A Região Vitivinícola dos Vinhos do Tejo fica no coração de Portugal e é um dos territórios vitivinícolas mais tradicionais e férteis do país. Desenvolve-se ao longo de um rio que atravessa a região de leste a oeste, tem uma paisagem variada e uma riqueza geoclimática que contribui para a singularidade dos seus vinhos.
Com cerca de 18 mil hectares de vinhas, o Tejo é uma região que alia história, diversidade e qualidade. A experiência sensorial que se tem dos seus vinhos mistura-se com uma profunda reflexão sobre o tempo, a terra e a tradição, porque a região é famosa tanto pela excelência dos seus vinhos quanto pela riqueza histórica e cultural que a envolve. Mais do que uma geografia produtiva, o Tejo é uma fonte inesgotável de narrativas e significados, que evocam um entendimento filosófico da terra e do viver.
Identidade regional
Desde a antiguidade, as margens férteis do Tejo foram cultivadas por romanos, mouros e, mais tarde, por portugueses que reconheceram o potencial de suas terras. Sob os auspícios da monarquia, especialmente de reis como D. João II, a produção vinícola floresceu, transformando-se num símbolo do poder e do requinte da corte. Os reis e rainhas de Portugal não bebiam apenas o vinho do Tejo. Também compreendiam que representava a união entre a terra e a cultura, algo digno de apreciação e respeito. Ao beberem o vinho, os monarcas não estavam apenas a saborear uma bebida, mas a integrar-se num ciclo mais amplo, em que a terra, o tempo e a tradição se entrelaçam.
Neste deleite do corpo e da alma, as paisagens do Tejo são uma ode à simbiose entre o natural e o humano. Colinas suaves, vinhedos a perder de vista, campos banhados pela luz suave e espelhada pelo rio e os seus lugares históricos são testemunhas silenciosas da forma cuidada como as suas pessoas têm feito as coisas ao longo de séculos.
Cada estação oferece uma nova interpretação dessas paisagens: no inverno, a tranquilidade; na primavera, o renascimento; no verão, o labor e o crescimento e, no outono, a colheita e a celebração. Esse ciclo natural, que influencia a própria vida dos vinhedos, é um lembrete de que o vinho, como nós, é um produto do tempo.
Produzir vinho, nesta região, é um ato quase filosófico, que requer paciência e compreensão do caráter das uvas e do solo. Não se pode apressar a maturação de uma videira, e o cultivo não se rende às urgências do mercado. Segue um ritmo próprio. Aqui, o vinho torna-se numa metáfora para a vida. É necessário esperar, cuidar, observar, e aceitar que cada colheita traz o seu próprio sabor. Esta é uma sabedoria intrínseca ao ofício dos viticultores, para quem o vinho do Tejo é tanto um produto quanto uma expressão da identidade regional. Essa identidade reflete-se também na gastronomia, que se harmoniza com os vinhos da região e exalta os sabores tradicionais. Os pratos são robustos, autênticos, celebrando o que a terra e o rio oferecem. Em cada refeição, a gastronomia une-se ao vinho num convite para uma experiência sensorial completa e autêntica. Por aqui pode-se encontrar uma culinária com produto, história e identidade. A sua teia de histórias e significados vai muito além do copo.
Ao degustarmos um vinho do Tejo, saboreamos a paciência das vinhas, o trabalho dos que cultivam a terra, o poder unificador do rio e a história dos reis que um dia brindaram com vinhos desta terra. A cada gole, há uma viagem ao passado e uma celebração do presente, um momento de reflexão e um convite para entender que, tal como o vinho, a vida tem suas camadas, o seu amadurecimento e o seu sabor único e irrepetível.
O Tejo é mais do que uma região de vinhos: é uma filosofia de ligação entre o homem, a terra e o tempo. É uma celebração da simplicidade e da profundidade, da tradição e da autenticidade, elementos que fazem de cada vinho não apenas uma bebida, mas uma experiência de vida.
