Quinta de Monforte: Cem hectares de pujança e ambição

Já falámos anteriormente do projecto da Quinta de Monforte. Fizemo-lo para destacar a raiz familiar e a história do seu fundador Daniel Rocha que, literalmente, cresceu a olhar para a propriedade que viria a adquirir anos depois. Falamos de uma propriedade com origem no século XVII, atualmente com 100 hectares, cerca de metade com vinha […]
Já falámos anteriormente do projecto da Quinta de Monforte. Fizemo-lo para destacar a raiz familiar e a história do seu fundador Daniel Rocha que, literalmente, cresceu a olhar para a propriedade que viria a adquirir anos depois. Falamos de uma propriedade com origem no século XVII, atualmente com 100 hectares, cerca de metade com vinha plantada entre 2015 e 2016. O projecto vitivinícola arrancou com pujança e ambição. Pujança relativamente aos investimentos: um sistema de drenagem, em toda a propriedade, e levantamento de muros de granito a suster os terraços de vinha, entre outros melhoramentos. Ambição, pois o objectivo é de atingir as 500 mil garrafas no prazo de 10 anos.
Voltámos a falar com Francisco Gonçalves, técnico encarregue dos vinhos e com muita experiência também no Douro e em Trás-os-Montes, que nos confirmou a excelência do terroir da propriedade, já de si sita numa das sub-regiões da região dos Vinhos Verdes com mais horas de sol e menor pluviosidade. A aposta em castas tradicionais, algumas até esquecidas, como veremos, todas muito bem-adaptadas à região, e as referidas condições climatéricas, asseguram uma produção regular e uma qualidade excepcional, mesmo que as vinhas sejam relativamente novas.
A par do terroir e clima, a filosofia da Quinta de Monforte parece também ser vencedora, num conceito de gama premium e ultra-premium com vinhos diferenciados do perfil habitual, ou seja, privilegiando-se vinhos complexos e estruturados, ainda que mantendo a frescura e acidez, e apostando em castas tradicionais, mas, como acima referimos, quase esquecidas.

Pode-se assim falar de algum exotismo, sobretudo nos novos vinhos da Quinta de Monforte, agora lançados, que demonstram ousadia e confiança. É o caso da casta Padeiro, anteriormente conhecida por Padeiro de Basto que, apesar de pouco valorizada, revela nas mãos do enólogo Francisco Gonçalves uma faceta fascinante, sobretudo para os aficionados de vinhos leves e com fruto encarnado definido. O enólogo diz-nos que, nesta quinta do interior da região dos Vinhos Verdes, a variedade Padeiro consegue preservar alguns taninos que lhe dão estrutura, sem que o lado adstringente habitual se manifeste. E é o caso também da casta Azal, normalmente utilizada para corrigir vinhos devido à sua elevada acidez, que consegue, uma vez mais nas encostas ensolaradas da Quinta de Monforte, uma maturação longa, mantendo, também aqui, a acidez viva que se pretende.
Para o produtor Daniel Rocha, vive-se um momento especial para a sua propriedade, com o lançamento de dois vinhos muito diferentes, fermentados em barricas de carvalho francês, de duas variedades pouco trabalhadas na região. Com este atrevimento, diz-nos, “quisemos dar um lado nobre e sério a estas variedades”. No lançamento, provámos ainda dois varietais de Vinhão, nas versões tinto e rosé, e um Colheita Selecionada branco a partir de Loureiro com uma pequena parte de Alvarinho. No portefólio do produtor, há ainda um varietal de Loureiro e outro de Alvarinho, e um entrada de gama.
(Artigo publicado na edição de Julho de 2023)
12 Sugestões de Vinhos Verdes até 15€

Vinhos frescos, leves e perfeitos para dias de calor, fins de tarde em esplanadas, terraços, jardins e sobretudo…. Férias! Ficam aqui algumas sugestões de vinhos verdes provados ao longo deste ano, todos com o selo Boa Escolha!
Vinhos frescos, leves e perfeitos para dias de calor, fins de tarde em esplanadas, terraços, jardins e sobretudo…. Férias!
Ficam aqui algumas sugestões de vinhos verdes provados ao longo deste ano, todos com o selo Boa Escolha!
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Howard’s Folly
- 2019 -
Quinta de Sanjoanne
Branco - 2020 -
Barão do Hospital
- 2021 -
Barão do Hospital
Branco - 2021 -
Vale dos Ares
Branco - 2021 -
Vale dos Ares em Borras Finas
Branco - 2020 -
Cortinha Velha
Branco - 2021 -
Maria Saudade
Branco - 2021 -
Adega Ponte de Lima
Branco - 2019 -
Inspirar
Branco - 2021 -
Quinta de Sanjoanne Terroir Mineral
Branco - 2021 -
Quinta da Pegadinha
Branco - 2021
Granvinhos adquire Quinta de S. Salvador da Torre nos Vinhos Verdes

