Tawny 10 Anos: Muito Porto por pouco dinheiro

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] As categorias especiais de Porto abrangem vários tipos de vinho. Numa delas estão incluídos os vinhos com indicação de idade, 10, 20, 30 e 40 anos. Sendo o Tawny 10 anos o primeiro degrau dessa escala, […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
As categorias especiais de Porto abrangem vários tipos de vinho. Numa delas estão incluídos os vinhos com indicação de idade, 10, 20, 30 e 40 anos. Sendo o Tawny 10 anos o primeiro degrau dessa escala, um consumidor mais exigente poderia olhar com alguma desconfiança para a categoria. Pois não há qualquer razão para isso. Os 10 anos estão cada vez melhores e mais afinados, oferecendo muita qualidade por um preço bastante moderado.
TEXTO João Paulo Martins FOTOS Mário Cerdeira
Apesar da história e fama antiga de que muito justamente se reclama, o Vinho do Porto só muito lentamente – ao longo de dois séculos – foi criando as normas específicas para os variados tipos de vinho que se podem fazer com as mesmas uvas. Assim, e no que concerne às categorias especiais apenas em 1 de Janeiro de 1974 entraram em vigor as novas regras. Muito recentemente, portanto. No essencial, esta legislação visou tornar mais fácil a compreensão, por parte do consumidor, dos tipos diferentes de vinho generoso. Como exemplo diga-se que, antes daquela data, praticamente todas as empresas vendiam tawnies com cerca de 10 anos, mas tinham nomes fantasiosos, com frequência em inglês que, como se imagina, só eram entendidos por iniciados; o vulgar consumidor ou sabia o que estava a comprar ou comprava pelo preço.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”37068″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
A partir de então a indicação de idade passou a ter de estar bem à vista no rótulo, não havendo por isso lugar para equívocos: um 10 anos deixa de se confundir com qualquer outra idade. Estamos então a falar de um vinho originalmente tinto que envelheceu em casco por um período não inferior a 10 anos. Referimos a questão da cor porque actualmente há vinhos do Porto brancos velhos com indicação de idade – 10, 20, 30 e 40 anos – mas não podem ostentar a designação tawny, uma vez que ela apenas se aplica a vinhos tintos. Por norma e prática corrente no sector, aquela indicação da idade não é matemática, ou seja, o vinho poderá ter uma média de 10 anos, entrando no lote vinhos de diferentes idades. Não é regra, mas é o que mais habitualmente acontece. Empresas várias com quem falámos dizem-nos que são os vinhos entre os 8 e 15 anos de idade que normalmente entram neste lote. Podemos falar assim num sistema a que, em Jerez, se chamaria de solera: a uma base vão-se acrescentando vinhos e o lote vai sendo engarrafado à medida das necessidades. Cria-se assim um modelo de vinho que cada casa tenta reproduzir todos os anos, procurando que o lote exprima bem o “estilo da casa”. Por esta razão, se comprarmos uma determinada marca agora ou daqui a cinco anos é bem provável que encontremos o mesmo estilo: a mesma tonalidade, a mesma concentração, o mesmo perfil de aromas e prova de boca equivalente.
Pode dizer-se que tudo começa na adega: é aí, após prova dos vinhos da última vindima, que se decide o destino a dar a cada lote: uns irão para ruby e nesse caso será preciso preservar ao máximo a cor e evitar a oxidação; outros destinar-se-ão a vintage e LBV, também esses preservados ao máximo da luz e da oxidação. Face à quantidade disponível, ainda há que decidir os que irão para casco, dirigidos a futuros tawnies com indicação de idade. Contrariamente àquilo que se poderia pensar, os tawnies mais velhos têm origem em vinhos inicialmente tão bons e tão carregados de cor como os que são seleccionados para vintage. É depois pela evolução que apresentam que se vai decidindo se continuam mais tempo em casco (que se estenderá por décadas) ou se são, entretanto, vendidos como tawny Reserva (à roda dos 6/7 anos de idade) ou como tawny 10 anos. Dados os volumes que são movimentados nestas categorias é também frequente que os produtores adquiram vinhos no mercado. Aqui as adegas cooperativas são frequentes fornecedores, bem como empresas que dispõem de grandes stocks (como a Barão de Vilar) que vendem lotes a pequenos produtores que querem ter um 10 anos no mercado, mas que não têm stock para isso.
