12 Boas Escolhas para o Natal

Natal é tempo de estar com a família, de partilhar afectos, de sentar à mesa e ter boas conversas com pessoas que gostamos. Em Portugal, a véspera é tempo de Bacalhau cozido com todos, para quem gosta e não consegue resistir a uma tradição que sabe mesmo bem. Mas também pode ser de polvo, peru […]

Natal é tempo de estar com a família, de partilhar afectos, de sentar à mesa e ter boas conversas com pessoas que gostamos. Em Portugal, a véspera é tempo de Bacalhau cozido com todos, para quem gosta e não consegue resistir a uma tradição que sabe mesmo bem. Mas também pode ser de polvo, peru ou cabrito assados no forno, borrego guisado ou até carne de porco com ameijoas.

Não podem é faltar nozes, pinhões, amêndoas torradas e fatias douradas, coscorões e outras coisas doces tradicionais irresistíveis, só permitidas porque as “Festas” são dias de convívio em família e de felicidade para os sentidos.

Para companhia destes comeres selecionámos 12 Boas Escolhas, vinhos de óptima relação qualidade-preço, para todos os momentos da Festa de Natal.

Boas Festas!

Espumante:

Brancos:

Rosés:

Tintos:

Fortificados:

 

 

Greenvolt e Symington criam comunidade de energia

A Symington Family Estates e o Grupo Greenvolt celebraram um acordo para a criação de uma Comunidade de Energia em Vila Nova de Gaia, em mais um investimento feito na sustentabilidade ambiental do setor do vinho. A solução, assente na gestão e partilha de energia, irá permitir que as produções fotovoltaicas da Quinta do Marco […]

A Symington Family Estates e o Grupo Greenvolt celebraram um acordo para a criação de uma Comunidade de Energia em Vila Nova de Gaia, em mais um investimento feito na sustentabilidade ambiental do setor do vinho.

A solução, assente na gestão e partilha de energia, irá permitir que as produções fotovoltaicas da Quinta do Marco e da Quinta de Santo António, da Symington, alimentem três outros edifícios da empresa no Centro Histórico de Gaia, evitando a instalação de painéis solares numa zona patrimonialmente sensível e reduzindo os seus custos com o consumo de energia.

Para Rupert Symington, CEO da Symington Family Estates, “a transição energética é essencial” para concretizar a missão da empresa, e a razão pela qual investiu na produção de energia verde para autoconsumo. Segundo este responsável, a parceria com a Greenvolt permite, à Symington, “sem necessidade de investir em qualquer infraestrutura adicional, optimizar a capacidade de produção já instalada e usá-la noutras localizações do grupo”.

O acordo foi estabelecido tendo em conta que “as energias renováveis devem ser implementadas com rigor e alinhadas com os valores e normas ambientais, garantindo eficiência e um impacto sustentável”, explicou João Manso Neto, Ceo do Grupo Greenvolt, no dia do estabelecimento do acordo, acrescentando que “a descentralização é essencial neste processo, especialmente através de Comunidades de Energia que permitem, a empresas como a Symington, optimizar infraestruturas já existentes, tornando-as mais eficientes e gerando benefícios significativos para o ambiente, património e o seu negócio”.

Três mil vinhos portugueses na Wine Paris 2025

Portugal irá apresentar mais de 3.000 vinhos de todo o país, numa área de cerca de 1.600m2 do Hall 4 da feira

A próxima feira Internacional Wine Paris irá decorrer entre 10 e 12 de Fevereiro de 2025 na capital francesa, com a presença de 4600 expositores de 50 países produtores de vinho de todo o mundo. Portugal irá apresentar mais de 3.000 vinhos de todo o país, numa área de cerca de 1.600m2 do Hall 4 […]

A próxima feira Internacional Wine Paris irá decorrer entre 10 e 12 de Fevereiro de 2025 na capital francesa, com a presença de 4600 expositores de 50 países produtores de vinho de todo o mundo.

Portugal irá apresentar mais de 3.000 vinhos de todo o país, numa área de cerca de 1.600m2 do Hall 4 da feira. Este valor representa um aumento de +61% face a 2024, de uma participação que irá ter, em 2025, além da ViniPortugal, a presença de oito territórios vitivinícolas nacionais e sete produtores.

