[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O Douro Superior é vasto e quase selvagem. E é também uma terra de extremos. Mas os que aqui nos interessam são os geográficos. Os limites desta sub-região bordejam, a leste, com a vizinha Cima Corgo, e, a sul, com a Beira Interior. O clima é semelhante, a morfologia do terreno também, mas estes dois casos que fomos conhecer – Cortes do Tua e Colinas do Douro – não podiam ser mais diferentes. Em comum, contudo, têm a ambição de produzir grandes vinhos.
TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Nuno de Oliveira Garcia
FOTOGRAFIAS Ricardo Palma Veiga
As paisagens são esmagadoras. Vales profundos, escarpas, poucas árvores, vegetação sobretudo baixa ou rasteira, própria de climas muito secos. As rochas – xistos ou granitos – predominam. O Douro Superior é das regiões menos povoadas do país e é sobretudo nisto que o viajante pensa quando por aqui passa. Em vez dos casarios espalhados pelas encostas, como se pode ver no Baixo e Cima Corgo, aqui as casas pouco aparecem e as povoações são escassas. Por isso predomina o silêncio e, quando o sol de põe em dias de lua nova, cai a escuridão profunda.
Longe dos circuitos turísticos do Douro, esta região está votada ao despovoamento e, não fosse a vitivinicultura, o panorama seria ainda pior. Mas esta é também uma terra de paixões. Ou se ama, ou se odeia. Como o clima, extremamente frio ou brutalmente quente.
É neste panorama que, no Douro Superior, dois produtores têm chamado a atenção para o cuidado que colocam nos vinhos e pelo investimento realizado em capital e trabalho. Comecemos pelo norte, junto ao Cima Corgo…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Cortes do Tua”][vc_column_text]Considerando o histórico do Douro, a cronologia da empresa Cortes do Tua é relativamente curta, tal como a idade dos seus protagonistas. Ana Almeida e Duarte Costa estão na casa dos 30 anos, mas a história da casa começou com o pai de Ana, Luís Carlos Almeida, que começou a produção de vinho por gosto pessoal. Herdeiro de vinhas, foi ele quem começou a fazer a adega aos poucos e poucos, situada em Pinhal do Norte, concelho de Carrazeda de Ansiães. Mas, trabalhando em Vila Real (em outras áreas), achou que estava na altura de passar o testemunho e desafiou a filha e o namorado para que ficassem com o projecto. Corria o ano de 2016 e Ana e Duarte deram o pulo. O pai ficou radiante.
Ana e Duarte são enólogos de formação. Em 2014/2015, Ana estava no Vale D. Maria, mas já tinha feito vindimas na Austrália e em Napa Valley, na Califórnia, tal como Duarte, que estava na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo: “Tenho 18 vindimas”, orgulha-se ele.
Entraram assim alguns equipamentos que faltavam, como tapete de escolha, mais algumas cubas, barricas e a montagem de um pequeno laboratório. A adega tem dois pisos e não tem nada de velho. A sala de barricas, por exemplo, tem ar condicionado.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30560″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Vinhas entre o granito e o xisto
O casal explora directamente um pouco mais de 15 hectares de vinha. Alguma está ao pé da adega, mas a maioria está um pouco mais longe. E o acesso não é fácil. O todo-o-terreno de Duarte e Ana vai-nos levando por uma estradita de terra, estreita e que, diz-nos Duarte, “leva 40 minutos à camioneta do pessoal”. Com o todo-o-terreno é bem mais rápido… Pelo meio, passamos por muitas pequenas vinhas, a maior parte de vetusta idade, e manchas de granito e outras de xisto. Casas são poucas, e gente ainda menos. “Isto era um Douro adormecido”, avança Duarte.
Chegamos às vinhas, que estão, como no resto do Douro, em linhas que contornam as encostas, respeitando as curvas de nível. As altitudes rondam os 300 metros e acima disso. Este solo e morfologia do terreno, diz Duarte, “é o que nos dá frescura nos brancos”. Lá em baixo corre o rio Tua, pelo meio das imponentes escarpas. O cenário é quase absurdo de beleza selvagem e, diz Ana, “toda a gente que aqui vem fica encantada”. O casal pensa em criar aqui uma espécie de casa, estrategicamente colocada para se admirar o vale e gozar o silêncio.
O clima é seco, está bom de ver, e também por isso Duarte e Ana pensam em passar para um modo de produção biológico. Nada de premente, contudo. “Até porque”, diz Ana, “somos muito minimalistas nos produtos para a vinha e tentamos apenas não estragar o que a vinha nos dá. Na adega também.”
