2ª edição de Entre Pratos e Vinhos com novidades

A iniciativa tem, como objetivo, valorizar e divulgar a restauração da região demarcada, através da promoção da gastronomia local, aliada ao consumo do vinho da região, numa época do ano em que há menos turistas no Algarve.

A segunda edição da iniciativa Entre Pratos e Vinhos, promovida pela Comissão Vitivinícola  do Algarve (CVA), irá decorrer entre os dias 17 de outubro e 30 de novembro de 2024 e traz novidades, já que desafiou, para além dos restaurantes, os hotéis a participarem na iniciativa. Sob o mote Eat, Drink and Stay, a CVA […]

A segunda edição da iniciativa Entre Pratos e Vinhos, promovida pela Comissão Vitivinícola  do Algarve (CVA), irá decorrer entre os dias 17 de outubro e 30 de novembro de 2024 e traz novidades, já que desafiou, para além dos restaurantes, os hotéis a participarem na iniciativa. Sob o mote Eat, Drink and Stay, a CVA convida, assim, todos os visitantes a descobrir a região de forma diferente.

A iniciativa tem, como objetivo, valorizar e divulgar a restauração da região demarcada, através da promoção da gastronomia local, aliada ao consumo do vinho da região, numa época do ano em que há menos turistas no Algarve.

Serão mais de 20 restaurantes e hotéis, dispersos por toda a região. Cada estabelecimento aderente deverá apresentar uma sugestão de menu, constituída por um prato e um vinho certificado IG Algarve e/ou DO Lagoa, Lagos, Portimão ou Tavira. Os hotéis poderão ainda indicar uma sugestão de estadia.

A informação sobre o evento estará disponível no site e nas redes sociais da Comissão Vitivinícola do Algarve a partir do início de Outubro, incluindo os restaurantes e hotéis aderentes e todos os pratos e vinhos sugeridos.

Henkell Freixenet compra capital da distribuidora Vinicom

Henkell Freixenet

A Henkell Freixenet, líder mundial na produção e comercialização de vinhos espumantes, com um volume de negócios de 1479 milhões de euros em 2023, reforça a sua posição em Portugal após ter comprado a posição do outro sócio da empresa, Francisco Sousa Coutinho. Fica, assim, com a totalidade do capital da Vinicom, empresa distribuidora no […]

A Henkell Freixenet, líder mundial na produção e comercialização de vinhos espumantes, com um volume de negócios de 1479 milhões de euros em 2023, reforça a sua posição em Portugal após ter comprado a posição do outro sócio da empresa, Francisco Sousa Coutinho. Fica, assim, com a totalidade do capital da Vinicom, empresa distribuidora no mercado nacional.

Francisco de Sousa Coutinho e a Henkell Freixenet fundaram a Vinicom em 2004, com a segunda a deter 49,5 % das acções. Desde então, a distribuidora tem sido o parceiro de distribuição das marcas da Henkell Freixenet no mercado português.

Além do portefólio do grupo formado em 2019, quando a alemã Henkell comprou 50% do capital da espanhola Freixenet, que inclui produtos de origens como Espanha, França, Itália, EUA, Argentina e Austrália, a Vinicom distribui, entre outras, marcas portuguesas como Quinta do Vale Meão, Lavradores de Feitoria, Quinta do Côtto, Howard’s Folly e os vinhos do Porto Blackett.

“Vemos grandes oportunidades de desenvolvimento no mercado para as nossas marcas e de parceiros, como a Freixenet e Mionetto, em conjunto com as do excelente portefólio de marcas de vinhos portugueses”, refere Andreas Brokemper, CEO da aliança germano-espanhola Henkell Freixenet, a propósito da tomada de controlo do negócio da Vinicom.

