Quinta do Pessegueiro: Do Douro para o mundo

Legenda da foto: O enólogo João Cabral Nicolau de Almeida

À mesa do restaurante esperavam-nos Célia Varela — a directora-geral que deixou o ensino para se dedicar em exclusivo a este projecto desde a sua fundação — António Beleza, o director comercial (um profissional com uma vasta experiência na comercialização de vinhos, que integrou a equipa em 2013) e, por fim, o enólogo João Cabral Nicolau de Almeida, sobejamente conhecido no Douro, descendente de uma vasta e renomada linha de enólogos que marcaram a história da região.
Os semblantes abertos, descontraídos e quase radiantes prometiam boas notícias e melhores novidades. Numa mão traziam uma boa notícia, a Quinta do Pessegueiro deverá voltar a encerrar o ano de 2023 com um volume de negócios na ordem de um milhão de euros. Muito embora o actual contexto económico internacional ter provocado, como referiu António Beleza, “um pouco de recessão de consumo, sobretudo no que respeita aos vinhos de preço mais elevado”. Para 2024, o responsável comercial estimou um crescimento entre 10 e 15%, face ao corrente ano, despoletado, entre outros factores, pela solidificação da marca nos diferentes mercados, a entrada em novos países e pelo lançamento das novas referências vínicas. O objectivo passará pelo alavancamento das exportações e levar o nome da Quinta do Pessegueiro, situada em Ervedosa do Douro, a diversos países do mundo.
Com estas notícias estava dado o mote para a apresentação de quatro novos vinhos com que esperam atingir os objectivos. Um deles, o Quinta do Pessegueiro branco 2022 mostra aptidão gastronómica combinando facilmente com qualquer refeição, desde os pratos mais simples aos mais compostos.

Pessegueiro
A segunda novidade apresentada foi o Quinta do Pessegueiro Grande Reserva Tinto 2019. Trata-se de um vinho muito especial, cheio de carácter duriense capaz de mostrar bem, no plano internacional, a sua identidade. Oxalá assim o entendam.
Uma outra notícia divulgada em primeira mão estava ligada à monocasta Tinta Roriz, do ano de 2021, e produzido a partir de uma vinha com cerca de 45 anos, com exposição a poente, a 300 metros de altitude. Nas palavras do enólogo, este vinho tratou-se de “uma conquista porque há muito que a Quinta do Pessegueiro almejava produzir uma das castas mais conhecidas e plantadas na Península Ibérica, mas que exige um trato muito especial para se conseguir um vinho distinto”.
Por fim, provámos vinho do Porto Quinta do Pessegueiro LBV datado de 2018, um interessante exemplar que envelheceu durante 4 anos antes de ser engarrafado e apresentou muitas notas de frutos vermelhos e aromas de bosque.
No total, serão disponibilizadas cerca de 1000 garrafas do Tinta Roriz 2021 para o mercado, enquanto o Quinta do Pessegueiro tinto 2019 terá uma produção de 16 mil garrafas. Do Quinta do Pessegueiro branco 2022 serão produzidas 1200 garradas, e do Porto LBV 2018 terá serão postas à venda pouco mais de 4000 garrafas.

(Artigo publicado na edição de Janeiro de 2024)

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