As terras da Quinta do Casal Branco fizeram parte da coutada real de Almeirim, zona de caça da família real portuguesa até finais do século XVIII.
O Tejo e a sua magia
A Região dos Vinhos do Tejo integra-se o distrito de Santarém e divide-se em três sub-regiões distintas. O Bairro, localizado a norte do rio Tejo, caracteriza-se por terrenos de encostas e colinas com solos argilosos e calcário. A Charneca, a sul do rio, com solos arenosos, é uma região que sofre maior influência do clima quente e seco. O Campo, uma área plana e aluvial situada ao longo do próprio rio Tejo, tem solos férteis que beneficiam da humidade e do clima mais moderado trazido pelo rio. A região abrange municípios como Santarém, Almeirim, Cartaxo, Coruche, Alpiarça, Benavente, Golegã, Tomar e Salvaterra de Magos, cada um a contribuir para a diversidade e tipicidade dos vinhos produzidos.
O rio Tejo é mais do que um simples elemento geográfico na paisagem. Representa uma artéria vital para a história e cultura lusitana, simbolizando continuidade e renovação. As suas margens férteis e clima ameno tornaram-se, desde tempos remotos, propícios para o cultivo da vinha.
A presença do rio cria um microclima específico. Aliado à diversidade de solos, que vão desde os terrenos argilosos das planícies até os solos calcários das áreas mais elevadas, contribui para a variedade e características únicas dos vinhos da região, que encantam e desafiam paladares em todo o mundo.
Solos aluviais e arenosos nas margens do rio, favorecendo vinhos leves e frescos. Solos argilosos e calcários nas áreas de Bairro, conferindo estrutura e complexidade aos vinhos.
O clima é mediterrânico, marcado por verões quentes e secos, com temperaturas médias que variam entre 26°C e 30°C no verão, e invernos relativamente suaves, com mínimas entre 5°C e 10°C. A pluviosidade anual média é moderada, situando-se entre 600 e 800 mm, com chuvas concentradas principalmente no inverno e na primavera, o que permite um desenvolvimento equilibrado das videiras ao longo do ano.
A diversidade de castas é uma marca distintiva dos Vinhos do Tejo. Entre as mais utilizadas destacam-se as tintas Castelão, Aragonez, Touriga Nacional, Trincadeira e Alicante Bouschet, as mais tradicionais, sendo também comum o uso de Syrah e Cabernet Sauvignon, que adicionam complexidade e estrutura aos vinhos de lote. Entre as brancas destacam-se as Fernão Pires, Arinto e Trincadeira das Pratas, as mais comuns, para além do Sauvignon Blanc e da Chardonnay, que se adaptaram bem ao terroir da região. Os vinhos tintos do Tejo são conhecidos pela sua estrutura e intensidade aromática, enquanto os brancos destacam-se pela frescura e versatilidade.
A combinação da tradição com práticas modernas de viticultura tem contribuído para que a Região Vitivinícola dos Vinhos do Tejo seja cada vez mais reconhecida, tanto em Portugal como nos mercados internacionais, reforçando o seu papel de destaque no cenário vinícola português.
Terra de reis e princesas
A ligação entre o Tejo e a realeza vai além das uvas e vinhos. Historicamente, a região foi favorecida pela corte portuguesa, que incentivou o desenvolvimento das vinhas e se deliciava com os vinhos locais. Reis e rainhas portugueses reconheciam seu potencial de excelência, incentivando práticas de cultivo e produção que garantissem a qualidade e longevidade das vinhas. D. João II, em particular, foi um dos monarcas que mais valorizou a região do Tejo, criando estímulos para a produção local alcançar um nível que sustentasse o orgulho nacional e as exigências da corte.
O vinho sempre foi mais do que uma bebida. Conta uma história, salienta os usos costumes e tradições, realça a sabedoria humana e marca a autenticidade de um povo, de uma região. Nesta em particular, o vinho assume uma conotação ainda mais especial, pois é parte do tecido identitário das pessoas e do lugar. Aqui, é um elo entre gerações, uma ponte que liga o presente ao passado e o futuro. O cultivo da vinha e a produção de vinho exigem paciência, uma virtude filosófica apreciada por grandes pensadores, que, na prática, se reflete no tempo necessário para que uma videira amadureça, para que as uvas atinjam seu ponto ótimo e para que o vinho, finalmente, envelheça e possa ser apreciado.
