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Quem o ouve falar até parece que não liga muito ao que já realizou até à data. Mas José Neiva Correia disfarça bem a sua paixão. A única diferença que notámos em relação a outros projectos é que este técnico e gestor não tem papas na língua e sabe como poucos fazer todas as continhas aos meandros da produção de vinhos. Pelo meio vai fazendo bons vinhos que agradam a palatos de todos os continentes.
TEXTO António Falcão NOTAS DE PROVA Mariana Lopes FOTOS Ricardo Gomez
Um tractor de grande tamanho vai correndo lentamente a planície ribatejana ao pé de Vila Chã de Ourique. Na traseira, uma espécie de estrutura enganchada nos braço hidráulicos suporta dois operadores que vão colocando varas de videira prontas num braço rotativo que a seguir as enterra no solo, a espaços certos. Embora não seja uma visão muito comum, nada disto é novidade: este sistema de plantação é rápido e eficiente, mas já é usado há vários anos. O que estranha, contudo, é o solo de aluvião onde estão a plantar a vinha, do mais fértil que existe. São solos quase sempre reservados para outras culturas, como milho, arroz ou tomate. “E depois, qual é o problema? O que conta é o rendimento que vou tirar da terra, e, para mim, nenhuma outra cultura o consegue como a vinha”. As palavras vêem do proprietário, José Neiva Correia, um dos produtores de vinho mais conhecidos e respeitados em Portugal (e não só). José Neiva é o dono da DFJ Vinhos, uma empresa cujo nome vem das iniciais dos três fundadores. Acabou por ficar sozinho, comprando as participações dos dois sócios ao longo dos anos. Antes disso, este enólogo chegou a fazer, diz ele, “cerca de 10% do vinho em Portugal”. Como é isto possível? Pois bem, antes de fundar a DFJ, José Neiva começou como enólogo na Adega Cooperativa de Torres Vedras, no dia 2 de Maio de 1974, através de uma figura importante da enologia portuguesa, Octávio Pato. Torres Vedras era a segunda maior adega do país. Não tardou a estender a sua consultoria a várias outras adegas cooperativas da região (São Mamede da Ventosa, Sobral, Azueira…), todas elas de grande tamanho. Junte-se mais alguns produtores privados que vieram, entretanto, e ao longo de vários anos passaram centenas de milhões de litros de vinho pelas mãos de José Neiva Correia.
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José Neiva Correia usufruiu logo da vantagem de ser descendente de várias gerações de vitivinicultores e agricultores, com várias propriedades a norte de Lisboa. Ou seja, nasceu e cresceu no mundo da produção de uva e de vinho. O resto foi formação (em Portugal, França e na Alemanha), experiência e a capacidade de dar bom uso aos neurónios. A sua vontade e inteligência levou-o a estender os conhecimentos muito para lá da enologia, manejando bem as questões de viticultura e da gestão. Não espanta assim que, vinte anos após a fundação da DFJ Vinhos, a empresa tenha aumentado consideravelmente a produção, que atinge neste momento as 8 milhões de garrafas, e o seu património de terra e imobiliário, com quase 200 hectares de vinha e duas adegas de grande tamanho.
Falar com ele é uma delícia. Não se importa de transmitir os seus conhecimentos e opiniões, que nem sempre são consensuais com as actuais ‘modas’ da enologia e viticultura. Mas não falha uma justificação: ou seja, tudo foi pensado antes, com fundamentos estudados e/ou científicos. Por exemplo, na vinha usa sobretudo matéria orgânica derivada da compostagem. Porque mantém a humidade, vai cedendo nutrientes à vinha e ainda ajuda a oxigenar os solos. Diz José Neiva que “os antigos sabiam disso, mas os agricultores foram privilegiando a solução mais fácil, que era comprar umas sacas de fertilizante…” As soluções naturais não terminam aqui: nos produtos fitossanitários, só usa o estritamente necessário.
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Como tem que enfrentar uma fortíssima concorrência a nível internacional, o seu maior mercado, José Neiva procura fundamentalmente obter boas produções com boa qualidade. E nesse aspecto deverá ser dos produtores de vinho mais avançados do país. Começou na cuidadosa escolha de castas, continua no manejo da vinha e termina na adega. Vamos ver alguns exemplos.
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Caladoc, já ouviu falar? Certamente pouca gente ouviu. Mesmo internacionalmente. Mas é uma das duas castas tintas que José Neiva usa mais. A outra é Alicante Bouschet. Porquê? Porque são castas que conseguem produzir muito bem e com boa qualidade. “O Caladoc, por exemplo, pode ir até às 30 toneladas por hectare e dar vinhos bastante razoáveis, com estrutura e boa cor”, revela José Neiva. Quanto ao Alicante, “vende-se melhor, mas é preciso saber vinificá-la”. E por isso não espanta que a DFJ se vanglorie de ter sido pioneira em Portugal a engarrafar um varietal 100% desta casta. O comportamento das castas na vinha também é importante, como, por exemplo, amadurecer cedo e resistir às diversas doenças.
