Europeia e do Mundo” – cozinha tradicional de outros países, ou “fusão”, com ambiente contemporâneo ou clássico.
O menu a concurso é composto por entrada, prato principal e sobremesa, que deverão ser acompanhados por vinhos da Beira Interior certificados (DO e/ou IG) inseridos na carta de vinhos do restaurante.
Esta iniciativa insere-se na estratégia de promoção do enoturismo da região, no qual a recentemente criada Rota dos Vinhos da Beira Interior faz deste evento uma aposta no desenvolvimento da região. Para avaliação, foi reunido um júri das áreas da cozinha; turismo e cultura; ensino e enologia, cuja presidência estará a cargo de Fernando Melo, conceituado crítico de vinhos e cozinha, colaborador da Grandes Escolhas.
Os restaurantes aderentes:
Tão natural como a sua fome
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] A moda dos vinhos naturais já chegou a Lisboa e deixou toda a gente de barriga cheia. TEXTO Ricardo Dias Felner No dia 20 de Dezembro de 2016, o chef António Galapito provou pela primeira vez […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
A moda dos vinhos naturais já chegou a Lisboa e deixou toda a gente de barriga cheia.
TEXTO Ricardo Dias Felner
No dia 20 de Dezembro de 2016, o chef António Galapito provou pela primeira vez uma garrafa de Serragghia Bianco 2013, da Sicília. Era o seu aniversário e desde então ele nunca mais olhou para o vinho da mesma maneira.
Esse momento, uma jornada vínica épica, acabaria por moldar a garrafeira daquele que viria a ser um dos maiores êxitos gastronómicos dos últimos anos, em Lisboa. Mal se estreou, em 2017, o seu restaurante Prado apostou numa carta de vinhos só com pequenos produtores e filosofia de intervenção mínima, a acompanhar a sua cozinha alternativa e ecológica. De então para cá, muita coisa mudou na capital e o Prado ganhou companhia. A cidade confirmou-se como um sítio onde tudo parecia possível, à semelhança de cidades como Paris, Copenhaga e Nova Iorque. E os vinhos naturais apareceram a acompanhar cada vez mais menus — ou o seu contrário. Muitos sommeliers, muitos empregados de mesa, ouviram desaforos de clientes indignados com “o vinho estragado”, mas na maioria dos casos a aposta correu bem.
Da Comida Independente ao Senhor Uva
Alguns dos projectos mais arrojados nasceram em sítios igualmente arrojados. Foi assim que Rita Santos Paul abriu a Comida Independente, em Santos, então uma zona pouco dada à culinária. A loja começou como uma mercearia, com muito do melhor que se faz no país — dos queijos aos enchidos, passando pelo legumes biológicos e pelas conservas —, mas rapidamente se transformou também num palco para vinhos preocupados com a sustentabilidade e para o petisco. Hoje em dia, há charcutaria artesanal, pratos com produtos biológicos a partir das 19 horas, conservas — e é obrigatório provar a famosa sandes de pastrami, feita na casa.
Igualmente periférico relativamente ao eixo Baixa-Chiado-Cais do Sodré é o bar-restaurante Senhor Uva. Situado na Lapa, perto do Jardim da Estrela, nasceu há oito meses e, actualmente, é difícil conseguir mesa, mesmo a meio da semana. A história é de alguma forma reveladora de uma nova imigração lisboeta, qualificada e jovem. Os donos são um casal de canadianos, ela Stephanie Audet, uma chef reconhecida em Montreal, especialista em cozinha vegetariana, ele Marc Davidson, adepto de vinhos naturais, o homem à frente da sala, sempre disponível para abrir qualquer garrafa para servir a copo.
Da cozinha aberta do Senhor Uva saem burratas com pólen de abelha, couves coração grelhadas ou tostas de centeio com puré de cherovia e rabanete fermentado. Da garrafeira, só constam vinhos de naturais, orgânicos ou biodinâmicos, um agradável constrangimento, diz Marc. O facto de Portugal só agora estar a acordar para este tipo de vinhos é um privilégio e uma “sorte”. “Temos acesso a vinhos que desapareceriam num segundo em qualquer outra grande capital, mesmo que ainda haja muito trabalho a ser feito para se conseguir mais produtores”, concretiza Marc.
