Foi em Terras de Sicó — região a Sul de Coimbra, integrada na IG Beira Atlântico — que surgiu um projecto “de garagem” chamado Vinha das Penicas, com o conceito “Vinha das Penicas – Vinhedos Antigos”. O seu rosto é Alberto Almeida, natural de Coimbra e profissional na área da Saúde Mental, que pretende criar vinhos “que expressem sem concessões a autenticidade e singularidade do território”.
São dois hectares de vinhas velhas com castas misturadas, nos concelhos de Miranda do Corvo e Condeixa, divididos por quatro parcelas dos 50 aos 100 anos de idade. Aqui, além das castas dominantes Baga e Fernão Pires, coexistem uma dezena de outras variedades autóctones, tintas e brancas, que dão agora origem a três vinhos, fermentados com engaço e leveduras indígenas: Vinha das Penicas Vinhedos Antigos branco 2017 (um curtimenta), de Fernão Pires, Bical, Cercial, Rabo-de-Ovelha e outras; tinto 2017, de Baga, Bastardo, Rufete, Grand Noir e outras; e espumante, com Baga, Rufete, Bastardo, Grand Noir, Maria Gomes, Bical, Cercial, Rabo-de-Ovelha, Diagalves e Dona Branca.