UTAD apura idade do vinho do Porto pelos seus aromas

A intensidade dos diversos aromas do vinho do Porto contribui para se conhecer a idade deste produto único da Região Demarcada do Douro. Segundo um comunicado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a molécula soloton, responsável pelo aroma típico dos Portos envelhecidos, funciona como indicador de idade, já que a sua concentração aumenta […]

A intensidade dos diversos aromas do vinho do Porto contribui para se conhecer a idade deste produto único da Região Demarcada do Douro. Segundo um comunicado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a molécula soloton, responsável pelo aroma típico dos Portos envelhecidos, funciona como indicador de idade, já que a sua concentração aumenta com o tempo nos vinhos do Porto que passam por um envelhecimento oxidativo, como os Brancos e os Tawnies.

A equipa de investigação da UTAD desenvolveu e validou um método para a quantificação específica de sotolon em Vinhos do Porto e também um outro para a determinação precisa e exacta dos outros compostos do aroma dos vinhos do Porto branco e Tawny, ambos publicados na prestigiada revista internacional, Food Chemistry.

“Um vinho jovem tem uma quantidade vestigial de soloton, que não é percetível ao cheirar, enquanto que num vinho do Porto Tawny com indicação de idade de 40 anos, a sua concentração é consideravelmente superior e a sua contribuição para o aroma global do vinho é crucial”, explica a investigadora do Centro de Química da UTAD, Juliana Milheiro. “Dependendo da sua concentração, esta molécula confere, aos vinhos, aromas descritos como caril, amêndoas, nozes, caramelo e açúcar amarelo”, acrescenta.

O perfil aromático dos vinhos do Porto brancos foi estabelecido pela primeira vez neste trabalho e mostrou-se semelhante ao dos vinhos do Porto Tawnies, fornecendo uma base importante para o conhecimento dos compostos responsáveis pelas características aromáticas que definem a sua qualidade. “É essencial para que o setor possa controlar e melhorar a qualidade, permitindo, assim, a definição de parâmetros de qualidade aromática para as diferentes categorias de Vinhos do Porto”, diz ainda a investigadora da UTAD.

Adega de Palmela promove enoturismo em dia de vindima

A Adega de Palmela assinalou a época das vindimas deste ano com “Um dia de vindima na Adega de Palmela”, um programa com visita às vinhas e à adega, que incluiu a participação na vindima e pisa a pé, para além da prova de vinhos, degustação de sabores da região e um almoço na sala de barricas.

A Adega de Palmela assinalou a época das vindimas deste ano com “Um dia de vindima na Adega de Palmela”, um programa com visita às vinhas e à adega, que incluiu a participação na vindima e pisa a pé, para além da prova de vinhos, degustação de sabores da região e um almoço na sala […]

A Adega de Palmela assinalou a época das vindimas deste ano com “Um dia de vindima na Adega de Palmela”, um programa com visita às vinhas e à adega, que incluiu a participação na vindima e pisa a pé, para além da prova de vinhos, degustação de sabores da região e um almoço na sala de barricas.

A recepção aos visitantes começou na Adega de Palmela. Seguiram depois para uma das vinhas dos seus associados, onde foram convidados a participar nas vindimas. Após os cestos estarem replectos de cachos de uvas, foi hora de apreciar os novos branco e rosé da marca Cá Calharás, na companhia de vários petiscos típicos da região de Palmela, como compotas, chouriço, queijo de azeitão, uma opção tradicional em visitas de enoturismo desta adega.

Depois, o grupo dirigiu-se às instalações da Adega de Palmela, onde foi apresentado todo o processo de vinificação, desde a recepção das uvas até ao vinho ser engarrafado. Todos os participantes tiveram a oportunidade de participar na tradicional pisa a pé das uvas, que foi seguida de um almoço na cave das barricas, onde o vinho é armazenado nas condições ideais de estágio. Para Teresa Grilo, responsável do Enoturismo da Adega de Palmela, “importam muito experiências como esta, para aprendermos a valorizar mais o que está na base da sustentabilidade do ser humano: a agricultura, neste caso a viticultura”.

