Aveleda: O futuro constrói-se na vinha

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No ano em que comemora o seu 150º aniversário, a histórica Aveleda reafirma-se como uma das mais dinâmicas e visionárias casas vinícolas de Portugal. Os novos vinhos agora apresentados mostram ao mundo uma outra face da Aveleda e são o fruto mais visível do monumental investimento estratégico que a empresa tem vindo a fazer lá onde tudo começa, na vinha.

 Texto: Luís Lopes                   

Fotos: Aveleda

Aveleda comemora 150 anos e afirma-se como uma das casas mais dinâmicas de Portugal
Martim e António Guedes

Nas últimas duas décadas, a região dos Vinhos Verdes foi certamente uma das que mais desenvolveu qualitativamente os seus vinhos. Globalmente, os Verdes de hoje nada têm a ver com os que chegavam à nossa mesa há apenas alguns anos. Mas apesar do enorme trabalho realizado na vinha, na adega e nas mentalidades, a realidade agrícola regional continua a ser um forte entrave a uma mais rápida evolução.

Falta estratégia no ordenamento territorial, há um êxodo demográfico com progressivo abandono das terras, o minifúndio predomina, subsistem largas franjas de uma cultura vitícola tradicional e pouco aberta à inovação. Vários produtores têm lutado contra estas amarras, mas ninguém o consegue fazer com tanto impacto quanto a maior e mais antiga empresa da região, a Aveleda.

A pouco e pouco, desde 2005, com a plantação de 40 hectares em Celorico de Basto, a Aveleda tem vindo a sair da sua “zona de conforto vitícola” de Penafiel, investindo no estudo aprofundado de solos, climas e castas noutras zonas da vasta região dos Vinhos Verdes, com o objectivo de alargar o seu património vitícola e garantir o máximo de controlo sobre a matéria prima de que necessita. Nos tempos mais recentes, e sobretudo após 2018, com a plantação dos primeiros 70 hectares da vinha de Cabração (Ponte de Lima), ficou claro que a viticultura se assume como um pilar absolutamente fundamental da estratégia da Aveleda.

Os números são bons indicadores do caminho percorrido e da sua progressão: em 1995, a Aveleda controlava pouco mais de 20 hectares de vinhedos; em 2015, eram já 150 hectares; em 2020, na celebração dos seus 150 anos de vida, a empresa pode orgulhar-se de possuir 450 hectares nos Vinhos Verdes, o que corresponde a 45% das suas necessidades de uva na região.

Mas os números não contam tudo. Não basta plantar muito, é preciso plantar com critério, de forma estudada e fundamentada. Numa região como a dos Vinhos Verdes (e em quase todas, na verdade), é essencial produzir qualidade associada a produtividade, de outra forma o negócio não é sustentável. Assim, a empresa evoluiu de uma viticultura tradicional, com cerca de 1.330 plantas/hectare e uma produtividade média de 10.000 Kgs/hectare, para um modelo com maior densidade de plantação, com 5.300 plantas/hectare e produtividades médias de 13.000 kgs/hectare. Ou seja, cada hectare produz mais, mas cada planta produz muito menos (passou-se de 7.5 kg por planta para 2.5 kg por planta). Ganha-se na qualidade sem perder, pelo contrário, produtividade.

Consciência social e ambiental

Aveleda comemora 150 anos e afirma-se como uma das casas mais dinâmicas de Portugal.
Plantação da vinha de Cabração, em Ponte de Lima.

Não é apenas na densidade de plantação que a Aveleda tem promovido inovação: cordões mais baixos e postes mais altos, com maior desenvolvimento da superfície foliar das plantas (mais folhas a trabalhar para menos cachos), zonagem e micro-zonagem de solos (para intervir com nutrientes ou rega apenas onde é necessário), utilização de plástico negro nas plantações (aumentando a temperatura do solo e promovendo maior e mais profundo enraizamento) são apenas alguns dos modelos e práticas seguidos.

À frente da empresa fundada por Manuel Pedro Guedes em 1870, a quinta geração representada pelos primos António e Martim Guedes tem liderado a revolução vitícola sem descurar a consciência social e ambiental. Assim, privilegia a contratação de mão-de-obra local nos diferentes polos onde possuem vinhedos e assegura o equilíbrio do ecossistema vitícola, fomentando a biodiversidade com a instalação de corredores verdes com outras espécies que servem de abrigo e alimento à fauna local.

Além disso o uso de herbicidas tem vindo a ser reduzido, tendo a Aveleda deixado de utilizar químicos residuais há já largos anos, promovendo um coberto vegetal do solo permanente com espécies nativas ou semeadas.

