Vinho Verde Branco, frescura garantida

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O Vinho Verde branco de hoje pouco tem a ver com o que tínhamos à nossa disposição há uma década. Não apenas o estilo mais “tradicional”, com gás e leve doçura, cresceu muito na qualidade, como nos últimos anos vem ganhando peso junto dos apreciadores um perfil bem diferente de Verde, que se afirma pela secura, elegância e superior ambição. Em comum, apenas a vibrante frescura tão característica dos brancos desta região.

TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Ricardo Palma Veiga

A extensa região dos Vinhos Verdes começa no rio Minho, na ponta mais ao norte do país, e termina já a sul do rio Douro. Faz fronteira com a região do Douro, mas não perde a sua individualidade. Estamos na terra do Vinho Verde, onde nascem vinhos muito apreciados pelos consumidores. Uma zona marcada pelo clima, pelo solo e pela presença de alguns importantes cursos de água. A água é, de resto, elemento que não falta nestas terras.
São três os principais rios que marcam a paisagem minhota e determinam estilos e castas. A norte temos o rio Minho, que percorre a sub-região de Monção e Melgaço; no centro da região, o rio Lima, e a sul o rio Douro. Curiosamente (ou não) cada uma destas zonas corresponde à preponderância de uma casta sobre as outras, marcando assim os vinhos com um “selo” que os faz distinguir dos restantes. Temos então, e de norte para sul, a Alvarinho, a Loureiro e a Avesso, três das principais castas brancas da Denominação de Origem (ver texto anexo). A região é bastante rica de variedades de uva e algumas delas continuam ainda numa certa penumbra, como que à espera da redescoberta por parte dos produtores e, por via deles, dos consumidores. Estamos em terras onde a tradição impôs os vinhos de lote, mas onde cada vez mais descobrimos o interesse pelos vinhos varietais, e não só pelas três castas que acima referi.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27918″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A região dos Vinhos Verdes tem imensos pontos de contacto com a sua vizinha galega das Rias Baixas, partilhando com ela o clima – não esqueçamos que estamos na zona mais pluviosa do país –, as castas e as formas de plantio. No entanto, com uma tão grande extensão territorial, é compreensível que os estilos de vinhos sejam bem diferentes, sobretudo à medida que caminhamos para sul. Foi também essa diferenciação que levou à criação de sub-regiões, mas, diga-se, a única que ganhou estatuto de “autonomia” junto do consumidor foi a de Monção e Melgaço, muito por “culpa” da uva Alvarinho. As restantes sub-regiões, apesar de possuírem razões para se distinguirem, nunca se conseguiram afirmar enquanto tal junto do consumidor. Serão poucos os que conseguem associar as suas marcas preferidas a sub-regiões Cávado, Paiva, Sousa ou do Ave, só para citar algumas. As informações dos rótulos e contra-rótulos também nunca privilegiaram esta indicação e, desta forma, com a já referida excepção de Monção e Melgaço, a região é, aos olhos do consumidor, um todo. São Vinhos Verdes e são assim há muito tempo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_custom_heading text=”Do tinto para o branco”][vc_column_text]O plantio da vinha na região hoje conhecida como dos Vinhos Verdes é tão antigo quanto a nacionalidade. Ali, como noutras zonas, foram as ordens religiosas que incentivaram e desenvolveram quer as técnicas de viticultura quer as da produção do próprio vinho. Com frequência, o que chegava às abadias era mosto, resultado de uvas pisadas perto da própria vinha, em lagaretas dispersas que ainda hoje se encontram em algumas zonas da Beira Alta e Minho. Esse mosto era depois fermentado nas abadias e muito provavelmente não haveria uma distinção clara entre o vinho branco e vinho tinto, dicotomia que apenas terá entrado no léxico da região dos Verdes já bem dentro do séc. XIX.
Assim, é muito difícil afirmar que a tradição minhota é de branco ou é de tinto. Já foi de tinto – provavelmente desde a filoxera (segunda metade do séc. XIX) até aos anos 90 do século passado – e só de então para cá o branco suplantou o tinto. As estatísticas disponibilizadas no site da CVR dos Vinhos Verdes mostram claramente que só a partir da campanha de 1992/93 é que a quantidade de vinho branco produzido ultrapassou o tinto. Até então estávamos em reino de tintos. Em relação a tempos mais antigos, não é só a distinção entre branco e tinto que poderá não ter cabimento, é também o tipo de vinho, seguramente muito menos alcoólico (tal como acontecia, de resto, em todo o Portugal e Europa vinícola).
