[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mais de 200 mil portugueses são proprietários de vinha. Áreas pequenas, na sua maioria. Mas também há gigantes. No campeonato interno dos hectares, a Bacalhôa Vinhos de Portugal supera a Symington Family Estates e a Sogrape – mas a empresa da família Guedes está em três continentes e é a maior proprietária portuguesa de vinha no mundo.
TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Portugal gosta de vinho. E de vinha. É o país do mundo com maior percentagem do seu território dedicado a esta cultura: 2,6 por cento. Ou seja, em nenhum outro país é tão elevada a probabilidade de “tropeçarmos” numa vinha e os proprietários contam-se às dezenas de milhar – centenas, para ser mais exacto, uma vez que o número total supera os 200 mil. A área média é de 0,9 hectares. Mas, claro, isso é a média… Os grandes proprietários andam na casa das centenas e há mesmo dois, Bacalhôa Vinhos de Portugal e Symington Family Estates, que superam a barreira dos 1000 hectares.
Os dados recolhidos pela Grandes Escolhas contêm, desde logo, um elemento de surpresa: ao contrário da ideia generalizada no sector, a Symington não é a maior proprietária de vinha em Portugal. Esse “título” pertence à Bacalhôa, com mais de 1200 hectares (ver quadro), distribuídos por sete regiões vitivinícolas e mais de quatro dezenas de quintas. A empresa liderada por Joe Berardo junta aos 555 hectares da sua região de origem, a Península de Setúbal, outros 381 no Alentejo, 86 na Beira Interior, 66 no Dão, 48 no Douro, 39 na Bairrada e 27 em Lisboa. Total: 1202 hectares.
A Symington, segunda deste “ranking” (elaborado com dados fornecidos pelos próprios produtores), tem uma filosofia bem distinta, concentrando a sua operação na região do Douro, onde soma 1024 hectares distribuídos por 26 quintas – só recentemente se expandiu para outra região, com a aquisição de mais 41,5 hectares em Portalegre. Total: 1065,5 hectares.
O terceiro lugar é ocupado pela Sogrape, com 771 hectares em cinco regiões (Douro: 505; Alentejo: 120ha; Bairrada: 62ha; Dão: 50ha; Verdes: 34ha). Mas a maior empresa portuguesa do sector não confina a sua actividade ao rectângulo lusitano, juntando às suas vinhas em Portugal propriedades na Argentina (395 hectares), Chile (170ha), Espanha (191ha) e Nova Zelândia (15ha). Ou seja, a Sogrape é a empresa portuguesa com mais vinha no mundo: um total de 1452 hectares em três continentes. Uma área considerável, mas que ainda fica longe dos líderes mundiais (ver caixa).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27278″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=”tilt”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”medium_depth” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”50″][vc_text_separator title=”Top 10 dos proprietários de vinha em Portugal” color=”custom” accent_color=”#888888″][split_line_heading]1202ha – Bacalhôa Vinhos de Portugal
1065,5ha – Symington Family Estates
776ha – Sogrape
677ha – Esporão
584ha* – Fundação Eugénio de Almeida
552ha – Real Companhia Velha
484,5ha – José Maria da Fonseca
468ha – Casa Santos Lima
422ha – Casa Ermelinda Freitas
400ha – Global Wines[/split_line_heading][vc_column_text]
(dados fornecidos pelos produtores)
* inclui 32ha da Tapada do Chaves, em Portalegre
[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”40″][/vc_column][vc_column enable_animation=”true” animation=”none” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color=”rgba(216,216,216,0.01)” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Symington, segunda deste “ranking” (elaborado com dados fornecidos pelos próprios produtores), tem uma filosofia bem distinta, concentrando a sua operação na região do Douro, onde soma 1024 hectares distribuídos por 26 quintas – só recentemente se expandiu para outra região, com a aquisição de mais 41,5 hectares em Portalegre. Total: 1065,5 hectares.
O terceiro lugar é ocupado pela Sogrape, com 771 hectares em cinco regiões (Douro: 505; Alentejo: 120ha; Bairrada: 62ha; Dão: 50ha; Verdes: 34ha). Mas a maior empresa portuguesa do sector não confina a sua actividade ao rectângulo lusitano, juntando às suas vinhas em Portugal propriedades na Argentina (395 hectares), Chile (170ha), Espanha (191ha) e Nova Zelândia (15ha). Ou seja, a Sogrape é a empresa portuguesa com mais vinha no mundo: um total de 1452 hectares em três continentes. Uma área considerável, mas que ainda fica longe dos líderes mundiais (ver caixa).[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Crescer até onde?
