[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Uma empresa que se confunde com o melhor que se faz no seu país, a Argentina. Um produtor que se mantém familiar e que colocou Mendoza no mapa. Eis Catena Zapata!
Texto: Nuno de Oliveira Garcia
Fotos: Cortesia do produtor
É muito comum, e não apenas no denominado Novo Mundo, existirem produtores que se confundem com a região onde se encontram instalados. É o que sucede com o produtor Catena Zapata e a região de Mendoza, no interior da Argentina, junto aos Andes que a separam do Chile. É certo que, atualmente, é uma região que conta com largas dezenas de produtores, mas nenhum conseguiu elevar a marca Mendonza tão alto, e a tantos cantos do mundo, como Catena Zapata. Aliás, esse é mesmo um dos motes do produtor, que constantemente propaga a mensagem de os seus vinhos serem o equivalente aos melhores tintos de Bordéus e de Borgonha.
Fundada em 1902, deve-se, todavia, a Nicolás Catena Zapata – a terceira geração familiar aos comandos da empresa – a introdução de técnicas de vinificação modernas e de inspiração europeia. A Nicolás deve-se também a aposta na casta Malbec, geralmente numa mistura com Cabernet Sauvignon, numa altura em que ainda não era certo que seria aquela a casta mais adaptável ao clima desértico da região – viria a tornar-se a uva símbolo do país. Da mesma forma, foi pioneiro também na aposta generalizada em vinhos em altitude, o que significa, quando falamos de Mendonza, vinhas a mais 900 metros acima do nível do mar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32706″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Atualmente a diretora geral da empresa é a filha de Nicolás, Laura Catena. Já com a assistência da sua filha, a empresa continuou em busca de novos terroirs em Mendoza (sendo que é, por regra, uma região uniforme com muitos solos de aluvião), tendo encontrado no início da década de 1990 um local ideal no extremo sul da região (em Tupungato), já no limite na cultura da videira, a que foi dado o nome de Viña Adrianna (Adrianna Vineyard) e cujas uvas entram no topo de gama da marca.
Tratando-se do mais emblemático produtor do seu país, é normal que nele tenham sido formados alguns talentos, sendo o caso mais notório o de Susana Balbo. Atualmente considerada como a mais experiente enóloga da Argentina, Susana trabalhou muitos anos na adega Catena Zapata – adega mítica e precursora no seu formato de pirâmide – antes de seguir o sonho de ter um projeto seu. Em 2011, num jantar em sua casa, em Mendoza, Susana confidenciou-nos que a sua experiência na Catena Zapata lhe tinha mudado a vida. Disse-nos que foi naquela adega que aprendeu que o vinho argentino poderia concorrer lado a lado com o melhor do que se produz na Europa, e que o caminho para lá chegar era muito trabalho na adega e viticultura de precisão na vinha.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32707″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32709″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Efetivamente, o conceito de viticultura de precisão foi muito utilizado na Argentina como, de resto, no Chile e nos Estados Unidos. Uma vez que, nos anos 1980, existia muita área para plantar, e praticamente uma só casta para trabalhar, impunha-se escolher os clones e separar os solos consoante a produtividade, ao mesmo tempo que se procedia a plantações a diferentes altitudes. Para cada parcela de solo, por vezes em diferentes altitudes, passou-se a determinar qual o clone de cada casta mais adequado ao preço a que se pretendia que cada garrafa fosse vendida ao consumidor final. Depois de plantada, cada parcela de vinha passou a ser acompanhada ao pormenor durante toda a fase gestativa, estudando-se a exposição solar respetiva e tudo fazendo para que a produtividade idealizada se concretizasse.
Não espanta, por isso, que os vinhos da Argentina tenham ganho muitos adeptos, com alguma critica rendida ao estilo frutado e moderno, mas também sofisticado e complexo, de alguns dos seus tintos. É certo que existem muitos, e bons, topos de gama tintos de Mendoza, mas no topo no topo ainda podemos encontrar um tinto cujo nome não deixa dúvidas da sua proveniência. Falamos do Nicolás Catena Zapata tinto, justamente considerado como o melhor tinto da América do Sul. A edição 2011 à venda em Portugal custa 105 euros.
Edição Nº19, Novembro 2018
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]