A tradição vitivinícola no Tejo persiste, sustentada pelas mãos hábeis de viticultores que continuam a cultivar a terra como seus antepassados. Hoje, a região moderniza-se e atrai novos olhares, mas sem perder a conexão com sua essência histórica. Cada garrafa que sai das adegas da Região do Tejo carrega uma parte da história de Portugal, uma memória da época em que reis brindavam com seus vinhos numa lógica de preservação e apreciação do tempo.
Vesti a minha “armadura”, e em cima dos mais de 110 cavalos do meu veículo “cavalguei” até esta região impregnada de histórias de reis, que há muito me atraía para a visitar. Possuidor de alguma informação escolhi a Quinta do Casal Branco para me deliciar com esta nobre aventura.
Além da experiência sensorial, o enoturismo da Quinta do Casal Branco oferece uma imersão cultural, apresentando um património arquitetónico e histórico que remonta ao século XVIII, período em que a quinta foi fundada.
Uma quinta familiar…
A Quinta do Casal Branco é, desde a sua fundação em 1775, uma casa agrícola alicerçada pelas famílias Braamcamp e da Cruz Sobral. As suas terras fizeram parte da coutada real de Almeirim, zona de caça da família real portuguesa até finais do século XVIII.
Atualmente, é administrada pelo Dr. José Lobo de Vasconcelos, que assumiu a gestão do negócio em 1997, a pedido de sua mãe. A tradição vitivinícola, que chegou até os dias de hoje, resulta do saber partilhado por várias gerações das famílias Braamcamp Sobral e Lobo de Vasconcelos. A propriedade é hoje um testemunho vivo da evolução da viticultura no país, aliando práticas ancestrais com inovações tecnológicas modernas.
A quinta destaca-se pela produção de vinhos que refletem a essência da região, com vinhas plantadas em solos de excelente qualidade e beneficiadas pelo clima temperado do Ribatejo. No entanto, a produção vinícola é apenas uma parte do que define o Casal Branco.
A propriedade é também conhecida pela criação de cavalos lusitanos, tradição que, tal como a produção de vinho, se mantém como parte do seu legado. A paixão pelos cavalos é um dos traços mais marcantes da família. Na quinta, a sua criação é uma arte e uma tradição, acompanhada de rigor e de um profundo conhecimento. Conhecidos pela sua elegância, força e inteligência, os cavalos lusitanos criados na Quinta do Casal Branco são admirados e competem em eventos equestres de renome. Os seus estábulos, com séculos de história, abrigam linhagens cuidadas com amor e respeito, demonstrando a simbiose entre a família e a natureza ao seu redor.
O compromisso com a sustentabilidade e as práticas agrícolas ecológicas tornou-se central à filosofia da propriedade, refere José Lobo de Vasconcelos. Recentemente foi também aberto o seu enoturismo, que convida os visitantes de todo o mundo a conhecerem de perto o ciclo de produção dos vinhos e a história fascinante da quinta.
Com uma combinação singular de tradição e modernidade, a Quinta do Casal Branco é muito mais que uma adega. É uma entidade familiar e cultural que preserva o espírito ribatejano e as raízes de Portugal, ao mesmo tempo que olha para o futuro com o mesmo espírito empreendedor que marcou a sua fundação, salienta, orgulhosamente, o CEO da empresa.
Conhecidos pela sua elegância, força e inteligência, os cavalos lusitanos criados na Quinta do Casal Branco são admirados e competem em eventos equestres de renome.
Encanto e tradição
A Quinta do Casal Branco é um tesouro vitivinícola que carrega, nas suas vinhas, histórias de gerações que, com devoção, cultivaram e transformaram uvas em néctares que traduzem o caráter fértil da região. Cada colheita é um reflexo fiel do Tejo, rio que dá o nome à região e empresta a sua essência às vinhas do território.