A Granvinhos anunciou a ampliação da sua presença noutras regiões vitivinícolas do país, com a aquisição de uma propriedade de 37 hectares na região dos Vinhos Verdes, a Quinta de S. Salvador da Torre. Este investimento foi, segundo a empresa, resultado de meses de negociações com o Grupo Soja de Portugal, ao qual a Granvinhos […]
A Granvinhos anunciou a ampliação da sua presença noutras regiões vitivinícolas do país, com a aquisição de uma propriedade de 37 hectares na região dos Vinhos Verdes, a Quinta de S. Salvador da Torre. Este investimento foi, segundo a empresa, resultado de meses de negociações com o Grupo Soja de Portugal, ao qual a Granvinhos comprou a Agromar S.A., que detém a Quinta de S. Salvador da Torre, no Vale do Lima, concelho de Viana do Castelo.
A Quinta de S. Salvador da Torre, também conhecida como Quinta de Santo Isidoro, localiza-se na margem direita do rio Lima e tem mais de 400 anos de existência. “Uma propriedade agrícola impressionante, com uma casa senhorial datada de 1685”, revela a Granvinhos. Com 30 hectares de vinha, das castas Loureiro e Alvarinho, a quinta beneficia, segundo a Granvinhos, da brisa marítima característica do Vale do Lima, apresentando condições edafo-climáticas excepcionais.
A Granvinhos manterá o modelo de exploração desta propriedade dos Vinhos Verdes, em parceria com o enólogo Anselmo Mendes, que já era adoptado pela Agromar. Concretiza-se, assim, o primeiro projecto conjunto entre o enólogo e o director-geral da Granvinhos, Jorge Dias, alavancado por uma amizade de mais de 30 anos. Juntos pretendem explorar o potencial da casta Loureiro e a localização privilegiada da quinta, trabalhar na requalificação patrimonial da propriedade e, previsivelmente em 2024, lançar um novo vinho Loureiro.
“Acredito no futuro do Vinho Verde, em particular das castas Alvarinho e Loureiro, produtos bem-adaptados aos novos tempos e hábitos de consumo. No entanto, é necessário valorizar a ligação desses vinhos às respectivas zonas de produção, bem como à dieta atlântica, na qual Portugal tem uma oferta única”, afirma Jorge Dias.
Vinhos Verdes despedem-se de António Guedes, um dos nomes maiores da região

