[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um rosé e quatro tintos constituem as novas propostas de Paulo Laureano. O produtor e enólogo alentejano (que nem é de ir em modas) tem no mercado um portefólio de vinhos que junta coerência, consistência e qualidade.
TEXTO Luís Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga
O nome, os vinhos e a figura de Paulo Laureano (cujo bigode à “fin de siécle” é imagem de marca) são conhecidos da grande maioria dos apreciadores portugueses. O sucesso estende-se aos mercados de exportação, e sobretudo a países como Angola, Brasil ou EUA, contribuindo para a manutenção de um volume de produção que excede o milhão de garrafas.
Paulo Laureano começou por ser professor e enólogo consultor (chegou a assessorar quase três dezena de adegas e hoje, apesar de ter reduzido bastante essa actividade, continua a apoiar importantes marcas) antes de lançar o seu próprio projecto em 1999. Os vinhos que Paulo Laureano faz actualmente são distintos, no perfil, daqueles que criava quando se iniciou como produtor, num percurso semelhante ao de outros seus congéneres, levando-o a procurar cada vez mais a elegância e a acidez e, cada vez menos, a concentração e a barrica de madeira nova. Desde há muito, porém, que assume como estandarte da sua marca as variedades portuguesas (ou adoptadas, como o Alicante Bouschet), recusando com determinação castas estrangeiras, por muito bons que sejam os resultados no Alentejo, como é o caso da ubíqua Syrah.
Para assegurar a matéria-prima de que precisa, compra uvas a vários viticultores e conta, sobretudo, com os seus 120 hectares de vinha. A quase totalidade (110 hectares), está na região da Vidigueira, ali se encontrando as suas vinhas mais antigas, com Antão Vaz, Roupeiro, Aragonez, Alfrocheiro ou Tinta Grossa. Esta última casta, originária da Vidigueira e quase extinta (os lavradores não gostam da sua exuberância vegetativa e da facilidade com que apodrece) foi por ele pacientemente recuperada, dando origem a um singular e exótico tinto varietal que aparece de novo na colheita de 2015. Os restantes 10 hectares estão na região de Évora e encontram-se desde 2013 em modo orgânico.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32758″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O processo de reconversão de convencional para orgânico não foi fácil. A vinha esteve quase a morrer, mas depois recuperou e ganhou resistências que lhe permitem suportar muito bem anos difíceis como este, de 2018. A vinha de Évora dá origem a uma versão orgânica da marca Paulo Laureano Vinhas Velhas, de que foi agora lançado o tinto de 2015. Para o produtor, no entanto, o rótulo orgânico não vale só por si: “O vinho tem de ser, pelo menos, tão bom quanto – e desejavelmente melhor que – o Vinhas Velhas original”, refere. Paulo tem em curso um projecto com a Universidade de Évora para transformar também em orgânico uma das parcelas da sua vinha da Vidigueira.
A linha Genus Generationes é, desde que foi criada, dedicada à família, ostenta os seus nomes e assenta em vinhos que primam pela singularidade, como os Teresa Laureano rosé de 2017 (avermelhado e intenso, ao arrepio das modas) e Miguel Maria Laureano Alfrocheiro de 2015, tal como a Tinta Grossa outra casta difícil (janela de vindima muito curta no clima alentejano) mas muito elegante e que Paulo aprecia particularmente.
A colecção agora apresentada culmina com o Alicante Bouschet de 2014. A casta, há bem mais de um século no Alentejo, dispensa apresentações. E Paulo Laureano, enquanto enólogo consultor do emblemático Mouchão, obriga-se a um muito elevado patamar de exigência no que respeita a monovarietais de Alicante Bouschet. Talvez por isso, o último Alicante com a sua marca datava de 2008. Seis anos depois, achou que tinha outra vez um Alicante à altura. E achou muito bem.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]
Edição Nº19, Novembro 2018
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