A lista apresenta muitos dos vinhos portugueses que se repetem em todas as garrafeiras de nível, e os empregados falam de cada produtor como se fosse um amigo lá de casa. Mas são os rótulos estrangeiros a levar os maiores aplausos, como os vinhos de Jean Pierre Robinot, de Alice Bouvot, ambos franceses, ou os da estrela da região italiana de Friuli, Josko Gravner, mago dos chamados vinhos laranja — presença obrigatória em qualquer carta abrangente de vinhos naturais.
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Vinhos por quem sabe deles
Uma das últimas — e mais ambiciosas aberturas — foi o Wines by Heart. O nome, em inglês, situa desde logo o seu posicionamento no mercado e na cidade, estando instalado mesmo em cima da luxuosa e internacional Avenida da Liberdade. Propriedade de brasileiros experientes no sector, com Guilherme Corrêa à cabeça, premiado sommelier brasileiro (Best Brazilian Sommelier 2006 & 2009 ABS/ASI), a loja-restaurante inaugurada em Setembro foi buscar Rodrigo Osório, um chef com experiência Michelin (entre eles o três estrelas Piazza Duomo, em Alba, Itália) para dar sabor à sua garrafeira.
Aqui, não há exclusividade de vinhos naturais, mas 60 referências das 800 inscrevem-se neste conceito restrito e algumas são jóias raras e valiosas, como o Soldera Sangiovese 2013, com preço de 485 euros a garrafa. Outra originalidade é que não é o vinho que é escolhido para a comida, mas mais a comida que é escolhida para o vinho. A missão de Rodrigo “é entregar pratos que sejam ao mesmo tempo incríveis, transparentes na expressão da excelência dos ingredientes, e amigos do vinho”, concretiza Guilherme.
Independente de qual seja o posicionamento em matéria de vinhos de intervenção mínima, o facto é que eles vieram em força. E trouxeram boa comida com eles.
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- Cozinha: Bistrô moderno e criativo.
- Chef: António Galapito.
- Sommelier: Camille Pitchery.
- Lista: 300 referências de vinhos orgânicos, biodinâmicos ou naturais. Uma centena exclusivamente naturais.
- Mais populares: Vinhos laranja e produtores como António Madeira, Vítor Claro e Vasco
Croft. - Mais exclusivos: O Pheasant’s Tears Chinuri, um vinho laranja da Geórgia; e o Chenin de Testalonga, na África do Sul.
- Ticket médio da refeição: €40-€50.
- Preço dos vinhos: Do Casa de Mouraz Loureiro Branco, a €21, ao Serraghia Bianco 2013, a €130.
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- Cozinha: Vegetariana de autor
- Chef: Stephanie Audet
- Prato bandeira: Couve coração grelhada com manteiga de miso
- Responsável pelos vinhos: Marc Davidson
- Lista: 150 referências, 85% completamente naturais e o restante orgânico ou biodinâmico
- Últimas entradas: Os vinhos Furlani, produtor de Trentino-Alto Adige, em Itália, e de Hervé Villemade, em Cellettes, França.
- Ticket médio da refeição: €35
- Preços dos vinhos: Vão desde o Saroto 2018, da Arribas Wines, a €16, ao Gravner Ribolla Anfora 2009, por €95.
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- Cozinha: Tábuas, charcutaria, petiscos, sandes, conservas, legumes biológicos.
- Prato bandeira: Sandes de pastrami caseiro
- Responsável pela cozinha: Marcella Ghirelli
- Responsável pelos vinhos: Olavo Fernandes
- Lista: 250 referências. Pequenos produtores que tratam a vinha de forma orgânica ou sustentável, que fermentam o vinho com as suas leveduras, sem adição de produtos enológicos, com filtragem natural e o mínimo de sulfitos adicionados.
- Vinhos mais exclusivos: Radikon, do Fruili, em Itália; Domaine Labet, da região de Jura, França; Rinaldi, da região de Barolo, Itália; Pierre Gonon, de Saint Joseph, França; Lafarge, de Beaujoulais, França.
