Concurso de Vinhos do Douro Superior anuncia vencedores de 2019

vencedores Concurso Vinhos do Douro Superior 2019

Foram mais de 170 os vinhos presentes na oitava edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior. Um nível médio bastante elevado aliou-se a uma grande diversidade de produtores, muitos deles estreantes nestas andanças, e oriundos de todos os concelhos da sub-região . Trinta e cinco provadores reuniram-se num sábado de manhã no Centro de […]

Foram mais de 170 os vinhos presentes na oitava edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior. Um nível médio bastante elevado aliou-se a uma grande diversidade de produtores, muitos deles estreantes nestas andanças, e oriundos de todos os concelhos da sub-região .

Trinta e cinco provadores reuniram-se num sábado de manhã no Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, mais conhecido como Expocôa. Estava para começar a oitava edição do Festival do Vinho do Douro Superior, e este concurso é a primeira iniciativa integrada no conjunto de acções deste festival. A organização do concurso coube mais uma vez à equipa da Grandes Escolhas. A direcção técnica ficou com Luis Lopes, director da revista e técnico com mais de 30 anos de experiência. Como dissemos, participaram no concurso mais de 170 vinhos, mas é fantástico notar, que só nos brancos e tintos, eram 85 os vinhos que ostentavam o designativo Reserva e 25 os que tinham no rótulo “Grande Reserva”. Pelo meio, alguns ‘Grande Escolhas’ e outros nomes a designar, embora não oficialmente, que eram vinhos de excepção na gama de cada produtor. Um nível muito alto, portanto, e foram vários os vinhos que raramente, ou nunca, participam em concursos. Apesar da prova ser cega, os 35 jurados pressentiram a qualidade – ou não sejam eles gente muito habituada a provar – e as notas médias foram muito altas. Com a escala de 0 a 20, abundaram classificações acima dos 18 valores, normalmente entregues apenas vinhos de muito alto nível. No painel de jurados estavam jornalistas e bloggers especializados, sommeliers e proprietários de garrafeiras.

Jurados a provar no Concurso de Vinhos do Douro Superior 2019
Numa primeira fase, depois de todos os vinhos provados, foram escolhidos os três melhores em cada categoria para passarem depois a uma finalíssima. Aqui, todos os vinhos foram provados pelos 35 jurados e desta votação emergiram os três grandes vencedores.
O grande vencedor nos brancos foi o Quinta da Pedra Escrita 2017, do enólogo/produtor Rui Roboredo Madeira. Este vinho segue, aliás, uma já histórica linha de brancos a ganhar fama todos os dias. Nos tintos, a palma coube ao Crasto Superior Syrah 2016, a operação do Douro Superior da Quinta do Crasto. Embora seja relativamente rara no Douro, a casta Syrah dá-se aqui muito bem e já não é a primeira vez que este vinho sobressai em concursos, sendo inclusive repetente no pódio. Finalmente, nos Vinhos do Porto, o Prémio para Melhor Vinho foi para o Quinta do Grifo Vintage 2016, da Rozès, que saiu vencedor da disputa com tawnies, LBV e Vintages de superior qualidade. Nota especial para esta casa, que colocou vinhos com altas classificações e medalhas de ouro em todas as categorias: está-se a trabalhar muito bem na Rozès.
Escolhidos os Melhores Vinhos, coube a vez de designar as medalhas de ouro e prata, que detalhamos a seguir. Refira-se ainda que a entrega de prémios decorreu no recinto do próprio Festival do Vinho do Douro Superior, com a presença do presidente da Câmara – e grande mentor desta iniciativa – Gustavo Duarte. E um defensor acérrimo da sua terra e dos vinhos do Douro Superior.

Entrega de prémios vencedores Concurso de Vinhos do Douro Superior 2019

 

Os medalhados no 8º Concurso de Vinhos do Douro Superior
OS MELHORES VINHOS
Quinta da Pedra Escrita branco 2017 (Rui Roboredo Madeira, Vinhos)
Crasto Superior Syrah tinto 2016 (Quinta do Crasto)
Quinta do Grifo Porto Vintage 2016 (Rozès)

MEDALHA DE OURO VINHO BRANCO (produtor)
Duas Quintas Reserva 2017 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Duvalley Grande Reserva 2012 (Quinta Picos do Couto)
Montes Ermos Grande Reserva 2016 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Quinta da Sequeira Grande Reserva 2015 (Quinta da Sequeira)
Quinta Vale d’Aldeia Grande Reserva 2015 (Quinta Vale d’Aldeia)
Terras do Grifo Grande Reserva 2016 (Rozès)
MEDALHA DE PRATA VINHO BRANCO
Casa Ferreirinha Papa Figos 2018 (Sogrape Vinhos)
Crasto Superior 2017 (Quinta do Crasto)
Duvalley 2018 (Quinta Picos do Couto)
Mapa Vinha dos Pais 2017 (Costa Garcias)
Moinhos do Côa Reserva 2018 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Quinta da Cuca Reserva 2017 (Quinta da Cuca)
Quinta da Extrema Reserva 2017 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta Daniel Reserva 2016 (H. Abrantes Douro Wines)
Soulmate Grande Reserva 2017 (Cortes do Tua Wines)
Terrincha 2018 (Quinta da Terrincha – Sociedade Agrícola)
Tons de Duorum 2018 (Duorum Vinhos)
Vale Marianes 2017 (Rui Saraiva Caldeira)

MEDALHA DE OURO VINHO TINTO
Medalha de Ouro (2 PR Grande Reserva tinto 2015 (Duplo PR – Serviços de Enologia)
Cabeça de Gaio Grande Reserva 2015 (Quinta & Casa das Hortas, Soc. Agr. e Comercial)
Casa Ferreirinha Quinta da Leda 2016 (Sogrape Vinhos)
Montes Ermos Grande Reserva 2014 (Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta)
Palato Reserva 2015 (5 Bagos)
Quinta da Silveira Grande Escolha 2011 (Sociedade Agrícola Vale da Vilariça)
Quinta da Touriga Chã 2016 (Jorge Rosas Vinhos)
Quinta Daniel Reserva 2013 (H. Abrantes Douro Wines)
Quinta do Couquinho Reserva 2016 (Quinta do Couquinho – Sociedade Agrícola)
Quinta do Vesúvio 2016 (Symington Family Estates)
Quinta dos Romanos Reserva 2016 (Maria Lucinda Todo Bom Damião Cardoso)
Terras do Grifo Vinhas Velhas 2014 (Rozès)
MEDALHA DE PRATA VINHO TINTO
Casa da Palmeira Reserva 2014 (Manuel Joaquim Pinto)
Dona Berta Tinto Cão Reserva 2013 (H&F Verdelho)
Dona Berta Sousão Reserva 2015 (H&F Verdelho)
Fronteira Grande Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Fronteira Reserva 2016 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Holminhos 2015 (Quinta Holminhos)
Insuspeito Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Mapa Grande Reserva 2015 (Costa Garcias)
Mapa Reserva Especial 2016 (Costa Garcias)
Moinhos do Côa Reserva 2015 (Artur Adriano Proença Rodrigues)
Pai Horácio Grande Reserva 2015 (Vinilourenço)
Pombal do Vesúvio 2017 (Symington Family Estates)
Quinta da Bulfata Touriga Nacional Reserva 2015 (Quinta da Bulfata)
Quinta da Extrema Edição II 2016 (Colinas do Douro Sociedade Agrícola)
Quinta da Sequeira Grandes Reserva 2015 (Quinta da Sequeira)
Quinta das Mós Reserva 2016 (Mikael Monteiro Cabral)
Quinta do Couquinho 2016 (Quinta do Couquinho – Sociedade Agrícola)
Quinta dos Castelares Grande Reserva 2015 (Casa Agrícola Manuel Joaquim Caldeira)
Quinta de Vila Maior 2014 (Manuel Joaquim Pinto)
Rebelo Afonso Reserva 2016 (Casa Rebelo Afonso)
Remisi’us Grande Reserva 2017 (Valley Co)
Remisi’us Reserva 2016 (Valley Co)
Selores Premium 2014 (Viniselores)
Zom Reserva 2015 (Barão de Vilar Vinhos)

MEDALHA DE OURO VINHO PORTO
Porto Sequeira Vintage 2017 (Quinta da Sequeira)
Quinta do Vesúvio Vintage 1999 (Symington Family Estates)
Quinta do Vale Meão Vintage 2017 (F. Olazabal & Filhos)
Burmester Quinta do Arnozelo Vintage 2012 (Sogevinus Fine Wines)
MEDALHA DE PRATA VINHO PORTO
Maynard’s Vintage 2017 (Barão de Vilar Vinhos)
Dona Antónia Reserva Tawny (Sogrape Vinhos)
Ramos Pinto LBV 2014 (Adriano Ramos Pinto Vinhos)
Burmester Tawny 20 Anos (Sogevinus Fine Wines)

Mais uma grande noite de Prémios Grandes Escolhas

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] No dia 15 de Fevereiro, o velódromo de Sangalhos pareceu pequeno para receber um milhar de pessoas que aclamaram os grandes vencedores da noite. Mas o convívio de todo um sector, como se de uma família […]

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No dia 15 de Fevereiro, o velódromo de Sangalhos pareceu pequeno para receber um milhar de pessoas que aclamaram os grandes vencedores da noite. Mas o convívio de todo um sector, como se de uma família se tratasse, acaba por ser uma enorme mais valia dos Prémios Grandes Escolhas.

