Enoturismo: Romana Vini

Legenda da foto: O fundador da casa, António Barreira, com os filhos, Pedro e João

Na Região Vitivinícola de Lisboa, entre o Atlântico e os seus murmúrios constantes e a memória calcária dos solos, a Denominação de Origem Controlada (DOC) Óbidos ergue-se como um testemunho enológico da relação íntima entre o homem, a natureza e o vinho.

A sua paisagem não se impõe mas insinua-se, subtil, quase tímida. O relevo é marcado por suaves colinas e encostas irregulares, espraiando-se entre os 50 e os 200 metros de altitude, e desempenha um papel decisivo na proteção natural das vinhas e na distribuição das parcelas, num mosaico agrícola que responde, com sensibilidade, à orografia do território.

Entre o vento e a vinha

O clima é atlântico por vocação e identidade. Aqui, a proximidade do oceano não é apenas geográfica, é uma presença constante que sopra de Oeste, moderando temperaturas, prolongando a maturação das uvas e mantendo a humidade elevada. Esta influência oceânica confere aos vinhos de Óbidos uma frescura vibrante, uma acidez natural e um perfil aromático tenso, elegante, muitas vezes mineral.

A pluviosidade, abundante e bem distribuída ao longo do ano, alimenta o solo e desafia o viticultor. O desafio, porém, não é obstáculo, mas condição. A videira, nesse cenário húmido, exige atenção e saber. E os solos, predominantemente argilo-calcários, com boa capacidade de retenção de água e drenagem eficaz, proporcionam um equilíbrio vital entre vigor e restrição, permitindo que a vinha se expresse com autenticidade. Na sua condução predominam os sistemas em cordão bilateral e Guyot, adaptando-se à orografia e às exigências da sanidade num clima de elevada humidade relativa. A gestão do coberto vegetal e a orientação das linhas seguem uma lógica quase filosófica: proteger sem sufocar, expor sem queimar, guiar sem domesticar.

Quanto às castas, Óbidos guarda em si uma paleta de contrastes. Nas tintas, impera a Touriga Nacional com a sua alma floral e vigorosa, acompanhada da Aragonez, da Castelão e da Trincadeira, castas tradicionais que, no contexto climático local, encontram expressão em vinhos de corpo médio, boa acidez e capacidade de envelhecimento discreta, mas promissora.

Nas brancas reina a frescura. A casta Arinto, com sua acidez cortante e longevidade, é a espinha dorsal da produção, ao lado da Fernão Pires, da Vital e da Rabo de Ovelha. Nos últimos anos, novas interpretações da Chardonnay e da Sauvignon Blanc também têm marcado presença, muitas vezes com fermentação em barrica ou estágio sobre borras, revelando o potencial da sub-região para brancos complexos e estruturados.

Mas mais do que um conjunto de dados técnicos, na Denominação de Origem Óbidos é um lugar de encruzilhadas. Aqui, a tradição e a inovação caminham lado a lado, o passado agrícola e o futuro enoturístico dialogam, o rigor técnico e a intuição do viticultor entrelaçam-se. É uma sub-região que, embora discreta perante o brilho de outras denominações nacionais, se afirma com carácter, autenticidade e uma serenidade que só a maturidade da terra pode oferecer. E, ainda assim, cada vindima é uma promessa nova, uma pergunta lançada à natureza e ao saber humano: que vinho será este ano o espelho da terra?

No fundo, a DOC Óbidos não é apenas uma denominação de origem. É uma forma de estar no mundo entre o vento e a vinha, o calcário e o mar, o que foi e o que está por vir. É filosofia líquida embalada em garrafas, memória do Atlântico vertida em cada copo.

Num deambular pela Região de Lisboa, os ventos atlânticos sussurram-me aos ouvidos uma expressão que me deixou curioso – “Romana Vini”.