- Entradas recentes: A Menina de Uva, da Aline Domingues, do Planalto Mirandês; Cantina Giardino Paski, de Campania, em Itália.
- Preço dos vinhos: Desde o Pelludo, do Dão, a €9,80, até a um Barbeito Ribeiro Real de 1982, Verdelho, a €235.
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- Cozinha: Alta cozinha de autor adaptada aos vinhos.
- Chef: Rodrigo Osório
- Pairing perfeito: Moqueca baiana com o Ribolla Anfora 2009, de Josko Gravner.
- Director de vinhos: Guilherme Corrêa
- Lista de vinhos: Garrafeira ecléctica de 800 referências, 60 referências exclusivamente para vinhos naturais. “De um modo geral, gostamos que os vinhos expressem mais o lugar do que o processo de elaboração. Vinhos de terroir, em resumo”.
- Vinho natural mais exclusivo: Soldera Sangiovese 2013, da Toscânia, em Itália, “um fabuloso vinho natural que é assim elaborado desde 1979”.
- Últimas entradas: Frey de Outono tinto 2016, do Douro; e o Morgon Côte du Py 2017, de Jean Foillard, Beaujolais, França.
- Ticket médio da refeição: €50-€70
- Preços dos vinhos: Vão desde o Renosu, de Tenute Dettori, na Sardenha, a €17,30, ao Soldera Sangiovese Toscana 2013, a €485.
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Edição Nº30, Outubro 2019
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O que é que o Wolfgat tem?
Um pequeno restaurante na África do Sul está a chamar a atenção da comunidade foodie mundial. Falámos com um chef português que teve a sorte de já lá ter almoçado. TEXTO Ricardo Dias Felner O exercício de tentar marcar uma mesa no Wolfgat dá uma ideia do que aconteceu a este pequeno restaurante da vila […]
Um pequeno restaurante na África do Sul está a chamar a atenção da comunidade foodie mundial. Falámos com um chef português que teve a sorte de já lá ter almoçado.
TEXTO Ricardo Dias Felner
O exercício de tentar marcar uma mesa no Wolfgat dá uma ideia do que aconteceu a este pequeno restaurante da vila de Posternoster, na costa ocidental da África do Sul. Nos próximos três meses não resta uma única vaga, nem ao almoço, nem ao jantar. E nem sempre foi assim. Em Janeiro, muitos dos 20 lugares desta casinha sobre o mar ficaram vazios.
O que mudou de então para cá? No passado dia 21 de Fevereiro, numa cerimónia realizada em Paris, Kobus van der Merwe foi chamado ao palco dos The World Restaurant Awards. Um júri de 12 especialistas — entre chefs, jornalistas e gastronómos — elegeram-no o Restaurante do Ano, fazendo deslocar a atenção de foodies e gastrónomos de todo o mundo para o continente africano, sempre esquecido neste tipo de galardões.
A escolha não terá sido meramente culinária, mas o marcar de uma posição, um statement ideológico. Os The World Restau¬rant Awards apareceram este ano como concorrentes dos The World’s 50 Best Restaurants, que ganharam notoriedade nos últimos anos, batendo-se com as estrelas do Guia Michelin.
Tendo por trás a IMG, responsável por eventos como New York Fashion Week, os TWRA querem representar uma for¬ma mais “progressista” de olhar para a gastronomia. Dos 100 elementos do júri, metade são homens, a outra metade mulheres. E há — segundo os próprios criadores dos prémios — uma “tentativa de reflectir a verdadeira diversidade do mundo da restauração: desde os inovadores do fine dining a restaurantes mais simples e acessíveis; das maiores capitais da culinária a destinos mais remotos”.
Embora não tenha sido pública a forma como os vencedores foram escolhidos, o Wolfgat encaixava perfeitamente nestes princípios orientadores.
Bernardo Agrela, ex-chef do Cave 23, teve a sorte de lá almoçar semanas antes do anúncio do prémio e confirmou à Grandes Escolhas tudo o que foi anunciado. “Adorei”, disse, sublinhando que o restaurante fica em cima de uma praia magnífica. “O sítio é absurdo”, disse. “Tem no máximo umas seis mesas e é pouco mais do que uma espécie de barracão”.
