[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Na ponte leste da sub-região da Vidigueira, a Herdade do Monte da Ribeira está a entrar resolutamente em novos desafios, modificando o seu portefólio. Esta mudança é o resultado de investimentos em vinha, viticultura e adega. Ora leia.
Texto António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga
Muita coisa está a mudar na Casa Agrícola HMR. Está agora a fazer sete anos que a herdade alentejana, propriedade da Fundação Carmona e Costa, iniciou um projecto de reconversão da sua vinha e, diz o gestor António Nora, estão “muito orgulhosos dos resultados”. Apesar de fazer parte da sub-região da Vidigueira, este é um terroir mais seco e quente, a aproximar-se do que acontece no Baixo Alentejo. E por isso não estranha que por aqui, na Herdade do Monte da Ribeira, junto à povoação de Marmelar, não seja raro iniciar as vindimas duas semanas antes da Vidigueira. Mariana Carmona e Costa, directora agrícola para vinha e olival, recorda-se de, por exemplo, estar a vindimar a 2 de Agosto!
Os terrenos com pouca fertilidade não asseguram grandes produções. Por isso, diz António Nora, “só podemos fazer muito bem e vinhos de alta qualidade”. Se juntarmos as duas coisas, baixas produções e a reconversão da vinha com castas mais nobres, temos a base da nova estratégia da casa. Que é, fundamentalmente, elevar a fasquia dos produtos.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][image_with_animation image_url=”27395″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O portefólio foi extensivamente simplificado e a marca de entrada é agora nova e chama-se Pousio Selection. Falamos de vinhos que custam na prateleira na faixa dos 6 euros, um valor elevado para a média do mercado e que o consumidor, para aderir, tem de se aperceber da qualidade dentro das novas garrafas. Isto, como se calcula, colocou enormes desafios à viticultura e enologia. Esta última tarefa está a cargo de Luís Duarte, como consultor, e Nuno Elias, o enólogo residente. Da parte da viticultura, Mariana também não tem grande margem para erro, especialmente na decisão de datas de vindima, crucial em climas mais quentes, para manter a frescura dos vinhos e preservar aromas e sabores.
O perfil dos Selection foi assim definido para um estilo moderno, rico de boca, frutado e suave. A simplificação do portefólio vai também ajudar na exportação; como nos disse Luís Duarte, “o importante é criar marca e sem escala não há marca”. E escala não falta: o tinto de 2016, por exemplo, encheu 100.000 garrafas; o branco, metade disso. São números muito interessantes para um produtor que tem 43 hectares de vinha, alguma ainda jovem.
Durante a apresentação, que decorreu no restaurante Casa do Bacalhau, em Lisboa, foi ainda mostrado o primeiro espumante da marca, que surpreendeu muito boa gente pela sua qualidade.
António Nora diz que tem obtido uma excelente resposta dos clientes que já provaram as novidades. Nós só podemos concordar. Os vinhos estão muito bem feitos e vão certamente ter sucesso.
Em prova:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Edição Nº13, Maio 2018
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