Em Alguber, no concelho do Cadaval, entre colinas suaves e o “uivo” constante do Atlântico, repousa a Quinta do Porto Nogueira. Integrada na sub-região DOC Óbidos, em plena Região Vitivinícola de Lisboa, esta quinta secular é mais do que um espaço agrícola, é um lugar onde a terra e o pensamento se encontram, onde a vinha se faz expressão de uma filosofia paciente e de um saber transmitido entre gerações.

Onde a terra se serve à mesa

No Concelho de Cadaval, a gastronomia é mais do que sustento. É expressão viva de um território onde o tempo ainda respeita os ciclos da terra e os saberes antigos resistem ao esquecimento. Esta região, aninhada entre vales férteis e a majestade tranquila da Serra de Montejunto, oferece uma riqueza culinária que nasce do diálogo íntimo entre o homem e a natureza.

A Pera Rocha do Oeste DOP, símbolo maior da fruticultura local, é aqui mais do que um produto agrícola, é orgulho coletivo, fruto de gerações que moldaram, com paciência e técnica, um dos sabores mais delicados do país. Cadaval é reconhecida como a “capital” desta pera, cuja textura fina e doçura equilibrada falam tanto do solo que a alimenta como das mãos que a colhem.

Nas mesas cadavalenses, os pratos tradicionais revelam a alma rural do concelho — sabores robustos, enraizados na terra e na partilha. Do cabrito assado no forno de lenha, com aromas de alecrim e alho bravo, à suculência dos enchidos artesanais, ao coelho à aldeia, passando pelas sopas rústicas de feijão e couve, tudo respira autenticidade. O bacalhau à lagareiro e os grelhados ao carvão são mais do que receitas, são narrativas familiares transmitidas de geração em geração, muitas vezes cozinhadas em lume brando e degustadas com tempo e conversa.

A doçaria é outro capítulo de afeto. O pão-de-ló artesanal da Ti Piedade, com a sua textura húmida e alma conventual, é já um ícone local, enquanto o bolo doce de Figueiros traz, à memória, os domingos antigos e os cheiros de forno que atravessavam os quintais.

E da Serra do Montejunto, onde o silêncio é cortado apenas pelo zumbido das abelhas e pelo sopro do vento, chega um mel de características únicas, âmbar e intenso, destilado da flora bravia que cobre os caminhos serranos. É a natureza no seu estado mais puro, transformada em doçura lenta.

No Concelho de Cadaval, comer é um gesto ancestral de gratidão. Cada produto, cada prato, cada doce, carrega consigo a marca da identidade e a beleza de um lugar onde o essencial ainda tem valor. É uma cozinha que não se limita a alimentar. Convida a pertencer.

 

Regresso às raízes com olhar no futuro

Há histórias que fermentam lentamente, como os grandes vinhos. Crescem em silêncio, de geração em geração, amadurecendo no coração das famílias que sabem escutar a terra. Assim é a história da Casa Romana Vini, projeto familiar nascido de um legado rural profundo e de um reencontro com a vocação que o tempo, por momentos, apenas adormeceu.

Na família Mendes Barreira o amor pela vinha não se aprendeu nos livros, mas no campo, ao lado dos que sabiam ler o ciclo das estações. O avô Manuel Gerardo Barreira foi um desses guardiões da sabedoria rural. Cuidava, com mãos sábias e humildes, pequenas vinhas em terrenos que hoje integram a Quinta do Porto Nogueira, no concelho do Cadaval. Foi ele quem transmitiu ao filho, José Pereira Barreira, não apenas o saber técnico, mas a reverência pela terra. E foi entre os serões da aldeia, ao calor da lareira, que o neto,  António Mendes Barreira, escutou — mais do que histórias — uma herança silenciosa, feita de paciência, trabalho e encantamento. Passadas algumas décadas, já depois de percursos empresariais noutros domínios, António Mendes Barreira e esposa, Maria Isabel Policarpo, sentiram renascer esse chamamento.