Este despojamento é propositado, uma forma de fazer sobressair não apenas a paisagem, como o produto. “O chef Kobus van der Merwe é o típico hipster autodidata que vive isolado do mundo. Apenas utiliza produto existente na terra e no mar à volta do restaurante, que o próprio se encarrega de encontrar”, afirma o chef português.
Na cabeça de Agrela estão por exemplo os “mechilhoew”, enormes mexilhões apanhados mesmo ali e fumados com ervas das dunas. Na nossa, agora, também.
Edição Nº24, Abril 2019
Os novos ventos do Levante
A cozinha do Mediterrâneo Oriental apareceu de mansinho e foi-se instalando em Lisboa. Nos últimos tempos, apareceram vários restaurantes dessa região, com o Líbano a liderar a tendência. TEXTO Ricardo Dias Felner Quando se fala em dieta mediterrânica, é da dieta do Médio Oriente que devíamos estar a falar. Portugal costuma entrar nesse grupo, mas […]
A cozinha do Mediterrâneo Oriental apareceu de mansinho e foi-se instalando em Lisboa. Nos últimos tempos, apareceram vários restaurantes dessa região, com o Líbano a liderar a tendência.
TEXTO Ricardo Dias Felner
Quando se fala em dieta mediterrânica, é da dieta do Médio Oriente que devíamos estar a falar. Portugal costuma entrar nesse grupo, mas Portugal está cheio de carnes vermelhas e fumeiro e gorduras poliinsaturadas. Portugal é muito bom. Mas não é o Levante. Não tem a leveza saborosa e completa de uma refeição libanesa, síria, israelita, jordana, palestina. Uma mesa de mezze — os petiscos levantinos — parece ter sido criada por uma nutricionista com bom senso e bom gosto, esse ser humano raro.
Está lá tudo e tudo parece complementar-se. Quando se pensa numa mesa libanesa, por exemplo, pensa-se em grãos, azeite cru e azeitonas, limão, ervas frescas e pós inventados por perfumistas, como o novo elixir dos chefs europeus, o za’atar, feito de especiarias várias, entre elas o extraordinário sumagre. Pensa-se em frutos secos, com o pinhão e o pistáchio à cabeça. Em tâmaras. E, claro, acidez, limões e romãs. Há também depois as texturas, várias: têm de haver pastas, como o hummus, feito de grão e pasta de tahini (pasta de sésamo torrado); ou o baba ghanoush, cheio de fumados da beringela assada e do tahini; tem de haver saladas vibrantes como o tabbouleh: tomate, salsa e hortelã, claro. E têm de estar lá os pastelinhos: fritos, delicados, como o kibbeh, recheado de carne magras, borrego ou vaca magra, bulgur e especiarias; e o célebre falafel, prato de street food do mundo.
Infelizmente, Portugal demorou tempo a acolher esta culinária. Quando as capitais da Europa tinham já vários libaneses por onde escolher, em Lisboa, durante muito tempo, praticamente só o Fenício’s era um representante digno. Nos últimos anos, contudo, os mezze instalaram-se na capital, com proveniências diversas. Eis alguns dos nossos poisos preferidos, em Lisboa.
ZA’ATAR
A fórmula já tinha sido usada por José Avillez, com sucesso, na Cantina Peruana. A ideia foi chamar um chef autóctone, pedir-lhe consultadoria, afinar a ementa de acordo com o mercado e o paladar português, e dar-lhe um espaço bonito. Aconteceu assim com o chef peruano Diego Muñoz, para a Cantina Peruana e, agora, com o libanês Joe Barza para este Za’atar, nome inspirado na célebre mistura de especiarias. Curiosamente, ambos os restaurantes, situados no Cais do Sodré, partilham a cozinha com as salas em zonas separadas e com decoração própria. A não perder o tajin arnabit, couve-flor marinada em curcuma e limão, depois assada e polvilhada de nozes; o frikeh bil lahmeh, cuscos de trigo verde, com perna de borrego e moleja, a glândula do timo do borrego; e a sopa de lentilhas com frutos secos.