A área dedicada ao nosso país é partilhada por 11 espaços coletivos e sete expositores. Os primeiros estão divididos pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e Instituto do Douro e do Porto, ambos com dois pavilhões, Comissão Vitivinícola da Bairrada e Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, ambas com um stand e a ViniPortugal, com cinco pavilhões, incluindo Dão, Lisboa, Tejo e Península de Setúbal. Os sete expositores são a Van Zeller Wine Collection (Douro), Sogrape (várias regiões), Niepoort (várias regiões), Global Wines (várias regiões), Grande Porto (várias regiões), DFJ Vinhos (Lisboa e Tejo) e AdegaMãe (Lisboa).

Tendo em conta aqueles que estão representados na ViniPortugal, entidade que promove o vinho português, irão estar presentes 250 produtores nacionais na Wine Paris 2025.

A Vinexposium, entidade organizadora da Wine Paris 2025, prevê o registo de 50 mil visitantes de 140 países comerciais de todo o mundo, num evento onde Portugal é o terceiro país mais representado, a seguir a França, o anfitrião, e Itália.

Concurso Nacional de Escanções distingue os melhores de 2024

Marc Pinto foi o vencedor do XIX Concurso Nacional de Escanções, que decorreu no final de Novembro em Palmela. Em competição estiveram 14 concorrentes, entre os quais foram selecionados três para a final que teve, como vencedor, pelo terceiro ano consecutivo, Marc Pinto, actual escanção e head sommelier do restaurante Fifty Seconds, em Lisboa. Seguiram-se […]

Marc Pinto foi o vencedor do XIX Concurso Nacional de Escanções, que decorreu no final de Novembro em Palmela. Em competição estiveram 14 concorrentes, entre os quais foram selecionados três para a final que teve, como vencedor, pelo terceiro ano consecutivo, Marc Pinto, actual escanção e head sommelier do restaurante Fifty Seconds, em Lisboa. Seguiram-se Diogo Pereira e Vasile Grebencea, nos segundo e terceiro lugares, respectivamente. O concurso contou, novamente, com a condução de Teresa Barbosa, escanção e directora comercial da João M. Barbosa Vinhos.

Nas provas eliminatórias da competição, os concorrentes tiveram de identificar vinhos fortificados, fazer uma prova organoléptica de dois vinhos (um deles sem álcool), um exame teórico e uma prova de serviço prático de vinhos. Os finalistas tiveram de identificar vinhos espumantes, fazer serviço de bar com cocktail e sake, serviço de vinho com decantação, prova de aguardentes, prova organoléptica de vinhos, harmonização de um menu com cervejas e, por fim, um quizz técnico.

Quanto ao Concurso Nacional Fernando Ferramentas, no qual participaram igualmente 14 finalistas, de norte a sul do país, seleccionados após a conclusão do Curso Nacional Fernando Ferramentas nas cidades onde realizaram a formação durante os anos de 2023 e 2024, foram distinguidos, com Medalha de Ouro, Ana Banha, gestora de Enoturismo na Tapada de Coelheiros, Medalha de Prata, Nuno Carvalho, gestor de Marketing na POW – Portugalonwater e Medalha de Bronze, Luis Espigão, chefe de sala no restaurante Origens em Évora.

Exportações nacionais de vinho crescem em 2024

As exportações nacionais de vinhos atingiram os 698 milhões de euros em valor desde Janeiro até Setembro de 2024, com os Estados Unidos a consolidarem a sua posição como principal mercado de destino do sector, sobretudo para vinhos certificados com Denominação de Origem (DO/IG). Esta foi uma das informações reveladas durante o Fórum Anual dos […]

As exportações nacionais de vinhos atingiram os 698 milhões de euros em valor desde Janeiro até Setembro de 2024, com os Estados Unidos a consolidarem a sua posição como principal mercado de destino do sector, sobretudo para vinhos certificados com Denominação de Origem (DO/IG). Esta foi uma das informações reveladas durante o Fórum Anual dos Vinhos de Portugal, organizado pela ViniPortugal, que decorreu em Leiria no mês passado.

Para além dos dados mais recentes sobre o mercado nacional e as exportações de vinhos portugueses, foram apresentadas, durante o evento, as principais tendências, os desafios actuais e as estratégias para o futuro. Foi também divulgado o Plano de Marketing e Promoção, para 2025, da ViniPortugal com a marca Wines of Portugal.