O campo voltou a falar-lhes com a linguagem que nunca esqueceram. Decidiram, então, investir nos terrenos que herdaram e adquiriram, divididos entre a histórica Quinta do Porto Nogueira, datada do século XVIII, na Região Vitivinícola de Lisboa, e a Quinta da Escusa, na região dos vinhos do Tejo. Plantaram a vinha em 2010, não como quem planta apenas um cultivo, mas como quem semeia um propósito. O objetivo era claro – produzir vinhos de qualidade premium, nos melhores terroirs, a partir de castas nacionais e internacionais, vinificadas com rigor em adega própria.

Assim nasceu a Casa Romana Vini, cuja primeira colheita, 2015, logo deu frutos, dois vinhos galardoados com Grande Ouro no Concurso de Vinhos de Portugal de 2017. Desde então, os prémios sucedem-se, mas é a coerência da filosofia, e não o brilho das medalhas, que continua a orientar o projeto.

Na Romana Vini, o trabalho do enólogo António Ventura é mais do que uma prática técnica, é um exercício de escuta profunda. Escuta da terra, do tempo, da vinha e do silêncio que antecede cada vindima. Reconhecido como um dos nomes maiores da enologia em Portugal, Ventura não impõe estilo, antes interpreta o carácter de cada parcela com a precisão de um artesão e a humildade de um filósofo do vinho.

Este produtor possui 28 referências, somando os vinhos das duas Quintas. Nelas estão cultivadas várias castas brancas, com destaque para o Arinto, Alvarinho, Encruzado, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Sémillon e, nas tintas, para o Pinot Noir, Touriga Nacional e Syrah.

Desde 2019, cultivam não apenas a terra, mas também o ideal da agricultura 100% biológica, assumindo um pacto com o tempo e a natureza e recusando as imposições químicas da produtividade desenfreada.

Romana Vini

 

Cada vinho é apresentado como uma narrativa — com corpo, alma e contexto. E cada gole é um convite ao pensamento, à pausa, à escuta do que o vinho tem para dizer

 

Harmonia com o ecossistema

Mas esta história começou bem antes da certificação. Há muitos anos, abriram mão dos herbicidas e fertilizantes químicos, escolhas que, embora discretas, revelam uma filosofia profunda: a de que a terra só devolve plenitude quando é tratada com respeito.

Hoje, vão mais longe — rejeitam também pesticidas e quaisquer substâncias sintéticas. Não por capricho, mas por convicção. Protegem a biodiversidade não como quem segue uma moda verde, mas como quem escuta o silêncio das raízes e reconhece, na harmonia do ecossistema, uma sabedoria ancestral que não cabe nos frascos da indústria. Num mundo em que a velocidade e o lucro ditam as regras, escolher o caminho da biologia pura é um ato de resistência. E, talvez, de esperança.

Na casa Mendes Barreira, António Ventura encontrou um terreno fértil, não apenas em solos, mas em visão partilhada. Trabalha lado a lado com a natureza, respeitando os ritmos biológicos e buscando sempre a pureza da expressão varietal. Cada vinho da Romana Vini leva, assim, a marca discreta, mas firme da sua mão: equilíbrio, elegância e autenticidade.

Mais do que criar vinhos premiados, António Ventura cultiva narrativas líquidas, onde cada garrafa é um lugar, um ano e uma memória. Porque, para ele, a enologia não é só ciência, é também contemplação, diálogo e arte.

Na visão da família, o enoturismo não é um apêndice do vinho, mas uma extensão natural do seu espírito. Por isso, em 2022, a Quinta do Porto Nogueira passou a acolher o Wine Hotel, unidade que se funde com a paisagem e convida à imersão. Não se trata apenas de oferecer alojamento, mas de criar experiências sensoriais alinhadas com o vinho, o bem-estar e a contemplação do essencial.

Hoje, com o envolvimento dos filhos, Pedro e João Barreira, a Casa Romana Vini e o Wine Hotel assumem-se como duas faces do mesmo projeto de vida. Produzir grandes vinhos e proporcionar experiências autênticas, junto à vinha, no compasso do campo, mantendo sempre o fio condutor: a exigência, a simplicidade e o cuidado. Tudo isto num ambiente onde o luxo não é ostentação, mas a beleza subtil de se estar próximo da terra e, por isso mesmo, mais próximo de si próprio.

