Um projecto de família “Pouco Comum”

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A família Meireles tem feito um percurso notável no mundo do vinho. Desde os inícios, na década de 90, até agora, a Quinta da Lixa tem registado constantes aumentos na produção e nos investimentos. Ou seja, sempre a subir…

 

TEXTO António Falcão | NOTAS DE PROVA João Paulo Martins
FOTOS Cortesia Quinta da Lixa

Neste momento, a Quinta da Lixa deverá ser o quinto maior produtor de vinhos certificados na região dos Vinhos Verdes, lançando todos os anos cerca de 4,2 milhões de garrafas para o mercado. O seu património de vinha ronda os 105 hectares, uma quantidade assinalável numa região de minifúndio. Em 2005, era menos de metade disto. E no início, em 1986, eram apenas uns quantos vinhedos para produção de vinho a granel, ao redor da Vila da Lixa. As coisas ficaram mais sérias em 1992 com a aquisição da Quinta da Lixa, que dá o nome à empresa, e a plantação da primeira vinha.
Para atingir a meta actual, a família Meireles investiu, nos últimos anos, mais de 6 milhões de euros em mais vinhas, na adega e no magnífico hotel vínico, o Monverde. Estes vultuosos investimentos foram possíveis porque a operação tem corrido bem. No ano passado, por exemplo, a Quinta da Lixa cresceu 16% na exportação e 6% no mercado nacional, isto em termos de facturação.
No concelho de Felgueiras, os solos são predominantemente graníticos, mas também existe algum xisto. Afinal, o Douro não está assim tão longe…. Climatologicamente, esta região destaca-se pela pluviosidade. A média anda pelos 1200 mm/ano e Carlos Teixeira disse-nos que “é uma das regiões vinícolas mais pluviosas do mundo”. A boa viticultura é por isso fundamental para evitar doenças e, mais tarde, conseguir maturações completas.

Carlos Teixeira (enólogo) com Óscar Meireles (proprietário)

Vamos provar
Óscar Meireles é o líder da operação e foi ele que nos recebeu no Monverde para apresentar as últimas colheitas da casa. Com ele estava a filha, Diana, que trabalha na área enológica, e o enólogo Carlos Teixeira, na casa desde o inicio (ou quase).
A apresentação começou com uma prova vertical da marca Pouco Comum, o Alvarinho da casa e um dos primeiros Alvarinhos a aparecer fora de Monção e Melgaço. Uma curiosidade desde logo: até 2017, estes Alvarinhos resultavam de lotes de 4 vinhos, vinificados de diferentes maneiras. Um com leveduras indígenas – para dar rusticidade – e os outros três com outros tipos de leveduras – para o vinho ir buscar outros componentes. Em 2017, o lote passou a levar apenas três vinhos, de três anos diferentes. Nenhum dos vinhos levou madeira. O portefólio provado começou em 2010 e foi até ao mais recente 2017. Resumindo o que foi uma longa prova, todos estavam em boa forma. Nenhum dos vinhos mais antigos mostrava os tradicionais toques apetrolados dos brancos com idade. E o 2010 e 2011 exibiam uma juventude invejável, a mostrar que estes vinhos ganham muito com a idade.
A mesma conclusão se pode tirar dos restantes vinhos, provados durante o jantar confeccionado pelo chefe Carlos Silva e a sua equipa (em muito bom nível, diga-se). Apesar de usarem várias castas e técnicas de vinificação, a frescura é a nota dominante destes vinhos. Apesar dos preços comedidos, estes vinhos possuem grande longevidade e até agradecem mais algum tempo de garrafa. Outras duas constatações vão para o grau alcoólico moderado em quase todos e a grande capacidade de acompanharem comida. São decididamente vinhos muito gastronómicos.

 

Em prova:[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição nº12, Abril 2018

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