Rosés no topo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Escolhemos mais de uma dezena de rosés verdadeiramente topos de gama. Rosés imperdíveis, frescos e saborosos, mas também inventivos e com exotismo, ao nível do que de melhor se faz pelo mundo.

TEXTO Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS Ricardo Palma Veiga

No nosso país, o tema dos vinhos rosés começa a ser relevante. Tirando França, ‘um mundo à parte’ no que a rosés diz respeito, Portugal destaca-se cada vez mais dos seus congéneres europeus e de grande parte do mundo (se bem que nos EUA os rosés locais também se encontrem em expansão clara). Em Espanha e na Itália, por exemplo, o vinho tinto ainda é rei, secundado por espumantes. Em Portugal, diferentemente, os vinhos brancos já assumiram um protagonismo significativo, e os rosés parecem seguir agora o mesmo trilho. E há uma razão – ou melhor, uma condição – para isso: a enorme qualidade dos nossos produtores.
Em menos de uma década, o paradigma mudou verdadeiramente no que concerne à qualidade e apresentação dos nossos rosés. Faltará ainda um pouco mais de adesão pelo consumidor, sobretudo em época não estival; mas lá chegaremos, disso estamos completamente convictos. É que, e permita-se-me a repetição, a qualidade atual dos nossos rosés é, numa palavra, entusiasmante e sem paralelo na nossa história. Se fosse preciso provar a tese que acabámos de explanar, veja-se que são já vários os produtores portugueses a colocarem-se na vanguarda de um movimento rosa, com o lançamento de rosés premium, verdadeiros topo de gama.
Por isso, já nem estranhamos quando nos deparamos com produtores que apresentam na sua gama não um, mas dois rosés: um de entrada de gama – colheita, geralmente proveniente de sangria de vinho tinto –, e outro de topo – reserva, a partir de uma vindima feita propositadamente para rosé, quase sempre apenas com ‘mosto-gota’, sem uso de prensa, e recurso recorrente a battonage de borras finas. De agora em diante, temos igualmente que não estranhar encontrar rosés com um preço acima dos 15€ ou mesmo 20€, e isso são boas notícias, pois os vinhos têm qualidade para o preço pedido.
No que respeita ao topo, que é o que nos interessa no presente texto, encontramos quase sempre rosés fermentados (em parte ou totalmente) em barrica, feitos quase sempre a partir das melhores uvas e com as castas mais exclusivas e caras (Touriga Nacional e Syrah à cabeça), outras vezes com recurso a blend de mais do que uma vindima num gesto enológico de rasgo e simultaneamente de algum classicismo (Unlocked da Quinta do Portal), e até casos de rosés em que parte do vinho provém de sangria de tinto e a outra parte foi vinificada em bica aberta (Rosé da Fita Preta). Também existem rosés de topo onde o autor opta por não usar barrica (Herdade do Sobroso) para revelar o vinho em estado puro, mas são exceções que confirmam a regra.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Abaixo o preconceito!
Os rosés selecionados são verdadeiros vinhos de autor e, em alguns casos, verdadeiros produtos da criatividade e engenho do enólogo e/ou do produtor. O facto de num vinho rosé o terroir e o ano da colheita serem menos relevantes do que nos brancos e tintos – desde logo pela data de vindima ser muito precoce e as uvas não se encontrarem numa fase final de maturação fenólica – tem vindo a estimular a experimentação na adega, com resultados quase sempre muito positivos. Há, assim, quem opte por ter fermentação em barrica 100% nova (Redoma, Ravasqueira Premium, Quinta Nova), outros decidem-se por usar barricas novas e usadas (Quinta da Pacheca Reserva), e existem aqueles que não hesitam em utilizar apenas barrica usada (Aliás, Quinta do Poço do Lobo), por vezes de 500 litros (Monte d´Oiro) para não marcar o perfil delicado do vinho com a madeira.
Em todo o caso, a tese e o objetivo são os mesmos: o de permitir a estabilização do vinho num ambiente de madeira (procurando diminuir os casos de reduções do mosto e vinho, que são muito comuns em rosés) e contribuir para uma maior complexidade do lote final. Como acima já dissemos, outra tendência é o uso prolongado de battonage na barrica, ou seja, a agitação das borras (por regra as finas, apenas), procurando-se maior amplitude e cremosidade na prova de boca, operação que foi realizada em todos os rosés escolhidos para esta reportagem.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”30″][image_with_animation image_url=”27958″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Nos casos em que a barrica é toda, ou em parte, nova, os aromas fumados da barrica adicionam mais uma camada ao vinho, contribuem com sofisticação e permitem, em muitos casos, uma maior versatilidade à mesa, distanciando-se da imagem corrente do rosé de esplanada.
Esse distanciamento é, de resto, o grande desafio que os vinhos ora escolhidos enfrentam. Não é ainda fácil criar e transferir para o consumidor uma ideia de luxo e de refinamento num produto como o vinho rosé. A visão clássica de vinho para se tomar à beira da piscina, ou para acompanhar um banquete de sardinhas, não contribui para um posicionamento alto. Mas, assim como os espumantes têm conseguido deixar para trás a imagem de vinho de celebração ou apenas como aperitivo, também os rosés têm vindo a aumentar o espetro da sua utilização.
Nas versões mais secas, perfeitas no início da refeição com acepipes, em saladas de inspiração mediterrânica, couscous (preparado de sêmola de cereais) com legumes, ou quiches vegetarianas; nas variantes mais intensas e capitosas, a acompanhar massas e pizas picantes, ou mesmo um bacalhau à Brás; ou até nos exemplares mais complexos e robustos, perfeitos com pratos como arroz de polvo, tandoori de frango (frango em marinada cozinhado em fogão indiano), ou tagine de borrego (guisado numa panela de barro típica do norte de África). Quem começa a pôr de lado o preconceito sobre os rosés cedo se entrega aos prazeres deste delicioso e versátil tipo de vinho. Não perca tempo…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”Em Prova”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº15, Julho 2018

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