SUMAYA
O Sumaya é da mesma família do Za’atar, no sentido em que é um restaurante sofisticado e cosmopolita, sem folclore, mas com comida autêntica. Abriu pouco antes, em Setembro do ano passado, no Príncipe Real. O dono não precisou
de um chef libanês de renome porque é libanês e tem na cabeça a cozinha de família, embora já viva em Portugal há alguns anos e se dedique a outras comidas, como carnes e hambúrgueres, presentes nos seus restaurantes do grupo Atalho. O Sumaya procura ter só produtos autênticos e tem praticamente todos os mezze clássicos da carta levantina. Um dos pontos altos é o muhallabiyeh, um pudim de leite, com pistáchio e amêndoa no topo.
MEZZE
Este restaurante do Mercado de Arroios, em Lisboa, foi dos primeiros a pôr a comida do Médio Oriente na moda. O arranque fez-se em jantares isolados, nomeadamente com pop ups no Mercado de Santa Clara, e teve como objectivo inicial ajudar na integração de refugiados sírios. O sucesso foi tal que os responsáveis pela associação Pão a Pão decidiram abrir um espaço permanente no Mercado de Arroios, ainda em 2017, mesmo que ninguém tivesse grande experiência em restauração, valendo-se de cidadãos dessa região para tratar da cozinha. O sucesso foi imediato e permanece. O pão árabe, achatado, é do melhor que vai encontrar e os mezze são todos fresquíssimos. Se ficar fã, pode sempre tentar reproduzir em casa os pratos que comeu, abastecendo-se na mercearia com produtos do Médio Oriente que entretanto abriu mesmo ao lado.
TANTURA
Falham restaurantes bons no Bairro Alto, hoje mais do que nunca, mas este Tantura é desde 2017 um porto seguro numa zona cheia de barretes para turista enfiar. A metáfora do porto aqui é só meia metáfora, porque de facto Tantura é uma cidade portuária de Israel, precisamente o sítio de onde este casal partiu quando decidiu vir passar a lua-de-mel a Portugal — e não voltar à casa de partida. Há vários tipos de hummus, várias derivações do clássico shakshuka, com ovos estrelados em molho de tomate e pimentos e outros clássicos com twist de chef. Uma das últimas criações a entrar na carta foi o malawach, um prato iemenita com camadas de massa, entremeadas de manteiga, fritas. O espaço é muito arty e luminoso.
THE SAJ BAKERY
Não é um restaurante, antes uma padaria libanesa que usa o saj, uma chapa aquecida de uma forma convexa, como uma crepeira que engravidou. Fica na Rua do Arsenal, também ao Cais do Sodré, e não tem lugares sentados, é pegar e largar. A dona é uma brasileira dona de uma conhecida padaria no Uruguai, casada com um libanês. Um empregado português que nos atendeu, recentemente, garantiu que este é o único saj em Portugal. Mas o que importa é que aos comandos está quem sabe do assunto, uma síria com anos a amassar o famoso pão árabe, sem fermentos artificiais nem outros aditivos. Os recheios podem ir dos mais simples, como Nutella ou za’atar, aos mais complexos, como o Libanês, recheado com labré, uma coalhada seca, tomate, hortelã e za’atar.
Edição Nº24, Abril 2019
Belcanto de Avillez nos 50 Melhores Restaurantes do Mundo
Agora no 42º lugar da lista, José Avillez vê o seu Belcanto, de Lisboa, na afamada lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. Segundo o jornal Público, a lista é liderada agora pelo francês Mirazur, seguido pelo Noma, na Dinamarca, e pelo espanhol Asador Etxebarri. A gala teve lugar em Singapura, há apenas algumas horas […]
Agora no 42º lugar da lista, José Avillez vê o seu Belcanto, de Lisboa, na afamada lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo. Segundo o jornal Público, a lista é liderada agora pelo francês Mirazur, seguido pelo Noma, na Dinamarca, e pelo espanhol Asador Etxebarri.