TEXTO António Falcão FOTOS João Esteves Cutileiro e Ricardo Gomez

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O pavilhão do Centro de Alto Rendimento de Anadia, mais conhecido como Velódromo de Sangalhos, foi o cenário escolhido pela Grandes Escolhas para comemorar a segunda edição dos Prémios Grandes Escolhas. Por lá passaram cerca de um milhar de pessoas, a esmagadora maioria do sector vínico e gastronómico português, entre produtores, enólogos, sommeliers, representantes do comércio e distribuição, entidades oficiais e certificadoras e um bom conjunto de jornalistas especializados. A noite foi gloriosa e até São Pedro ajudou.
Esta cerimónia é de facto invulgar, não só pelas suas dimensões, mas também pela qualidade da refeição e, claro, dos vinhos que a acompanharam. Ou não fossem eles os premiados do ano. O serviço esteve também em grande nível, com mais de uma centena de pessoas envolvidas.
A cerimónia foi mais uma vez conduzida por Luís Lopes e João Geirinhas, respectivamente directores editorial e de negócio da Grandes Escolhas. Começaram a ir ao palco os produtores dos vinhos eleitos para o “top 30” do ano de 2018 e os galardoados com os 21 troféus Grandes Escolhas. No ecrã gigante iam desfilando os 286 vinhos eleitos pelo painel de provadores da revista como Melhores de Portugal, uma galeria de notáveis representando todas as regiões do país.
Esta foi, mais do que prémios, uma noite de afectos, de abraços, beijos e sorrisos. E algumas gargalhadas. De Trás-os-Montes ao Algarve, de Portalegre até ao Funchal ou Pico. Foi, por assim dizer, uma reunião de família.

Veja a galeria de fotos com todos os premiados.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”parallax_image_grid” images=”34744,34760,34761,34762,34763,34766,34764,34745,34765,34746,34747,34750,34748,34749,34759,34758,34757,34756,34755,34754,34752,34751″ display_title_caption=”true”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº23, Março 2019

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CONGRESSO BAGA: A CASTA, O VINHO, A REGIÃO

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Cantanhede foi anfitriã, no final de Novembro, de um congresso com uma protagonista muito especial: a Baga, rainha da Bairrada. TEXTO Mariana Lopes É a uva identitária da região, a estrela da longa-metragem que é a história […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Cantanhede foi anfitriã, no final de Novembro, de um congresso com uma protagonista muito especial: a Baga, rainha da Bairrada.