É esse o espírito que perdura desde os tempos do avô Manuel. Não se trata apenas de fazer vinho. Trata-se de honrar a terra, a memória e o futuro, com o mesmo respeito silencioso que, geração após geração, sussurra entre as videiras.

Num vale onde o silêncio das vinhas se mistura ao rumor antigo das pedras, ergue-se a Adega Romana Vini, que não é apenas um produtor de vinho, mas um altar onde o tempo é colhido em cachos. A sua existência é mais do que uma resposta ao mercado, é um manifesto. Romana Vini vive como um pensamento sólido vertido em líquido, onde cada garrafa é uma tese embebida de história, um ensaio sobre a terra, o homem e o divino labor da fermentação.

No coração da sua filosofia está uma arqueologia da alma vitivinícola. O nome não é apenas um aceno ao império que civilizou a vinha, mas um compromisso com a memória. A Romana Vini retoma os métodos, o espírito e a solenidade dos romanos, para quem o vinho era mais do que bebida — era linguagem, contrato e culto. Não por acaso, cada estágio de produção ecoa esse espírito: pisa a pé, envelhecimento em ânforas, diálogo entre a tradição e a tecnologia sem que uma suplante a outra.

O enoturismo… um circuito de experiências

Há lugares onde o tempo desacelera, não por inércia, mas por respeito. Na Romana Vini cada passo do visitante é um convite ao reencontro com o essencial: a terra, o silêncio, o gesto lento da vinha, o saber do vinho. O circuito de visitação enoturística criado pela família Mendes Barreira não é apenas uma proposta de lazer, é um itinerário sensorial e filosófico, onde o vinho deixa de ser um produto e se torna linguagem.

Implantado na Quinta do Porto Nogueira, em Alguber, o projeto da Romana Vini alicerça-se em duas ideias fundadoras: autenticidade e cuidado. É a partir destas premissas que nasce um percurso de visita que vai muito além da clássica prova de vinhos. Aqui, cada etapa do circuito da vinha à adega, da cave ao copo, da mesa ao horizonte, é uma celebração do tempo certo das coisas.

A visita começa, como deve ser, na vinha, onde o visitante é convidado a caminhar entre os alinhamentos de Arinto, Alvarinho, Touriga Nacional ou Pinot Noir, sentindo no rosto a brisa atlântica que molda os vinhos da casa. É uma imersão no terroir, uma aproximação física àquilo que normalmente só se saboreia em silêncio num cálice. O guia não é apenas um informador técnico, mas um mediador entre o visitante e o espírito da paisagem. Fala-se de solos argilosos, de conduções em cordão bilateral, de viticultura biológica, mas fala-se sobretudo da relação entre o homem e a terra, entre o fazer e o esperar.

Segue-se a passagem pela adega, moderna, mas discreta, onde a tecnologia respeita a natureza e a intervenção é mínima. Aqui, o enólogo é visto como um tradutor da vinha, e não como um criador absoluto. A cave, com os seus barris silenciosos e o cheiro ancestral de madeira e mosto, conduz inevitavelmente à contemplação. Há uma ética do tempo em cada estágio, uma filosofia da lentidão que nos interpela num mundo apressado.

A prova de vinhos, longe de ser um ritual apressado, é conduzida com a mesma atenção ao detalhe. Em salas envidraçadas com vista para as vinhas, ou em recantos ao ar livre rodeados de oliveiras e silêncio, os visitantes experimentam vinhos que trazem consigo a memória do lugar. A acidez vibrante de uma Arinto, a mineralidade de um Encruzado, a estrutura austera de uma Touriga. Cada vinho é apresentado como uma narrativa — com corpo, alma e contexto. E cada gole é um convite ao pensamento, à pausa, à escuta do que o vinho tem para dizer.