Em resumo, uma viticultura de precisão, sustentável e rentável, que é transmitida igualmente aos viticultores com quem a Aveleda estabelece parcerias, geralmente lavradores com áreas superiores a 5 hectares e a quem é prestado todo o apoio técnico.

Consciência social e ambiental
Pedro Barbosa responsável pela viticultura na Aveleda.
Consciência social e ambiental
Manuel Soares, responsável pela enologia da Aveleda.

 

 

 

Solos, castas, vinhos

As vinhas da Aveleda assentam numa enorme diversidade de terroirs, uma saudável dor de cabeça para Pedro Barbosa, o director de viticultura da casa. Algumas, como a grande vinha de Cabração, que quando totalmente plantada poderá atingir 200 hectares, estão em terra outrora bravia e inculta, coberta de matos.

Os solos são pobres, de xisto com alguma argila, e manchas graníticas nas zonas mais altas. Por contraste, as parcelas da Quinta da Aveleda propriamente dita, em Penafiel, assentam em solos graníticos, profundos e de boa fertilidade. O clima também muda muito, de Celorico de Basto, mais quente, a Santo Tirso, bem mais fresco.

No total, os vinhedos Aveleda espalham-se por sete polos distintos, distribuídos por cinco concelhos: Lousada, Penafiel, Santo Tirso, Ponte de Lima e Celorico de Basto. Se juntarmos aqui as uvas de alguns viticultores com quem são estabelecidas parcerias e que entram na linha “Castas”, a heterogeneidade de matéria prima é enorme.

Por exemplo, o Aveleda Alvarinho resulta habitualmente de um lote de quatro vinhos/origens: uma vinha em Melgaço em parceria com um viticultor local, uma parcela em Celorico de Basto e duas parcelas distintas em Penafiel, uma delas na própria Quinta da Aveleda. Não há muito tempo, tive oportunidade de provar estes quatro vinhos base e não podiam ser mais diversos: mais mineral um, encorpado e tropical outro, fechado e austero outro ainda, muito puro e expressivo o último. A linha “Castas“, formada por três referências, um Loureiro, um Loureiro/Alvarinho e um Alvarinho, assenta assim em bases vínicas de várias proveniências, e o lote final tem como objectivo aproveitar o melhor de cada uma, de forma a que se complementem entre si.

Como sabemos, as castas têm comportamentos diferentes em condições distintas. E, diz Manuel Soares, director de enologia da Aveleda, foi precisamente a diversidade existente nas vinhas da empresa que conduziu às duas novas linhas de vinhos: “Solos” e “Parcelas”. “Temos micro terroirs marcados por solos distintos que nos permitem ter vinhos diferenciados”, refere. “Com estas novas referências, mantêm-se o estilo Aveleda, mas criam-se vinhos produzidos em menor quantidade, com identidade marcada, com personalidade, facilmente identificáveis com a empresa e com o sítio.”

No sete polos vitícolas da Aveleda, três assentam em xisto e quatro em granito. Granito sempre foi o solo tradicional para vinha na região dos Vinhos Verdes, estando as áreas de xisto, mais difíceis de trabalhar, reservadas para matos e floresta. Mas o “crescimento” para o xisto por parte da Aveleda possibilitou novas experiências vitícolas (ali, a vindima ocorre mais tarde do que no granito) e o acesso a vinhos com outro perfil. Os dois Alvarinho da linha “Solos” resultam assim de lotes de vinhos de diferentes origens, mas com o denominador comum “xisto” ou “granito”.

Com os vinhos de “parcela” atinge-se um outro patamar de especificidade. Aqui falamos de terroir no seu sentido mais rigoroso, sem lotes de vinhos, sem mistura de origens. Não é obrigatoriamente melhor, mas é aquela parcela, naquele solo e clima, com aquela casta (Loureiro, num caso, Alvarinho, noutro). Com o vinho de parcela no copo, estamos o mais próximo que podemos estar de uma videira concreta. Bebemos não apenas um vinho, mas também o sol, a chuva, a terra, a uva.

Entre o clássico e omnipresente Casal Garcia e o recente e exclusivo Parcela do Roseiral há todo um percurso e um ciclo que agora se fecha e se completa. E haverá prenda melhor para a Aveleda se oferecer a si própria, no 150º aniversário, do que atingir essa plenitude?

Consciência social e ambiental
A vinha de Celorico de Basto, plantada em 2005 contribui para a grande diversidade de solos e climas presente nas vinhas Aveleda.

 

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