Na exploração desta propriedade do concelho de Almeirim, uma verdadeira joia da região dos Vinhos do Tejo, vê-se as vinhas a surgirem como um tapete verdejante, desenhado com precisão e encanto, onde o passado e o presente se entrelaçam em cada detalhe. Aqui, o tempo parece seguir outro ritmo, compassado pela brisa do rio e pelas estações que pintam as paisagens com tons de verde, dourado e bordô, conforme a época do ciclo das vinhas. Na adega, o aroma do vinho que repousa em barris de carvalho é quase poético, e cada garrafa produzida é como uma carta de amor ao terroir do Tejo, com a sabedoria da enóloga residente, Joana Silva Lopes, e a mestria do Enólogo consultor, Manuel Lobo de Vasconcelos, sobrinho de José Lobo de Vasconcelos.
Os vinhos da Quinta do Casal Branco refletem um romance com a terra, nascendo de castas autóctones que expressam o frescor e a autenticidade da região. Degustá-los é embarcar numa viagem sensorial pelo Tejo, do bouquet floral de um branco leve e perfumado ao caráter profundo e envolvente de um tinto encorpado. A cada gole, um segredo antigo parece ser revelado, um testemunho da paixão que faz desta quinta um lugar onde o vinho é, mais que bebida, uma obra de arte, uma ode ao espírito do Tejo e à natureza que o cerca.
As visitas ao Casal Branco proporcionam uma imersão no terroir único do Tejo, com degustações que celebram as castas locais e o cuidado artesanal no processo de vinificação. Cada copo é um brinde à simplicidade e ao charme rural, trazendo consigo o sabor autêntico da terra e o coração dos que a trabalham. Aqui, as vinhas parecem cantar um fado antigo, ecoando a beleza da vida no campo e o encanto de um Portugal intocado, realça Filomena Justo, responsável pela gestão e operacionalização da atividade de enoturismo na Quinta.
A Quinta do Casal Branco não é apenas um destino, mas um convite à contemplação. Entre vinhas, jardins e vinhos de exceção, sente-se o romantismo de um lugar onde o tempo parece desacelerar, e cada visitante pode viver o privilégio de um momento eterno no coração dos Vinhos do Tejo. Cultura, Tradições, Cavalos (equitação), História de Reis e Princesas, Caça e os Falcões, fazem desta quinta um almanaque de experiências inesquecíveis.
O ponto alto da experiência é a degustação, realizada numa sala especialmente preparada, onde os vinhos da quinta são apresentados em combinações pensadas para valorizar os sabores e aromas característicos de cada colheita.
A visita…
Ao chegar à Quinta do Casal Branco, o visitante é recebido por um ambiente de campo onde se destacam as vinhas que se estendem até perder de vista, numa paisagem que as harmoniza com os olivais. O percurso começa na loja, onde é feita uma explicação sobre a história da Quinta do Casal Branco e a importância desta casa agrícola ao longo de 200 anos. A visita continua pelas instalações de vinificação, onde é possível acompanhar cada etapa da produção dos vinhos. Nos tanques de inox e nas barricas de carvalho os guias dão explicações detalhadas sobre os métodos de fermentação, maturação e envelhecimento que conferem aos vinhos da Quinta do Casal Branco um perfil sofisticado. Esse contato direto com o processo produtivo permite, ao visitante, compreender o rigor e a dedicação envolvidos na criação de cada garrafa.
As visitas às vinhas, algumas delas com cerca de 120 anos, realizam-se a pé ou de carro. Nelas são explicadas as características dos solos, o clima da região e os processos de cultivo das castas tintas Castelão, Merlot, Sousão, Cabernet Sauvignon, Syrah, Touriga Nacional, Aragonês, Touriga Franca, Alicante Bouschet e Petit Verdot, e brancas Fernão Pires, Alvarinho, Sauvignon Blanc, Gouveio, Viognier, Moscatel e Arinto, que ocupam um total de 130 hectares.