António Guedes, administrador da Aveleda, faleceu no dia 9 de Setembro de 2022. A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes partilhou uma nota de pesar, assinada pela Direcção, constituída por Dora Simões, Óscar Meireles e Rui Pinto: “O dia 9 de Setembro é sinónimo da triste perda de uma das maiores figuras da […]
António Guedes, administrador da Aveleda, faleceu no dia 9 de Setembro de 2022. A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes partilhou uma nota de pesar, assinada pela Direcção, constituída por Dora Simões, Óscar Meireles e Rui Pinto:
“O dia 9 de Setembro é sinónimo da triste perda de uma das maiores figuras da Região dos Vinhos Verdes e do sector do vinho português.
António Alves Machado Guedes, à frente dos destinos da Quinta da Aveleda desde o final dos anos 60, foi uma figura incontornável do progresso e do crescimento da Região dos Vinhos Verdes e da sua expressão em todo o Mundo.
Filho de Roberto van Zeller Guedes, António Guedes integrou a Quinta da Aveleda após a morte repentina do seu pai, dedicando-se ao cargo de diretor técnico ao mesmo tempo que frequentava o serviço militar. Viajou pela Argentina, Chile, África do Sul, Califórnia e vários países europeus, nos quais se apercebeu da urgência em transformar os métodos utilizados na viticultura e na necessidade de adaptar a Região dos Vinhos Verdes a novas abordagens e procedimentos. Assim se deu a conversão de todas as vinhas da Aveleda à vinha mecanizada, com a criação de novas plantações em Meinedo e Mondim de Basto, passando a Aveleda a trabalhar 170ha de vinha. Uma transformação que serviu de exemplo e de motivação a muitos viticultores, elevando a produção de Vinho Verde a um patamar de excelência e de competitividade.
Ao longo dos anos, nas suas funções de Administrador da Quinta da Aveleda – primeiro, com o seu irmão Luís, depois, com o seu irmão Roberto -, formou uma força coesa e responsável, que conduziu a empresa ao lugar cimeiro que detém hoje em Portugal e no Mundo.
Os primos Martim Guedes e António Guedes, descendentes da quinta geração da Família Guedes, lideram hoje a Quinta da Aveleda – uma das maiores e mais emblemáticas empresas da Região dos Vinhos Verdes -, dando continuidade ao legado familiar e empresarial e registando recordes de produção e de exportação que orgulham a Região e o País.
A Região dos Vinhos Verdes despede-se de um dos seus nomes maiores com um imenso sentido de gratidão e respeito pelo contributo e inspiração que o Eng.º António Guedes nos deixa.
A Direcção da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes expressa o seu enorme pesar, dirigindo à Família Guedes os mais respeitosos cumprimentos.”
Manuel Pinheiro vai deixar CVR dos Vinhos Verdes

Texto: Luís Lopes É um dos mais conhecidos, carismáticos e, seguramente, o presidente de Comissão Vitivinícola Regional há mais tempo no cargo. Mas nas próximas eleições para a presidência da comissão executiva da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), que deverão ocorrer no final do primeiro trimestre de 2022, Manuel Pinheiro não […]
Texto: Luís Lopes
É um dos mais conhecidos, carismáticos e, seguramente, o presidente de Comissão Vitivinícola Regional há mais tempo no cargo. Mas nas próximas eleições para a presidência da comissão executiva da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), que deverão ocorrer no final do primeiro trimestre de 2022, Manuel Pinheiro não se irá recandidatar, como o próprio anunciou recentemente aos representantes das empresas e produtores da região.
Manuel Pinheiro entrou na CVRVV muito jovem, em 1997, como vogal da Comissão de Viticultura, e 25 anos depois, a maior parte enquanto responsável pelo organismo que gere a região dos Vinhos Verdes e os seus produtos, deixa um legado considerável. Nestas duas décadas e meia a região sofreu profundas transformações, ao nível da viticultura, das adegas, dos recursos humanos, do sempre difícil equilíbrio entre as estratégias, modelos de negócio e ambições das empresas grandes e dos produtores mais pequenos. A sua invulgar capacidade de negociar e estabelecer pontes permitiu manter uma certa “paz interprofissional” dentro de uma região com algumas fragilidades estruturais, muito difícil de gerir e conciliar, a todos os níveis. Pelas suas mãos, entre muitos outros, passaram dossiers tão sensíveis quanto o “Acordo do Alvarinho”, que permitiu associar a casta à denominação de origem fora de Monção e Melgaço e, como contrapartida, lançou as bases para a promoção autónoma desta sub-região e, quem sabe, para uma futura DO. Nos últimos anos, o foco da CVRVV tem estado no evidenciar da região como produtora de vinhos muito diversos, na qualidade, no perfil e no preço. Um dos vários projectos de vulto actualmente em cima da mesa, ainda em apreciação pelo Conselho Geral da CVRVV, mas longe de ser consensual, tem precisamente a ver com a estratégia de valor para o Vinho Verde, que poderá passar pela estratificação dos vinhos produzidos em diferentes segmentos bem identificados. Ou seja, por outras palavras, visa deixar claro ao consumidor, através da rotulagem e das acções de comunicação, o que é o Verde leve, fresco, com gás e doçura e o que é o Verde ambicioso, longevo e gerador de maior valor.
No seu discurso de despedida, perante o Conselho Geral da CVRVV, Manuel Pinheiro referiu a noção de ter dado o seu melhor e de sair com “um sentimento de missão cumprida”. Mas também que “é importante saber quando se deve sair, e que este é o momento certo”, adiantando que, “aos 55 anos, ou abraço outro projecto ou me reformo aqui”.
Manuel Pinheiro deixa uma CVRVV que se tornou referência entre as suas congéneres pelo dinamismo e capacidade de intervenção, e também uma entidade economicamente bastante robusta, com um fundo social de quase 5 milhões de euros e um superavit estrutural. Como declarou na sua despedida, “Saio do Vinho Verde mas o Vinho Verde não sai de mim”. O que significa que, muito provavelmente, vamos continuar a vê-lo por aí…
CVR dos Vinhos Verdes reforça cobertura do seguro de colheitas