A gala teve lugar em Singapura, há apenas algumas horas atrás, com José Avillez e David Jesus (o seu número dois) presentes. O Público revelou também que ambos receberam a distinção e que a apresentadora da cerimónia salientou o “menu inspirado pela rica história de Portugal”.
Neste momento, o Belcanto é o único restaurante português na lista que, apesar do nome, contempla 120 estabelecimentos.
Tanto por comer em 2019
O ano mal começou, mas as novidades não páram, com restaurantes para todos os gostos, seja de velhos conhecidos, seja de novos talentos. Promete. Texto Ricardo Dias Felner Fotos D.R.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Shin Bonsai” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” […]
O ano mal começou, mas as novidades não páram, com restaurantes para todos os gostos, seja de velhos conhecidos, seja de novos talentos. Promete.
Texto Ricardo Dias Felner
Fotos D.R.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Shin Bonsai” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quem é o dono: A família Yokochi, que está por trás do mítico restaurante Bonsai da Rua do Norte, o primeiro japonês de Lisboa. Mas Luísa Yokochi, filha do casal fundador, é quem tem assumido a liderança.
Quem cozinha: Shinya Koike é desde Setembro do ano passado o sushiman responsável do Bonsai, mas no Shio Bonsai as suas responsabilidades irão aumentar, com mais espaço para inovar e dar o seu cunho pessoal. O chef de 61 anos nasceu em Tóquio, sendo o pai dono de um restaurante de sushi, mas mudou-se para o Brasil em 1990. Depois de ter passado por vários restaurantes de prestígio, Shinya Koike esteve à frente do Sagakura A1, de São Paulo, que recebeu o prémio da prestigiada revista Gula para o melhor asiático do Brasil em 2015.
Conceito: Kaiseki, ou seja, alta cozinha japonesa de autor. Um fine dining “num espaço muito especial”, diz Luísa Yokochi.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34549″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]O que se come: A cozinha kaiseki caracteriza-se por menus de degustação onde são escolhidos só produtos de época, de preferência locais. A refeição é composta normalmente por vários momentos e por equilíbrios ou contrastes de sabores, com pratos ácidos, caldos, peixes crus e grelhados, tudo sempre de um grande cuidado estético e com um cerimonial zen.
Ambiente: O espaço terá um jardim que irá iluminar uma sala com 70 lugares sentados e tatami, para se comer no chão. O projecto de arquitectura estará a cargo do ateliê Camarim.
Quando abre: Nunca antes de Maio.
Onde fica: Perto da Praça das Flores, Lisboa.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Fogo” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quem é o dono: Alexandre Silva, do restaurante Loco, com uma estrela Michelin.
Quem cozinha: Manuel Liebaut, braço direito de Alexandre Silva, no laboratório de investigação do Loco. Já passou por alguns dos mais consagrados restaurantes do mundo, como o Noma, em Copenhaga. Fará duplica com Ronald Sim, sous-chef do restaurante Burnt Ends, em Singapura, reconhecido mundialmente pela forma como cozinha com fogo.
Conceito: Churrasco de chef.
O que se come: “Na cozinha, haverá 4 metros de acção com fogo aberto (…) e um forno a lenha que pesa duas toneladas, grelhadores, placas francesas e utensílios que permitem assar animais inteiros, tudo à vista dos clientes”, avança o comunicado que apresentou o projecto. “Cozido, cortes do dia, chanfana, borrego, leitão, peixe assado no forno, e mariscos — cozinha portuguesa tradicional, pura e dura”, remata.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34550″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]Ambiente: A ideia é dar-nos a sensação de que todo o espaço foi varrido por chamas. “Madeira queimada, rocha vulcânica dos Açores, ferro e plantas criarão o ambiente único de uma sala que terá 70 lugares.” Decoração a cargo do arquitecto João Tiago Aguiar, o mesmo do Loco.
Quando abre: Data prevista para Março.
Onde fica: Avenida da República, Lisboa.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Elemento” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quem cozinha: Cozinha quem manda. Ricardo Dias Ferreira irá liderar a equipa de cozinha. Jovem chef, tem feito carreira na Austrália, nomeadamente em Sydney, onde liderou os restaurantes do Shangri-la Hotel, um gigante com 594 quartos. Antes disso, esteve na abertura do The Yeatman, no Porto, no Martin Berasategui, em San Sebastian, e no Quay, em Sydney.