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Esta gama de vinhos do Porto faz parte do portefólio de praticamente todos os produtores, sejam grandes casas ou produtores-engarrafadores. Pelo facto de estarmos então a falar de volumes de comercialização muitíssimo diferentes, é também normal que se encontrem nos pequenos produtores vinhos que, não raramente, têm idade superior a 10 anos. Isso não obsta a que tenham na mesma a certificação junto do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). Bento Amaral, do IVDP, confirmou à Grandes Escolhas que já há muitos anos a cor deixou de ser factor de exclusão sendo por isso normal que se encontrem vinhos que, cromaticamente, estão em campos opostos, como foi o caso, neste conjunto de vinhos provados, da Ramos Pinto (mais carregado de cor) e o Reccua (muito mais aberto). “Neste momento é sobretudo a prova que nos interessa, mais do que a cor”, disse, e assim é expectável que a Câmara de Provadores esteja atenta aos variados estilos a que se pode chegar. Ana Rosas, enóloga de Vinho do Porto na empresa Ramos Pinto confirmou também que o “seu” 10 anos vem totalmente da quinta da Ervamoira (Foz Côa) e que “como fazemos poucas trasfegas, filtrações e outras práticas que poderiam aligeirar a cor, temos sempre um 10 anos muito carregado e nem sempre é fácil ser aprovado. Fazemos cerca de 60 000 litros por ano e o nosso principal mercado é a França”. Actualmente a aprovação/reprovação de um lote pode também levar a que o vinho seja apresentado a uma câmara de recurso, a Junta Consultiva, constituída por enólogos do sector. Longe de se apresentar como “opositora” da Câmara do IVDP a Junta, segundo Bento Amaral “tem tido muito contacto e provas em conjunto com a Câmara do IVDP exactamente para aferir critérios e para que todos sigam regras idênticas”.
Voltando aos pequenos produtores, pelo facto de colocarem quantidades diminutas no mercado, é sempre possível que se encontrem verdadeiras relíquias, invariavelmente com mais idade do que o rótulo sugere. Não se estranhe assim a alta classificação que alguns destes vinhos tiveram nesta prova.
Temos provado tawnies 10 anos com alguma periodicidade, em média de 5 em 5 anos. O balanço que é possível fazer de quase 30 anos de provas (a primeira que fiz terá sido em 1991), é muito positivo porque a qualidade média é agora muito mais evidente, fruto de melhor viticultura, enologia mais competente e consumidores mais avisados. Esta gama é também comercializada sob a forma de “marca do comprador” (BOB), por regra, das grandes superfícies, não só em Portugal como noutros países, com as cadeias de supermercados inglesas, por exemplo. Gonçalo Brito, responsável no grupo Symington pelo mercado interno, confirma que estamos a consumir quase o dobro do que consumíamos há 5 anos: Portugal passou de 86.742 garrafas em 2013 para 164.273 em 2017, um crescimento notável que compensou algumas quebras no mercado externo, nomeadamente o inglês. Também segundo Brito, as vendas de 10 anos em BOB representavam 30% em 2013 mas baixaram para 21% em 2018, descida esta que tem contrapartidas financeiras muito interessantes. Esta descida acompanhou a tendência do sector como um todo já que, e segundo informações que recolhemos junto do IVDP, em 2014 os BOB de Porto 10 anos representavam 33,3% de todas as vendas e em 2018 a percentagem baixou para 29,5%. Também em valor houve um aumento. No mesmo período – 2014/2018 – as vendas passaram de 37,1 para 42,7 milhões de euros.