Quando se atinge o topo da pirâmide, a grande questão que se coloca é perceber até onde se quer continuar a crescer. E, nesse pormenor, todos os três primeiros da tabela de área de vinha em Portugal parecem tranquilos. Embora não de braços cruzados…
Paulo Costa, administrador da Bacalhôa, garante que a empresa de Azeitão aposta numa “estratégia de valorização das regiões” e que isso implica estar “sempre atento a bons negócios”. “Temos feito umas ‘comprazinhas’ na Bairrada, para compor uma vinha com as que estão à volta e procurar alguma economia de escala”, exemplifica. Nos próximos tempos, entre replantações e novas vinhas, a Bacalhôa propõe-se mexer em cerca de 100 hectares, para reforçar a importância das castas autóctones. “Somos quase auto-suficientes em termos de vinha, mas a realidade muda muito depressa…”
O discurso de Joe Álvares Ribeiro, administrador da Symington, alinha pela mesma lógica: “Não estamos interessados em expandir muito mais. Nos últimos anos, temos ficado com vinhas contíguas às nossas, o que permite criar sinergias e aproveitar o conhecimento que já temos do terreno. Na Quinta de Ataíde, onde temos uma mancha enorme de vinha biológica, poderemos vir a expandir a área de vinha – há espaço e interesse.”[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27287″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Para não destoar, também Miguel Pessanha, administrador da Sogrape, fala de crescimento tranquilo. “A área de vinha é adequada às nossas necessidades. Recentemente adquirimos 22 hectares no Douro, para reforçar o stock de uva branca de regiões mais frescas, e vamos plantar 42 hectares no Alentejo. Temos um plano de negócios a 3-5 anos e há regiões onde estamos a crescer muito, pelo que no futuro poderemos vir a ter necessidade de fazer crescer a área de vinha. Teremos de estar atentos a propostas que surjam; não andamos à procura, mas estamos sempre prontos para analisar alguma oportunidade que surja”, assume o também enólogo do omnipresente Mateus rosé.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27281″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][image_with_animation image_url=”27283″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Esmiuçar os números
Em jeito de aviso ficam desde já algumas observações acerca dos números apresentados neste trabalho: em primeiro lugar, a área de vinha própria não tem uma correspondência directa com a quantidade de vinho produzido (a Bacalhôa, por exemplo, usa nos seus vinhos mais de 90 por cento de uva própria, enquanto a Symington, para além da sua produção, compra uva a cerca de 1700 lavradores no Douro).
Há quem produza vinhos sem ter vinha própria e quem tenha vinha e não produza vinho. Em muitos casos, um grande produtor acaba por agregar em seu redor os viticultores de uma zona – acontece, por exemplo, com a Casa Ermelinda Freitas, que tem 422 hectares de vinha própria (em 11 propriedades e mais oito parcelas pequenas) e conta com outros 400/450ha de fornecedores externos. Mas talvez o caso mais expressivo seja o da Fladgate, que detém 370 hectares de vinha, mas conta com mais 1300ha de fornecedores de longa data. A Gran Cruz, um dos grandes exportadores de Vinho do Porto, só recentemente adquiriu a sua primeira quinta no Douro.
Depois, há a questão da densidade da vinha. Que pode variar conforme a orografia, o tipo de plantação, o solo ou, principalmente, a idade da vinha. E pode variar de forma drástica: há vinhas com 2500 videiras por hectare, enquanto outras podem chegar perto das 6000…
E, finalmente, temos de considerar a produtividade das videiras, Mais uma vez, o leque de condicionantes é vasto: os solos, as castas, as características do ano agrícola, as opções do produtor. Em termos gerais, Paulo Nunes, enólogo da Casa da Passarella e da Casa de Saima, entre outros, calcula que, se não for controlada, a produtividade de uma vinha nova possa andar entre as 8/10 toneladas por hectare no Douro e as 20t/ha nos Vinhos Verdes – o Dão e a Bairrada andarão pelas 10t/ha, o Alentejo aponta às 15t/ha, Península de Setúbal e Tejo estão na casa das 15/20t/ha.
Estes são valores correntes. É claro que, em alguns casos, os produtores optam por intervenções na viticultura com vista a reduzir a produção, procurando maior concentração nas uvas. Em algumas castas, é mesmo necessário estar atento. “No Dão, a Jaen precisa mesmo de uma monda drástica. É capaz de produzir 15 toneladas por hectare, mas nessa quantidade a uva perde qualidade. Será por isso, por não se controlar a produção, que a casta foi desvalorizada no passado recente. A verdade é que as vinhas velhas, cujas produções podem descer até às 2t/ha, sempre deram Jaen de grande nível…”, explica o Enólogo do Ano de 2017, eleito pela Grandes Escolhas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Os outros
De volta aos números. Para se elaborar um quadro fiável dos dez maiores proprietários de vinha em Portugal usaram-se dados oficiais fornecidos pelas empresas contactadas. Mas, em alguns casos, estes números não contam a história toda. A Fundação Eugénio de Almeida, por exemplo, não contabilizou a área da recentemente adquirida Tapada do Chaves, por se tratar de um projecto autónomo – mas isso vale igualmente para a Symington no caso da Quinta de Fonte Souto (berço da marca Altas Quintas), em Portalegre, que a empresa assumiu nas contas finais.