Outras castas tintas não conseguem um alto binómio quantidade/qualidade. A Tinta Roriz e a Touriga Nacional, por exemplo, com produções altas, dão uns ‘vinhecos’; e aí ficamos, no máximo, pelas 10 a 13 ton/ha”, revela o técnico.
Nos brancos, como se sabe, a questão da produção é mais pacifica, mas, ainda assim, José Neiva vai plantar uma generosa área de Marsanne, uma casta branca que, mais uma vez, dá boa qualidade com produções generosas.
José Neiva não acredita em mondas para baixar produções (e, supostamente, aumentar qualidade). Se houver necessidade, usa-se a poda. E, salvo raras excepções, não usa o arrelvamento na vinha. Isso mesmo. Isto é um negócio e sem bom vinhos, a bons preços, não há equipa comercial que faça milagres. Felizmente, o clima vem dando uma ajuda…
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Longe vão os tempos em que chovia do princípio ao fim da vindima, como recorda José Neiva, com graves “problemas de podridão”. Afinal, eram outros tempos, outras castas, outros conhecimentos e outra viticultura. Mas era também, aparentemente, outra meteorologia. José Neiva diz-nos que “este ciclo quente e seco tem sido benéfico para as maturações da uva e, consequentemente, para a qualidade do vinho”. A sua vinha do Casal Madeira, ao pé de Torres Vedras, está a 10 quilómetros do Atlântico. Tem cerca de 25 hectares de videiras, quase tudo Pinot Noir (será a maior vinha contígua da Península Ibérica), e é aqui que vive o proprietário da DFJ Vinhos. As outras propriedades, como a Quinta de Porto Franco, onde José Neiva nasceu, estão ligeiramente mais para o interior, mas recebem também influência atlântica, que ajuda a conseguir maturações regulares. Como a Quinta do Rocio, logo ao lado de Porto Franco, que está a ser explorada, em termos vitícolas, pela DFJ. São mais 30 hectares de vinha. Ambas as propriedades (e outras da zona) pertenceram aos famoso Visconde de Chanceleiros. “Temos aqui boas produções por hectare e com boa qualidade”.
No campo, José Neiva conta com a ajuda do feitor da casa, homem de grande experiência. Mas apoia-se tecnicamente na agrónoma Sofia Figueiredo e na sua filha Carminho, também agrónoma, que dá também uma ajuda na adega.
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José Neiva Correia trabalha com duas adegas de grande tamanho: em Porto Franco e Fonte Bela. Ambas antigas, mas em belíssimo estado de conservação e ambas em frequente transformação para adaptações ao aumento de produção e a melhorias tecnológicas. Ou ainda a embelezamentos. “Este ano vou gastar aqui muito dinheiro”, garante José Neiva, em plena adega de Porto Franco. Gasta porque provavelmente tem poupado. Por exemplo, nas duas adegas existem muitos depósitos de cimento, como se fazia à antiga, mas estão praticamente todos em uso, incluindo para fermentações. O controlo de temperaturas faz-se com placas interiores (chamadas endógenas), que, diz José Neiva, “são mais eficazes que as cubas com camisas”. Assim poupa-se dinheiro, como se consegue poupar em muitas outras coisas, das prensas (em segunda mão, quase todas) a remontagens manuais (mais baratas e menos falíveis que as bombas). Neiva Correia é um técnico todo-o-terreno, sempre à procura de optimizar toda a operação, da vinha à adega. A casa possui lagares, mas José neiva não os usa: Acredito que o lagar só faz vinhos melhores porque são as melhores uvas que para lá vão. De resto, consigo reproduzir as operações de lagar sem precisar de os usar…”
Relativamente ao estilo de vinhos que produz, ele não hesita: “Muita gente pensa que eu faço muita manipulação no vinho. Na verdade, é exactamente o contrário, sou dos que menos mexo no vinho, faço uma enologia o mais minimalista possível – e por isso mais barata. E sou mais adepto da oxigenação do que da redução, com gases inertes”. Os tempos de oxigenação vêm da experiência, mas José Neiva acha que tudo vai mudar com aparelhos que aí vêm e indicam a quantidade de oxigénio necessária ao vinho.
Refira-se que todas as castas são vinificadas em separado e existem parcelas ou talhões que também o são.
Todos os vinhos da DFJ que temos provado ao longo dos anos mostram muita suavidade, mesmo em colheitas recentes. E quase sempre têm muita fruta e volume de boca, especialmente os tintos. José Neiva revela-nos que usa, nos tintos, “macerações pós-fermentativas longas, pelo menos um mês. A excepção é o Pinot, porque fica com taninos muito cortantes”. E porque o faz? “Ninguém gosta de vinhos delgados, às vezes confundidos com vinhos elegantes. Toda a gente gosta de vinhos com corpo, frutados, persistentes”.
Entramos no gosto do consumidor, área em que José Neiva também tem as suas ideias bem vincadas.