TEXTO Mariana Lopes

É a uva identitária da região, a estrela da longa-metragem que é a história da Bairrada. Não é, de todo, consensual, mas tem provado o que vale, sobretudo nas últimas duas décadas. Tintos e espumantes são as suas valências, mas agora é-lhe lançado um novo desafio: ser embaixadora, colonizar o mundo com Bairrada, o que já sabemos não ser tarefa fácil. Mas é possível, com uma boa estratégia, e a Baga não pode ficar fora dela.
Esta foi uma das situações abordadas no Congresso “Baga: a casta, o vinho, a região”, que começou na noite de 29 de Novembro com uma visita à Adega Cooperativa de Cantanhede. Fundada em 1954, e quase a completar 65 anos de existência, esta é uma das mais antigas do país, do seu género. Com 1200 associados, dos quais 550 estão activos, abastece-se de cerca de 1000 hectares de vinha, no total. Tendo em conta que se trata de uma região de minifúndio, estamos a falar de muitos pedaços de terra, pequenos jardins de videiras intervalados. Assim, é o maior produtor da região, representando 40% da produção da mesma. Este número de sócios activos também significa que há poucas famílias de Cantanhede que não estejam ligadas à Adega, o que reforça o facto de as adegas cooperativas, de todo o país, terem um papel social muito importante nas localidades onde se encontram.
A Adega Cooperativa começou a fazer espumante há 30 anos e hoje produz mais de um milhão de garrafas (apenas método clássico), de nove referências, com estágios dos nove aos 48 meses, o que perfaz 35% do seu volume de negócio. Os tintos e os brancos com preponderância de Baga e de Arinto, sob a marca Marquês de Marialva (também em espumante), a mais importante da casa, e outras como Foral de Cantanhede que completam a gama. O piso inferior da cave de estágio e armazenamento de espumantes foi, há 30 anos, um conjunto de cubas subterrâneas. O espaço onde estão agora as pupitres e as garrafas empilhadas esteve, outrora, submerso em vinho… poético, no mínimo.
O enólogo é Osvaldo Amado, que, incontestavelmente, domina a arte de, com uvas de 1000 hectares, fazer vinhos de franca qualidade em distintos segmentos de preço, numa gama transversal a todo o universo de consumidores, que não esquece a tipicidade do terroir. Para isso, inevitavelmente, a qualidade da matéria-prima tem de ser elevada e, de forma a que assim seja, a Adega de Cantanhede faz um trabalho específico junto dos associados e adequado a cada situação, oferecendo constantemente acções de formação para os seus viticultores.
Na manhã do dia das conferências, foi a vez da Quinta de Baixo, em Cordinhã, propriedade da Niepoort, mostrar o que faz e onde faz. Nos seus 20 hectares de vinha, 90% é Baga e o resto Bical, Cercial, Rabo de Ovelha e outras. Numa aproximação cada vez mais artesanal, produzem totalmente em biodinâmica e estão a diminuir gradualmente o uso da máquina, apesar de, segundo o enólogo Sérgio Silva, ser muito difícil arranjar mão-de-obra. “As vinhas é que fazem os nossos vinhos”, disse, explicando que só utilizam uma quantidade mínima de sulfuroso no engarrafamento e nenhum outro produto nem correcção. “Nesta zona, temos mais facilidade em amadurecer a Baga, mas também perdemos acidez com facilidade. Para contrariar isso, vindimamos mais cedo, o que resulta em vinhos mais leves, mais ácidos e com menos cor.” Entre as marcas Poeirinho, Lagar de Baixo, Gonçalves Faria, VV Vinhas Velhas, Drink Me Nat Cool, Niepoort e Água Viva, a Quinta de Baixo produz cerca de 100 mil garrafas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34167″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Baga, objecto de estudo
O congresso Baga teve lugar no BIOCANT, um moderno parque de investigação na área da biotecnologia, em Cantanhede, e o painel de oradores foi de luxo. Num auditório completamente esgotado, entre mesas redondas e comunicações individuais, ao longo de todo o dia 30, várias foram as ideias e conclusões que delas saíram, sempre com a mesma coisa em mente: Baga, Baga, Baga.
“Ainda por cima, fácil de pronunciar”, como disse o Master of Wine Dirceu Vianna Júnior. Esse é o primeiro “check” na lista de razões pelas quais esta casta deve ser a engrenagem que faz andar o comboio de diversidade que é a Bairrada. Cada carruagem, um terroir único para a uva rainha, numa composição feita de Cantanhede, Ancas, Óis do Bairro, Aguim, Vale de Cadoiços entre outros “spots” de excelência… se juntarmos isso à plasticidade da Baga, as possibilidades são imensas no que toca aos perfis que pode originar.
Na apresentação “Zonagem: os terroir da Bairrada”, os enólogos Francisco Antunes e João Soares relevaram a importância que a identificação de sub-regiões específicas tem ao nível da valorização do produto e da potenciação da melhor casta para cada local. As vinhas velhas, nomeadamente as plantadas antes de 1985, devem também ser identificadas e estudadas. Tendo em conta que os dois grandes tipos de solo da Bairrada são os argilo-calcários e os arenosos, os oradores esclareceram que argila e calcário é a base de solo indicada para a casta Baga, sendo a areia menos adequada e aconselhada para castas brancas ou outras variedades tintas. Apesar da importância da zonagem, “esta é difícil na Bairrada”, concluíram, precisamente por causa da plasticidade da casta e da heterogeneidade dos solos, muitas vezes no mesmo local.
Tudo isto foi ao encontro à tese de César Almeida, da Estação Vitivinícola da Bairrada, na comunicação “Viticultura: a Baga na Vinha”. César defendeu que, sendo a Baga apta para tintos e espumantes, o trabalho na vinha deve ter em conta o destino a dar às uvas. Reforçou, também, que é mais difícil obter boas uvas para tinto do que para espumante, sendo necessário possuir o terroir certo para originar a Baga de melhor qualidade, o que exige muito trabalho na vinha: a poda em verde, para limitar a produção, é essencial. Isto gera, naturalmente, custos de produção elevados, mas o potencial para gerar grandes vinhos é enorme, e isso tem de ser valorizado no mercado.
No momento “Investigação: o apuramento da casta”, por Antero Martins e Elsa Gonçalves, do Instituto Superior de Agronomia, o público ficou a saber que estão identificados cerca de 200 clones de Baga, com características muito distintas, sete deles já selecionados e homologados, que chegarão aos viveiristas no final do próximo ano. Posto isto, o par esclareceu que, qualquer que seja a opção do viticultor, é sempre desejável a variedade clonal na vinha, pelo que se deve plantar ou com material policlonal/seleção massal ou, quem plantar com os clones selecionados, deverá utilizar o máximo possível, idealmente os sete.
Ao ínicio da tarde, uma mesa redonda sobre “Enologia: interpretar a Baga na adega”, com Anselmo Mendes, Luís Pato, Mário Sérgio Nuno, Osvaldo Amado e Sérgio Silva. Aí ficou claro que o conceito, ou estilo de vinificação, é determinado pela dimensão do projecto vinícola e pela vontade do enólogo/produtor. Mas acima de tudo que a Baga pode ser elemento unificador entre os produtores da região, o que é essencial à boa promoção. No final, uma afirmação de peso: o bom vinho Baga, seja qual for o seu estilo ou perfil, não deverá ser barato.
Depois, Pedro Soares dissertou sobre o projecto Baga Bairrada. O presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada esteve envolvido na criação deste cluster que consiste em espumantes feitos de Baga, com regras específicas de produção e de estágio. Começou com cinco referências, hoje são 23. O objectivo foi criar valor para a região e a casta, tendo em conta de que a sua aptidão para espumantes únicos é elevada, aproveitando o know-how ímpar que a Bairrada tem na sua produção. Sinal de sucesso, desde o começo deste trabalho, é o facto de o valor pago ao viticultor pelas uvas Baga ter aumentado. Pedro Soares descortinou, também, que o próximo passo será estender, progressivamente, o tempo de estágio, como forma de valorizar ainda mais o produto na qualidade e no preço.
Dirceu Vianna Júnior frisou a importância da comunicação em “A Baga como factor de identidade regional”. Sem reservas, afirmou que a Baga já mostrou ser casta certa para a Bairrada: tem autenticidade, identidade, expressa o terroir e é uma casta completa, originando grandes vinhos sem necessitar da ajuda de outras. Por isso, apelou: “É preciso valorizar o vinho e com isso valorizar a terra. O custo da vinha na Bairrada é demasiado baixo para os vinhos que é capaz de originar!” Numa análise da região, referiu que a Bairrada enfrenta desafios de imagem e sublinhou a necessidade de profissionalização e mais massa crítica. Lançou uma provocação: “É necessário valorizar a terra e a uva, à imagem de outras denominações de origem do mundo. Em 1990, até a terra em Champagne valia muito menos, mas fez o seu caminho.”
O congresso acabou com Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, que lembrou que durante décadas Portugal esteve focado no turismo de praia e de sol, mas que agora vende cultura, história e gastronomia. Neste modelo turístico, a Bairrada é, sem dúvida, um produto com imenso potencial. “O vinho, quando contado pelo produtor, deixa marca duradoura”, disse, e destacou que é imperativa uma aproximação às novas tendências, nomeadamente online.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”34166″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Uma prova imperdível
No último dia de actividades, Luís Lopes, director da Grandes Escolhas, conduziu uma prova elucidativa, com treze tintos com Baga no lote ou a 100%, de toda a região. Foram nomes como Quinta do Encontro, Prior Lucas, Quinta de S. Lourenço, Foral de Cantanhede, Aliança, Messias, Kompassus, Quinta de Baixo, Aliás, Campolargo, Giz, Luís Pato e Quinta das Bágeiras. A ideia foi mostrar o terroir da região que, segundo Luís Lopes, pode ser algo abrangente ou mais específico, o de uma vinha, por exemplo. Falou sobre a origem da casta, contando ser uma uva pré-filoxérica que provavelmente nasceu no Dão mas que foi na Bairrada que assumiu a sua máxima qualidade. “A Baga produz muito, e é por isso que se torna uma casta difícil. É uma uva cara, porque requer muita atenção na vinha. Tem película tão fina que facilmente apodrece com a chuva. No entanto, é extremamente plástica e é, na minha opinião, a que mais contribui para a grandeza, identidade e longevidade dos vinhos da região”, explicou.
Para encerrar o evento, João Póvoa abriu a sua adega e contou sobre a Kompassus, o seu projecto actual. Para um cirurgião oftalmologista que cresceu com a agricultura, o vinho não é apenas um negócio, pois com ele mantém uma relação de extremo afecto. Além da inigualável jornada gastronómica bairradina, de sua autoria, que proporcionou aos jornalistas convidados, deu a provar os seus vinhos Baga de 1991, 1994, 1996 e 1997, entre outros mais jovens. “Isto é a Bairrada”, murmurei em silêncio, “só falta o mundo saber.”

 

 

Edição Nº21, Janeiro 2019

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Dão Capital: Descobrir vinhos e pessoas

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Durante dois dias, o Dão mostrou-se em Lisboa. Tempo de descoberta para muitos portugueses e estrangeiros, de confirmação para outros. E de bons vinhos para todos. A quinta edição da mostra Dão Capital foi um sucesso a […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Durante dois dias, o Dão mostrou-se em Lisboa. Tempo de descoberta para muitos portugueses e estrangeiros, de confirmação para outros. E de bons vinhos para todos. A quinta edição da mostra Dão Capital foi um sucesso a toda a linha.

TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Palma Veiga

O repórter não define à partida o resultado do seu trabalho. Mas só lhe fica bem partir para o terreno com um mínimo de preparação e uma ideia bem definida do que vai encontrar. Neste caso, na quinta edição da Dão Capital, Mostra de Vinhos e Iguarias, organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão e com produção da Grandes Escolhas, parecia consensual que esta era uma excelente oportunidade para divulgar os vinhos da região junto de lisboetas e turistas menos ligados a estas coisas do copo. O raciocínio estava certo, mas esta Lisboa do século XXI troca as voltas a muito boa gente…
A 23 e 24 de Novembro, o espaço Estúdio Time Out, no Mercado da Ribeira, albergou 33 stands de vinhos (com 34 produtores) e três de sabores, números que dão bem a noção da pujança crescente do sector, numa região que continua a recuperar o prestígio de outrora. O público aderiu em grande número, de tal forma que na tarde de sábado, dia 24, se tornou mesmo necessário restringir as entradas. E entre esse público, havia, como a localização do evento fazia prever, muitos turistas estrangeiros.
O repórter ia preparado. Tinha escolhido um ângulo para abordar a história e avançou sem medos por entre a multidão de gentes, copos e conversas. Justin está por ali, com alguns amigos. É australiano. Os vinhos do Dão são, portanto, uma surpresa… “Não, não são, porque conheço bem a região, gosto muito da elegância e da complexidade dos seus vinhos. Não é uma região tão famosa como o Douro ou o Alentejo, mas eu gosto muito do Dão. Do Dão e da Bairrada, com os seus vinhos poderosos.”
O repórter, surpreendido pelo discurso seguro e conhecedor, faz uma pausa, mas, como qualquer australiano que se preze, Justin continua a conversa. “Os vinhos que estamos a provar são excelentes, 9 em 10 são óptimos.” Por esta altura faz a comparação com outra feira realizada recentemente em Lisboa e não tem dúvidas: “Tinha mais vinhos, mas era preciso provar muitos para encontrar um realmente bom. Aqui são quase todos!”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”image_grid” images=”34157,34158,34159,34160″ layout=”3″ gallery_style=”1″ load_in_animation=”none”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mas como é que um australiano domina desta forma o universo dos vinhos portugueses? “Estou a viver em Lisboa vai para um ano.” Pois…
Na outra ponta da sala apinhada, um casal parece mais surpreendido com o que lhes vai surgindo nos copos e a oportunidade é boa de mais para o repórter a deixar fugir. Lars e a sua mulher, suecos, têm todo o ar de turistas maravilhados com a descoberta de produtos locais. E, no entanto… “Vivemos no Seixal há um ano e meio.”
Estará por terra a teoria de que o Dão pode marcar pontos nestes eventos divulgando os seus vinhos junto de potenciais consumidores até aqui alheios ao que por lá se produz? Misericordiosamente para o pobre repórter, nada disso. “Estamos a descobrir o Dão”, assume desde logo Lars – e daqui segue um grande bem-haja para a margem sul do Tejo. O casal já conhece bem os vinhos do Alentejo (Lars é fã dos D. Maria), mas o Dão não estava no seu radar. Agora, provando brancos “bons” e tintos “elegantes”, Lars e a esposa (cujo nome, miseravelmente, se perdeu na confusão das notas escritas pelo meio de cotoveladas e encostos mais ou menos enérgicos de quem vai passando) estão muito felizes. “Os portugueses são muito boa gente e os vinhos portugueses são os melhores do mundo. Pode escrever isso!” Ai não…
Para além dos vinhos e petiscos à prova, o programa da Dão Capital incluiu ainda oito provas comentadas de acesso livre, conduzidas pelos especialistas da Grandes Escolhas João Paulo Martins, Luís Lopes e Valéria Zeferino e realizadas no auditório instalado no recinto da feira. Falou-se de castas emblemáticas da região, de vinhas velhas, da arte do lote e da magia do tempo de estágio. De copo na mão, como convém.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº 21, Janeiro 2019

