[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Em Ervedosa do Douro existe uma quinta singular. Com o know-how enológico de João Brito e Cunha, é a origem de vinhos únicos e de um projecto que, com muito empenho e paixão, vai de vento em popa.
Texto: Mariana Lopes
Notas de prova: Mariana Lopes e Luís Lopes
A Quinta de S. José começou, em 1997, com o desejo de Ruy Brito e Cunha de adquirir, para si e para a sua família, uma propriedade no Douro. Um dos seus filhos, o enólogo João Brito e Cunha, tinha acabado de chegar da Austrália com muita motivação e vontade de “pôr as mãos na massa”. As condições da quinta eram improváveis e, por muitos, altamente desaconselhadas: cinco casas em decadência junto ao rio, dois hectares de vinha com pouca saúde e difíceis acessos. Mas na primeira visita ao terreno, os olhos de Ruy “iluminaram-se”, contou o filho, e decidiram que era ali que iriam concretizar o sonho.
João viu muito potencial naquela propriedade, junto à Quinta de Roriz. A partir daí tudo fluiu, com a reconversão da vinha e a reabilitação das casas de xisto. O jovem enólogo empenhou-se a fundo no projecto e em 2005, a conselho do pai, resolveu comprar aos irmãos as respectivas partes na vinha e na marca, assumindo em 2017 a totalidade da propriedade, com a aquisição das casas, depois de se apropriar de mais quatro hectares confinantes com S. José, onde plantou mais vinha. Por essa altura, João já tinha sido consultor de cerca de 15 produtores da região do Douro. “Isso foi muito importante porque permitiu uma aprendizagem fundamental”, disse. Entretanto, a sua esposa Sofia juntou-se à empresa, assumindo a parte comercial e de comunicação.
Apesar de a produção de vinho, com a marca Quinta de S. José, ter começado em 2005, vinificando as uvas na Quinta da Touriga Chã (onde João continua a ser responsável de enologia), com a dimensão do projecto já nas 20 mil garrafas, deram início em 2011 à construção da adega própria, localizada numa das cotas mais altas da quinta, a cerca de 520 metros. Nesse mesmo ano tinham já assumido a componente de enoturismo, recebendo visitantes para provas e dormidas nas casas, cada uma nomeada com uma cor diferente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com 10 hectares de vinha e uma produção actual de 80 mil garrafas, a Quinta de S. José tem um portfólio que abrange as gamas Flor de S. José (vinhos feitos com uvas adquiridas) e Quinta de S. José DOC Douro e Porto Vintage. A exportação, para 13 países, representa 40% desta produção, com a Suíça à cabeça dos mercados principais. E, agora, uma novidade: em tributo ao pai, o impulsionador de tudo, o tinto Quinta de São José Vinha Ruy Francisco. João explicou: “Ao longo de anos de estudo das nossas vinhas e de prova dos vinhos, havia sempre uma parcela que se distinguia das outras pelo carácter e singularidade.” Essa é a vinha ao alto, de 1,1 hectares, exposta a Norte, com 12 anos de idade e vários clones de Touriga Nacional.
“É uma vinha com muito pouco vigor e rendimentos relativamente baixos, onde até os cachos são diferentes, com o bago mais pequeno”, indicou o experiente José Manso, o consultor de viticultura da casa. “Este ano, apesar do problema de escaldão que afectou muitas vinhas pelo país, esta resistiu, precisamente por ser pouco vigorosa”, continuou. “Por causa disso e pelos resultados que dá, gostamos de a manter como se fosse um atleta de alta competição, sempre no limite.”[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][image_with_animation image_url=”32740″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]João Brito e Cunha, ao anunciar, com Ruy Francisco presente e em jeito de surpresa, o lançamento deste vinho com o seu nome, confessou: “A razão deste vinho é a homenagem que queremos fazer ao meu pai, porque sem ele não estaríamos aqui e porque foi ele a arrancar com o nosso projecto. Decidimos, por isso, dar o seu nome à parcela que mais se destaca na Quinta de S. José.” São 1200 garrafas e algumas dezenas em formato magnum, de um grande vinho que se distingue pela complexidade, frescura e amplitude.
Juntos, João e Sofia são o “power couple” que leva a Quinta de S. José cada vez mais além. Ele na adega, ela no mundo. E os vinhos no topo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]
Edição Nº19, Novembro 2018
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