Consumidores pagam mais pelo “orgânico”, mas não no vinho

A procura por tudo o que é orgânico tem vindo a aumentar muito nas últimas duas décadas. Mundialmente, a área de agri­cultura orgânica certificada passou de cerca de 11 milhões de hectares, em 1991, para 37 milhões, em 2011. Este aumento, quase triplicado, está associado a uma dilatação de mercado para os produtos orgânicos, de 13,5 mil milhões de euros para 52,7 mil milhões. A viticultura orgânica, naturalmente, viu tam­bém a sua popularidade crescer.

No entanto, apesar de os consumidores estarem dispostos a pa­gar mais por este tipo de produtos em geral, isso não se aplica ao caso do vinho. O Instituto das Ciências dos Alimentos e da Agricultura, da Universidade da Flórida, concluiu um estudo que revela que os produtores de vinhos orgânicos de alta qualidade não conseguem praticar preços “premium”. Pelo contrário, es­tes vinhos ostentam um preço mais baixo do que semelhantes de práticas não orgânicas.

Para o estudo, Lane Abraben, licenciado no mesmo instituto, usou um modelo económico para determinar esta conclusão, analisando 444 vinhos tintos de qualidade “premium” de 55 produtores da Toscânia. O estudo indica que as conclusões des­sa amostra são extensíveis a qualquer vinho orgânico e a qual­quer público.

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