VICENTINO: Vinhas e hortas à beira-mar

As vinhas, ainda que ocupando 60 hectares, parecem ser um parceiro muito discreto neste gigante universo agrícola, muito vocacionado para exportar quase toda a produção. Dizemos discreto, porque a vinha está ali, sossegada no concelho de Odemira, na Costa Vicentina, enquanto o frenesi de chegada e partida de carregamentos em camiões TIR impressiona o visitante. […]
As vinhas, ainda que ocupando 60 hectares, parecem ser um parceiro muito discreto neste gigante universo agrícola, muito vocacionado para exportar quase toda a produção. Dizemos discreto, porque a vinha está ali, sossegada no concelho de Odemira, na Costa Vicentina, enquanto o frenesi de chegada e partida de carregamentos em camiões TIR impressiona o visitante. Falamos da FRUPOR, empresa responsável por alguns alimentos frescos que encontramos no supermercado e muitas das verduras das floristas.
O gosto do vinho era antigo e o norueguês Ole Martin Siem, o proprietário, começou a interessar-se pelas potencialidades daquela zona localizada perto do mar, para gerar vinhos de grande qualidade. Mas, tal como nos confirmou, mais importante do que começar por fazer uma adega state of art, era ter boas uvas e boa maneira de as fazer chegar nas melhores condições à adega. Durante vários anos, tiveram de recorrer a adega alugada (Perescuma), mas, finalmente, a nova adega está a funcionar, “sem ousadias arquitectónicas, uma vez que o mais importante é a câmara de frio para arrefecer as uvas, as boas condições da adega, com cubas de inox e cimento, barricas quantas as necessárias. Tudo funcional”, relembra-nos o produtor. É secundado por Bernardo Cabral, o enólogo responsável pelos vinhos e líder de uma equipa, da qual faz parte Ana Rita Bouça, enóloga, que também assegura os comandos do laboratório e com quem já tinha trabalhado com ele nos Açores, além de Jorge Martins, na viticultura, e Pedro Cavaleiro, na área comercial.

Contrariamente ao que é habitual, a adega está sobredimensionada, porque há ainda o objectivo de fazer prestação de serviços para terceiros. Não tem um restaurante associado, mas, na loja, podem servir-se petiscos regionais, para acompanhar os vinhos servidos aos visitantes. Foi aí exactamente que fizemos as provas. Ter a adega no meio da vinha tem enormes vantagens. Bernardo Cabral recorda: “como temos boas câmaras de frio podemos ir programando a vindima paulatinamente, parcela por parcela.” A vindima estende-se, assim, por um mês e meio, sem pressas.
Nesta zona de forte influência marítima, os brancos ganham uma enorme importância, nomeadamente os que são feitos a partir da casta Sauvignon Blanc. As neblinas que trazem a maresia para terra fazem toda a diferença, “e quando elas não vêm, os vinhos ficam diferentes e menos ricos”, explica o enólogo. A Sauvignon Blanc tornou-se assim a casta-emblema da casa, produzida pela primeira vez em que 2014, logo seguida, em 2015, pela Pinot Noir, a tal casta difícil, grande apreciadora de climas mais frescos. Era também inevitável que a Alvarinho aportasse, agora que se tornou uma variedade a que todos querem chegar. Para complementar este ramalhete, destacam-se a Chardonnay, variedade procurada por todos, na tentativa de fazer um branco de carácter borgonhês.
O projecto pode ser viável, até porque existe uma amizade pessoal entre o produtor do Vicentino e Henri Boilot, conhecido e famoso produtor da Borgonha. Da sua propriedade foram trazidas varas daquela casta, bem como barricas de segunda utilização, para aqui se fazer um Vicentino de perfil “afrancesado”. O projecto está em curso, o vinho já existe, mas não o incluímos nas notas de prova, uma vez que sugere precisar de tempo em garrafa para afinar; a prova fica para mais tarde. A curiosidade foi Henri Boilot, que marcou presença e provou o vinho produzido com a casta Sauvignon Blanc, ter afirmado: “finalmente, provei um bom Sauvignon Blanc!” À frase é preciso descontar o pouco valor que em França se dá aos vinhos de outra região que não a própria… Fica o comentário elogioso, sem dúvida.
A casta Sauvignon Blanc tornou-se a marca-emblema da casa, o vinho foi produzido pela primeira vez em 2014, logo seguido, em 2015, pelo Pinot Noir
Sauvignon em destaque
O vinho de Sauvignon Blanc produzido pela Vicentino integra-se na família das Sauvignon de perfil aromático pleno de vegetais verdes, com notas apimentadas, no qual estão ausentes as notas de fruta tropical mais habituais nos vinhos mais gordos e mais maduros, mais característicos do interior do que da costa. A influência do mar, da neblina e a temperatura mais amena são determinantes para o perfil da casta. Os estafados descritores relacionados com o sal podem ser usados com propriedade, já que estamos a escassas centenas de metros do mar, em arribas selvagens e inóspitas, mas, também por isso, tão atractivas.
Aquando da nossa visita, a vinha estava em plena “explosão” vegetativa, com um crescimento “que se vê dia-a-dia”, como nos disse Jorge Martins, também muito satisfeito com o trabalho de reenxertia de algumas castas, a qual se optou por abandonar, como a Fernão Pires. Estar perto do mar tem vantagens, mas é uma dor de cabeça permanente em virtude da propagação das doenças da vinha, como o míldio e o oídio. Optou-se por uma atitude racional e não fundamentalista: quando é preciso intervém-se, com o objectivo último de salvar a produção. As vinhas mais novas têm herbicida nas linhas, porque o entre-cêpas acaba por cortar tudo a eito e a dimensão da vinha não permite um trabalho manual. Já nos espaços entre as filas de videiras, houve o cuidado de permitir o desenvolvimento vegetativo, que possa enriquecer, arejar e vivificar o solo, permitindo uma competição (moderada) com a cêpa.
Se o gosto do consumidor for para vinhos tintos muito estruturados, concentrados e muito ricos, com forte presença de madeira e taninos em evidência, então este não é destino certo. Favorecidos pelo mar, o conceito é outro, mais elegante, mais fino, menos denso. Para sorte (ou não) de Ole Martin Siem, esta é a tendência actual. Provavelmente por isso, as exportações têm cada vez mais significado, quer para a Europa Central, quer para os Estados Unidos e o Brasil. A sorte, como sabemos, dá imenso trabalho e esse, por aqui, não falta.
Da Borgonha trouxeram-se varas e barricas para fazer aqui um Chardonnay de inspiração francesa
500 hectares em produção
A vinha onde se colhem as uvas utilizadas na produção do vinho Vicentino está inserida num complexo agrícola de grandes dimensões. É aqui, bem perto da Zambujeira do Mar e a poucas centenas de metros da falésia, onde encontramos a casa outrora pertença de Amália Rodrigues, que ficam os campos agrícolas e as estufas de Ole Martin Siem, há quatro décadas em Portugal. O proprietário recorda-nos: “quando aqui cheguei, eu era o único estrangeiro. Hoje, temos trabalhadores de 15 nacionalidades no nosso projecto”.
A actividade agrícola estende-se desde a produção de couve chinesa e cenouras baby, até fetos, eucaliptos ornamentais e verduras para os ramos de flores que compramos nas floristas. Falamos então de 500 hectares de terra e 400 trabalhadores. A alimentação de tanta gente é assegurada, quer pela cantina fixa, quer pelas cantinas móveis, que se dirigem às zonas mais afastadas onde estão os funcionários da empresa. A actividade e circulação de pessoas é intensa e são diários os camiões TIR que ali carregam caixas com legumes ou verduras, posteriormente exportadas para os Países Baixos e de lá distribuídas para toda a Europa. Ao fim da tarde, chegam vários autocarros de passageiros, que levarão de volta os trabalhadores aos seus aposentos. O complexo funciona de uma forma muito “oleado” e inclui um espaço de turismo rural. Em breve, este alojamento será alargado a um hotel. A vinha ocupa 60 hectares e a selecção de castas foi muito abrangente, incluindo nacionais e de fora. Assim, temos Alvarinho, Arinto, Viosinho, Sauvignon Blanc e Chardonnay, nos brancos e, nos tintos, Touriga Nacional, Aragonez, Pinot Noir, Syrah, Alicante Bouschet e Merlot. Actualmente, são 16 as referências que constam no portfolio, as quais são distribuídas por cinco gamas: Poente, Nascente, Neblina, Luar e Naked (gama de vinhos sem madeira).
(Artigo publicado na edição de Agosto de 2025)
José Maria da Fonseca dá carta no enoturismo

A Casa-Museu José Maria da Fonseca, em Vila Nogueira de Azeitão, no território vitivinícola da Península de Setúbal, e a Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, na região do Alentejo, foram distinguidas com o prémio Travellers’ Choice Awards do Tripadvisor. Além da produção vitivinícola, ambas fazem parte da oferta enoturística da José Maria […]
A Casa-Museu José Maria da Fonseca, em Vila Nogueira de Azeitão, no território vitivinícola da Península de Setúbal, e a Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, na região do Alentejo, foram distinguidas com o prémio Travellers’ Choice Awards do Tripadvisor. Além da produção vitivinícola, ambas fazem parte da oferta enoturística da José Maria da Fonseca, que, neste contexto, vê a primeira a conquistar este prémio pelo 11º ano consecutivo e a segunda a repetir a mesma proeza pela terceira vez. A classificação é igual: 4,5 estrelas.
A dupla distinção “demonstra a consistência do nosso trabalho e a confiança que os visitantes depositam nas experiências que oferecemos”, nas palavras de Sofia Soares Franco, responsável pelo enoturismo desta empresa familiar. As portas permanecem abertas a visitantes nacionais e internacionais de Abril a Outubro, entre as 10h00 e as 17h30m, e de Novembro a Março, das 10h00 às 16h30m, na Casa-Museu José Maria da Fonseca. Na Adega José de Sousa, as visitas tem hora marcada às 11h00, 15h00 e 17h00, de Abril a Outubro, enquanto de Novembro a Março, ocorrem às 11h00 e às 15h00.
Guillaume Schaeffer, CEO da SITEVI: “Queremos continuar a promover uma inovação que seja acessível, útil e inclusiva”

De 25 a 27 de Novembro, o SITEVI, evento dirigido aos profissionais dos sectores do vinho, da azeitona e da fruta, terá lugar no Parque de Exposições de Montpellier, no Sul de França. Com o propósito de esmiuçar as temáticas abordadas durante os três dias da edição de 2025 deste certame e conhecer as mais-valias […]
De 25 a 27 de Novembro, o SITEVI, evento dirigido aos profissionais dos sectores do vinho, da azeitona e da fruta, terá lugar no Parque de Exposições de Montpellier, no Sul de França. Com o propósito de esmiuçar as temáticas abordadas durante os três dias da edição de 2025 deste certame e conhecer as mais-valias para os operadores portugueses, a Grandes Escolhas entrevistou o CEO, Guillaume Schaeffer.
Diversificar, inovar e antecipar são as premissas desta edição do SITEVI. Pode explicar as razões que determinaram a selecção destas premissas para o certame de 2025?
Estas três palavras representam as realidades com que se confrontam actualmente os profissionais do sector vitivinícola, oleícola e frutícola. A diversificação, em primeiro lugar, é uma resposta directa à evolução das expectativas do mercado: assistimos ao desenvolvimento de produtos como os vinhos sem álcool, os circuitos curtos de distribuição e o agroturismo. Em segundo lugar, a inovação é uma necessidade no terreno: é o que nos permite melhorar o desempenho e a sustentabilidade, e resistir melhor aos imprevistos. Depois, há a antecipação. Sabemos que os modelos económicos tradicionais são minados pelas alterações climáticas, pela volatilidade dos preços e pela pressão regulamentar. O nosso objectivo com o SITEVI 2025 é proporcionar um fórum onde estas questões possam ser analisadas, discutidas e traduzidas em soluções concretas.
De que forma as soluções digitais são consideradas uma mais-valia para os sectores aqui representados?
A tecnologia digital é, actualmente, uma ferramenta de gestão essencial para os agricultores. Permite-lhes gerir melhor a água e os factores de produção, recolher e analisar dados meteorológicos, antecipar e corrigir. Tornam-se também um verdadeiro suporte para a automatização de certas tarefas ou para o controlo à distância. São tecnologias que nos permitem continuar a ser competitivos, aliviando a nossa carga de trabalho. É igualmente importante sublinhar que estas ferramentas estão a tornar-se cada vez mais acessíveis, mesmo para as pequenas estruturas.
Preços, alterações climáticas e concorrência internacional. Em que medida este certame apoia os profissionais na redefinição dos modelos de negócio?
SITEVI é uma plataforma para a transição. Funciona como uma ponte entre as questões estruturais, como o clima, os preços e a concorrência, e as soluções que os profissionais podem implementar actualmente. No salão, destacaremos as alavancas concretas: robotização, agricultura de precisão, valorização dos subprodutos e abertura de novos mercados. Mas a força do SITEVI reside também na riqueza dos seus conteúdos. As conferências, os ateliers temáticos, os intercâmbios com os centros técnicos e os parceiros institucionais oferecem uma visão estratégica que não deixa de estar enraizada na realidade. É uma abordagem pragmática, concebida para ser útil e imediatamente acionável.
Quão eficaz é esta rede de contactos no âmbito dos sectores da viticultura, da arboricultura e da olivicultura?
Acima de tudo, o SITEVI é um salão reconhecido pela riqueza e qualidade da sua rede. É um dos poucos eventos na Europa capaz de reunir toda a cadeia de valor num só lugar: dos investigadores aos produtores, dos fabricantes de equipamentos aos distribuidores. Com cerca de 1000 expositores, mais de 55 000 visitantes de 73 países e uma dimensão verdadeiramente internacional, criamos encontros direccionados e eficazes, que conduzem a parcerias concretas. O que os profissionais procuram são ligações, poupanças de tempo e soluções partilhadas. O SITEVI dá-lhes a oportunidade de levar os seus projectos para a frente, de se inspirarem uns nos outros e de trabalharem em conjunto, com a finalidade de encontrarem soluções para os desafios que os seus sectores enfrentam atualmente.
O que se pode esperar da edição de 2025 do SITEVI em matéria de sustentabilidade, bem como de inovação?
Este ano, optámos por privilegiar a inovação útil, acessível e sustentável. São expectativas fortes por parte dos profissionais e são também o que nos permite ter um verdadeiro impacto positivo no sector. Isto traduz-se em soluções que respondem a desafios muito reais: reduzir a pegada de carbono, com sistemas de destilação com baixo teor de carbono ou motores alternativos, por exemplo; gerir melhor os recursos, nomeadamente a água, com sistemas de irrigação inteligentes; ou desenvolver a readaptação e a reciclagem, para prolongar a vida útil dos equipamentos. Mas esta dinâmica de inovação não se fica pela tecnologia. Também estamos a promover abordagens sustentáveis que englobam toda a cadeia de valor, desde o cultivo à transformação. E a inovação social terá o seu lugar de destaque, nomeadamente com soluções concebidas para pequenas estruturas, explorações familiares ou projectos de transferência.
Em que sentido o certame deste ano vai acrescentar valor aos operadores portugueses?
Para os operadores portugueses, o SITEVI é, antes de mais, um fórum de troca de ideias com outros operadores europeus, num ambiente que favorece o diálogo profissional e os contactos direcionados. É uma oportunidade para conhecer melhor a evolução do mercado, antecipar as tendências técnicas e económicas e comparar as estratégias implementadas pelos diferentes sectores. O SITEVI permite ainda às empresas portuguesas, sejam elas fornecedoras, cooperativas ou produtores, posicionarem-se num certame de elevado valor acrescentado. Isto pode passar pela observação de tecnologias, mas também pela participação em conferências, masterclasses e intercâmbios com potenciais parceiros. Sabemos que os profissionais portugueses estão muito atentos às alterações regulamentares e às novas práticas, e o salão oferece-lhes um quadro concreto para as decifrar e planear a sua adaptação. Por fim, o SITEVI é também um factor de visibilidade para os expositores portugueses que pretendem chegar a um público internacional. Atrai um público altamente qualificado e redes profissionais poderosas, nomeadamente nos domínios das máquinas, do equipamento das adegas e da consultoria agronómica. É um terreno fértil para estabelecer pontes entre França, Portugal e, mais amplamente, os mercados do Sul da Europa.
Que visão de futuro tem o SITEVI e qual será o panorama dos referidos sectores nos próximos tempos?
Queremos apoiar as transições que estão a ocorrer nos sectores atuais, mantendo-nos o mais próximo possível do terreno. Acima de tudo, queremos oferecer soluções concretas e práticas que se dirijam tanto às grandes como às pequenas explorações agrícolas. Queremos continuar a promover uma inovação que seja acessível, útil e inclusiva. A vocação do SITEVI é ser um catalisador, um momento-chave, em que os profissionais podem encontrar-se, trocar ideias e construir o futuro do seu sector. Esperamos vê-lo em Montpellier, de 25 a 27 de Novembro de 2025, para uma edição excepcional do SITEVI, sob o signo da inovação, da sustentabilidade e das grandes transições nos sectores do vinho, da azeitona e da fruta!
Forno d’Oro em Lisboa é uma das melhores pizzarias do mundo

O chef nepalês Tanka Sapkota, que, em 2022, recebeu o prémio “Restaurante Cozinha do Mundo”, da Grandes Escolhas, pelo restaurante Come Prima, em Lisboa, acaba de ver o seu Forno d’Oro, localizado também na capital portuguesa, a subir para o 61º lugar no guia 50 Top Pizza World 2025. É, por conseguinte, o único restaurante […]
O chef nepalês Tanka Sapkota, que, em 2022, recebeu o prémio “Restaurante Cozinha do Mundo”, da Grandes Escolhas, pelo restaurante Come Prima, em Lisboa, acaba de ver o seu Forno d’Oro, localizado também na capital portuguesa, a subir para o 61º lugar no guia 50 Top Pizza World 2025. É, por conseguinte, o único restaurante português a constar neste ranking internacional. Esta distinção junta-se, assim, ao reconhecimento do 50 Top Pizza Europa, no qual está nos primeiros dez lugares da respectiva tabela.
Radicado em Portugal há quase três décadas, Tanka Sapkota abriu o Forno d’Oro em 2014, onde a pizza napolitana ganha destaque na ementa. Aliás, o chef nepalês é conhecido pelo trabalho que tem vindo a fazer no mundo das pizzas, com o foco neste tipo de massa, projetando o nosso país no contexto mundial da cozinha italiana. O segredo? Está na massa, submetida a uma levedura com duração de 36 horas e a uma cozedura a 450 ºC, em forno a lenha revestido a folhas de ouro, para que cada pizza esteja pronta em menos de um minuto.
Reveja o momento da atribuição do prémio “Restaurante Cozinha do Mundo” atribuído pela Grandes Escolhas em 2022
100 vinhos inesquecíveis

Qual a melhor maneira de uma publicação de vinhos celebrar a sua centésima edição? Com vinho, é evidente. Desde maio de 1997 passaram pelas nossas mesas de prova dezenas de milhares de garrafas, vinhos de todos os tipos, origens e segmentos de preço, descritos e avaliados por mais de uma dezena de provadores. Resolvemos agora […]
Qual a melhor maneira de uma publicação de vinhos celebrar a sua centésima edição? Com vinho, é evidente. Desde maio de 1997 passaram pelas nossas mesas de prova dezenas de milhares de garrafas, vinhos de todos os tipos, origens e segmentos de preço, descritos e avaliados por mais de uma dezena de provadores. Resolvemos agora mergulhar na nossa história vínica e escolher os 100 vinhos que mais impressionaram quem os provou. Nesta selecção, apenas a qualidade absoluta conta: estes foram, simplesmente, os vinhos que pontuaram mais alto, sem preocupações de distribuição geográfica ou representatividade.
Claro está, ainda assim, houve que estabelecer critérios. Por exemplo, é certo que repetimos produtores, (olhando para tantos milhares de provas, percebe-se que há quem tenha um compromisso bastante consistente com a excelência…), mas não repetimos referências (em muitos casos, injustamente, várias colheitas do mesmo vinho mereciam igual destaque). E em igualdade de circunstâncias demos preferência a vinhos que deslumbraram mais do que um provador. Aqui ficam, pois, 100 vinhos que não se esquecem. E que fazem parte da nossa história.
Uma nota final: os preços indicados remetem para o momento em que o vinho foi provado. E ainda, a ordem dos vinhos apresentados nada tem a ver com as classificações obtidas, mas sim alfabética.
(Artigo publicado na edição 100 de Agosto de 2025)
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Anselmo Mendes Private
Branco - 2021 -
Anselmo Mendes A Torre
Branco - 2019 -
Aldeia da Fogueira
Tinto - 2012 -
Barbeito O Americano
Fortificado/ Licoroso - -
Bacalhôa
Fortificado/ Licoroso - 1983 -
Bacalhôa 1931 Vinhas Velhas
Branco - 2021 -
Aeternus
Tinto - 2019 -
António Maçanita Os Paulistas
Tinto - 2018 -
Anselmo Mendes Tempo
Branco - 2016 -
Abandonado
Tinto - 2011
-
Conde Vimioso Edição Comemorativa 30 anos
Tinto - 2005 -
Barca Velha
Tinto - 2015 -
Dalva
- -
Blandy’s
Fortificado/ Licoroso - 1976 -
Casa Ferreirinha
- 2014 -
Croft Quinta da Roeda Sérikos
- 2017 -
Coche By Niepoort
Branco - 2018 -
Casa da Passarella
Tinto - 2009 -
Conceito Único
Branco - 2019 -
Chryseia
Tinto - 2018
-
Graham’s
Fortificado/ Licoroso - -
Gloria Reynolds
Tinto - 2011 -
Herdade do Sobroso Élevage
Branco - 2019 -
Guru NM
Branco - -
Gene
Tinto - 2007 -
Ferreira Vinhas Velhas vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Estremus
Tinto - 2015 -
Graham’s The Stone Terraces Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2016 -
Herdade do Rocim Clay Aged
Tinto - 2015 -
Esporão Private Selection
Tinto - 2012
-
Kompassus
Espumante - 2016 -
Justino’s
Fortificado/ Licoroso - 1940 -
Mamoré de Borba Vinhas de Sequeiro
Tinto - 2020 -
Élevage
Tinto - 2022 -
Kopke 50 Years
Fortificado/ Licoroso - -
José Maria da Fonseca Kingsman Century Edition
Fortificado/ Licoroso - 1919 -
Kompassus Private Collection
Branco - 2016 -
Luis Pato Quinta do Ribeirinho
Branco - 2019 -
Legado
Tinto - 2015 -
Júlio B. Bastos
Tinto - 2012
-
M Mingorra
Rosé - 2023 -
Morgado de Oliveira
Branco - -
Monte Branco XX
Tinto - -
Montanha Real 80 Anos
Espumante - 2013 -
Outrora
Tinto - 2019 -
Memórias Alves de Sousa
- -
Murganheira Assemblage
Espumante - 2006 -
MOB Gauvé
- 2016 -
Marquês de Borba
Tinto - 2019 -
Murganheira Esprit de la Maison ( 1500ml)
Espumante - 2011
-
Pintas
Tinto - 2022 -
Poeira 37 barricas
Tinto - 2021 -
Quanta Terra “Golden Edition”
- 2016 -
Palmer
Fortificado/ Licoroso - 1935 -
Pedra Cancela Intemporal
Branco - 2015 -
Quinta da Bacalhôa Centenarium
Tinto - 2015 -
Pêra-Manca
Tinto - 2015 -
Quanta Terra Inteiro
Tinto - 2011 -
Poeira Vinha da Torre
Tinto - 2017 -
Poças Very Old Tawny
Fortificado/ Licoroso - 1918
-
Quinta das Bágeiras
Branco - 2021 -
Quinta da Giesta
Branco - 2021 -
Quinta da Boavista Vinha do Oratório
Tinto - 2020 -
Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa
- 2019 -
Quinta da Boavista Vinha do Ujo
Tinto - 2017 -
Quinta da Rede Vinha do Pinheiro
Branco - 2019 -
Quinta da Manoella VV
Tinto - 2018 -
Quinta do Crasto Honore
Tinto - 2015 -
Quinta do Crasto Vinha da Ponte
Tinto - 2015 -
Quinta das Bágeiras Pai Abel
Tinto - 2011
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Quinta do Noval Nacional
Fortificado/ Licoroso - 2022 -
Quinta do Vale Meão
Tinto - 2020 -
Quinta do Noval Vinhas do Passadouro
Tinto - 2020 -
Quinta do Monte Xisto
Tinto - 2019 -
Quinta do Regueiro Jurássico II
Branco - 2020 -
Real Companhia Velha
Fortificado/ Licoroso - 1927 -
Ramos Pinto RP30- 30 Anos
Fortificado/ Licoroso - -
Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca
Tinto - 2018 -
Quinta do Noval
Tinto - 2017 -
Quinta dos Carvalhais Branco Especial
Branco -
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Urtiga
Tinto - 2019 -
Terrenus Clos dos Muros
Tinto - 2021 -
Susana Esteban Foudre
Branco - 2022 -
Segredo 6
Tinto - 2019 -
Ribeiro Santo Vinha da Neve
Branco - 2019 -
Torre
Tinto - 2017 -
Rozès
- 1935 -
Scala Coeli
Tinto - 2016 -
Tapada de Coelheiros
Tinto - 2012 -
Taylor’s Vargellas Vinha Velha Vintage
Fortificado/ Licoroso - 2017
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Vallado Vinha da Granja
Tinto - 2019 -
Van Zellers & Co
Fortificado/ Licoroso - 1934 -
Vasques de Carvalho
Fortificado/ Licoroso - -
Vinha dos Utras Criação Velha 1ºs Jeirões
Branco - 2020 -
Vértice RD
Espumante - 2007 -
Xisto
Tinto - 2018 -
Vinha da Micaela
Tinto - 2018 -
Vale D. Maria Vinha de Martim
Branco - 2019 -
Vértice
Espumante - 2011 -
Villa Oliveira Segunda Edição L 2015-2019
Branco -
Produção de azeites Esporão com nova liderança

Integrada na equipa desde 2013, Ana Gaspar é quem está, agora, à frente da produção de azeites. A oleóloga soma já um percurso de 12 anos nesta casa, também produtora de vinhos localizada em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, o que se traduz no amplo conhecimento sobre a matéria, tendo estado envolvida em todas as […]
Integrada na equipa desde 2013, Ana Gaspar é quem está, agora, à frente da produção de azeites. A oleóloga soma já um percurso de 12 anos nesta casa, também produtora de vinhos localizada em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, o que se traduz no amplo conhecimento sobre a matéria, tendo estado envolvida em todas as etapas de produção e qualidade. Deste modo, e de acordo com o comunicado, tem contribuído “de forma decisiva para o desenvolvimento e reconhecimento dos azeites Esporão, tanto dentro como fora de Portugal”.
Com esta nova etapa, o Esporão espera dar continuidade à produção de azeite, trabalho em relação ao qual tem vindo a reforçar a aposta. Fica, para já, a promessa de preservar a identidade deste produto alicerçada na valorização das variedades de azeitona portuguesas, na conjugação entre tradição e inovação, e na ligação com os produtores da matéria-prima.
Importadores internacionais confirmados na feira Vinhos & Sabores 2025

São já conhecidos alguns dos importadores, jornalistas e sommeliers que vão marcar presença na próxima Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2025, a decorrer entre 18 e 20 de Outubro, na FIL, Parque das Nações, em Lisboa. A participação destes profissionais é o resultado de um esforço da organização da feira que contou com o apoio […]
São já conhecidos alguns dos importadores, jornalistas e sommeliers que vão marcar presença na próxima Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2025, a decorrer entre 18 e 20 de Outubro, na FIL, Parque das Nações, em Lisboa. A participação destes profissionais é o resultado de um esforço da organização da feira que contou com o apoio da ViniPortugal, do Turismo de Portugal e do AICEP, no sentido de proporcionar aos produtores presentes contactos e reuniões de trabalho que possibilitem a abertura de novas linhas de negócio e de um incremento das exportações de vinhos para os respectivos mercados. Realce-se ainda que após a participação na feira, muitos destes importadores participarão ainda num wine tour pela região centro, com visitas a produtores da Bairrada, do Dão e da Beira Interior, numa jornada de três dias que conta com o apoio das CVR’s envolvidas e do Turismo Centro de Portugal.
De Singapura, chega Bryan Liew, Purchase Manager do 67 Pall Mall, o primeiro grupo mundial de clubes privados de vinho. Além de Singapura, está em Londres e Verbier, e tem inaugurações previstas em Bordéus, Beaune e Melbourne. Também oferece a adesão “En Primeur” em Hong Kong. O objetivo deste clube é incentivar os membros a abrir uma garrafa e descobrir novos vinhos.
Do mesmo país do sudoeste asiático vem o empresário Patrick Sng, que lidera a One Minor Group, uma das principais plataformas de venda online de vinhos, espirituosas e sake no país, através da One Cellar, marketplace crucial para ampliar a visibilidade das marcas nacionais no segmento premium em Singapura, abrindo caminho a novas oportunidades comerciais e ao aumento das exportações.
Paul Bunn e Max Cousins representam, por sua vez, a Archipelago Choice Ltd, a operadora turística do Reino Unido, que, para 2026, está a planear lançar uma série de programas de férias em Portugal dedicados ao vinho e à gastronomia. Por conseguinte, a feira Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2025 é uma oportunidade para ambos conhecerem propriedades, vinhos e gastronomia de cada região.
O trabalho da operadora turística sueca Din Vinresa, centra-se em experiências de alta qualidade, que combinam vinho, gastronomia e cultura. Eis a razão pela qual Sandra Piksis, fundadora da empresa, considera Portugal um destino estratégico para o enoturismo, graças às regiões vitivinícolas, à diversidade de castas autóctones e à riqueza patrimonial e culinária, para propor aos seus clientes suecos.
Dos Países Baixos está presente Yvonne de Boer, fundadora da Local Colours & Wine, cujo foco é criar viagens personalizadas centradas no vinho, na gastronomia e na cultura regional, o que pode contribuir para a reputação do país como destino premium no âmbito do enoturismo.
Ruud de Meer marca presença pela Ambiance Travel, operador turístico dos Países Baixos especializada em circuitos personalizados. Tem como público-alvo pessoas com elevado poder de compra, interessadas em cultura, natureza e restaurantes especiais, bem como em aprofundar conhecimento sobre os vinhos de Portugal e nos espaços de enoturismo singulares.
Também dos Países Baixos está presente Robert Biever, da Alentejo Wijnen, importadora directa de vinhos portugueses naquele país. Trabalha com restaurantes e lojas de vinhos, promove provas de vinhos e proporciona visitas guiadas a produtores portugueses.
Karel Geers, da Portugal Wijnimport, importadora de vinhos portugueses nos Países Baixos, representa uma vasta lista de vinhos portugueses, entre espumantes, Vinho do Porto, Moscatel, tranquilos e aguardentes, além de azeites. Também está a dar os primeiros passos numa empresa focada no enoturismo português, através da organização de viagens.
Da Lituânia, chega Dalius Raskinis, da empresa importadora Portugalisko Vyno Ambasada. Procura como fornecedores sobretudo pequenas empresas familiares. Promove cursos de vinho nacionais e tem uma loja física e online de vinhos e vários produtos portugueses.
Liderada por Christian Schiesser, a empresa MIROPA Handelsg.m.b.H, operadora austríaca especializada em comércio internacional, com forte presença no sector de importação e distribuição de vinhos.
Francesco Riccio, da FR Selection, importador suíço, quer aumentar a representação de vinhos portugueses de grande qualidade, para ir ao encontro das necessidades dos seus clientes – lojas de vinhos, restaurantes e clientes empresariais.
A Torben Ryttersgaard, que importa, distribui e comercializa vinhos portugueses em toda a Dinamarca, continua a procurar novos parceiros com vinhos de alta qualidade provenientes, de preferência, de pequenas produções.
Leena Stroomberg, responsável pela LCS Wines, importadora de vinhos fundada em 2004, na Finlândia, tem, entre os seus clientes, a Alko, o monopólio finlandês para o álcool. Trabalha com uma rede de restaurantes e vende vinhos para clientes empresariais.
A Key Stone Importers, nos EUA, tem como missão representar produtores que valorizem a singularidade do terroir e praticam a sustentabilidade. Neste contexto, John Brinjac tem como objectivo estabelecer contactos com produtores portugueses de qualidade, para expandir a sua presença nos mercados da Pensilvânia e Nova Jérsia.
Daniel Glisky, da Kindred Vines Import Company, nos EUA, proprietário das empresas de distribuição de vinho Woodberry Wine, no Michigan, e Global Wines Iowa, no Iowa, vem com a finalidade de aumentar o seu portefólio.
Lillian Lai e Rosemarie Sepulveda, da The House of Burgundy, Inc., empresa norte-americana especializada em importação e distribuição de vinhos finos, vem com a finalidade identificar vinhos de determinadas regiões portuguesas para importação e distribuição nos Estados Unidos, com foco em Nova Iorque e, possivelmente, nas regiões de Washington DC, Virginia e Maryland.
A norueguesa NBS Solutions AS está a iniciar a sua atividade nos Estados Unidos. Como tal, Victoria Hoeydal e Dennis Yaczina, representantes desta empresa, participam na feira Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2025, com o intuito de estabelecer parcerias, refinar o conceito e desenvolver uma rede de parcerias comerciais com produtores portugueses.
Jakob Søfelde-Hansen e Jakob Skovbjerg Lund, da Portvinsfestival.dk ApS e da SALUTE Wine & Food, vêm representar esta última, uma vinoteca e restaurante localizado em Odense, na Dinamarca, está a preparar um evento vínico em grande, previsto para o próximo ano, com foco nos vinhos portugueses (brancos, rosés, tintos e espumantes). Para o efeito, conta com o apoio do parceiro comercial Lars Selmer, da Selmer Vin, que realiza as importações em seu nome.
O sommelier Colin Hofer é outra das presenças confirmadas no evento. É conhecido pela sua experiência como Director de Vinhos e Diretor-Geral, função assumida no já encerrado restaurante Porto, em Chicago, onde, enquanto elemento da equipa, contribuiu para a conquista da estrela Michelin, em 2021. Em 2022, foi distinguido como Sommelier do Ano pelo Guia Michelin.
A Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2025 conta, ainda, com a presença de Peter Eder, jornalista na área da gastronomia, com experiência editorial em meios de comunicação na Alemanha, na Áustria e no Tirol do Sul, com destaque para a PROST Magazine e Kalk & Kegel, vê a feira Vinhos & Sabores uma oportunidade para estabelecer contactos relevantes, para realizar vários artigos no âmbito da viticultura, das castas autóctones e na gastronomia típica de cada região, tanto em formato impresso, como digital.
Inês Salpico e Laura Bianco, ambas representantes da revista Decanter, contribuem para a valorização dos vinhos portugueses no mercado britânico e internacional, através de artigos, provas temáticas e eventos, como o Decanter Fine Wine.
WOW, por um futuro mais sustentável

Entre 20 e 30 de Setembro, o World Of Wine (WOW), o quarteirão cultural localizado em Vila Nova de Gaia, dispõe de um programa dedicado à sustentabilidade, no âmbito do do Dia Nacional da Sustentabilidade, efeméride que se assinala a 25 de Setembro. Para o efeito, ao longo destes 10 dias será feita a recolha […]
Entre 20 e 30 de Setembro, o World Of Wine (WOW), o quarteirão cultural localizado em Vila Nova de Gaia, dispõe de um programa dedicado à sustentabilidade, no âmbito do do Dia Nacional da Sustentabilidade, efeméride que se assinala a 25 de Setembro. Para o efeito, ao longo destes 10 dias será feita a recolha de rolhas de cortiça. Designada “Upcycling Cork by WOW”, esta acção tem como objectivo sensibilizar os restaurantes do WOW, os hotéis e os estabelecimentos vizinhos a entregarem os referidos objectos. Espera-se ainda pelo contributo dos visitantes de todas as idades. Quem oferecer 1 kg ou mais de rolhas, recebe um bilhete, que permite a visita ao Planet Cork, assim como um porta-chaves em cortiça. A finalidade desta iniciativa é transformar as rolhas em novos produtos.
Com o intuito de dar a conhecer melhor este material, entre 20 e 30 de Setembro, o Museu de Cortiça do WOW organiza visitas guiadas às 11h00 e às 15h00. Já para o dia 27, às 11h00, está programado o workshop de Kokedamas (30€ por pessoa), no Museu da Cortiça. Este atelier de jardinagem suspensa, baseado numa técnica milenar japonesa, combina natureza, design e consciência ambiental, e será ministrado pela FIOS Jardins Suspensos. Os bilhetes para esta actividade estão disponíveis aqui. (https://www.wow.pt/kokedamas-workshop)