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A raquete 138: Uma estória de Moscatel e Bastardinho

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Decorreu na Casa Museu de José Maria da Fonseca e, como habitual, gerou entusiasmo e expectativa. O quarto leilão do século XXI, da guardiã-maior de Moscatel de Setúbal, foi um sucesso ao superar as previsões, rendendo um […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Decorreu na Casa Museu de José Maria da Fonseca e, como habitual, gerou entusiasmo e expectativa. O quarto leilão do século XXI, da guardiã-maior de Moscatel de Setúbal, foi um sucesso ao superar as previsões, rendendo um valor total de 67 mil euros.

TEXTO Mariana Lopes

A família Soares Franco estava representada pelas suas sexta e sétima gerações. António e Domingos, da primeira, e António Maria, Francisco e Sofia, da segunda. À Casa Museu, no centro da vila de Azeitão, começavam a chegar os participantes. Era a noite de 25 de Outubro, uma das primeiras mais frescas depois do calor que insistia em não cessar, mas a elegância dos presentes não parecia ter sido afectada por isso. No cocktail que antecedia o evento principal, sentia-se o nervoso miudinho, no burburinho que se ouvia a sair das pequenas tertúlias de copo em riste. Alguns repetentes, outros estreantes, mas todos seguros de não voltar para casa de mãos vazias.
Assim confiantes entravam, mais tarde, na impressionante Adega dos Teares Novos, onde estagiavam os vinhos tintos da empresa, esperando que alguém os resgatasse de um descanso que para eles já parecia eterno. Nesse dia, tinham a companhia de 120 pessoas que jantavam com a alegria ansiosa de quem já não pode esperar mais. Alegre e ansioso estava também António Soares Franco, presidente da José Maria da Fonseca (JMF), que abria as hostilidades, com um discurso breve: “Fazemos este leilão em homenagem aos 100 anos do nosso pai Fernando, que nasceu em 1918. O facto de o Moscatel Roxo ainda existir, deve-se a ele. Na Quinta de Camarate havia uma vinha dessa variedade com menos de um hectare, num solo de calcário branco que parecia quase giz e, nessa altura, ninguém na região queria Moscatel Roxo, porque, como amadurecia muito cedo, as abelhas comiam as uvas todas. Mas o meu pai teimou e disse ‘não vou deixar morrer esta casta que mais ninguém tem, temos uma responsabilidade’. E trouxe varas daquela vinha para plantar noutras. Hoje, numa região que tem cerca de 40 hectares desta variedade, nós e os nossos fornecedores temos 25. É uma honra lembrar assim um homem que se dedicou desta maneira à viticultura.”
Estava explicada a razão do protagonista da noite, um Moscatel Roxo de Setúbal Superior de 1918, materializado em 184 garrafas (para marcar os 184 anos da empresa), das quais 100 se puseram à mercê dos licitantes. Também um Bastardinho de Azeitão com mais de 80 anos estava em jogo naquela noite, uma relíquia de apenas 40 exemplares.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”33277″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A dança das raquetes
Igualmente alegre, mas francamente mais descontraído, estava Domingos Soares Franco, que, com um discurso mais informal que o do irmão, animava o público: “Essa vinha de Moscatel Roxo, de que o meu irmão falou, tem uma inclinação tal que, para a subir, tenho de pôr os pés e as mãos no chão. Uma subida a quatro patas…”, e todos se riam. “Outro vinho que vai ser aqui leiloado é o Apothéose, um Bastardinho. Encontrei um casco que… bem, eu quando vou para a guerra (nunca fui, mas se fosse…)”, e gargalhadas brotavam, “é para ganhar. O casco era de tal maneira espectacular que nem o conseguia descrever. São 20 litros, 40 garrafas Atlantis, com banho de platina, das quais decidimos lançar uma por ano.”
Pouco depois, dava-se início ao leilão. Os 35 lotes, de 126 garrafas, eram apresentados e leiloados pela empresa Palácio do Correio Velho, na voz dos Brito Ribeiro, pai e filho que disso fazem vida pelo país fora. A José Maria da Fonseca, detentora de um património único de Moscatéis de Setúbal, colocava também em praça diversas colheitas antigas deste e de aguardente. O primeiro lote, de uma garrafa de Superior 1918, era fechado por 900 euros, no momento em que todos se apercebiam que a fasquia estava alta.
Continuava a dança de raquetas, num baile em que o leiloeiro era o condutor e os licitantes se deixavam conduzir ao sabor do Moscatel que tinham no copo. “À minha frente, 1400, vendido!”, “1800, vendido à senhora da raquete 182!”, “Tenho dois mil aqui”, “Vendido, por 2600!”, batiam-se palmas em valores semelhantes. Lote 35. “Chamamos a vossa atenção para o Apothéose Bastardinho. Vou por em praça por 2800 euros”, os sussurros eram intensos, “2900, tenho. 3 mil euros. 3 e 200 aqui. 3 e 500 ali. 3 e 800 aqui. 4 mil do meu lado direito. 4 e 500 aqui. 4500 euros. E vai uma. 4500 duas. Vou vender aqui, 4500 euros, raquete 138, parabéns!”, uma salva de palmas rebentava na Adega dos Teares Novos e esgares atravessavam o rosto dos mais incrédulos. Era o fim de uma jornada épica.
Pelo meio de um frenesim de final de festa e de cumprimentos entre “adversários”, havia quem pairasse pela adega com um sorriso matreiro. Era Domingos Soares Franco. Eu aproximava-me enquanto pensava na interpelação ideal. Depois de ouvir a minha pergunta, o anfitrião falou: “Um leilão destes é uma ajuda para o Moscatel de Setúbal, um grande pontapé de saída para chegar com mais frequência a valores como hoje chegou. Também o Bastardinho, ao chegar aos 4500 euros, desempenha o mesmo papel. Fiquei muito contente, foi acima do que ambicionávamos e o Apothéose superou todas as minhas expectativas. Talvez pela minha conversa, quem sabe…”

 

Edição Nº20, Dezembro 2018

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Provas Especiais: Doze momentos inesquecíveis

O luxo de Napa Valley Representados em Portugal pela Garcias, os vinhos Opus One têm, na origem, uma bonita história de amizade entre o barão de Rothschild e Robert Mondavi. O primeiro era proprietário do Château Mouton Rothschild, em Pauillac (Bordéus), e o segundo um apaixonado por vinhos que criou um império na Califórnia, sempre […]

O luxo de Napa Valley
Representados em Portugal pela Garcias, os vinhos Opus One têm, na origem, uma bonita história de amizade entre o barão de Rothschild e Robert Mondavi. O primeiro era proprietário do Château Mouton Rothschild, em Pauillac (Bordéus), e o segundo um apaixonado por vinhos que criou um império na Califórnia, sempre com o intuito de conseguir por lá fazer vinhos com a qualidade dos que conhecia em Bordéus. Do cruzamento da amizade com o sentido do negócio nasceu a ideia (em 1978) de se fazer um tinto que fosse uma referência em termos de qualidade e que continuasse o prestígio que cada um já tinha nas suas regiões. Nasceu assim em 1979 o primeiro Opus One, um tinto que chega actualmente às 250.000 garrafas e que por cá se vende a €395, preço Garcias. Um colosso. A prova contemplou quatro vinhos: começou-se pela segunda marca, Overture, que se lançou pela primeira vez em 1993 (€200) – é um tinto sem data, lote de duas a três colheitas (de que se faz um imenso segredo, não sendo comunicado quais são as escolhidas) –, e mais três tintos Opus One. A função foi orientada por Charlie Matthews, responsável pelo mercado europeu, e provaram-se os tintos de 2005, 2010 e 2015. Os vinhos são lançados três anos após a data da colheita e sempre no dia 1 de Setembro. De perfil concentrado, muito rico, escuro e marcado pela madeira, dominado pelo Cabernet Sauvignon em quase 90%, é claramente um tinto do Novo Mundo. E é isso mesmo que deve ser. À Califórnia o que é da Califórnia e a Bordéus o que é de Bordéus!
J.P.M.