Conceito: Churrasco de chef.
O que se come: “Vamos ter 2 menus de degustação somente confeccionados a brasas e fogo”, diz o chef Ricardo Dias Ferreira. Vai ser dada “prioridade máxima ao produto fresco português e a pequenos fornecedores”.
Ambiente: Decoração é minimalista e “uma garrafeira onde o cliente pode entrar, escolher o vinho e até abrir a garrafa”, explica Ricardo. “Por estarmos numa zona histórica preservámos as paredes originais de granito, típicas do edifício, que casámos com outras paredes construídas em mármore. A cozinha é toda aberta para o restaurante com uma zona de queima com 7 metros e um balcão, em frente, com capacidade para 12 clientes.”
Quando abre: Data prevista para 1 de Fevereiro.
Onde fica: Rua do Almada 51, Porto.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34552″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Taberna do Calhau” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quem cozinha: Leopoldo Garcia Calhau, arquitecto de formação que divergiu para a cozinha. Tem raízes no Alentejo, onde está a ascendência e onde viveu. Passou pelo restaurante Sociedade, primeiro projecto a solo, na Parede, mas tornou-se conhecido no Café Garrett, do Teatro Nacional D. Maria, em Lisboa.
Conceito: Casa de petiscos com vinhos seleccionados de pequenos produtores, sejam da talha, sejam naturais, sejam nacionais ou estrangeiros. “Sentimos que há tabernas com pouca comida e tascas com vinho de qualidade reduzida. Posto isto, o objetivo é ter o melhor destes dois mundos, boa comida e bom vinho!”, diz Leopoldo Garcia Calhau.
O que se come: São de esperar as paixões antigas de Leopoldo, nomeadamente a preferência pelo porco e pelo borrego, com apetência por peças menos nobres, como cabeças de bichos diversos e especialidades alentejanas, dos ovos com mioleira ao cozido de grão, sem esquecer outras regiões. Ah, e o célebre pudim da Joana, claro.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34553″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]Ambiente: “Uma taberna alentejana”, garante Leopoldo, com o vinho “servido em copos pequenos ou copos de três”. Toda a gente vai ser bem recebida, a começar pelos vizinhos. “Queremos conquistar as pessoas do bairro e ser bem recebidos na nossa nova comunidade. Vamos tentar fazer as pessoas felizes e desejamos que nos façam também o mesmo.”
Quando abre: Data prevista para meados de Abril.
Onde fica: Largo das Olarias, Marvila, Lisboa.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Ajitama Ramen Bistro” color=”custom” accent_color=”#888888″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Quem cozinha: À frente do restaurante estarão António Carvalhão e João Simões. Nenhum deles tem formação em cozinha (trabalharam sempre em marketing e em gestão) mas ambos são loucos por ramen, uma obsessão que culminou no supper club que dinamizaram na casa de António e que tinha, até há pouco tempo, uma lista de espera de mais de 1.500 pessoas. Autodidactas, em 2018 rumaram ao Japão para aperfeiçoarem a técnica de confecção da célebre sopa japonesa, fazendo o curso da Rajuku, onde aprenderam com Takeshi Koitani, dono de dois restaurantes da especialidade em Tóquio e consultor.
Conceito: Tasca de ramen, sofisticada, mas informal.
O que se come: Cinco tipos diferentes de noodles japoneses imersos em caldo, ou seja, sopas ramen como as shoyu ou as shio, mas também outros pratos de tasca japonesa de confecção rápida.
Ambiente: Procura recriar o ambiente dos restaurantes urbanos de ramen em Tóquio.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34554″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]Quando abre: Já abriu em Janeiro, em soft opening para quem estava em lista de espera no supper club, prevendo-se que o público em geral possa pôr o dente nos caldos fumegantes em Fevereiro.
Onde fica: Entre o Saldanha e o Marquês de Pombal.
Edição Nº22, Fevereiro 2019