Outras conclusões exigem opções mais delicadas. Vejamos o que se passa com a Casa Santos Lima: aos 486 hectares próprios, o produtor lisboeta junta mais 28 hectares da Quinta de Porrais (a empresa é sócia da sociedade proprietária da quinta e é responsável pela comercialização dos vinhos e azeites), 100 hectares de um produtor alentejano da região de Beja com quem estabeleceu uma parceria de longa duração e ainda dois hectares de vinha alugada em Lisboa (a já célebre vinha do aeroporto). Nenhuma destas parcelas foi considerada no total final da empresa.
A J. Portugal Ramos Vinhos detém 325ha de vinha, mas aluga mais 540. A José Maria da Fonseca conta com 200 hectares extra de vinhas alugadas ou de produtores a quem dá assistência técnica. A Fundação Eugénio de Almeida aluga e explora 123 hectares e compra em mais 320ha. A Sogrape tem 2500 fornecedores de uva em Portugal.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27292″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]E, como este é um mundo dinâmico, estes números são apenas o espelho da situação em Maio de 2018. Algumas alterações a curto prazo são, desde já, expectáveis: o projecto Grandes Enseadas (que já tem 270 hectares de vinha) está em vias de concretizar uma aquisição na região do Douro; a Parras Wines/Quinta do Gradil (190ha) anunciou a intenção de plantar mais 150ha na herdade da Candeeira, Alentejo, até 2019, o que elevará o seu total para 340 hectares; a Casa Santos Lima quer plantar mais 13,5 hectares este ano (no Algarve e nos Verdes); a Real Companhia Velha pode ter novidades para anunciar em breve.
Abaixo do limiar dos 400 hectares, há um lote de três produtores com dimensão intermédia – Taylor’s Fladgate (370ha), Herdade das Servas (350ha) e J. Portugal Ramos (325ha) – e depois um grupo compacto para lá da barreira dos 300 hectares, com destaque para Grandes Enseadas (270ha), Companhia das Quintas (250), Ramos Pinto (240,5), Rozès (230), Aveleda (226), Borges (220), Quinta da Alorna (220), Sogevinus (215), Enoport (213) e DFJ (200).
Apenas a título de curiosidade, referência para as maiores áreas de vinha numa só propriedade declaradas pelos produtores. Sem surpresa, é no Alentejo que encontramos as grandes vastidões: 453,6 hectares na Herdade do Esporão; 445 hectares na Herdade de Pinheiros, da Fundação Eugénio de Almeida. A Quinta de Ventozelo, da Gran Cruz, no Douro, tem 198 hectares de vinha.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” equal_height=”yes” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”As adegas cooperativas”][vc_column_text]Não é preciso ter-se vinha própria para fazer vinho e há muito mais produtores de uva do que de vinho, como é evidente. As grandes empresas do sector, as que trabalham grandes volumes, recorrem, para lá das suas vinhas, a uvas compradas a fornecedores externos ou provenientes de vinhas alugadas ou geridas em exclusivo. Mas neste campo da área de vinha disponível, é muito difícil bater as adegas cooperativas. As maiores, com centenas ou mesmo mais de um milhar de sócios, “esmagam” as empresas no campeonato dos hectares… A maior é a Carmim, Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, com 3600 hectares de vinha, a larga distância da segunda, a Adega Cooperativa do Redondo (2500 hectares). Os dados recolhidos pela Grandes Escolhas mostram ainda mais duas adegas cooperativas acima dos 2000 hectares (Beira Serra e Borba) e pelo menos outras 16 entre os 1000 e os 2000 hectares. Para se ter uma ideia, a Fenadegas, associação do sector, representa 54 adegas e 21.533 viticultores, num total de 27.123 hectares.[/vc_column_text][vc_gallery type=”flexslider_style” images=”27294,27293,27295″ onclick=”link_no”][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27296″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_text_separator title=”Lavradores de Feitoria, um caso muito especial”][vc_column_text]No cenário do sector vitivinícola nacional há um caso que se destaca pela sua originalidade. Em Setembro de 2000, 15 lavradores da região do Douro juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias, dando corpo a um modelo de gestão inédito e que se mostrou uma receita de sucesso. Hoje, a Lavradores de Feitoria conta com 48 accionistas, dos quais 15 são proprietários de 18 quintas – estas, no total, e acrescendo a Quinta do Medronheiro, comprada em 2011 com capital da empresa, somam cerca de 650 hectares de vinha. A Lavradores de Feitoria trabalha numa só adega, mas a sua equipa de enologia dispõe de uvas das três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo (2 quintas), Cima Corgo (15) e Douro Superior (2).[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”80″][vc_column_text]
Edição nº13, Maio 2018
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