Quem o diz é a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), que calcula que a subida oscile entre 5 e 10% mais do que em 2018. Ou seja, em valores totais, o Alentejo poderá produzir entre 115 a 120 milhões de litros em 2019, volume superior à média dos últimos 5 anos, que foi de 110 milhões.
Para chegar a estes valores, a CVRA recorre, desde há 20 anos, à previsão pelo método polínico (recolha de pólen na fase de floração) através de parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que aponta nas suas previsões para a subida na produção. Francisco Mateus, presidente da CVRA, assinala que “a previsão é um instrumento essencial para calcular o nível de stocks e a capacidade de resposta às necessidades do mercado”, mas adianta que “serão as condições climatéricas a ditar a quantidade de uvas que se vai produzir no Alentejo”.
A região, com cerca de 22.500 hectares de vinha, já tem produtores a vindimar ainda antes de Agosto, antevendo-se que as operações de vindima possam decorrer até ao final do mês de Setembro.