Como atrás se disse, foi então a partir dos anos 90 que os brancos suplantaram os tintos, com um crescimento que não tem parado desde então. A região está hoje a produzir menos do que outrora e, mesmo que apenas analisadas a produções deste século, vemos que têm variado na última década entre um mínimo de 61,6 milhões de litros na campanha de 2012/13 e um máximo de 93,2 milhões de litros na campanha em curso, com máximos históricos de mais de 194 milhões na campanha de 91/92. Os concelhos onde a produção atinge por norma os valores mais altos são Felgueiras e Penafiel, mas a sub-região que abrange os concelhos de Monção e Melgaço tem tido um enorme crescimento, aproximando-se dos 9 milhões de litros.
Os vinhos tintos conhecem também alguma modificação na forma como chegam ao consumidor: à prevalência quase total da casta Vinhão, muito querida de lavradores e de muitos consumidores por ser casta tintureira, taninosa e muito estruturada, assistimos hoje ao ressurgimento de outras castas, como a Alvarelhão, Folgosão e Borraçal, e à modificação do próprio Vinhão, que perdeu o seu lado mais agreste, sendo hoje possível encontrar vinhos bem mais macios e afinados, sem que o seu traço mais forte – a cor – se tenha perdido.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27921″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_custom_heading text=”Novas tendências”][vc_column_text]A região é das que mais vinha tem renovado, logo a seguir ao Douro. Renovar aqui, significa muitas vezes mudar práticas culturais antigas, seleccionar castas e procurar melhores rendimentos. As uvas do Vinho Verde, face à procura que tem havido, estão a ser pagas, segundo Manuel Pinheiro, presidente da CVRVV, acima da média nacional e a casta Alvarinho é mesmo das mais bem pagas do país, com um preço sempre na casa de €1/quilo, o que a aproxima do valor das uvas autorizadas para Vinho do Porto. A procura absorve toda a produção e as próprias adegas cooperativas da zona mostram uma vitalidade que não se compara com as de outras regiões demarcadas.
O melhor exemplo da renovação vitícola é dado pelos elevados investimentos que empresas como a Avelada estão a fazer na região, apostando em 200 novos hectares de vinha, criados de raiz na zona de Ponte de Lima. Em Monção e Melgaço sucedem-se os novos projectos e a região como um todo só pode beneficiar com isso, nomeadamente na projecção e imagem do Verde noutras terras. As novas plantações têm abrangido entre 600 e 700 hectares por ano, sobretudo em reconversão de vinhas já existentes, e o que mais se tem plantado é Loureiro, Alvarinho, Arinto e Avesso. No fundo as três castas emblemáticas da região, aqui acrescentadas da Arinto, a ubíqua uva branca que todos os produtores nacionais querem na sua região.
Em termos de adega e de perfil de vinhos, os Verdes continuam a apostar cada vez mais nos vinhos brancos, mas com o segmento dos rosés a avolumar-se. Também há a salientar o crescente interesse pelos vinhos espumantes, que, embora em muitos casos produzidos em pequenas quantidades, não deixam de ser uma nova área de negócio que interessa a cada vez mais produtores. Globalmente, a qualidade dos Vinhos Verdes tem crescido imenso na última década, seja do estilo “tradicional” (com gás e leve doçura), seja no estilo moderno, seco e com mais álcool, corpo, e ambição na qualidade e no preço.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mas existem também tendências menos interessantes, sobretudo aquilo a que poderia chamar de “Sauvignonização”. De facto, surgem com alguma frequência no mercado vinhos excessivamente aromáticos, exuberantes de frutas tropicais (maracujá, manga), características pouco comuns nas castas locais. Acredito que este caminho nada acrescenta à região, tornando os vinhos iguais ao que se pode fazer em qualquer parte do mundo. Mais sentido fará continuar a melhorar um estilo que ganhou raízes e tradição nos Vinhos Verdes, com sejam os vinhos com gás adicionado e com açúcar residual.