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Para conseguir vender 8 milhões de garrafas todos os anos, a DFJ Vinhos tem que saber bem o que quer o consumidor, país a país. José Neiva desde cedo começou a viajar, falando com os enófilos e distribuidores. Hoje partilha essa tarefa com o seu filho Vasco e o responsável de vendas, Luís Gouveia. Que grandes ensinamentos foi trazendo desses contactos: desde logo, diz José Neiva, “o consumidor não é um especialista; ele quer um vinho que lhe saiba bem desde o início, que lhe dê prazer. E tem uma expectativa: encontrar o mesmo vinho, ou lá perto, quando compra a mesma marca meses ou anos mais tarde. Se a expectativa é gorada, ele não compra mais. Vai para a concorrência”. Isto coloca grandes desafios aos produtores e enólogos, que se vêm obrigados a oferecer, ano após ano, um vinho semelhante ao do ano anterior. Falamos, como é óbvio, de vinhos com tiragens de centenas de milhar de garrafas. O segredo… não tem segredo nenhum. Na opinião de José Neiva, “Temos que trabalhar para isso, principalmente na vinha e depois na adega”. Na adega, é aqui que entra a arte do lote, mas existem outras armas. José Neiva não o disse, mas os vinhos com maior percentagem de açúcar residual, não só ficam mais suaves, fáceis de beber, como ficam imediatamente mais semelhantes de colheita para colheita. Em alguns países, como no leste da Europa, os vinhos podem ter 30 gramas de açúcar por litro! “Em muitos países bebe-se vinho fora das refeições e os consumidores não aceitam um vinho adstringente, com taninos ou amargos, mesmo ligeiros”, salienta Luís Gouveia, o responsável pela exportação. Luis sabe do que fala, já que vendeu vinho um pouco por todo o mundo. E sabe bem que, quando o vinho não vai como os seus clientes querem, ele não se vende, ponto final.
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Não se julgue, contudo, que os especialistas desdenham este tipo de vinhos. Os resultados da DFJ em concursos internacionais e na imprensa especializada são impressionantes. Desde 2010, a empresa tem quase 2.600 prémios de todo o tipo. Só no ano passado conseguiram mais de 500 medalhas/prémios, incluindo das mais apetecidas: troféus, duplo ouro e ouro. Bem como ‘best of’, “best buy” “best portugueses wine producer” e coisas do género (a lista está no site da empresa). Isto mostra uma consistência notável na casa e seriedade na produção.
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O aluvião de que falámos no início desta reportagem está mesmo pegado à Quinta da Fonte Bela, onde se situa a sede da DFJ Vinhos. Está na região Tejo e junto a Vila Chã de Ourique.
A quinta possui um enorme pátio central cercado por edifícios muito altos. É impressionante (cerca de 8.000 metros quadrados de área coberta!), mas é ainda mais espantoso o estilo arquitectónico do exterior. Dir-se-ia que tínhamos entrado de repente numa grande quinta de um país do norte da europa. Afinal, tudo foi edificado no terminar do séc XIX por um empresário que, na altura, teria dezenas de milhares de hectares de terra nesta região junto ao rio Tejo. Com 120 anos de idade, os edifícios estão impecáveis, mas, glória seja feita a José Neiva Correia, muitos dos telhados foram reconstruídos. Verdade seja dita também que vários tinham as asnas feitas em ferro, como o da generosa destilaria, alvo de frequentes visitas de arquitectos fascinados com a arquitectura industrial. Não é à toa que lhe chamam por ali a “Catedral do Vinho”. Este seria sempre um activo muito interessante para o enoturismo, mas a gestão ainda não está convencida. É uma vez mais a questão de equilibrar esforço/investimento/rentabilidade. José Neiva Correia prefere dirigir os seus investimentos para a ampliação de instalações e para a aquisição de mais área de terra/vinha. É o vinho que lhe dá o dinheiro e a empresa está neste momento a interagir com alguns players internacionais de grande monta. “O nosso projecto é para aumentar, e sobretudo com vinha própria; dentro de 3 a 5 anos espero duplicar a produção”, diz o proprietário da DFJ Vinhos. E acrescenta: “são os nossos clientes que nos tocam para a frente”.
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A DFJ nasceu em 1998, com uma operação relativamente pequena e destinada à exportação. Vinte anos depois dá trabalho permanente a mais de 80 pessoas, sensivelmente metade delas no campo. Faz hoje 8 milhões de garrafas e gere directamente 200 hectares de vinha em produção. Principalmente na região de Lisboa e alguma coisa no Tejo. A casa tem mais de uma centena de marcas. São números reveladores do sucesso desta casa, que teima em não abrandar crescimentos. Será que José Neiva Correia está satisfeito? “Bom”, diz-nos ele com um sorriso trocista, “quando fazia 10% do vinho português, dormia uma pequena sesta todos os dias. Desde que passei a empresário, às vezes nem à noite durmo bem. Mas graças a Deus a vida tem-me corrido bastante bem…
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Edição Nº24, Abril 2019
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