Croft: Uma casa com 430 anos!

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um produtor com um passado da dimensão do Vinho do Porto. Um Vintage de sonho produzido a partir de uvas de uma quinta mítica. Uma celebração inesquecível.

TEXTO Nuno de Oliveira Garcia

FOTOS Anabela Trindade

Existem colheitas que produziram Vintages de que ninguém se esquece. Colheitas que viraram lendas, e anos que rimam com perfeição. A par da colheita de 1963, talvez só a de 1945 adquiriu esse estatuto, e perspetiva-se que 2011 possa, com o teste dos anos vindouros, vir a ser também dessa índole. Pois bem, da colheita de 1945 é unânime que um dos melhores Vintage desse ano foi o da Croft. Provado recentemente no evento que comemorou os 430 anos da empresa, resta-nos dizer sobre ele que qualquer adjetivo peca por defeito.
Melhor do que isso só poder confirmar, numa prova vertical muito especial em homenagem ao 430º aniversário, que também anos como 1948, 1955, 1963, 1966 e 1970 permitiram à Croft fazer alguns dos melhores Vintage que já provámos, e não estamos a exagerar. E a verdade é que a marca Croft, apesar de ter transitado de proprietários algumas vezes, sempre se manteve presente nas escolhas dos consumidores portugueses e ingleses, sendo uma referência muito relevante no universo Porto. Talvez o caso mais evidente, a par dos Vintages, tenha sido o Croft’s Invalid Port, um produto de enorme sucesso, tido por um tónico com propriedades medicinais e que chegou a expor no respetivo rótulo uma sugestiva cruz vermelha…
Com tanto sucesso e história (no Vinho do Porto e no Sherry), em 2001, e após algumas tentativas anteriores não sucedidas, a então Taylor Fladgate & Yeatman (atual The Fladgate Partnership) adquiriu o negócio do Vinho do Porto da Croft (do negócio ficou fora a área do Sherry). Mas, para além de uma marca intemporal, dos stocks e instalações, a razão da aquisição era bem clara, e consubstanciava um sonho antigo – voltar a possuir a Quinta da Roêda, inicialmente comprada pela Croft em 1889.
Trata-se de uma propriedade extensa junto ao Pinhão, em pleno Cima-Corgo, na margem norte, fácil de identificar pela curva majestosa que o rio Douro desenha nesse mesmo local. A exposição das vinhas é virada a sul, com uma altitude que não ultrapassa os 300 metros, o que explica que a vindima aconteça, por vezes, mais cedo do que em propriedades rio acima. Os vinhos aqui produzidos também revelam essa exposição e terroir, com um perfil muito aromático, cheio de fruto robusto, e nota florestal. Os primeiros registos de plantações datam de 1811, sendo que a casa principal, e demais edifícios agrícolas, terão sido edificados por volta do ano 1920.
Com a aquisição pela Taylor Fladgate & Yeatman, coube ao reputado e experiente António Magalhães a liderança da replantação de mais de 5 hectares por ano, reservando intocáveis apenas as melhores vinhas velhas. Atualmente a quinta comporta 75ha de vinha, sendo que as parcelas mais velhas, pouco mais de 10ha, foram plantadas a seguir à filoxera. As primeiras replantações tiveram, curiosamente, como objetivo arrancar alguma vinha plantada nas décadas de 60 e 70 do século passado, que não se adequavam à qualidade que se pretende na propriedade. Mais recentemente, viria a surgir uma adega quase nova, novos lagares e robots mecânicos de pisa, e a ambição não mais parou.
David Guimaraens, responsável máximo pela enologia, é perentório ao afirmar que não irá descansar enquanto os Vintages da Croft não alcançarem o estatuto que já tiveram, e enquanto não tiverem a mesma reputação das duas restantes marcas do grupo – Taylor’s e Fonseca.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” equal_height=”yes” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Provados os vinhos da nova era, já sob a propriedade da The Fladgate Partnership, somos da opinião que esse exigente desígnio é alcançável a curto e médio prazos, com destaque para os belíssimos 2003 e 2011 a convencerem-nos disso.
Para comemorar a fantástica efeméride de 430 anos, a marca lançou um vinho dedicado à fundação da Croft, em 1588, por Henry Thompson, precisamente no ano da invasão pela Invencível Armada, um Reserve Ruby de muito bom nível, cheio de fruto como é apanágio da marca.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”28116″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/vinho/croft-430th-anniversary-celebration-edition”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”30″][vc_column_text]

Edição Nº15, Julho 2018

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