O mercado inglês – que costuma representar nas categorias especiais cerca de 500.000 caixas de 12 garrafas/ano -, provavelmente já sob o efeito Brexit, quebrou 18,6% em 2018, muito superior à quebra global (todos os mercados) de 2018 em relação a 2017 que foi de cerca de 4,6%. Digno ainda de registo o facto de o mercado inglês, apesar de muito volumoso, apenas consumir Porto cuja média de preço nas categorias especiais é de €7,11/garrafa, enquanto Portugal se situa nos €12,14. Nas categorias especiais, Portugal cresceu também cerca de 6,2% em 2018.
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O Porto Tawny é um verdadeiro todo-o-terreno. Reproduzo aqui um excerto de um texto que, há já alguns anos, João Afonso escreveu sobre o tema: “Um Porto 10 anos exige pouco: não requer momentos especiais, não precisa decantação e não exige que o consumo seja feito de imediato após a abertura, mantendo-se no mesmo patamar de qualidade por alguns meses. Mas num tema ele é teimoso e insiste: deve ser servido refrescado e em copos que permitam captar as fragâncias que dele emanam.” Neste ponto, o 10 anos não mudou e continua por isso a ser um Vinho do Porto de excelente relação qualidade/preço. E se se pensar que uma garrafa alegra entre 8 a 10 convivas, pode mesmo dizer-se que é muito barato. Talvez até demasiado barato, se atendermos aos preços dos vinhos DOC que a região produz, com uvas idênticas às usadas para vinho do Porto. Mas essas são contas de outro rosário.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
O Tawny 10 anos à mesa
Como vinho doce que é e com um teor alcoólico médio de 20%, é difícil imaginar uma refeição unicamente acompanhada de Vinho do Porto. Já estive em várias experiências destas, mas não passaram disso mesmo. O lado doce do vinho “empurra-o” naturalmente para o final da refeição e aí as escolhas são muitas, desde as tartes de ameixa, de cereja, leite creme, pão de ló, ou gelados que envolvam (por exemplo) caramelo, canela, baunilha, cacau, são escolhas acertadas. No entanto, se quisermos uma combinação mais radical, podemos sempre fazer o ensaio. “Costeletas de borrego panadas com legumes e cogumelos” é uma das receitas para o Porto 10 anos sugeridas por Hélio Loureiro no livro Receitas para o Vinho do Porto, publicado em 1999 pelo IVDP.
Como se trata de um Porto de “meia idade” e em transição entre juventude e velhice, todos os frutos vermelhos compotados, em jeito de clafoutis onde o creme também tem o seu papel, são companhias seguras para o nosso Tawny 10 anos. Por outro lado, os frutos secos, os figos, tâmaras ou os alperces secos são óptimos parceiros deste vinho. Se houver associação com queijo, sobretudo do tipo cremoso e intenso como Gorgonzola, então não há como falhar.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Soalheira 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
São Pedro das Águias 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Porto Reccua 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Gran Cruz 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Vallado 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Royal Oporto 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta dos Murças 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta do Estanho 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Pacheca 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Offley 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Messias 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Maynard’s 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Krohn 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Kopke 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Rozès Infanta Isabel 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Dalva 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Cockburn’s 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Cálem 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Barros 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Barão de Vilar 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Wine & Soul 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Warre’s OTIMA 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Vista Alegre 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Vieira de Sousa 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Sandeman 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta de la Rosa tonel 12 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta da Romaneira 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Porto Monge 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Portal 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Noval 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Dow’s 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Dona Antónia 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Croft 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Churchill’s 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Burmester 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Vasques de Carvalho 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Ramos Pinto RP 10
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta da Casa Amarela 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Poças 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Niepoort 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Graham’s 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
DR 10 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Andresen Century 10 Anos
Fortificado/ Licoroso -
2017 também é Vintage para Quinta de La Rosa

Acabado de chegar ao mercado, nacional e internacional, o Quinta de La Rosa Vintage 2017 comprova a declaração anunciada por parte da propriedade vitivinícola com o mesmo nome, situada a dois passos do Pinhão, em pleno Douro Vinhateiro. De acordo com a dupla Sophia Bergqvist e Jorge Moreira – proprietária e enólogo, respectivamente – o […]
Acabado de chegar ao mercado, nacional e internacional, o Quinta de La Rosa Vintage 2017 comprova a declaração anunciada por parte da propriedade vitivinícola com o mesmo nome, situada a dois passos do Pinhão, em pleno Douro Vinhateiro. De acordo com a dupla Sophia Bergqvist e Jorge Moreira – proprietária e enólogo, respectivamente – o Vintage 2017 está pronto a rivalizar com a mítica colheita de 2011. O seu lançamento faz-se em garrafas de 375 e 750 ml.