É isso o que defende, por exemplo, o enólogo Manuel Vieira: “Um vinho branco com álcool moderado, acidez evidente, presença de gás e de açúcar residual, é, na minha opinião, uma interpretação, em termos técnicos exequíveis, do vinho branco tradicional da região, que fazia a fermentação maloláctica na garrafa.” E acrescenta: “A viticultura da região sofreu entretanto enorme evolução e outros tipos de Vinho Verde surgiram. Hoje em dia, e devido a essas alterações, o nível de álcool subiu, a acidez reduziu-se e o leque de vinhos expandiu-se, tornando a região um viveiro de excelentes vinhos. Penso que só aceitando esta realidade é que poderemos ir mais além, no intuito de valorizar cada vez mais os vinhos produzidos, sejam eles com gás ou sem gás!”[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27920″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” bg_color=”#e0e0e0″ scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_text_separator title=”As uvas brancas do Vinho Verde” color=”black”][vc_column_text]Ainda que em crescimento no resto da região dos Vinhos Verdes, a uva Alvarinho está sobretudo ligada à sub-região de Monção e Melgaço, onde nasceu. Pela sua especificidade, optámos por deixar os Alvarinho de Monção e Melgaço fora desta prova, e focámo-nos nos outros Vinhos Verdes, elaborados, na sua maioria, a partir destas cinco castas.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Extra-Color-1″ text=”Arinto”][vc_column_text]A casta é originária de Bucelas, mas sempre esteve bem presente nos Vinhos Verdes, com o nome de Pedernã. É uma variedade usada para dar alegria ao lote, uma vez que mantém a elevada a acidez do mosto mesmo em clima (ou ano) mais quente.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Extra-Color-1″ text=”Avesso”][vc_column_text]Casta do interior da região, está sobretudo presente nas zonas que fazem a transição entre os Verdes e Douro; encontramo-la assim em Baião, mas também em Amarante, por exemplo. Foi durante muito tempo subestimada, mas conhece agora uma maior atenção pelos produtores. É uma casta com perfil muito próprio, mais contida na sua exuberância, mas que origina vinhos muito equilibrados.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Extra-Color-1″ text=”Azal”][vc_column_text]Presente sobretudo nas zonas de Amarante, Basto e Baião, é também uma variedade que, tal como a Avesso, prefere as terras de interior, longe da influência atlântica. Foi durante muito tempo (até ao final do século XX) uma casta que, em virtude da viticultura tradicional, originava vinhos difíceis, de acidez elevadíssima. Citrino na cor e aroma, o vinho resultante, hoje bem mais atractivo, é sobretudo usado em lotes e para apreciar enquanto jovem.[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Extra-Color-1″ text=”Loureiro “][vc_column_text]É a rainha do vale do Lima, também muito presente em terras galegas. Prefere zonas mais próximas do mar, húmidas e frescas. Muito completa em todos os itens, produz bem e tem boa capacidade de viver em garrafa. Origina muito bons vinhos varietais, mas é também importante em lotes, sobretudo com Arinto e Trajadura e, mais recentemente, com Alvarinho[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Extra-Color-1″ text=”Trajadura”][vc_column_text]Com aromas e sabores de fruta madura, tende a evidenciar baixa acidez. Boa para lote e muito usada em ligação com Alvarinho, originando então vinhos muito atractivos. Muito divulgada também na Galiza.[/vc_column_text][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”extra-color-1″ custom_height=”20″][divider line_type=”No Line” custom_height=”10″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”20″][vc_custom_heading text=”Valorizar o Vinho Verde”][vc_column_text]Os números do Vinho Verde são bastante positivos, mas o desafio passa agora por aumentar o preço médio de venda. As exportações não têm parado de crescer e se, em 2000, apenas 15% do negócio resultava das vendas ao exterior, já em 2017 essa percentagem subiu para os 50%. Passou-se também dos 9 milhões de litros exportados em 2005 para 25,5 milhões em 2016. Esse crescimento é tanto mais significativo quanto foi feito sem sacrificar o preço: €2,30 por litro hoje em dia, contra €2 em 2004. No entanto, longe ainda do que a região pode e deve ambicionar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” equal_height=”yes” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A esse respeito, Manuel Pinheiro afirmou à Grandes Escolhas que “o exemplo da sub-região de Monção e Melgaço tem de ser seguido nas outras, mas por enquanto não há massa crítica, faltam produtores em número suficiente a promover a imagem de cada sub-região; mas estou convencido que Baião (onde domina a casta Avesso) começa a reunir condições para ser a próxima sub-região a dar o salto, em termos de notoriedade”.
Muito do futuro passa por aí: sub-regiões personalizadas e afirmativas, criação de cada vez mais segmentos de valor acima do patamar “gás e doçura”, um número maior de vinhos ambiciosos que apaguem do Verde a associação ao vinho barato, que ainda permanece sobretudo no mercado externo e apesar de os preços reais continuarem a subir.
Vinhos de casta e valorização das sub-regiões parece ser o caminho a traçar por agora. Já foi o tempo (anos 80 e 90) em que o Vinho Verde chegava aos consumidores com a “marca de solar”, casas bonitas, de traça antiga, onde se produzia vinho em pequenas quantidades, mas muitas vezes sem estratégia e visão de mercado, assente em muito amadorismo. Hoje, a região conhece um movimento muito grande de investimentos, alguns bastante importantes e assentes em estruturas altamente profissionais. Um bom sinal, certamente.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27919″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”Em Prova” title_align=”separator_align_left” color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº14,  Junho 2018

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