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Perdas de produção provocadas por desavinho, causado por condições climáticas adversas, passam a ser contempladas pelo seguro colectivo de colheitas contratado pela CVRVV, Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Este seguro — que, segundo a […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Perdas de produção provocadas por desavinho, causado por condições climáticas adversas, passam a ser contempladas pelo seguro colectivo de colheitas contratado pela CVRVV, Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.
Este seguro — que, segundo a CVRVV, é o maior seguro agrícola do país — cobre já 15 mil viticultores da região dos Vinhos Verdes, e garante 30 cêntimos por cada quilo de uva perdido, também em caso de queda de raio, escaldão, geada, granizo, queda de neve, tornado ou tromba de água.
O desavinho, agora contemplado pelo seguro de colheitas, consiste, de acordo com a CVR dos Vinhos Verdes, “no aborto da flor que causa a perda da produção média normal da videira, calculada na fase de maturação do cacho. Provocado por fenómenos climáticos que ocorram na altura da floração, tais como chuvas persistentes, temperaturas muito elevadas ou muito baixas para a época, humidades relativas muito elevadas, com a formação de nevoeiros, o desavinho passa a ser coberto pela primeira vez numa apólice desta natureza, após estudos que permitiram caracterizar tecnicamente o risco”.
A CVRVV estima que, em anos mais difíceis, o risco de desavinho possa representar 10 a 20% dos acidentes ocorridos na vinha, pelo que este reforço de cobertura do seguro “é uma necessidade que já vinha sendo identificada pelos sucessivos episódios meteorológicos a que vamos assistindo, fruto das alterações climáticas”, destaca Manuel Pinheiro, presidente da CVR dos Vinhos Verdes.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Novo enoturismo na fronteira dos ‘Verdes’ com o Douro

O projecto chama-se Quinta de Santa Teresa e está junto ao lugar de Loivos da Ribeira, concelho de Baião. Pode não parecer, mas Peso da Régua fica a 10 quilómetros em linha recta. E o rio Douro passa a quilómetro e meio a sul, mas os vinhos desta quinta ainda estão na região dos Vinhos […]
O projecto chama-se Quinta de Santa Teresa e está junto ao lugar de Loivos da Ribeira, concelho de Baião. Pode não parecer, mas Peso da Régua fica a 10 quilómetros em linha recta. E o rio Douro passa a quilómetro e meio a sul, mas os vinhos desta quinta ainda estão na região dos Vinhos Verdes. A bonita quinta é propriedade do casal Alexandre e Dialina, que fundou a produtora de vinhos A&D Wines. A Quinta de Santa Teresa foi adquirida em 2015 e, desde logo, os proprietários pensaram em recuperá-la para enoturismo. Mas as primeiras atenções foram para a vinha e depois para a nova adega.

Eis que chegou finalmente a vez de se abrir o ponto de Enoturismo. O portefólio de actividades é vasto, como o passeios nas vinhas, jardins e bosque; ou ainda o contacto com o dia-a-dia da quinta e, porque não, uma prova de vinhos à escolha a realizar na nova sala de provas, situada no cimo da propriedade. Nesta quinta são produzidos os vinhos Singular e Monólogo, ambos já com provas dadas. Refira-se que a Quinta de Santa Teresa dispõe de uma área contígua e murada de 33 hectares, a maioria com vinha em socalcos suportados por muros em granito e servidos por acessos pavimentados em calçada.
O programa de Enoturismo da A&D Wines oferece ainda a oportunidade de preparar e servir almoços, lanches, jantares vínicos ou outro tipo de actividades, para grupos de pequena dimensão.
A Quinta de Santa Teresa dispõe ainda de várias edificações de relevante valor arquitectónico, desde a casa principal a outras várias casas de menor dimensão quer de habitação quer de suporte à actividade agrícola. Distribuídos por toda a propriedade estão dispostos jardins, lagos, uma generosa piscina e bosque. O horário das visitas vai das 10h às 12h e das 14h às 18h. É necessário reservar antecipadamente pelo e-mail info@andwines.pt ou pelo telefone 229 419 378/9.
TEXTO: António Falcão
Lima & Smith, Entre Douro e Minho