Vinhas Velhas, Touriga Nacional, Touriga Franca e algum Sousão, castas autóctones do Douro, dão origem a este Quinta de La Rosa Vintage 2017. Todas elas foram vindimadas nos mais antigos patamares da propriedade e, uma vez mais, “o enólogo Jorge Moreira teve o cuidado na escolha da fruta e do início da colheita”.
Apesar do seu elevado potencial de envelhecimento, este Vintage pode ser apreciado enquanto jovem, como digestivo ou a acompanhar queijo ou chocolate.
Churchill’s declara 2017 ano Vintage

Apesar de alguma hesitação inicial em declarar duas vindimas seguidas, para Johnny Graham, fundador e chefe de provadores da Churchill’s, nunca houve dúvida relativamente à grande qualidade dos vinhos do Porto de 2017: “O Churchill’s Vintage Port 2017 mostra-se vibrante e intenso, combinando pureza de fruta com um veio de acidez natural, que oferece ao […]
Apesar de alguma hesitação inicial em declarar duas vindimas seguidas, para Johnny Graham, fundador e chefe de provadores da Churchill’s, nunca houve dúvida relativamente à grande qualidade dos vinhos do Porto de 2017: “O Churchill’s Vintage Port 2017 mostra-se vibrante e intenso, combinando pureza de fruta com um veio de acidez natural, que oferece ao vinho um excelente potencial de envelhecimento”, disse Johnny.
À semelhança de 2016, as produções voltaram a ser muito reduzidas no Douro. O ano vitícola de 2016-2017 foi excepcionalmente quente e seco, com valores de precipitação 30 a 46% mais baixos em relação à média nas sub-regiões do Cima Corgo e Douro Superior, levando a um crescimento vegetativo muito mais rápido das videiras. Esse facto levou a que a Churchill’s tivesse a vindima mais precoce de sempre, com as primeiras parcelas de vinha a entrarem na adega da Quinta da Gricha em meados de Agosto. Assim, o ano climático originou mostos com elevada concentração e intensidade de fruta e taninos.
Como é tradição na Churchill’s, engarrafou-se também uma pequena quantidade do Single Quinta Vintage Port, Churchill’s Quinta da Gricha Vintage 2017, do qual se irão alocar pequenas quantidades.
Quinta Vale D. Maria declara Vintage 2017

A Quinta Vale D. Maria declarou, recentemente, o ano de 2017 como ano Vintage. O Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2017 é a 5ª declaração da empresa desta década, e a 20ª de Cristiano van Zeller, administrador. Com origem num dos bonitos vales do Douro, o vale do rio Torto, este vinho reflecte o […]
A Quinta Vale D. Maria declarou, recentemente, o ano de 2017 como ano Vintage. O Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2017 é a 5ª declaração da empresa desta década, e a 20ª de Cristiano van Zeller, administrador. Com origem num dos bonitos vales do Douro, o vale do rio Torto, este vinho reflecte o carácter e a distinção do terroir de Quinta Vale D. Maria.
Para Cristiano van Zeller, esta declaração não é uma surpresa: “A evolução da viticultura no Douro e, no nosso caso específico, as condições únicas da Quinta Vale D. Maria, permitem produzir grandes Porto Vintage com mais regularidade. O ano de 2016 não foi igual ao de 2017 e cada um destes dois Vintage reflecte isso mesmo. São ambos excepcionais e merecedores da distinção. Na Quinta Vale D. Maria a variedade e densidade das castas, a idade das vinhas e as múltiplas altitudes e exposições solares são fortes contributos para uma produção consistente de Vinhos do Porto com grande estrutura e complexidade. Em todas as fermentações para Vinho do Porto, feitas exclusivamente em lagares, trabalhamos com um único objectivo: o de produzirmos um excelente Vinho do Porto Vintage”.