IVDP celebra Port Wine day 2024 a 10 de Setembro

A celebração do Port Wine Day começa com a entrega das distinções “Douro + Sustentável” nas áreas da Viticultura, da Enologia, do Enoturismo e Revelação, no dia 10 de setembro, na Casa da Música, Porto.

O vinho do Porto volta a ser celebrado no próximo dia 10 de setembro. É a 10ª edição do Port Wine Day, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), para comemorar o dia 10 de setembro de 1756, data em que o Marquês de Pombal instituiu a Companhia Geral da Agricultura […]

O vinho do Porto volta a ser celebrado no próximo dia 10 de setembro. É a 10ª edição do Port Wine Day, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), para comemorar o dia 10 de setembro de 1756, data em que o Marquês de Pombal instituiu a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, ficando, assim, regulamentada a mais antiga região demarcada vinícola do mundo – O Douro Vinhateiro.

A celebração do Port Wine Day começa com a entrega das distinções “Douro + Sustentável” nas áreas da Viticultura, da Enologia, do Enoturismo e Revelação, no dia 10 de setembro, na Casa da Música, Porto. Serão distinguidos aqueles que “se destacaram pelo seu afinco e sucesso, pelo profissionalismo que imprimiram aos seus projectos e, acima de tudo, quem, nas mais variadas áreas de actuação, tem como objectivo o desenvolvimento sustentável do Douro e dá primazia ao benefício colectivo na concepção dos seus projetos”, revela o presidente do IVDP, Gilberto Igrejas.

No dia 19 de setembro, destaque para a masterclasse “Os 30 anos do Porto Vintage 1994”, que decorre no Salão Nobre do IVDP. Vai mostrar a evolução deste vinho produzido num ano de excecional qualidade do século passado. A prova será conduzida por especialistas e contará, também, com a participação de enólogos das empresas representadas.
No dia 20 de Setembro, a festa de homenagem ao vinho do Porto continua, no Mercado do Bolhão, com a Sunset Party Port Wine Day, onde estarão presentes 30 produtores. O sucesso da iniciativa, em anos anteriores, transformou esta actividade num clássico do Port Wine Day, sempre com presença muito significativa das faixas etárias mais jovens. No mesmo dia, na cozinha do mercado do Bolhão, realiza-se uma masterclasse de cocktails com vinho do Porto intitulada “Porto Colours”, dirigida pelo bartender Paulo Ramos, da Cocktail Academy.

Tripulações de cabine da Emirates têm formação sobre vinhos

Emirates

A companhia aérea Emirates está a realizar cursos personalizados de vinhos para as suas tripulações de cabine, que constituem uma oportunidade de explorarem o valor do programa de vinhos da companhia e despertar a sua curiosidade sobre o universo vinícola. Sob a sigla L’art du vin têm, como objectivo, aprimorar a experiência de vinhos a […]

A companhia aérea Emirates está a realizar cursos personalizados de vinhos para as suas tripulações de cabine, que constituem uma oportunidade de explorarem o valor do programa de vinhos da companhia e despertar a sua curiosidade sobre o universo vinícola. Sob a sigla L’art du vin têm, como objectivo, aprimorar a experiência de vinhos a bordo e contribuir para manter o padrão de serviço da companhia aérea.

A formação decorre numa sala de aula que simula um lounge, e inclui três cursos intensivos adaptados a diferentes níveis de conhecimento: L’art du vin – Introdução, L’art du vin – Classe Executiva e L’art du vin – Primeira Classe.

Com música ambiente, a sala de aula lounge está equipada com iluminação adequada, expositores de champanhes, vinhos e copos, e uma seleção de livros sobre enologia e viticultura. A tripulação de cabine da Emirates é convidada a sentar-se num bar em forma de ferradura, que replica o Lounge a Bordo do A380 da Emirates, para iniciar a sua experiência de aprendizagem. Cada curso, com duração até 8 horas, é complementado por guias de estudo para uso em casa, uma aplicação interactiva e notas de prova detalhadas. Em cada nível do curso, a tripulação tem a oportunidade de degustar a selecção de vinhos disponíveis a bordo.