A joia dos Vinhos do Douro pelo prisma do tempo
Foi uma prova inédita numa perspectiva vertical que atravessa três decadas. O responsável de enologia da Casa Ferreirinha, Luís Sottomaior, não considera o Reserva Especial uma desclassificação do Barca Velha. A linha que separa um do outro é finíssima. Aliás, alguns Reservas Especiais, se fossem avaliados mais tarde do que o habitual, podiam ter sido Barca Velha, como acontece nos casos do 1986, 1989 ou 2007. A prova evidenciou a evolução de vários aspectos que marcaram a produção do vinho, como a viticultura, o equipamento enológico e a substituição de carvalho português pelo carvalho francês. O perfil do vinho também foi evoluindo, mas preservando sempre os valores fundamentais de um clássico desta grandeza. Comparar estes vinhos é, de facto, como comparar jóias ou obras de arte – todos apresentam um nível estratosférico, a diferença está apenas nos pormenores. O 1986 mostrou uma fantástica evolução; o 1989 – mais potência; o 1990 – está mais reservado; o 1992, feito 100% de Touriga Nacional, evidencia o seu lado mais feminino; o 1994 é mais carnudo; o 1996 apresenta fruta mais fresca; o 1997 alia potência a elegância; o 2001 mostra muita finesse; o 2003 é cheio e redondo; o 2007 está impecável, seguido do mais robusto 2009.
V.Z.

Os vinhos que reflectem de onde vêm
Segundo o enólogo da Casa de Saima, Paulo Nunes, “os vinhos não têm que ser perfeitos, têm que refletir de onde vêm”. E os brancos e tintos desta casa barradina, provenientes dos 20 hectares da vinha maioritariamente velha, cumprem esta missão. Antigamente em Portugal a maior parte dos vinhos eram tintos. Os brancos muitas vezes foram deixados à mercê do destino, sem muito cuidado e sem proteção do oxigénio. Mas não há dúvidas de que a Bairrada possui um terroir perfeito para vinhos brancos e Paulo Nunes não hesitou em afirmar que “de uma forma consistente, a Bairrada ganha a todos em Portugal em termos de longevidade” e que “só uma região com boa matéria-prima pode funcionar desta forma”. Duas belíssimas colheitas brancas – de 1993 e 1997 – foram testemunhas destas afirmações. Eles de certa forma inspiraram a produção de Garrafeira branco, que até agora não era tradição nesta casa. Nos tintos, para além dos fantásticos Garrafeiras da década dos 90 e do início deste século, foram apresentados os vinhos de uma abordagem “menos clássica”. São mais leves e abertos; e não precisam de esperar 20 anos para serem bebidos com prazer. É o caso dos Casa de Saima Baga 2013 e 2017.
V.Z.

Verdes com alma
João Pedro Araújo e a mulher, Teresa, estão à frente dos destinos da Casa de Cello, onde se produz o vinho Quinta de Sanjoanne, em pleno Minho, na zona de Amarante. Ali, em finais dos anos 80, encetaram uma reorganização dos vinhedos, implantados em terrenos graníticos e que beneficiam de micro-clima especial pela disposição orográfica da zona. Esqueceram as recomendações oficiais de plantio de Azal e Pedernã e optaram por Arinto e Avesso e pela menos usada na região Malvasia Fina, além da Alvarinho. Em 2018 completaram a 29ª vindima e a esta prova trouxeram vinhos de três famílias: Terroir Mineral, Escolha e Superior. O primeiro resulta da combinação de Avesso e Loureiro, o segundo de Avesso e Arinto e o terceiro de Alvarinho e Malvasia Fina. Da marca Terroir Mineral provámos o 2016 e o 2006 (este em forma excelente); do Escolha – que é um vinho especialmente gastronómico – provámos quatro colheitas, com o 1998 a mostrar-se muito terpénico e bem interessante, ainda que carecendo de mais corpo. Do Superior, que é o topo de gama da casa e cujo PVP ronda os €25, provámos cinco colheitas, com o 2005 (o mais antigo) a mostrar uma finesse e vivacidade que faziam rapidamente esquecer a idade. Ainda por memória provou-se o primeiro vinho ali feito, o Leiras Mancas 1996, este sim, ainda feito com as castas recomendadas para a região, Azal e Pedernã. Se agora ainda mostrava uma enorme acidez, dá para imaginar o que seria na altura…! Uma bela prova, a mostrar aos incrédulos a valia dos vinhos desta região e a resistência que têm em cave.
J.P.M.

Blandy’s interpretada pelas castas e pelo tempo
Foi uma autêntica viagem virtual até à Ilha da Madeira, conduzida por Francisco Albuquerque, responsável de produção da Madeira Wine Company e uma figura incontornável no que toca a Vinho da Madeira. Atravessámos estilos diferentes, como o seco de Sercial, o meio seco de Verdelho, o meio doce de Bual/Boal e o doce de Malvasia/Malmsey, e ainda o estilo próprio da casta rara Terrantez. Primeiro foram os Colheitas Sercial 2002, Verdelho 2000, Bual 2003 e Malmsey 1999, que, de acordo com o regulamento, envelhecem em madeira pelo menos 5 anos – no caso da Blandy’s este envelhecimento ultrapassa o tempo estabelecido pelo IVBAM (Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, a entidade reguladora), enriquecendo mais os vinhos e transmitindo-lhes mais complexidade. A seguir recuámos mais no tempo para conhecer as mesmas castas na versão Frasqueira, cujo envelhecimento contínuo deve decorrer no mínimo 20 anos em madeira. E novamente na Blandy’s os Frasqueiras estão sujeitos a um envelhecimento mais longo. Terrantez 1980, Verdelho 1979, Malmsey 1977, Sercial 1968 e Bual 1957 impressionam pela sua expressão, intensidade gustativa e facilidade com que vencem o tempo.
V.Z.

Um mundo mágico de diferença e complexidade
A sala estava a abarrotar e a plateia sabia para o que ia. Ou pensava que sabia. O que Luís Lopes trazia na manga era magia, a Magia das Vinhas Velhas em forma de vinho. “O conceito ‘vinhas velhas’ foi trazido para Portugal por Luís Pato, em 1988”, introduziu, como quem iria começar a contar uma estória. No entanto, a prova não teve nada de contos e fantasias. Mas então, o que é isto de uma vinha velha? O orador expôs a sua visão: “Não há uma lei que defina a idade mínima para a vinha ser velha, mas, na minha opinião, 35 ou 40 anos será a idade aceitável para lhe podermos chamar isso. Além disso, depende de região para região.” Na verdade, quando falamos de um vinho de vinhas velhas não nos estamos a referir apenas à antiguidade das mesmas e, por isso, Luís Lopes explicou outros factores de diferenciação. “Não deve ser uma vinha regada, por exemplo. Uma vinha que está ali há muitos anos já se adaptou à terra, as suas raízes já chegaram a uma grande profundidade.” No Douro e no Dão, e pontualmente noutras regiões, as vinhas velhas têm também a característica de ter várias (por vezes muitas) castas plantadas em field blend, e isso não é por acaso: “Os antigos plantavam as vinhas com castas misturadas para que as uvas estivessem sempre em diferentes estados do ciclo e não serem todas afectadas por adversidades.” E nos vinhos, qual é o efeito das vinhas velhas? “A vinha velha introduz diferença e complexidade, e isso é muito importante”, afirmou Luís Lopes e, perante um público bastante interventivo, mostrou 16 vinhos capazes de enfeitiçar qualquer um, como os brancos Falcoaria Fernão Pires 2016, Procura 2016 ou Quinta da Pellada Primus 2015, e os tintos Quinta dos Termos 2015, Luís Pato Vinha Barrosa 2015, Abandonado 2013 ou Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 2015, entre outros.
M.L.