Esta declaração Vintage é um marco único e especial na carreira do administrador: “Neste meu já longo percurso de 39 anos no Douro, e a produzir Vinho do Porto, poder declarar um Vintage é ainda um momento especial e o de maior realização e satisfação pessoal. Para se conseguir esta chancela de qualidade existe um grau de exigência muito elevado, desde os desafios que a própria região do Douro nos propõe, passando pelos nossos amigos e parceiros de negócio, finalizando no próprio consumidor. Contar com 20 declarações de Porto Vintage ao longo destes 39 anos é algo único na vida de um produtor e do qual muito me orgulho”.
Graham’s cria prova exclusiva para aficionados

A Graham’s, da Symington Family Estates, acaba de criar uma nova prova que prima pela exclusividade. A Prova Sala dos Directores contempla uma visita privada ao armazém e garrafeira, onde é explicada a história, o processo e os métodos de envelhecimento da Graham’s, e o acesso a alguns dos vinhos mais cotados da marca, enquanto […]
A Graham’s, da Symington Family Estates, acaba de criar uma nova prova que prima pela exclusividade. A Prova Sala dos Directores contempla uma visita privada ao armazém e garrafeira, onde é explicada a história, o processo e os métodos de envelhecimento da Graham’s, e o acesso a alguns dos vinhos mais cotados da marca, enquanto se desfruta de uma vista bonita para o rio Douro.
A nova proposta da Sala dos Directores oferece duas opções: Prova Symington, em que é possível apreciar vinhos do Porto das várias marcas da família; ou Prova Super Premium Tawny (Graham’s 30 e 40 anos e Colheita 1994) ou Super Premium Vintage (Vintages de 1983, 2000 e 2003). Em todas as opções, é servida uma selecção de queijos e trufas de chocolate. O preço da Prova Symington é de 250 euros. Da Prova Super Premium Tawny ou da Prova Super Premium Vintage o valor é de 200 euros, por pessoa. Estas provas decorrem todos os dias entre as 10h e as 17h, sujeitas a inscrição prévia.
A olhar para o enófilo português

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Álvaro e Fernando van Zeller são dois irmãos que decidiram lançar-se num projecto de vinhos a que deram o nome de Barão de Vilar. Um amigo juntou-se-lhes e a equipa parece funcionar com excelência, a julgar pelo […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Álvaro e Fernando van Zeller são dois irmãos que decidiram lançar-se num projecto de vinhos a que deram o nome de Barão de Vilar. Um amigo juntou-se-lhes e a equipa parece funcionar com excelência, a julgar pelo crescimento que têm registado nos últimos anos.
TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOGRAFIA Anabela Trindade[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Corria o ano de 1996 e Fernando Luiz van Zeller deixa uma herança de Vinho do Porto aos seus filhos Fernando e Álvaro. O stock era suficiente (mais de 150 mil litros) para se conseguir criar uma empresa de produção e comércio de Vinho do Porto e foi exactamente isso que os irmãos fizeram, recorrendo para o nome da empresa ao título de um antepassado, o Barão de Vilar.
Nenhum dos intervenientes era estreante nos vinhos, muito pelo contrário. A família van Zeller tem longuíssimos pergaminhos no vinho, especialmente no Vinho do Porto. São, pelo menos, 15 gerações dedicadas à produção e comércio de vinhos! O primeiro antepassado chegou a Portugal no século 17, fugido das guerras religiosas nas terras holandesas. “É um caso ímpar em Portugal”, considera Rui Correia de Carvalho, o sócio dos van Zeller nesta aventura. Rui é uma espécie de gestor polivalente; Fernando trata da área comercial e Álvaro da enologia.