Os cursos L’art du vin são conduzidos por um grupo restrito de membros da tripulação de cabine, identificados como embaixadores do vinho, todos com certificações oficiais WSET Níveis 2 e 3 do Wine & Spirit Education Trust. A Emirates já formou mais de mil membros da tripulação de cabine com os novos cursos de vinhos e planeia formar mais de 22 mil até 2026.

Vendas de vinhos da Península de Setúbal em Portugal crescem 10,5% em valor

Península de Setúbal

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, entre Janeiro e Junho de 2024, um crescimento de 10,5% das vendas em valor da região no mercado nacional, em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro semestre, a Península de Setúbal posicionou-se como a segunda maior região de vinhos portuguesa nas vendas […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) registou, entre Janeiro e Junho de 2024, um crescimento de 10,5% das vendas em valor da região no mercado nacional, em comparação com o mesmo período de 2023. No primeiro semestre, a Península de Setúbal posicionou-se como a segunda maior região de vinhos portuguesa nas vendas em volume no mercado nacional, com cerca de 10 080 000 litros de vinho comercializado e a quarta em valor, com mais de 45 milhões de euros.

Em comparação com 2023, verificou-se um decréscimo de 3% em volume, que foi compensado pelo aumento da taxa de crescimento em valor no consumo dos vinhos da região em território nacional. Os dados resultam de um estudo anual da consultora Nielsen, divulgado recentemente.

Segundo Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, os dados revelam ainda que, no primeiro semestre de 2024, o preço médio por litro de vinho da sua região cresceu 14% comparativamente ao mesmo período do ano passado, de 3,92€ para 4,47€.

“O crescimento da notoriedade da região e do valor das suas vendas tem vindo a consolidar-se, embora tenhamos ainda um longo e desafiante caminho pela frente, para continuar a contribuir para o fortalecimento de todos os agentes económicos da Península de Setúbal, designadamente os produtores de uva”, disse ainda Henrique Soares como comentário às informações divulgadas pela Nielsen.

Sandra Alves é a nova enóloga do Monte das Herdades

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direção de enologia do Monte das Herdades, com o objetivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de beleza.

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direcção de enologia do Monte das Herdades, com o objectivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de […]

A enóloga Sandra Alves assumiu recentemente a direcção de enologia do Monte das Herdades, com o objectivo de continuar o percurso de viticultura sustentável e produção de vinhos biológicos desta empresa do grupo Laura Varela Mirpuri (LVM Holding), que integra também investimentos na área da produção e distribuição de bebidas, energia, embalagens e produtos de beleza.

Situado em Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, o Monte das Herdades integra uma propriedade de 600 hectares, que inclui actualmente cinco hectares de vinha. A forma como esta é cuidada e o vinho é produzido segue os princípios da agricultura biológica, “de forma a promover a preservação dos recursos naturais, a biodiversidade e a resistência das castas do Monte das Herdades”, diz o comunicado da empresa, acrescentando que “a vindima é realizada com precisão e rigor, começando antes do nascer do sol, para que cada cacho mantenha as suas características intactas”. E foi “o caminho já traçado na produção de vinhos, tendo sempre como visão uma enologia sustentável e os valores da agricultura biológica, que levaram à escolha da Sandra Alves que, para além de um percurso notável a nível nacional, também conta com uma experiência internacional que lhe fornece uma visão ampla e multicultural de enologia”, diz Laura Varela Mirpuri.

No currículo da enóloga estão incluídos 22 anos de trabalho na Herdade do Esporão, onde chegou a assumir a direcção de enologia até ter decidido terminar a sua ligação com esta empresa para explorar novos desafios e experiências, e dedicar-se a projectos pessoais onde prevalece a viticultura de sequeiro, a reabilitação de vinhas velhas e a produção de vinhos de talha.