380 anos, uma história maior
Uma história maior, pois a Kopke, parte do universo Sogevinus, orgulha-se de ser a primeira casa de Vinho do Porto, fundada em 1638. Depois de uma apresentação completa da Quinta de São Luiz, o berço onde nascem as uvas que irão produzir os vinhos Kopke, foi tempo de uma didática prova centrada nas diferenças de Portos Brancos e Tawny, 10, 20, 30 e 40 Anos, acompanhados ainda por chocolates. Liderou a prova Carlos Alves, enólogo principal da Sogevinus para os Vinhos do Porto e que já conta com significativa experiência no ramo e na empresa. Destaque para o facto de o estilo Kokpe estar presente de forma transversal nos vários estilos e idades, sempre num perfil fresco e por vezes até austero. Em vários momentos, os Brancos tinham mais perceção de acidez do que os Tawny (apesar de a análise laboratorial por vezes indicar o contrário), aspeto que se tornou, todavia, menos evidente ao provarmos os vinhos de lotes mais envelhecidos. Todos os vinhos estiveram ao mais alto nível, como seria de esperar desta casa, sendo de salientar que os 30 Anos se revelaram, uma vez mais, a nossa predileção, pelo equilíbrio entre evolução e vivacidade, se bem que o Branco 40 Anos quase ‘roubou a prova’, pela excelência que mostrou no copo. Grande prova!
N.O.G.

O Dão “entre amigos”
Foi num ambiente de grande descontracção que Carlos Lucas deu início à prova. Através dos seus vinhos, o enólogo do Dão expôs aquilo que é a sua interpretação da região. “Estamos aqui entre amigos, num domingo à tarde”, começou por dizer, antes de avançar com o espumante Ribeiro Santo. Depois foi a vez de provar o Automático branco, que Carlos Lucas indicou como sendo “o nosso vinho mais natural, no sentido em que se faz quase todo sozinho” – “Um Encruzado sem madeira, simples, com leveduras naturais, feito como antigamente.” De seguida, o branco Pedro e Inês, um vinho que a Magnum Vinhos produz para a Quinta das Lágrimas. O Envelope branco, de Encruzado de vinhas velhas, estagia em barricas durante 6 meses e em cave por mais 6 e, assim, “contraria-se a ideia da rapidez cosmopolita e aplica-se uma outra filosofia, lembrando que a carta demora a chegar ao destino”. Seguiram-se o Ribeiro Santo Vinha da Neve branco e o primeiro tinto, o Quinta da Alameda Jaen. Esta quinta é propriedade de um grande amigo seu, para quem Carlos “constrói” os vinhos. Ainda da Quinta da Alameda, surgiu a primeira edição do Pinot Noir. Já o Quinta da Alameda Reserva Especial chamou a atenção por mais do que a qualidade do vinho: “É de vinhas velhas com field blend, onde há uma casta chamada Benfica; para mim representa a classe do Dão, é delicioso!” Os Envelope e Vinha da Neve tintos não ficaram atrás, antes do ícone da casa E.T., de Encruzado e Touriga Nacional. A prova terminou com o vinho Carlos Lucas Família. “A Cristina, a Carolina e o Diogo são muito entusiásticos na hora de abrir garrafas, então convidei-os a fazer um lote comigo.” É uma edição super-limitada, em magnum e dupla magnum.
M.L.

A nova vida de uma marca clássica
O enófilo mais exigente conhece bem o nome Tapada do Chaves. Um grande clássico do Alentejo assente numa propriedade de 60 hectares junto a Portalegre, com 32ha de vinha, alguma dela muito velha (centenária mesmo). Ultimamente, a Tapada do Chaves fazia parte do grupo Murganheira, tendo sido, recentemente, adquirida pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA). A prova foi, por isso, conduzida por Pedro Batista, enólogo e administrador da FEA, que não hesitou, para felicidade dos presentes que enchiam a sala, em trazer a Lisboa uma prova vertical de brancos e tintos. O tema foi a transição dos anos 80 até ao novo milénio, pelo que marcaram presença vinhos desde 1978, 1982 e 1985 até aos mais atuais. Todos os vinhos revelaram-se em ótimo momento, o que atesta a longevidade destes néctares do norte do Alentejo. Destaque para o branco Frangoneiro Reserva branco de 1985 e para o tinto Frangoneiro de 1978 (ano que não primou pela qualidade geral dos vinhos), ambos absolutamente gloriosos, vivos e cheios de frescura. Muito bem também estiveram os vinhos mais recentes – de 2002 e 2010, ambos vinhas velhas –, injustiçados pela crítica e pelos consumidores aquando do seu lançamento, mas que, nesta fase, dão uma excelente prova, numa vertente essencialmente gastronómica. Memorável.
N.O.G.

Tradição e classe com muito sabor
“Murganheira” e “espumante” são duas palavras indissociáveis. A primeira não faz sentido sem a segunda e, quando falamos de Portugal, vice-versa. “A Murganheira é uma empresa que começou a ‘champanhizar’ nos anos 40”, começou por dizer o enólogo e administrador Orlando Lourenço, que orientou a prova com Marta Lourenço, também enóloga da casa. Juntos apresentaram 12 espumantes, uns já conhecidos e outros nem por isso. Os dois primeiros foram um Cerceal de 2008 e um rosé Touriga Nacional de 2013, ambos curiosos por uma razão: foram feitos pelo chamado “método ancestral”, o mais antigo, em que ocorre apenas uma fermentação, interrompida pelo frio, e que acaba dentro da garrafa sob acção das leveduras ainda activas do vinho base. Antigamente, isto acontecia até por acaso, durante a produção de um vinho tranquilo. Hoje, com a devida supervisão, estes dois espumantes da Murganheira mostraram-se muito bem, finos e com um final de boca impressionante. Depois veio um Malvasia de 2007, brut nature por “engano” e devido a um erro da máquina. O público agradeceu este engano, porque estava sublime e firme. Logo a seguir a um Touriga Nacional de 2009 e a um Chardonnay de 2008, surgiu uma mini-vertical de Murganheira Vintage (2000, 2004, 2006 e 2007), mas o grand finale ainda estava para vir. Dois Grande Reserva, 1990 e 1999, feitos com Touriga Nacional, Malvasia-Fina e Cerceal, e um rosé Pinot Noir de 1995, para mostrar que a classe e a sofisticação dos espumantes Murganheira não têm só história, mas também longevidade. “Queremos dar uma volta à maneira como se fazem espumantes em Portugal, e até no mundo”, afirmou Orlando Lourenço.
M.L.

Desfile de topos de gama que resistem ao tempo
Como é habitual nos nossos encontros, replicámos a prova dos tintos com 10 anos que a revista publicou no início de 2018. João Paulo Martins (JPM), com nossa colaboração, organizou e deu à prova alguns dos melhores vinhos tintos de 2008. Um ano de excelência, topos de gama de várias regiões, os comentários e lições de JPM… enfim, um festim para todos os presentes (e foram muitos). Numa prova que ultrapassou as duas horas de duração, descreveu-se o ano agrícola, contaram-se estórias menos conhecidas, tudo num clima de cumplicidade e boa disposição, como é habitual em JPM. Do Douro desfilaram os vinhos em maior número, com Quinta do Vale Meão (um dos melhores da prova), Batuta, Poeira, Quinta do Noval. Do Dão chegaram-nos o Quinta da Pellada e o Quinta dos Roques Garrafeira e da vizinha Bairrada provou-se o Quinta das Bageiras Garrafeira (último vinho em prova pela sua jovialidade). O Palácio da Bacalhôa e o Hexagon vieram da Península de Setúbal para provar que também esta região sabe envelhecer, e o Tributo do Tejo não quis ficar atrás (a dar uma prova muito fina e elegante). Do Alentejo chegaram-nos três embaixadores clássicos, o Cortes de Cima Reserva (no seu habitual estilo generoso), o Mouchão Tonel 3/4 e o Marquês de Borba Reserva (ambos a poderem ainda evoluir em garrafa). Um verdadeiro desfile de topos de gama a encerrar da melhor maneira o terceiro dia de evento. De notar que todos os vinhos revelaram ótima evolução, com a sua maioria a poder ainda melhorar em garrafa.
N.O.G.