Rui só entra em 2008, para dinamizar a empresa, que estava numa espécie de ‘limbo’. Foi colega de curso de Fernando, mas quando entrou no projecto tinha acabado de vender uma empresa sua. E a equipa funcionou como uma banda de música de sucesso… No espaço de 10 anos, diz-nos Rui, “cresceram todos os meses”. Em termos de recursos humanos, falamos de passar de 3 para 40 pessoas; em volume, de 80 mil litros de Vinho do Porto vendido anualmente para, este ano, quase 1 milhão; e ainda conseguiram multiplicar a facturação 14 vezes, fechando 2018 com mais de 7 milhões de euros! Números impressionantes para “a mais jovem empresa de Vinho do Porto, mas com uma história familiar de 4 séculos”. Palavras de Rui Correia de Carvalho.
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Como é isto possível? Um dos segredos residiu no know-how comercial de Fernando van Zeller, especialista em vender vinhos portugueses no estrangeiro, mesmo em grandes quantidades. Junte-se isto à capacidade enológica do ‘master blender’ Álvaro van Zeller, e o cocktail estava semi-pronto. Faltava apenas arranjar produto e gamas/marcas consistentes. “Apostámos na diferenciação face às outras empresas de Vinho do Porto”, revela Rui. Especificando, a equipa trabalhou na criação de vinhos diferentes (Porto branco velho, por exº), na criação de Portos biológicos (são 5 as referências que a empresa tem) e um cuidado extremo na apresentação, tanto nos rótulos como na embalagem e/ou garrafa. A empresa vende também em vários formatos (mais de uma centena!), incluindo diversas garrafas mais pequenas e os tubos (Wine in Tube, parecido com um tubo de ensaio). Só destes vendem-se centenas de milhar, revela Rui. O facto de existirem conjuntos temáticos – como os vários estilos de Vinho do Porto, por exemplo – ajudou muito.
Outro factor de sucesso passou ainda por conseguirem preços mais acessíveis para o Porto, em cada uma das gamas, mas em especial nas mais caras. “Muitas pessoas não compravam portos mais caros por falta de dinheiro ou por não lhe atribuírem o valor que custa. A partir do momento que têm um produto um pouco mais em conta, as vendas disparam”, refere-nos Rui. E dá o exemplo do tawny 40 anos, segmento em que a empresa detém 25% da quota de mercado, sendo o maior operador. Aliás, apesar do seu tamanho ainda pequeno, a Barão de Vilar é a quinta maior empresa do Vinho do Porto nas categorias especiais, ultrapassando operadores com produções muito maiores. Rui diz-nos que a empresa vende entre 80 e 85% em vinhos de categorias especiais, uma percentagem muito elevada face à maior parte da concorrência.
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Em cada 100 euros facturados nesta casa, o Vinho do Porto é responsável por 85. Se falarmos em quantidades, a proporção é mais equilibrada: 70/30. Como é evidente, o preço médio do Porto é superior ao do vinho do Douro. Por outro lado, a grande maioria do vinho vai para o estrangeiro. Mais concretamente 85%. “É mais fácil um alemão ou dinamarquês conhecer uma marca nossa que um português”, graceja Rui. Mas as coisas estão a mudar e a empresa vai dar mais atenção este ano ao mercado nacional. Até contrataram uma especialista em comunicação/marketing, Mariana Cestari.
Por outro lado, os responsáveis não escondem que querem crescer nos vinhos não-generosos, especialmente nas gamas altas. Que já tem vinhos muito premiados, a nível internacional e também nacional. O Zom Grande Reserva Touriga Nacional 2011, por exemplo, foi o vencedor da última edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior, na categoria de tintos, batendo uma fortíssima concorrência.
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Este vinho vem de uma das quintas – a Quinta de Zom – com que a Barão de Vilar trabalha directamente. Pertence aos sogros de Álvaro e está quase encostada a Espanha, no Douro Superior. A outra quinta é mesmo dos van Zeller e chama-se Quinta do Saião. Tem cerca de 80 hectares e situa-se também no Douro Superior, no Concelho de Vila Nova de Foz Côa.