A sessão de boas-vindas esteve a cargo do Presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, seguindo-se a apresentação, pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), de dados de mercado referentes aos períodos entre 2016 e 2023 e Janeiro e Setembro de 2024. Os valores revelados mostraram que o mercado nacional de vinhos tranquilos teve um aumento significativo nos últimos anos, com as vendas em volume a crescerem para 280 milhões de litros do ano passado e, em valor, para 1,144 mil milhões. O preço médio por litro de vinho em 2023 foi de 4,08 euros.

Segundo o IVV, baseado nos dados de uma empresa de estudos de mercado, no período de Janeiro a Setembro de 2024 verificou-se em Portugal um aumento de 3,6% no volume total de vendas, impulsionado por um crescimento significativo de 22% na restauração. São números animadores, mas contrariam a percepção da generalidade dos produtores e distribuidores. O mesmo estudo revela que as vendas de vinho em garrafa representaram a maioria do valor total, que correspondeu a um preço médio de 7,34 euros/litro, enquanto outros formatos de preços mais acessíveis, como o bag-in-box, mantiveram uma presença importante no mercado.

No terceiro trimestre de 2024, os vinhos certificados continuaram a dominar o mercado, representando 67% das vendas. Os tintos mantiveram a preferência dos consumidores, representando 55,6% do volume total comercializado, enquanto os brancos aumentaram ligeiramente a sua expressão.

No plano internacional, Portugal reforçou o seu papel como exportador de vinho, com uma quota de 2,6% do mercado global em 2023. As exportações entre Janeiro e Setembro de 2024 atingiram os 698 milhões de euros, um aumento de 2,5% face ao mesmo período do ano anterior. Em volume, foram exportados 260 milhões de litros (+7,8%).

Os Estados Unidos consolidaram-se como maior mercado de destino dos vinhos portugueses, destacando-se pela sua crescente procura de vinhos tranquilos com Denominação de Origem (DO/IG). Este segmento representou 74% do valor total das exportações para o mercado norte-americano nos primeiros nove meses de 2024. Os países terceiros foram o principal destino das exportações nacionais, mas a Europa Comunitária apresentou maior crescimento em volume face ao mesmo período de 2023.

Os dados apresentados durante o Fórum Anual demonstram que o sector vitivinícola português tem conseguido crescer no mercado interno e externo. Frederico Falcão destacou, durante o evento, “a necessidade de reforçar a competitividade e inovação no sector, apostar em marketing digital, consolidar a imagem de qualidade dos vinhos portugueses e focar mais nos mercados estratégicos”, defendendo que “este trabalho será fundamental para continuar a crescer num cenário global altamente competitivo”.

A valorização das certificações e a aposta em segmentos premium, como vinhos DO/IG, foram apontadas como estratégias-chave para alavancar o sector. Para além disso, a sustentabilidade e a adaptação às novas exigências dos consumidores serão temas prioritários para os produtores nacionais.

10 milhões de euros para os associados da Adega de Monção

A Adega de Monção decidiu, em Assembleia Geral, fixar um valor máximo de 1,25€/kg de uva recebida dos seus mais de 1600 associados, valor que abrange 99% da colheita de uva da casta Alvarinho

A Adega de Monção decidiu, em Assembleia Geral, fixar um valor máximo de 1,25€/kg de uva recebida dos seus mais de 1600 associados, valor que abrange 99% da colheita de uva da casta Alvarinho. É, assim, a primeira cooperativa nacional a ultrapassar a barreira dos 10 milhões de euros de remuneração pela colheita. O valor […]

A Adega de Monção decidiu, em Assembleia Geral, fixar um valor máximo de 1,25€/kg de uva recebida dos seus mais de 1600 associados, valor que abrange 99% da colheita de uva da casta Alvarinho. É, assim, a primeira cooperativa nacional a ultrapassar a barreira dos 10 milhões de euros de remuneração pela colheita. O valor poderá crescer ainda mais com bónus eventuais, dependentes dos resultados comerciais apurados para a vindima de 2024.

“O sucesso económico e comercial que alcançamos é o dos nossos associados, pois são eles quem nos entrega uns espantosos 99% de uvas Alvarinho com a máxima classificação de qualidade”, salienta Armando Fontainhas, o presidente da Adega de Monção, acrescentando que, “assim, é apenas justo devolvermos-lhe o recorde, que é tanto deles como nosso, e sermos a primeira adega cooperativa de Portugal a superar os 10 milhões de euros na remuneração da uva de quem a cultiva.”.