A maior parte da vinha tem mais de 40 anos. Mas existem algumas ‘velhinhas’ com mais de 80, com as castas todas misturadas… Boa parte da vinha já é ‘mecanizada’, um tributo à visão do pai de Ana, que, segundo Duarte, “na altura pensou um pouco à frente de toda a gente”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Vindimas selectivas
A uva branca só é colhida até às 10 da manhã, tudo à caixa. Vai para o frio e a uva só chega à prensa à noite. “Nós fazemos três vindimas na mesma vinha velha: para o Cortes do Tua colheita, para o Reserva e para o Soulmate.. Neste último (o Grande Reserva), o procedimento é ainda mais exclusivo, como nos diz Ana: “Dia a dia pintamos com um spray (“bio-degradável”, note-se) as videiras que queremos vindimadas. E o rancho só vindima essas…” A ‘modernice’ provocou muita celeuma no início e os mais velhos cismavam: “Estes miúdos pensam que já sabem tudo… então eu não sei o que é vindimar castas brancas?!” Mas o pessoal lá acedeu e, meses mais tarde, os mais esclarecidos, depois de provarem os vinhos e visitarem a adega, já pediam para o casal lhes fazer os seus próprios vinhos.
Naquela zona, o envelhecimento da população é visível. E os filhos, mais tarde ou mais cedo, vendem as vinhas. Duarte e Ana estão atentos a uma possível compra: “Dentro do possível e o que estiver ao nosso alcance.”
O casal tem usado sobretudo uvas próprias e continua a estudar as vinhas. Mas já estão a acompanhar produtores da região e, através de contracto, ficam com as uvas e a responsabilidade da viticultura. “Pagamos bem e eles fazem os tratamentos que nós queremos”, avança Duarte.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30562″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Duarte e Ana fazem lotes usando vinhos de vinhas com altitudes e exposições diferentes, para aliar frescura com estrutura. E preocupam-se em fazer vinhos com taninos suaves, até porque nos mercados externos “é isso que pedem”. Os vinhos têm tudo o que os antigos tinham, “mas de uma forma elegante, luxuosa”, diz Duarte. A esmagadora maioria da produção vai para o estrangeiro, com o Brasil à frente.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Vida dura
Ana e Duarte fazem aqui de tudo, da viticultura à promoção e venda dos vinhos. “Acabamos uma vinificação à meia-noite e no outro dia, às 6 da manhã, estamos aqui outra vez. Não há horas, não há fins-de-semana. E não temos férias a sério desde que estamos cá… “, diz Ana sem qualquer azedume. Duarte acrescenta: “Temos este romantismo, mas é preciso pagar as contas. Esta é a nossa principal actividade.” Vivendo e trabalhando juntos, quando o stress aperta, o casal vai até a umas termas próximas dar um mergulho no Tua e descansar na plataforma que ali foi construída recentemente para os barcos de recreio/turismo. E, uma hora depois, estão zen e preparados para criar mais uns “vinhos de autor”.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”10″][image_with_animation image_url=”30561″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Em Prova”][vc_column_text]
O investimento aqui foi pesado: as terras pobres, colinosas e cheias de pedra, deram lugar a um mar de vinhas. Só as zonas mais pedregosas e colinas mais íngremes foram deixadas como estavam. “São corredores ecológicos, para a sustentabilidade”, atira-nos Jorge Rosa Santos. Jorge é o director de produção e viajamos com o seu braço direito, Rui Lopes, coordenador de enologia.
O projecto chama-se Colinas do Douro e é a antítese do anterior. A começar pela propriedade do terreno, uma ‘herdade’ de 456 hectares que pertence a um empresário angolano apaixonado pelos vinhos da região. Tudo no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30577″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mais de 100 hectares plantados!
O projecto começou em 2010 e de uma só vez foram plantados 100 hectares com videiras, tarefa terminada em 2011. A responsabilidade técnica coube ao professor Nuno Magalhães, que tinha o encargo de escolher as castas e os sítios onde iriam ficar. Jorge não hesita em dizer que foi um trabalho muito bem feito e pensado. Nas castas tintas (quase 90% do total) predominam as ‘Tourigas’ (Nacional e Franca) mas estão lá todas as outras típicas do Douro e um pedaço de Cabernet Sauvignon. O mesmo acontece nas castas brancas, as típicas do Douro e algumas ‘fora do baralho’ (como Alvarinho e Encruzado).