Só lá estão 9 hectares de vinha (a maioria é recente) mas é possível ampliar a área até aos 40 ha. Estas e outras uvas, adquiridas a viticultores locais, vão para a adega da casa, instalada em Santa Comba da Vilariça, sobretudo dedicada a DOCs Douro. À frente está Mafalda Machado, técnica com várias vindimas realizadas no Douro, especialmente em não-generosos. Álvaro está agora a prepará-la para ficar mais à vontade no Vinho do Porto e em especial, claro, na arte do lote. De facto, tal como as outras empresas do ramo, a Barão de Vilar recorre à compra de vinhos (e também uvas) por todo o Douro. E nessa tarefa será mesmo o operador mais activo da região, calcula Rui. Não surpreende, contudo, dada a juventude da empresa. Todos os outros têm stocks de longa data… Aqui, temos que distinguir o que é a aquisição de stocks de vinho do Porto e a chamada compra de vindima. No primeiro caso, as aquisições são pontuais. No segundo, a Barão de Vilar tem fornecedores regulares e as aquisições são, diz Rui, “selectivas”. Ou seja, só compram o melhor…
Tudo tem que ser provado (e aprovado) e só depois se fazem lotes. Com esta equipa prova o conhecido enólogo Manuel Vieira, amigo de longa data de Álvaro. As provas decorrem todas as semanas em Vila Nova de Gaia, onde estão a sede e os armazéns, que pertenciam à Quinta do Noval (que foi propriedade van Zeller). Aqui repousam alguns cascos de Vinho do Porto e preciosidades já lotadas em pequenas cubas de inox, à espera do enchimento. As Instalações são de boa dimensão, mas precisariam de obras de vulto para serem preparadas para o enoturismo. Não está, contudo, nos planos próximos da gestão.
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A estrutura de imóveis da empresa contempla ainda um enorme armazém no Pocinho (Douro Superior), onde estão centenas de cascos a envelhecer Vinho do Porto. “É o nosso cofre”, considera Álvaro, a pensar em volumes superiores ao milhão de litros. Usar madeira é uma solução cara, por várias razões, incluindo a evaporação do vinho. Neste sentido, a Barão de Vilar entrou num curioso projecto com um engenheiro especialista em climatização para minorar as perdas por evaporação. Isso passará por controlo de humidade e de temperatura e Rui considera que serão soluções inovadoras. Estas instalações servem ainda de recuperação de cascos velhos que a empresa vai adquirindo a vários produtores da região. Ao mesmo tempo, apoiam a formação de novos tanoeiros.
Para o futuro mais próximo, a equipa da Barão de Vilar quer consolidar o que já foi alcançado. Mas não vai abandonar o crescimento, que este ano irá basear-se sobretudo no mercado português e, em grande parte, nos vinhos não-generosos. “Vamos deixar de ser ilustres desconhecidos em Portugal”, garante Mariana Cestari. Os enófilos portugueses vão certamente agradecer.
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Maynard’s Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Maynard’s 40 anos
Fortificado/ Licoroso - -
Maynard’s 20 anos
Fortificado/ Licoroso - -
Maynard’s Colheita (375 ml)
Fortificado/ Licoroso - 1969 -
Maynard’s Colheita (375 ml)
Fortificado/ Licoroso - 1990 -
Maynard’s Colheita ( 500 ml)
Fortificado/ Licoroso - 2006 -
Kaputt Vinho Palhete
Tinto - -
Zom Colecção
Tinto - 2014 -
Zom
Tinto - 2015 -
Zom
Tinto - 2015 -
Zom
Branco - 2016
Edição Nº23, Março 2019
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Quinta do Noval declara dois Vintage 2017

O Quinta do Noval Vintage 2017 e o Quinta do Noval Nacional Vintage 2017 acabam de ser anunciados pela Noval e pelo seu director-geral, Christian Seely, num comunicado de imprensa: “Estou muito satisfeito por poder anunciar a declaração do Quinta do Noval Vintage 2017 e do Quinta do Noval Nacional Vintage 2017. Considero que estes […]
O Quinta do Noval Vintage 2017 e o Quinta do Noval Nacional Vintage 2017 acabam de ser anunciados pela Noval e pelo seu director-geral, Christian Seely, num comunicado de imprensa:
“Estou muito satisfeito por poder anunciar a declaração do Quinta do Noval Vintage 2017 e do Quinta do Noval Nacional Vintage 2017.
