[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A região de Monção e Melgaço e o seu vinho emblemático da casta Alvarinho continuam em alta. A empresa Quintas de Melgaço, um dos maiores vinificadores da região, apresentou agora as novas colheitas, com destaque para um requintado branco das vinhas mais antigas e um vindima tardia de grande nível.
TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Ricardo Palma Veiga
O projecto Quintas de Melgaço tem muita originalidade associada. Foi criado em 1990 por Amadeu Abílio Lopes e outros accionistas. Este ex-emigrante no Brasil doou em 1996 as suas quotas na empresa à Câmara Municipal, que, desta forma, ficou com 70% do capital. Desde então o núcleo original de produtores de uva não cessou de aumentar e hoje serão cerca de 530 associados, quando em 2001 eram 400.
Em hora de mostrar as novidades, as Quintas trouxeram a Lisboa uma “embaixada”, com Pedro Soares, director, a mostrar-se muito satisfeito com o trabalho realizado e com as novidades que vão surgir. A sua tarefa implica coordenar as cinco centenas de associados que, como se imagina, têm visões diferentes do negócio. O tema, entre outros possíveis, dos vinhos de agricultura biológica é suficiente para mostrar que “nem todos remam para o mesmo lado” e por isso ainda não foi possível entrar neste sector cada vez mais actual. “Ainda não temos vinhas próprias e por isso estamos dependentes dos fornecimentos dos associados (que têm entre 150 e 200ha de vinhas), mas em breve iremos ter finalmente uma parcela própria e aí talvez avancemos no sentido de uma produção biológica, para fazer um produto diferente.”
A empresa é um dos grandes vinificadores da região (os outros são a Adega de Monção e a PROVAM) e anualmente recebe cerca de 1,5 milhões de quilos de uva na adega, com a casta Alvarinho a garantir cerca de 80% do total. A região, além da Trajadura, também tem algumas castas tintas de menor representação, como o Alvarelhão e o Vinhão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Quinta do Noval e a Quinta da Romaneira são duas empresas com uma relação muito especial. A AXA Millésimes, subsidiária do grupo segurador francês AXA, adquiriu a Noval em 1993, com Christian Seeley na direcção geral de todo o património vitivinícola do grupo, que comporta nomes como Disznókő em Tokaj, na Hungria; e em França o Château Pichon Baron em Pauillac, o Château Suduiraut em Sauternes, o Château Petit-Village em Pomerol e o Domaine de l’Arlot na Borgonha. Por sua vez, Christian reuniu, em 2004, um conjunto de investidores para comprar a Romaneira, sendo os principais o próprio, a título pessoal, e André Esteves, empresário brasileiro apaixonado pelo Douro que se juntou aos investidores no final de 2012.
Seeley, gerindo as duas quintas de proprietários diferentes, gerou uma grande sinergia e partilha de recursos, com António Agrellos ao seu lado desde sempre como director técnico de enologia, na Noval, e consultor na Romaneira. Agora, António Agrellos passa oficialmente a pasta ao seu sobrinho Carlos Agrellos, que já estava como consultor há cerca de dois anos.
Ambas as propriedades se encontram no Cima Corgo: Noval perto do Pinhão e Romaneira em Cotas, Alijó.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”27740″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O evento de apresentação dos Vintage de 2016 foi, nas palavras de Christian Seeley, uma “celebração de tudo o que fizemos no Douro em 2016, que foi um ano fantástico também para os vinhos tintos”. Como explicou Carlos Agrellos, apesar de estarem próximas, as duas propriedades têm características e terroirs muito diferentes. Seeley reiterou: “É muito importante termos em conta as características de cada propriedade, porque é o terreno que decide a personalidade dos vinhos.”
Antes da aguardada prova dos Vintage, entraram em cena os tintos de 2016, Noval e Romaneira, que só sairão para o mercado em Janeiro de 2019. O exercício foi interessante, dando para constatar facilmente as diferenças (grandes) entre o perfil de uma casa e de outra, com os tintos Romaneira muito directos no aroma e expressivos na sua fruta e os Noval a mostrarem um carácter mais sério e profundo. Christian Seeley definiu as duas empresas de uma maneira simples: “Noval é uma empresa de Vinho do Porto que faz DOC Douro e a Romaneira o inverso.”
Depois, além dos dois Vintage 2016 de cada uma das casas, o burburinho fez-se em torno do icónico Noval Nacional, produzido em quantidades muito limitadas (entre 200 e 250 caixas) e poucas vezes em cada década, único pelo carácter que lhe dá a pequena e muito velha vinha, de videiras não enxertadas, plantadas em pé franco. “Somos guardiões da reputação deste vinho mágico e, a longo prazo, é isso que importa”, diz Seeley sobre a decisão de declarar este vinho apenas em anos super excepcionais.
Os Vintage Quinta do Noval e Quinta da Romaneira de 2016 estarão disponíveis no mercado em Outubro.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
Edição Nº14, Junho 2018
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