[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]De Tui para Portalegre, Susana Esteban fez do Alentejo a Aventura da sua vida. Quando o descobriu, ninguém a parou, e hoje a máquina continua a andar, com sete novos vinhos.
TEXTO Mariana Lopes
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOS Cortesia do produtor e DR
A história profissional de Susana Esteban fez-se de paixões imprevistas por recantos de Portugal. Licenciada em Ciências Químicas pela Universidade de Santiago de Compostela e Mestre em Viticultura e Enologia pela Universidade de La Rioja, a galega contou que tudo começou com uma viagem de mestrado ao Douro, orientada pelo seu professor de Viticultura. “Nós [alunos] não sabíamos sequer que o Douro existia, na altura”, confessa. A verdade é que depois dessa descoberta, e de acabar os estudos, Susana pediu uma bolsa para estagiar numa empresa de Vinho do Porto, tendo entrado na Sandeman com esse fim.
Imediatamente percebeu que era no Douro que queria ficar e começar a construir a sua carreira e, assim, em 1999, integrou a enologia da Quinta do Côtto. Mais tarde, de 2002 a 2007, esteve na Quinta do Crasto, onde trabalhou com a pessoa que disse ser a mais importante da sua carreira, Daniel Llose, reputado enólogo do Château Lynch-Bages e consultor no Crasto.
No final dessa fase profissional, mudou-se para Lisboa por razões pessoais, mas manteve-se ligada ao Douro com o vinho Crochet, um projecto a quatro mãos com a enóloga Sandra Tavares da Silva, que viria a alargar-se com a introdução de outro vinho, o Tricot. Entretanto, ainda em 2007, a indagar-se sobre onde iria pousar a pasta mais uma vez, Susana Esteban acabou por se decidir com base num factor aleatório: “O Alentejo estava relativamente perto”, geograficamente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32161″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Por essa altura, a enóloga, como muitos profissionais do Douro, mantinha algum preconceito relativo ao Alentejo vitivinícola… “Achava que nunca mais iria fazer um vinho de jeito”, admite. É caso para dizer, quem a viu e quem a vê. Começou pelo Solar dos Lobos e, rapidamente, a confiança nos vinhos daquele pedaço de terra do Sul foi aumentando. Como enóloga consultora colaborou ou colabora com várias outras casas, como Perescuma, Tiago Cabaço Wines, Herdade do Barrocal, entre outros, antes de embarcar no projecto pessoal, em 2011, e também Monte da Raposinha, já depois disso. “Quando vi que se podiam fazer excelentes coisas no Alentejo, entusiasmei-me…”, explica, adiantando que quando chegou a Portalegre ficou encantada: “Tinha vinhas velhas como no Douro, mas a 700 metros de altitude!”, exclama. Iniciou-se com os vinhos Procura e Aventura, nomes que se prendem com todo este processo de criação em nome próprio, procurando as melhores vinhas e aventurando-se pelo Alentejo.
Até ao dia de hoje, Susana Esteban já adicionou ao seu portfólio o Sidecar, um vinho já com várias edições que é sempre produzido em parceria, tendo já participado produtores como Dirk Niepoort, Filipa Pato e, em jeito de novidade, Jorge Lucki, jornalista de vinhos brasileiro, na colheita de 2017 para a qual utilizaram um impressionante foudre da Alsácia, de 1961. Também nasceu, entretanto, o Sem Vergonha, um tinto feito também com Dirk Niepoort.
Já são 35.000 garrafas e o objectivo de Susana, para breve, são as 50.000, crescendo nos Sem Vergonha e nos Sidecar, mas adverte: “Não quero crescer demasiado. Há coisas que eu consigo fazer por ter esta dimensão mais ou menos pequena, coisas boas para os meus vinhos que, tendo um projecto maior, nunca conseguiria. Gosto de levar o meu tempo, há detalhes de que não abdico, e acho que isso faz toda a diferença.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]
Edição Nº18, Outubro 2018
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