Uma política comercial que permitiu a valorização do produto e um crescimento significativo, com base sólida, tem contribuído para a Adega de Monção investir na qualidade, inovação e nas marcas de vinhos que produz e ser também das que pagam melhor a uva aos seus produtores.

A Adega de Monção produz e comercializa volumes elevados de Vinhos Verdes brancos resultantes de blends de vinhos de uvas das castas Alvarinho e Trajadura e vinhos monocasta Alvarinho, para além de Vinhos Verdes tintos e rosados, espumantes brancos, tintos e rosados, aguardentes vínicas e vinho licoroso IG Minho.

Vale do Lima é Região Europeia da Gastronomia e Vinho em 2025

A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) distinguiu, o Vale do Lima, como Região Europeia da Gastronomia e Vinho 2025. A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, que estão unidos, para além do rio Lima, por uma paisagem […]

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) distinguiu, o Vale do Lima, como Região Europeia da Gastronomia e Vinho 2025.

A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, que estão unidos, para além do rio Lima, por uma paisagem verde, muitas vezes montanhosa, com muitos cursos de água sedutores e atractivos e por um património que vale a pena descobrir. Para além disso, a AMPV considerou que, nos quatro municípios banhados pelo rio Lima, a gastronomia e vinhos são “dos mais importantes produtos da oferta turística”, razão pela qual justificou a distinção, “como forma de estimular a sua ligação”.

A região, onde existem 45 produtores-engarrafadores, é detentora da marca Loureiro do Vale do Lima, criada com o objetivo de valorizar e promover o vinho verde. “Loureiro do Vale do Lima – um vinho, um território, um destino” é o mote da  estratégia comum aos quatro municípios, que tem, como objetivo principal, o crescimento do enoturismo através do desenvolvimento de ações de promoção e marketing do vinho verde, centradas na casta Loureiro enquanto produto patrimonial e identitário da região do Vale do Lima, apostando numa marca territorial de grande valor”, diz ainda um comunicado dos municípios envolvidos no projecto.

Lugrade lança Vintage e Magnus

A Lugrade, empresa nacional no setor do bacalhau, apresentou oficialmente as novas edições do Bacalhau Lugrade Vintage e do Bacalhau Lugrade Magnus. O evento de lançamento decorreu no Convento São Francisco em Coimbra, em final de Novembro, com a presença do Chef Diogo Rocha, embaixador da marca e dos administradores da empresa, os irmãos Joselito e […]

A Lugrade, empresa nacional no setor do bacalhau, apresentou oficialmente as novas edições do Bacalhau Lugrade Vintage e do Bacalhau Lugrade Magnus. O evento de lançamento decorreu no Convento São Francisco em Coimbra, em final de Novembro, com a presença do Chef Diogo Rocha, embaixador da marca e dos administradores da empresa, os irmãos Joselito e Vitor Lucas.

O Bacalhau Lugrade Vintage distingue-se pelo seu processo de cura prolongada, que respeita os métodos tradicionais e intensifica o sabor. Selecionado entre os melhores exemplares capturados na Islândia, na Baía de Keflavik, é escalado a bordo onde inicia o processo de cura, completado depois nas instalações da Lugrade, em Coimbra. Ao todo, a edição 2024 passou por 20 meses de cura, dos quais 17 em sal. E originou apenas 2100 exemplares, vendidos ao preço de €40/Kg.

O mesmo preço tem o Bacalhau Lugrade Magnus, sendo algo totalmente distinto, desde logo na proveniência, no caso, as águas geladas da Noruega. Como o nome indica, é produzido a partir de exemplares excecionalmente grandes, com mais de 5 Kg, e submetido a uma cura tradicional superior a seis meses. Ao contrário do Vintage, é maturado a bordo durante quatro dias, antes de ser escalado e salgado, dando origem a postas grandes e de textura bastante macia. Da edição 2024 nasceram somente 1800 exemplares

Durante a apresentação, o Chef Diogo Rocha elaborou duas criações gastronómicas com estes peixes, demonstrando as diferenças na matéria prima e processo de cura e as semelhanças na elevadíssima qualidade do produto.  O Bacalhau Lugrade Vintage e Bacalhau Lugrade Magnus estão disponíveis em revendedores especializados e na loja online da Lugrade (loja.lugrade.com) L.L.