Bacalhôa em grande forma
Uma prova de moscatéis é sempre um grande momento vínico. Os vinhos generosos têm esse condão de nos motivar pela doçura, pela complexidade, pela riqueza e pela incrível longevidade. Difícil mesmo é não nos deixarmos envolver naquele perfil macio e glicerinado, sustentado depois por boa e cativante acidez. Os moscatéis da Bacalhôa, sobretudo os de referência, têm alguns traços distintivos: têm todos origem nos terrenos argilo-calcários da serra da Arrábida, o que os distingue dos outros das terras arenosas de Palmela, e estagiam em pipas anteriormente usadas para whisky. As pipas (de cerca de 200 litros de capacidade) estão numa estufa sujeita a grandes variações térmicas ao longo do ano. O resultado é brilhante e os vinhos agora apresentados – por Filipa Tomaz da Costa e Vasco Penha Garcia –, quer de Moscatel de Setúbal, nas variantes normal e Superior, quer de Moscatel Roxo de Setúbal, mostraram-se com enorme qualidade e sobretudo os que têm indicação de idade, quer no modelo 10, 20 e 30 Anos, quer com indicação de data de colheita. Vinhos de luxo a preços muito cordatos e facilmente acessíveis em termos de disponibilidade no mercado. Só factores a nosso favor. Há agora que não os esquecer.
J.P.M.

 

Edição Nº20, Dezembro 2018

 

Grandes Escolhas Vinhos & Sabores: Portugal à volta de um copo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O caminho estava traçado desde o ano passado, com a primeira edição da Grandes Escolhas Vinhos & Sabores, e 2018 reforçou o estatuto desta feira como o maior evento vínico realizado em Portugal. Produtores, público, profissionais das […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O caminho estava traçado desde o ano passado, com a primeira edição da Grandes Escolhas Vinhos & Sabores, e 2018 reforçou o estatuto desta feira como o maior evento vínico realizado em Portugal. Produtores, público, profissionais das áreas ligadas ao vinho e à gastronomia. O país juntou-se de copo na mão e marcou, desde já, encontro para o próximo ano.

TEXTO Luís Francisco
FOTOS João Cutileiro e Ricardo Palma Veiga

Desta vez não houve dúvidas, nem enganos. Muitos milhares de pessoas rumaram diariamente à FIL, no Parque das Nações, Lisboa, para quatro dias de saudável convívio e muitas provas. À sua espera, no Pavilhão 1, estavam quase três centenas de stands (vinhos, sabores, acessórios, enoturismo), dois auditórios, duas salas de provas, praça de alimentação, zona de street food. Ao todo, mais de 400 produtores de vinho estiveram presentes, dando à prova para cima de 3500 vinhos. A segunda edição da Grandes Escolhas Vinhos & Sabores (GEVS) foi um sucesso em toda a linha.
O programa contemplou dezenas de acções de divulgação, entre elas as Provas Especiais, momentos de excelência que reuniram centenas de participantes em sessões realizadas num espaço autónomo da FIL e conduzidas pelos produtores ou pelos especialistas da Grandes Escolhas – mais à frente nestas páginas pode encontrar um relato resumido de cada uma delas. Momento sempre especial foi também a divulgação, logo no dia de abertura do GEVS, sexta-feira, dos resultados do concurso Escolha da Imprensa (lista completa dos premiados em brochura anexa a esta revista), apurados de entre mais de 350 vinhos inscritos com a ajuda de um júri alargado de seis dezenas de críticos, jornalistas, bloggers, escanções e profissionais do sector das bebidas. Os vinhos distinguidos estiveram depois à prova, no sábado, no recinto da feira.
A segunda-feira, dia reservado a profissionais do sector, acolheu ainda a cerimónia de entrega do Concurso de Queijos de Portugal 2018 e uma apresentação Schott Zwiesel. Mas as grandes novidades desta edição da feira estavam centradas em pleno recinto, nos dois anfiteatros desenhados especialmente para o efeito. No auditório Prove Connosco realizaram-se 26 sessões em que os produtores podiam apresentar dois vinhos que simbolizassem o seu terroir e a sua filosofia e que contassem a história da casa. Estas mini-provas comentadas (quatro na 6ª feira, sete no sábado, oito no domingo e mais sete na 2ª feira) foram aproveitadas por produtores, grandes, pequenos e médios, de várias regiões para um contacto directo com o público, que compareceu de forma entusiástica.
Ali ao lado, no Auditório Showcooking, o vinho repartiu protagonismo com a comida. Para além de uma degustação de chocolates, a agenda incluiu seis momentos de cumplicidade entre chefs, sommeliers e público, a propósito da acção Par Perfeito. Com lotação invariavelmente esgotada, um chef apresentou e preparou um prato, para o qual o sommelier convidado escolheu um vinho para harmonizar, tudo coordenado pelo nosso especialista Ricardo Felner. Jesus Lee e Teresa Matos Barbosa foram os mais votados pelos participantes, mas a marca mais forte desta novidade absoluta na feira foi mesmo a naturalidade e o ambiente descontraído com que os profissionais partilharam segredos e dicas preciosas para todos os que gostam de meter as mãos nos tachos. E não só.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”33172,33179,33177,33167,33175,33176″ onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]“Espionagem industrial”
Mas se todo este programa de provas e sessões públicas teve o condão de diversificar a oferta da feira e cativar novos públicos, a verdade é que a Grandes Escolhas Vinhos & Sabores assenta a sua matriz numa verdade inquestionável: não há, em Portugal, outro evento que reúna tantos produtores e um tão elevado número de visitantes. Tirando partido das excelentes instalações da FIL, no Parque das Nações, a feira consegue juntar muita gente sem que isso prejudique a atmosfera de conforto que é condição essencial para a fruição dos muitos e bons vinhos ali dados à prova.
É o verdadeiro encontro da família do vinho. Quem por ali circulasse com alguma atenção, facilmente detectaria cenas de animado convívio entre produtores e enólogos que são concorrentes no mercado, mas cúmplices na paixão pelo vinho. Alguns não se coibiam mesmo de entrar nos stands uns dos outros para se servirem de mais um copito e conversarem um pouco sobre pormenores técnicos ou opções enológicas. Esta há-de ser uma das actividades em que a “espionagem industrial” é, não só tolerada, como bem-vinda…
A temperatura controlada no interior do pavilhão, o espaço disponível nos amplos corredores, a boa dissipação do ruído de fundo e uma iluminação que permite, nas palavras do responsável por um stand, “apreciar a cor de um vinho” permitiram que se vivesse sempre um ambiente descontraído e propício a uma experiência vínica completa. Para mais, como destacava outro produtor, os serviços de apoio “estiveram perfeitos” na sua missão. Ou seja, ambiente de festa e de convívio produtivo.
Mesmo com milhares de pessoas presentes (no sábado à tarde, registe-se, foi praticamente impossível estacionar naquela zona do Parque das Nações), a dimensão do recinto (mais de 6500 metros quadrados) e as suas características permitiram sempre que se circulasse com conforto no recinto da feira. Difícil, difícil, foi convencer as pessoas a sair quando chegava a hora de encerramento…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”33180,33169,33170,33173,33171,33178″ onclick=”link_no”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Ambiente perfeito
Por tudo isto, não espanta que as reacções recolhidas pela Grandes Escolhas junto das pessoas por trás dos balcões dos stands sejam unânimes no elogio à forma como a feira decorreu e foi organizada. Na zona reservada aos stands de Enoturismo (outra novidade nesta edição 2018), Mónica Costa, do Soalheiro, destacava uma “experiência muito agradável” e salientava a forte adesão ao sorteio promovido por este produtor de Alvarinho Monção e Melgaço, que estava a sortear uma garrafa duplo magnum.
Para Manuela Carmona, da Adega23, região da Beira Interior, esta foi uma estreia. Não na feira, que já visitara enquanto enófila, mas no papel de produtora, com os primeiros vinhos do seu projecto vitivinícola, situado em Sarnadas de Ródão e com enologia de Rui Reguinga. “É uma marca nova, esta é uma óptima oportunidade para dar a conhecer os vinhos de um projecto recente numa região ainda sem o protagonismo de outras. A feira está muito bem organizada e é bastante participada. Estar deste lado do balcão muda tudo: em vez de andar à procura de novas mensagens, agora sou eu que dou as explicações…”
No stand do produtor transmontano Valle Pradinhos, Mara Lopes não tinha dúvidas de que a feira “correu bem”, embora se queixasse do horário “prolongado”. Pelo seu balcão passou todo o tipo de pessoas: “Gente que não conhecia o produtor, mas também muitos outros que já estavam informados e vinham à procura de coisas específicas.” E esse era também um dos destaques de Rui Reguinga, também presente na qualidade de produtor, que salientava a importância das redes sociais na divulgação das novidades enófilas. “Muita gente já vem focada em marcas ou nas novidades. Existe sempre a tentação (natural, uma vez que há tanta coisa para provar…) de nos pedirem logo os topos de gama, mas cabe-nos a nós fazer com que provem mais qualquer coisa.” Reguinga gosta muito das “instalações e da boa organização dos espaços” e define um calendário muito próprio do evento: “Sábado tem mesmo muita gente, é o dia do consumidor; no domingo é misto, já fui visitado por muitos profissionais.”
António Janeiro, da Adega Cooperativa de Borba, salienta que esta foi a estreia deste produtor alentejano no GEVS e garante que a participação “excedeu as expectativas”. “Há dois pontos muito fortes: é uma feira ampla e bem organizada, e tem entradas a um preço correcto para selecionar as pessoas interessadas”, explica, para depois alinhar mais alguns elogios, como a iluminação e a temperatura do pavilhão, as acessibilidades e o estacionamento. Tudo junto, fica uma certeza: “A minha palavra para a Adega Cooperativa é só uma, a de que esta é a feira a que vale a pena vir.”
E para o ano há mais, entre 25 e 28 de Outubro de 2019. Com muitos vinhos, boa comida e gente que sabe o que é bom na vida.