O ponto alto da experiência é a degustação, realizada numa sala especialmente preparada, onde os vinhos da quinta são apresentados em combinações pensadas para valorizar os sabores e aromas característicos de cada safra. O visitante pode experimentar desde brancos frescos e leves até tintos encorpados e complexos, sempre acompanhados de explicações que enaltecem a qualidade do terroir. A experiência é complementada pela oportunidade de adquirir os vinhos, com rótulos exclusivos que, muitas vezes, só estão disponíveis para os visitantes.
Por fim, além da experiência sensorial, o enoturismo da Quinta do Casal Branco oferece uma imersão cultural, apresentando um património arquitetónico e histórico que remonta ao século XVIII, período em que a quinta foi fundada. O passeio inclui uma visita à casa principal e aos jardins, que mantêm a elegância e a imponência dos séculos passados. Para os amantes de vinhos e de experiências culturais, a visita à Quinta do Casal Branco é uma experiência rica, onde história, tradição e inovação se unem para proporcionar uma viagem sensorial e cultural única.
Nota: O autor escreve segundo o novo acordo ortográfico.
CADERNO DE VISITA
COMODIDADES
– Línguas faladas: inglês, francês
– Loja de vinhos
– Bar de provas com capacidade de duas a 18 pessoas (provas e refeições sob consulta)
– Esplanada com capacidade para 50 pessoas
– Sala da Caldeira com capacidade de 10 a 60 pessoas
– Diferentes atividades e refeições (sob consulta)
– Parque para automóveis ligeiros e 10 autocarros
– Provas comentadas (ver programas);
– Refeições (ver programas)
– Wifi gratuito disponível
– Visita às vinhas
EVENTOS
Eventos corporativos sob consulta
Atividades team building sob consulta
PROGRAMAS DE ENOTURISMO
GRANDE ESCOLHA
35€ P/ PESSOA
Visita à adega, coudelaria e jardins históricos da casa da família Lobo de Vasconcelos, prova comentada de cinco vinhos (Quinta do Casal Branco Alvarinho, Falcoaria Vinhas Velhas branco, Falcoaria Clássico branco, Falcoaria Grande Reserva tinto, Falcoaria Colheita Tardia branco) e tábua de queijos & enchidos da região Compotas caseiras com tostas & pão regional
De segunda a sexta. N.º mínimo de participantes: dois
Fins-de-semana e feriados. Nº mínimo de participantes: 25
Sempre sob marcação prévia.
PREMIUM
25€ P/ PESSOA
Visita à adega, coudelaria e jardins históricos da casa da família Lobo de Vasconcelos, prova comentada de três vinhos e tábua de queijos & enchidos da região Compotas caseiras com tostas & pão regional
De segunda a sexta. N.º mínimo de participantes: dois
Fins-de-semana e feriados. Nº mínimo de participantes: 25
Sempre sob marcação prévia.
VINDIMA
98,50€ P/ PESSOA
Aperitivo de boas-vindas com Espumante Monge, visita à coudelaria com batismo equestre ou manhã de vindima e prova de mais quatro vinhos harmonizada com produtos regionais. Almoço na esplanada ou Sala da Caldeira
N.º mínimo de participantes: 35
Sempre sob marcação prévia.
BEBERETE
14,00€ P/ PESSOA
Aperitivo de boas-vindas, visita guiada à adega e prova de dois vinhos harmonizada com produtos regionais
N.º mínimo de participantes: 35
Sempre sob marcação prévia.
CONTACTOS
Quinta do Casal Branco
Estrada Nacional 118, quilómetro 69
Almeirim
2080-187 Almeirim
Email reservas: filomenajusto@casalbranco.com
Email geral: info@casalbranco.com
Tel.: +351 243 592412; +351 917 656 683; +351243 592 412
Facebook @quintadocasalbranco
Instagram @quintadocasalbranco
Responsável pelo enoturismo: Filomena Justo