Mas a experiência vai além do vinho. Na Quinta do Porto Nogueira Wine Hotel o visitante pode prolongar o encontro com a terra. O alojamento, discreto e acolhedor, funde-se com a natureza. Há trilhos, piqueniques entre vinhas, jantares vínicos, sessões de meditação ao entardecer, provas horizontais e verticais, experiências sensoriais alinhadas com o ciclo da vinha e com o ciclo interior de cada pessoa.

É um enoturismo que se propõe como caminho — no sentido mais pleno da palavra. Um caminho de regresso ao natural, ao simples, ao que tem substância. Em vez de espetacularidade, há silêncio. Em vez de pressa, há cuidado. Em vez de consumo, há encontro.

Não há excessos nem ostentação, apenas uma elegância silenciosa que se revela em cada detalhe: na decoração sóbria e requintada, nos tecidos que respiram conforto, nas linhas clássicas que acolhem com modernidade contida

 

Um momento de encontro…

Na Romana Vini, cada visita é desenhada como um momento de encontro com o vinho, o lugar e a história silenciosa que atravessa cada cacho. Quem visita, escolha ou não pernoitar no sereno refúgio do Wine Hotel, é sempre convidado a mergulhar numa experiência vínica que começa muito antes do primeiro gole.

A visita pode é realizada por profissionais com sólida formação. Quando o pedido exige um toque mais íntimo e exclusivo, é feito pelos proprietários da casa. Não são raros os visitantes que desejam escutar a história da Romana Vini da voz de quem a sonhou e aqui, a hospitalidade é tão artesanal quanto os vinhos.

Concluído o passeio, o destino é o Tasting Room, onde o tempo parece abrandar para que os sentidos possam enfim despertar. A prova de vinhos pode incluir entre três e seis referências, consoante a escolha do visitante, numa curadoria que privilegia a diversidade de castas, estilos e terroirs. Mais do que uma degustação técnica, trata-se de uma vivência sensorial e meditativa: cada vinho é apresentado como um capítulo de um livro que se escreve com a terra, o clima e a mão humana.

Na Romana Vini, provar vinho não é apenas apreciar aromas e sabores, é escutar a paisagem que o gerou, sentir o gesto que o cuidou e compreender o tempo que o moldou. Por isso, a experiência, seja qual for o formato escolhido, nunca é genérica. É sempre pessoal. É sempre reveladora.

E talvez seja isso que distingue este lugar. A consciência de que o vinho, quando verdadeiramente vivido, não se limita a ser bebido. É partilhado e  compreendido.

A Romana Vini não oferece apenas um circuito de visita. Oferece um modo de estar. E, nesse gesto, recorda-nos algo fundamental, que o vinho é terra transformada, é tempo engarrafado, é cultura líquida. Mas, acima de tudo, é uma ponte entre o que somos e o que podemos ainda vir a ser, se tivermos a coragem de escutar a terra.

Dormir nas nuvens… viver no paraíso

Na serenidade da paisagem de Alguber, no concelho do Cadaval, ergue-se a Quinta do Porto Nogueira – Wine & Charming Countryhouse, um lugar onde o tempo abranda e a beleza encontra o seu lugar natural. Aqui, tudo parece estar, subtil e intencionalmente, no sítio certo. Não há excessos nem ostentação, apenas uma elegância silenciosa que se revela em cada detalhe: na decoração sóbria e requintada, nos tecidos que respiram conforto, nas linhas clássicas que acolhem com modernidade contida.

Com 15 quartos e uma villa privada, todos superiormente decorados com a mestria de Maria Isabel Policarpo, proprietária e anfitriã, a quinta oferece um refúgio onde o luxo se expressa pela harmonia entre o espaço, a luz e o silêncio. Esta tudo no sítio certo. A piscina convida à contemplação mais do que ao movimento, inserida numa envolvência de vinhas e colinas suaves, onde o olhar se perde em verdes compassados.

Mas esta não é apenas uma casa para dormir — é um lugar para viver com intensidade serena. A experiência gastronómica privilegia os sabores da terra e da região, produtos locais, frescos, tratados com respeito e criatividade. Nas provas de vinhos, guiadas com saber e paixão, descobre-se o que a vinha tem para dizer, em cada casta, em cada ano, em cada copo.