 

 

Edição nº20, Dezembro 2018

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Conheça aqui os Troféus Grandes Escolhas

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] Durante 2018, a vasta equipa da Grandes Escolhas participou ou esteve atenta a tudo o que se passava no Portugal vinícola. A escolha dos Melhores do Ano – pessoas e entidades – acaba assim por ser […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Durante 2018, a vasta equipa da Grandes Escolhas participou ou esteve atenta a tudo o que se passava no Portugal vinícola. A escolha dos Melhores do Ano – pessoas e entidades – acaba assim por ser um reflexo dessas experiências.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”PRODUTOR REVELAÇÃO” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Miguel Queimado/MQ Vinhos”][vc_column_text]É uma revelação não só pelos vinhos que faz, mas também por tufo o que tem feito em prol de uma sub-região. Miguel Queimado trouxe-nos excelentes vinhos e uma pequena revolução.
www.facebook.com/valedosares[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Produtor” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Monte da Ravasqueira”][vc_column_text]É um produtor altamente profissional, com uma gama alargada para todos os preços e estilos, de tal forma que é difícil qualquer consumidor não encontrar um vinho do Monte da Ravasqueira com o qual não se apaixone.
www.ravasqueira.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Adega Cooperativa ” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico”][vc_column_text]A partir de 2017, a qualidade dos vinhos da Cooperativa do Pico aumentou tremendamente, sendo que o enólogo Bernardo Cabral não se dispensa de elogiar quer as condições da adega, quer a dedicação dos associados da adega.
www.picowines.net[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Empresa” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Lusovini-Vinhos de Portugal”][vc_column_text]A Lusovini começou como pequena empresa beirã, mas tem vindo a crescer e a cimentar a sua presença em vários continentes. Discretamente e sem andar nas bocas do mundo, mas com os pés bem assentes na terra. Incluindo novas vinhas e excelentes vinhos. Um exemplo que bem podia ser seguido.
www.lusovini.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Empresa Vinhos Generosos ” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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www.symington.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Singularidade ” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”António Maçanita “][vc_column_text]Audaz e irrequieto, com uma boa dose de loucura saudável, António Maçanita avança com projectos ambiciosos (por vezes irreverentes) sem hesitações e lidera-os com determinação e persistência. Deixa o seu cunho pessoal em tudo o que toca.
www.antoniomacanita.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Enólogo (ex aequo) ” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Celso Pereira e Jorge Alves”][vc_column_text]Apesar de ambos encabeçarem a enologia de diferentes relevantes projectos de grande dimensão no Douro – Celso nos vinhos Vértice e Jorge na Quinta Nova Nossa Sr.ª do Carmo –, há que destacar os vinhos Quanta Terra onde os talentosos enólogos colaboram faz quase duas décadas. Com grande sucesso, diga-se.
www.dourovertice.pt / www.quintanova.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Enólogo Vinhos Generosos” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”António Agrellos”][vc_column_text]Nos últimos anos da sua longa carreira profissional conhecemo-lo na Quinta do Noval onde fez renascer o brilho da marca, expandiu o portefólio, criou os vinhos DOC Douro e manteve no estrelato a jóia do Coroa: o Noval Nacional. A enologia do Douro só lhe pode estar grata.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Viticultura” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Quinta do Crasto”][vc_column_text]Viticultura de precisão, perfeitamente adaptada às características de cada vinhedo, procurando conciliar a expressão dos terroirs e o perfil de vinho pretendido, sempre com os olhos postos no futuro. É assim a viticultura da Quinta do Crasto.
www.quintadocrasto.pt[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Organização Vitivinícola” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Baga Friends

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www.facebook.com/BagaFriends[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Enoturismo” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Casas do Côro”][vc_column_text]O percurso da generalidade das unidades de enoturismo fez-se do vinho para o turismo. Mas há alguns em que o trajecto foi inverso. Aconteceu nas Casas do Côro. Um projecto de excelência que nos “obriga” a visitar o interior da Beira Alta.
www.casasdocoro.com.pt[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Garrafeira” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Garrafeira 5 Estrelas”][vc_column_text]É um espaço em Aveiro muito particular: pequeno e acolhedor, com um serviço totalmente personalizado pelas duas irmãs que o gerem. Com provas muito especiais, quase todas as semanas, ganharam estima não só dos consumidores, mas também de produtores.
https://garrafeira5estrelas.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Loja Gourmet” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Club del Gourmet do El Corte Inglès de Lisboa”][vc_column_text]Não deverá haver uma loja gourmet em Portugal que consiga reunir tão bem uma grande variedade e uma elevada qualidade dos produtos. Se a sua paixão é experimentar bons produtos alimentares, este é o seu sítio.
www.elcorteingles.pt/club-del-gourmet[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Wine Bar” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Casa da Viúva”][vc_column_text]Na pequena e preservada aldeia de Quintandona, concelho de Penafiel, este espaço é o centro nevrálgico da animação turística, gastronómica e sobretudo vínica deste bucólico, mas vivo, espaço rural.
www.winebarcasadaviuva.pt[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Restaurante” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Feitoria”][vc_column_text]O restaurante de João Rodrigues não conseguiu, injustamente, a segunda estrela Michelin, mas destacou-se na alta cozinha com um estilo cada vez mais depurado.
www.restaurantefeitoria.com[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Restaurante Cozinha Tradicional” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Taberna Ó Balcão”][vc_column_text]Rodrigo Castelo criou este restaurante em 2013 e desde essa data que tem feito escola na capital do Ribatejo, em Santarém. É um daqueles casos em que foi chegar, ver e vencer…
www.facebook.com/tabernaobalcao[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Restaurante Cozinha do Mundo” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”The Old House”][vc_column_text]As cozinhas chinesas nunca tiveram um restaurante assim, em Portugal. Três anos depois de se estabelecer no Parque das Nações, o The Old House está melhor do que nunca.
www.theoldhouseportugal.pt[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Sommelier” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Ivo Peralta”][vc_column_text]Ivo Peralta é discreto, sem exibicionismos gratuitos, mas trabalha com segurança e rigor, justificando harmonizações, algumas delas bem ousadas, e mostra o pleno domínio do serviço de vinhos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Prémio David Lopes Ramos” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Licínia Ferreira e Paulo Rodrigues”][vc_column_text]Com muito trabalho e uma busca constante da excelência a todos os níveis, Licínia Ferreira e Paulo Rodrigues revolucionaram não apenas a antiga casa Rei dos Leitões, mas também toda a oferta gastronómica da Bairrada.
www.facebook.com/restaurantereidosleitoes[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Senhor do Vinho” title_align=”separator_align_left” align=”align_left”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Paul Symington”][vc_column_text]O objectivo deste Prémio é distinguir quem soube ir mais além no mundo do vinho. Quem não se centrou apenas naquilo que é seu, mas também no que o rodeia, contribuindo com o seu exemplo para o desenvolvimento e o bem comum. Escocês de nascimento, mas de alma absolutamente duriense, Paul Symington é um grande Senhor do Vinho.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]