Considero que estes vinhos fazem parte dos melhores que fizemos desde que cheguei à Noval. A decisão de declarar foi simples: Como se sabe, na Quinta do Noval não hesitamos em fazer pequenas declarações de Porto Vintage, mesmo em anos em que não há declaração geral, desde que a qualidade seja excelente. Mas 2017 é, claramente, um ano excepcional e penso que ficará para a história como uma das grandes declarações de Porto Vintage da Quinta do Noval.
O ciclo vegetativo foi seco e quente durante a Primavera e o Verão, com níveis de precipitação historicamente baixos e vagas de calor prolongadas, especialmente em Junho. O rendimento foi relativamente baixo e a maturação precoce, tendo a nossa vindima começado em Agosto e terminado antes do fim de Setembro.
Os vinhos caracterizam-se por uma maturação exuberante, muita intensidade aromática, fruta profunda e taninos fortes e aveludados. São Porto Vintage sedutores, que podem ser desfrutados agora, mas com imenso potencial de envelhecimento. Talvez dos melhores que alguma vez veremos”.
Inédito: Symington anuncia primeira declaração Vintage consecutiva

A família Symington acaba de anunciar o ano de 2017 como Porto Vintage, que assinala a primeira declaração geral de dois Vintage consecutivos na história da família, desde que Andrew James Symington chegou ao Porto em 1882. O anúncio — apenas a 6.ª declaração Vintage do século XXI — fecha um período de intenso debate […]
A família Symington acaba de anunciar o ano de 2017 como Porto Vintage, que assinala a primeira declaração geral de dois Vintage consecutivos na história da família, desde que Andrew James Symington chegou ao Porto em 1882. O anúncio — apenas a 6.ª declaração Vintage do século XXI — fecha um período de intenso debate dentro do sector sobre se 2017 justificaria uma plena declaração, uma vez que a qualidade do elogiado 2016 elevou muito a fasquia.
Este é um momento marcante na longa história da família e resulta de dois anos sucessivos muito diferentes, mas de elevadíssima qualidade para vinho do Porto. Os vinhos de 2017 foram produto de um ciclo da vinha adiantado que culminou na vindima mais precoce no percurso de 137 anos dos Symington. O comunicado de imprensa refere o facto de ter sido um ano bastante mais quente e seco do que o normal, dando origem a bagos compactos em excelentes condições, com produções entre as mais baixas deste século — 20% inferiores à média da última década. Apesar da vindima ter arrancado em Agosto, as maturações apresentaram-se muito equilibradas, o que originou vinhos caracterizados por grande intensidade, concentração e estrutura, conjugado com aromas e frescura elevados.
Estes Porto Vintage 2017, feitos com uvas das principais quintas durienses dos Symington, irão brevemente para o mercado em quantidades muito limitadas de Graham’s, Dow’s, Warre’s e Quinta do Vesúvio, além de Graham’s Stone Terraces e Capela da Quinta do Vesúvio (2017 será apenas a quarta edição destes dois últimos vinhos, produzidos unicamente “em anos verdadeiramente excepcionais”). Dadas as produções muito baixas, o Porto Vintage 2017 é, em quantidade, a mais “pequena” declaração Symington do século XXI, com os volumes en primeur cerca de um terço abaixo do 2016.
Charles Symington, enólogo principal da Symington Family Estates, mostrou-se impressionado com os vinhos de 2017: “Nos meus 25 anos como enólogo na nossa empresa familiar, nunca vi um ano como este. As produções foram muito baixas, mas a intensidade, concentração e estrutura foram de cortar a respiração. Produzimos vinhos muito bons”.
Já Johnny Symington, Chairman da Symington Family Estates, enalteceu os motivos que conduziram a esta decisão inédita: “Poucas regiões de vinhos do mundo restringem as produções de vinhos de topo com o mesmo grau de exigência que seguimos no Douro, e a decisão de declarar Portos Vintage em dois anos consecutivos não foi tomada de ânimo leve. Contudo, estes dois anos excepcionais produziram vinhos de qualidade tão elevada que tornou incontornável esta decisão histórica”.
Veja o vídeo da Declaração Symington: