Aveleda conquista reconhecimento internacional de sustentabilidade B Corp

A Aveleda acaba de conquistar a certificação B Corp, reconhecimento internacional concedido a empresas que respeitam padrões elevados de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Para isso acontecer, passou por um rigoroso processo de avaliação, que decorreu durante cerca de um ano e abrangeu cinco áreas: governance, colaboradores, comunidade, ambiente e clientes. Ao longo […]
A Aveleda acaba de conquistar a certificação B Corp, reconhecimento internacional concedido a empresas que respeitam padrões elevados de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Para isso acontecer, passou por um rigoroso processo de avaliação, que decorreu durante cerca de um ano e abrangeu cinco áreas: governance, colaboradores, comunidade, ambiente e clientes.
Ao longo dos anos, a Aveleda tem implementado diversas iniciativas voltadas para a sustentabilidade que, para a empresa, está assente em dois grandes pilares: a biodiversidade e as pessoas. Exemplos de acções já postas em prática são o aumento da produção própria de energia, a aquisição de viaturas elétricas, a plantação de centenas de árvores por ano ou a utilização de garrafas mais leves. São medidas que contribuem para a diminuição da sua pegada e aumento do sequestro de carbono da sua actividade. Integrada nas comunidades onde se insere, a Aveleda dispõe também de 60 casas que são disponibilizadas a colaboradores ou antigos colaboradores, hoje na reforma, para sua habitação.
Ética, excelência e paixão
“A conquista da certificação B Corp é um marco significativo para a Aveleda. Reflecte o nosso compromisso contínuo com a natureza e a comunidade e foi o culminar de um processo rigoroso e exigente, que valida as nossas práticas responsáveis para uma economia mais inclusiva e sustentável”, disse, a propósito da certificação alcançada, Martim Guedes, co-CEO da Aveleda, acrescentando que a sua empresa “cultiva o futuro desde 1870” e, ao longo de cinco gerações, tudo tem sido feito para preservar o legado familiar herdado, “que assenta nos nossos valores de ética, excelência e paixão”.
Com esta certificação, a Aveleda passa a integrar o movimento B Corp, juntando-se a um grupo exclusivo de empresas cuja visão assenta no princípio “Make Business a Force For Good” (Faça dos negócios uma força para o bem). Através da redefinição do conceito de sucesso nos negócios, procuram a sustentabilidade dos seus integrando as variáveis de impacto social e ambiental, numa ótica de melhoria contínua e de partilha das melhores práticas. Esta certificação é reavaliada a cada três anos, devendo a Aveleda demonstrar que as suas políticas e práticas de sustentabilidade permanecem alinhadas com os princípios do movimento e estão a evoluir no sentido de melhorar a performance da empresa neste domínio.
Favaios é a primeira cooperativa com certificação de sustentabilidade em Portugal

A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização. Este referencial aplica-se […]
A Adega de Favaios acaba de alcançar a certificação pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola (RNCSSV), que foi desenvolvido pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e é gerido pela ViniPortugal. É a primeira cooperativa do país a obter este reconhecimento, segundo informação divulgada por esta organização.
Este referencial aplica-se a todas as organizações do sector vitivinícola nacional responsáveis e orientadas para a sustentabilidade, aquelas que estão focadas na criação de valor económico, cultural, social e ambiental, cujas práticas e resultados são partilhados com os seus intervenientes, tendo em consideração preocupações ambientais e sociais. É aplicável a diversas categorias de operadores, incluindo destiladores, engarrafadores, fabricantes de vinagre de vinho, preparadores, viticultores e vitivinicultores-engarrafadores.
Este reconhecimento mostra “a importância do sector cooperativo no setor vitivinícola português” e evidencia “a capacidade da Adega de Favaios para implementar medidas para a melhoria da competitividade, entre outros, em mercados exigentes quanto à sustentabilidade dos produtos”, salienta Mário Monteiro, o presidente da direção da cooperativa, a propósito da certificação obtida.
Sustentabilidade da Quinta de Chocapalha certificada

A Quinta de Chocapalha, produtor familiar de vinhos de Alenquer, acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade reconhecidas, ao ser certificada pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho e gerido pela ViniPortugal. O RNCSSV atribui três níveis de certificação, que incluem todas […]
A Quinta de Chocapalha, produtor familiar de vinhos de Alenquer, acaba de ver as suas práticas de sustentabilidade reconhecidas, ao ser certificada pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola (RNCSSV), criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho e gerido pela ViniPortugal.
O RNCSSV atribui três níveis de certificação, que incluem todas as áreas da sustentabilidade. Têm, por base, 86 indicadores distintos de quatro domínios chave: ambiental, social, económico e gestão, e melhoria contínua.
A Quinta de Chocapalha obteve o nível A, a certificação mais elevada, obtida apenas pelas empresas que cumprem mais de 85% dos indicadores. A classificação foi atribuída tanto à vinha como à adega, o que permite, à empresa, utilizar o respetivo selo na sua comunicação e na sua rotulagem, em todos os produtos que tenham origem na sua vinha.
Para Sandra Tavares da Silva, enóloga e uma das proprietárias da Quinta de Chocapalha, esta distinção “é o reconhecimento de todo o trabalho que temos desenvolvido nos últimos anos, tanto na vinha como na adega, e o resultado do nosso compromisso para com a terra e as pessoas”. Sendo a Quinta de Chocapalha um projeto familiar, “só faz sentido continuar a apostar numa empresa e agricultura sustentáveis, de modo a garantir a preservação deste património para as gerações futuras, zelando pela saúde e longevidade das vinhas”, acrescenta.
Atualmente, a Quinta de Chocapalha dispõe de um total de 45 hectares de vinha e uma adega moderna com 10 anos de história. A protecção integrada da vinha mostra o grande respeito que a família tem pela natureza. Para além disso, foi construída uma barragem e plantada vegetação indígena, o que tem permitido o regresso de dezenas de espécies animais, desde répteis, peixes e aves. Há, também, uma estação de tratamento de águas residuais e os efluentes da adega são tratados antes de serem libertados na natureza.
Alentejo reforça controlo na vindima

A entrada ilegítima de vinhos e mostos de outras paragens no seio das Denominações de Origem Controlada nacionais, tem originado a preocupação generalizada de viticultores e produtores. Alguns organismos certificadores regionais já anunciaram medidas adicionais de controlo para minimizar este risco. Foi o caso, anunciado em Maio passado, do IVDP (Porto e Douro) e, mais […]
A entrada ilegítima de vinhos e mostos de outras paragens no seio das Denominações de Origem Controlada nacionais, tem originado a preocupação generalizada de viticultores e produtores. Alguns organismos certificadores regionais já anunciaram medidas adicionais de controlo para minimizar este risco. Foi o caso, anunciado em Maio passado, do IVDP (Porto e Douro) e, mais recentemente, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Segundo comunicado desta entidade reguladora, “são reforçadas regras e procedimentos a seguir pelos produtores durante a vindima de 2024”. Esse controlo é “focado nos agentes económicos que, durante a vindima, recebem uvas, mostos ou vinhos de diferentes origens nas instalações de vinificação localizadas no Alentejo”.
Entre outras medidas, os produtores e engarrafadores da região passam a ter “o dever de comunicar, à CVRA, com 48 horas de antecedência, a entrada daqueles produtos nas instalações de vinificação, a cumprir o horário definido para a entrada nas instalações e a seguir regras de identificação do local onde os produtos são armazenados, que pode levar à afixação de um dístico nos depósitos”.
Todas as condições estão descritas no Comunicado de Vindima 2024, divulgado aos produtores, onde é também indicado que os produtos passarão à classificação de “sem aptidão para DO/IG” nos casos de irregularidade, com “participação às autoridades competentes para efeitos do regime geral das infrações aplicáveis ao sector vitivinícola”.
Francisco Mateus, presidente da CVRA, explica que “este reforço de controlo tem, como objectivo principal, a proteção da origem e integridade dos vinhos DOC Alentejo e Regional Alentejano, através de procedimentos nas adegas e regras muito claras, que contribuem para um controlo mais ágil e eficaz por parte das equipas da CVRA”, destacando ainda que “o período de vindima é a altura mais crítica para fazer este controlo, porque há movimentações frequentes de uvas, mostos e vinhos, logo possibilidade de entrada nas adegas de produtos que não são originários da região, o que justifica intervenção rigorosa na defesa da origem Alentejo”.
Viúva Gomes, restaurando Colares

Viúva Gomes, a clássica marca de Colares fundada em 1808 e adquirida em 1988 pela família Baeta, continua a renovar-se com os olhos colocados na tradição. Ou, como dizem, José e Diogo Baeta, pai e filho, “a fazer o futuro com o passado”. Desta vez, esse revisitar da história passou pela plantação de uma nova […]
Viúva Gomes, a clássica marca de Colares fundada em 1808 e adquirida em 1988 pela família Baeta, continua a renovar-se com os olhos colocados na tradição. Ou, como dizem, José e Diogo Baeta, pai e filho, “a fazer o futuro com o passado”. Desta vez, esse revisitar da história passou pela plantação de uma nova vinha, em pé-franco, como não poderia deixar de ser.
A chamada Vinha Grande, já contribuiu outrora para a produção de Colares, tendo sido arrancada há cerca de meio século e substituída por pinhal. Localizada em Fontanelas, a 350 metros das arribas atlânticas, consiste em 1 hectare de solo arenoso, agora preparado e plantado com Ramisco e Malvasia de Colares sem recurso a porta-enxerto. Para iniciar o processo foi necessário realizar sondas em vários pontos do terreno, com o intuito de avaliar a espessura da camada de areia assente sobre a rocha-mãe argilo-calcária. Esta profundidade raramente é linear, pelas movimentações dunares ao longo dos anos. Assim, com alturas de areia compreendidas entre 1,5m e 2,5m, a plantação foi realizada com recurso a uma retroescavadora que permitiu abrir trincheiras até ao chamado “solo rijo”. Aqui foram “unhadas” as videiras de seleção massal das longas varas de poda do ano anterior. E assim se mantém viva a história de Colares.
Campanha vinhos que vão bem com o ambiente está de regresso

A José Maria da Fonseca Distribuição promove, pelo terceiro ano consecutivo, em conjunto com vários produtores, a campanha para reciclagem de rolhas que, nos últimos dois anos, deu origem na plantação de mais de 9500 árvores. “Vinhos que vão bem com o ambiente” tem, como parceiros, os produtores José Maria da Fonseca, Ravasqueira, Lima & […]
A José Maria da Fonseca Distribuição promove, pelo terceiro ano consecutivo, em conjunto com vários produtores, a campanha para reciclagem de rolhas que, nos últimos dois anos, deu origem na plantação de mais de 9500 árvores.
“Vinhos que vão bem com o ambiente” tem, como parceiros, os produtores José Maria da Fonseca, Ravasqueira, Lima & Smith e Quinta da Lagoalva e está em vigor até 31 de Outubro nas superfícies comerciais aderentes. Tem, como objectivo, contribuir para a reflorestação do território nacional.
Esta campanha está disponível em supermercados e hipermercados, que disponibilizam mini-rolhões para os clientes levarem para casa e deitarem, neles, as rolhas de cortiça usadas. O objectivo é que as entreguem, depois, nas lojas aderentes, entre outros no depósito que fica junto ao espaço das marcas.
“Depois do sucesso dos últimos dois anos, não podíamos deixar de apostar novamente nesta campanha, em conjunto com os nossos parceiros”, diz, a propósito da iniciativa, António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca, acrescentando que a sua empresa “tem um compromisso muito forte com a sustentabilidade” e “quer continuar a apelar para a necessidade de reciclar rolhas de cortiça e recuperar a floresta”.
À semelhança das edições anteriores, a entrega de rolhas é ilimitada e pode ser realizada diversas vezes até ao término da campanha. Por cada 10 rolhas de cortiça recolhidas será plantada uma árvore.
Marta Casanova deixa Quinta da Côrte

Marta Casanova deixou o cargo de diretora geral e enóloga da Quinta da Côrte, pertencente ao grupo de origem francesa Vignobles Austruy, para se dedicar ao desenvolvimento de um projeto familiar na região do Alentejo. A enóloga Alexandra Guedes é a nova diretora técnica da empresa. Foi longa e estreita a ligação de Marta Casanova […]
Marta Casanova deixou o cargo de diretora geral e enóloga da Quinta da Côrte, pertencente ao grupo de origem francesa Vignobles Austruy, para se dedicar ao desenvolvimento de um projeto familiar na região do Alentejo. A enóloga Alexandra Guedes é a nova diretora técnica da empresa.
Foi longa e estreita a ligação de Marta Casanova à Quinta da Côrte e a decisão tomada por esta enóloga foi ponderada e refletida para assegurar uma transição suave e a manutenção da criação consistente de vinhos e azeite de desta quinta bicentenária. Philippe Austruy, presidente do grupo, está convencido “de que nada teria sido possível sem a Marta, que concretizou um dos meus melhores sonhos. Quando descobri este lugar dotado de uma paisagem incrível, passando pelas míticas parcelas de vinhas plantadas nos típicos socalcos desta região icónica, ao trabalho árduo dos homens e mulheres que fizeram desta região o que é hoje, fiquei emocionado até às lágrimas. Esperava-nos um projeto monumental. O encontro com a Marta foi decisivo. Ela geriu de forma exemplar a construção de uma equipa comprometida, toda a reestruturação da vinha, acompanhou com dedicação obras estruturais colossais e, sobretudo… criou vinhos magníficos que são autênticas joias. É com emoção que lhe desejo o melhor para esta nova etapa profissional que sei que tanto deseja e é com muito gosto que acolho Alexandra Guedes, uma talentosa enóloga que assumirá a direção técnica dos vinhos da Quinta”, termina.
A Quinta da Côrte, propriedade do Grupo Vignobles Austruy, liderado por Philippe Austruy, é uma das joias da coroa deste grupo familiar francês, que detém propriedades em regiões icónicas como a Provença e Bordéus, em França e a Toscânia, em Itália.
Wine Destination Portugal promove enoturismo português

De 11 a 16 de Novembro, a região vinícola do Alentejo vai ser anfitriã da primeira edição do Wine Destination Portugal, evento que irá promover o melhor do enoturismo português junto dos principais mercados internacionais e, simultaneamente, potenciar a marca “Portugal Wine Destination”. “Uncorking Alentejo” é o mote de uma iniciativa que proporcionará a “atmosfera […]
De 11 a 16 de Novembro, a região vinícola do Alentejo vai ser anfitriã da primeira edição do Wine Destination Portugal, evento que irá promover o melhor do enoturismo português junto dos principais mercados internacionais e, simultaneamente, potenciar a marca “Portugal Wine Destination”.
“Uncorking Alentejo” é o mote de uma iniciativa que proporcionará a “atmosfera ideal para o networking entre compradores internacionais de enoturismo e turismo de luxo”, avança a Excelência de Portugal, um dos promotores do evento.
O programa inclui a realização de um workshop B2B, no Hotel Mar de Ar Aqueduto, em Évora, onde cada participante terá a oportunidade de apresentar a sua oferta a 30 compradores internacionais da Europa, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América e, ainda, experiências imersivas exclusivas divididas entre as sub-regiões do Alentejo.