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O foco da empresa espalha-se por três polos: a Quinta da Covela, nos Vinhos Verdes; a Quinta da Boavista e a Quinta das Tecedeiras, ambas no Douro. O momento de apresentação dos novos 2015 foi aproveitado para […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O foco da empresa espalha-se por três polos: a Quinta da Covela, nos Vinhos Verdes; a Quinta da Boavista e a Quinta das Tecedeiras, ambas no Douro. O momento de apresentação dos novos 2015 foi aproveitado para dar conta dos projectos que a Lima & Smith tem para o futuro.
TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Tudo começou na Quinta da Covela (Vinho Verde), projecto fundador que trouxe a Portugal um empresário brasileiro, Marcelo Lima, depois associado com um jornalista inglês, Tony Smith, há muito a residir entre nós. Nos Verdes, entretanto, a empresa passou a tomar também conta dos vinhos da Fundação Eça de Queiroz, cuja propriedade é vizinha, e onde marca igualmente presença o Avesso, sem dúvida a grande casta da sub-região de Baião. A enologia teve uma linha de continuidade em relação à antiga Covela, uma vez que Rui Cunha continuou a ser o responsável técnico.
A entrada no Douro fez-se pela Quinta da Boavista, propriedade histórica em tempos (séc. XIX) pertença do Barão de Forrester, e que foi adquirida à Sogrape. Foi ali que nasceram, também com o apoio do enólogo francês Jean-Claude Berrouet, os emblemáticos vinhos de parcela, de que foram agora apresentadas as colheitas de 2015. Nas Tecedeiras não se tratou de uma aquisição, mas de um aluguer e é agora também Rui Cunha o responsável técnico. Ali, além de vinhos Douro, também se produz Vintage e L.B.V., e foi deste que provámos a edição mais recente.
Da Covela esteve em prova um novo branco de Avesso, fermentado e estagiado em barrica usada, com uma produção limitada a 1200 garrafas. A ideia é mostrar que o Avesso também gosta (aguenta) de barrica e será sempre feito em pequenas quantidades.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32154″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Na marca Flor das Tecedeiras, estamos perante um vinho feito apenas em inox, com uvas compradas à produção e do qual se fizeram 4000 garrafas. Parte das uvas vêm da Quinta da Boavista, de uma cota intermédia. Em termos de castas este branco incorpora Viosinho, Códega do Larinho e Arinto.
Novidade curiosa foi o varietal de Donzelinho. Aqui o projecto é fazer todos os anos um tinto varietal. Na primeira edição tivemos Touriga Nacional, depois voltámos a ter a Touriga Nacional e o Tinto Cão e agora o Donzelinho, uma das castas antigas de que a quinta dispõe. As vinhas mais velhas estão em fase de classificação cepa a cepa, por forma a assegurar, no futuro, a continuidade do field blend que agora existe. O enólogo Jean-Claude Berrouet costuma dizer, com toda a razão, que “na Donzelinho nota-se um estilo de casta antiga”, exactamente porque o padrão aromático se afasta daquilo a que estamos mais habituados. É casta difícil de trabalhar porque é muito precoce e tem de ser vindimada muito cedo, mesmo antes de abrir a adega, o que, imagina-se, pode ser muito complicado.
O tinto Reserva vem na continuidade das anteriores edições; será sempre editado anualmente. Começou no 2013 e, pelo menos até ao 17, as edições estão asseguradas. Os vinhos de parcela, os tintos mais emblemáticos da quinta, serão sempre editados em quantidades limitadas e qualidade e preço mantêm o registo elevado que apresentam desde a primeira hora. A velocidade a que têm sido vendidos sugere que existe mercado para este nicho de tintos de luxo.
Finalmente, o LBV das Tecedeiras mostrou-se muito bem, bastante rico e a confirmar que esta é uma categoria de Porto com imenso futuro.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]
Edição Nº18, Outubro 2018
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