A natureza não é apenas cenário, é protagonista. Os hóspedes são convidados a caminhar pelos trilhos, a visitar as vinhas, a respirar fundo. E ao final do dia, quando o sol se despede em tons de ouro e cobre, há um momento que se repete com a delicadeza dos rituais verdadeiros, conversas demoradas ao pôr do sol, com um copo de vinho na mão — ou, para os que celebram a leveza efervescente da vida, um excelente espumante a marcar o compasso do entardecer.

Aos que amam o vinho como quem ama a vida — com vagar, com intensidade e com reverência ao tempo — a Quinta do Porto Nogueira – Wine & Charming Countryhouse oferece mais do que uma estadia, propõe um reencontro. Aqui, onde a vinha respira com a cadência das estações e a mesa celebra os sabores da terra, cada momento é uma oportunidade para habitar o presente com todos os sentidos. É um convite para os apaixonados pelo enoturismo, pela gastronomia e pelo vinho a mergulharem numa experiência imersiva, onde o luxo está na autenticidade, e a beleza nasce do equilíbrio entre o silêncio da paisagem e o tilintar de um copo erguido ao pôr do sol.

Caderno de visita

 COMODIDADES

 – Línguas faladas: português, inglês, francês, alemão, italiano

– Loja de vinhos: Sim

– Restaurante apenas para hóspedes (20 lugares no inverno e 30 no verão)

– Bar com capacidade para 20 pessoas

– Sala de eventos para 30 pessoas

– Sala de reuniões para 30 pessoas

– Parque para automóveis ligeiros com 30 lugares

– Espaço para parqueamento de três autocarros

– Posto de carregamento de carros elétricos: Sim

– Provas comentadas (ver programas);

Wifi gratuito disponível: sim

– Visita às vinhas: sim

– Visita à Adega: sim

EVENTOS

Eventos corporativos até 30/40 pessoas

Atividades team building à medida dos interesses do cliente

PROGRAMAS

(Para duas a 30 pessoas)

Visita à Quinta do Porto Nogueira + Prova de três vinhos – 42€/pessoa

Inclui visita às Vinhas, Adega e Sala de Barricas e termina na sala de provas com a visualização de um filme. Segue-se a degustação de três vinhos (colheita, monovarietal e reserva) na companhia de pão, queijos e enchidos.

Duração: 1h30 aprox.

Visita à Quinta do Porto Nogueira + Prova de cinco vinhos – 57€/pessoa

Inclui visita às Vinhas, Adega e Sala de Barricas e termina na sala de provas com a visualização de um filme. Segue-se a degustação de cinco vinhos na companhia de pão, queijos e enchidos.

Duração: 1h30/2h aprox.

Visita à Quinta do Porto Nogueira + Prova de seis vinhos – 70€/pessoa

Inclui visita às Vinhas, Adega e Sala de Barricas e termina na sala de provas com a visualização de um filme. Segue-se a degustação de seis vinhos na companhia de pão, queijos e enchidos, um doce e um café.

Duração: 2h aprox.

Visita à Quinta do Porto Nogueira + Almoço + Prova de cinco vinhos – 95€/pessoa

Inclui visita às Vinhas, Adega e Sala de Barricas e termina na sala de provas com a visualização de um filme. Segue-se uma prova de cinco vinhos e um almoços composto por couvert, prato principal, sobremesa e café.

Duração: 2h30 aprox.

Prova de cinco vinhos com um membro da família – 105€/pessoa

Inclui visita às Vinhas, Adega e Sala de Barricas e termina na sala de provas com a visualização de um filme. Segue-se uma degustação de cinco vinhos na companhia de pão, queijos e enchidos, um doce e um café.

Duração: 2h aprox.

Contactos

Romana Vini

Quinta do Porto Nogueira,

2550-012 Alguber

Cadaval – Portugal

Site: www.romanavini.pt

Email : geral@romanavini.pt

Tel.: (+351) 918 659 092

 

(Artigo publicado na edição de Junho de 2025)

 

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