Metade da vinha está ao alto, o resto em patamares. Existem ainda 5 hectares de vinhas velhas, com 35 anos. Jorge Rosa Santos só entrou em finais de 2014 e por isso a vindima de 2015 foi a sua estreia nestas terras. Os primeiros tintos estão agora a sair, num ano cheio de “concentração e taninos cheios”, diz o enólogo. Mas promete ter mais cuidado com a extracção: “Aqui, os taninos podem ser quase violentos.” Estes vinhos têm muito de Beira, cuja região vitivinícola está logo ao lado.
Jorge recebeu desde o início a incumbência de conseguir que o projecto se posicione como produtor de referência no Douro nos próximos anos. Por isso começou logo à procura das melhores uvas, que encontrou numa das cinco quintas internas. Chamaram-lhe Quinta da Extrema e fica mesmo no coração da área. “O nome”, diz Jorge, “indica o levar o terroir ao ‘extremo’, com solos de transição geológica do xisto para o granito, do planalto beirão de calhau rolado para as escarpas do Douro.” A altitude da vinha oscila entre os 450 e os 650 metros e as noites costumam ser aqui muito frescas. Isso potencia, diz Jorge, “uma grande mineralidade e frescura nos vinhos”.
A marca Quinta da Extrema ocupa assim, no portefólio das Colinas do Douro, a posição cimeira.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30580″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Com a Beira Interior logo ali ao lado
Num dos pontos altos da quinta, viramo-nos a sul e admiramos um magnífico vale a menos de dois quilómetros de distância. Ali já é Beira Interior. O espaço é imenso, o silêncio domina. Viramo-nos ao contrário, a norte, e, lá muito ao fundo, vislumbram-se as vinhas da CARM, da Duorum e da Quinta da Leda.
Para combater anos mais secos e regularizar a viticultura, a equipa mandou escavar um enorme buraco no meio da vinha, abastecido no Inverno através de um afluente do Douro. Cabem lá 70 milhões de litros e foi um enorme investimento, mas salvou muitas videiras jovens no ano passado. Outra ‘charca’ está nos planos, com 50 milhões de litros.
A equipa de campo já tem uma dezena de pessoas, quase todos beirões. Pode pensar-se que é muito, mas Jorge não hesita: “Queremos atingir um patamar de excelência.” A equipa usa intensamente novas tecnologias, como a utilização de drones para medir parâmetros de toda a vinha e detectar áreas que estejam a necessitar de assistência. Jorge quer ter boas ferramentas de gestão para tomar as melhores decisões. Para o futuro, é ambição passar toda a vinha para o modo de produção biológico. A parte de cima já está em transição. A vindima, já agora, é toda feita à mão e já se juntaram aqui cerca de 85 pessoas![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Nova e tecnológica adega
Os vinhos são vinificados numa adega alugada, a cerca de 30 quilómetros dali. No total entram cerca de 600 toneladas de uvas, mas o futuro a curto prazo vai passar por adega própria, em início de construção. As máquinas já escavavam, mas não muito: como esta exploração está no Parque Natural do Douro Internacional, não é possível descer a mais de 3,5 metros de profundidade. Isto para desespero dos enólogos, que queriam colocar uma parte da adega a maior profundidade. A arquitectura está a cargo do conceituado Souto Moura e deverá começar a funcionar na vindima de 2020.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”30583″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Jorge promete uma adega de topo, com equipamentos ultra-modernos: “Vamo-nos divertir muito, nesta adega do século XXI, a fazer vinhos elegantes e pouco alcoólicos.”
A maior parte do vinho vai para exportação, na direcção dos Estados Unidos, China, Europa Central, Brasil, entre outros. “Para Portugal”, diz Jorge, “estamos a fazer um trabalho de valorização de marca. Leva mais tempo, mas é mais sólido.”[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”10″][vc_column_text]Um futuro com sorriso na face
A equipa de produção tem estado a fazer bom trabalho, mas, pelo que vimos, os próximos anos irão mostrar melhor o verdadeiro valor deste terroir. Existem factores onde podem existir muitas melhorias, a começar pela vinha, que vai ganhando idade e ‘juízo’. Mas o conhecimento mais profundo do terroir e a nova adega, logo ali ao lado, irão certamente funcionar a favor da qualidade dos vinhos e a trazer belíssimas surpresas aos enófilos de todo o mundo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Em Prova”][vc_column_text]
Edição Nº17, Setembro 2018
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