Évora, e a sua região, têm uma rica história que remonta a mais de cinco milénios, como provam vários monumentos e vestígios arqueológicos. Foi, no entanto, no século XVI que Évora teve o seu apogeu, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e durante os reinados de D. Manuel e D. João III, Évora foi privilegiada pelos reis portugueses, que passavam longas temporadas na cidade. Em 1501, D. Manuel concedeu-lhe um Foral e aqui construiu paços reais.
A Fundação Eugénio de Almeida – Adega Cartuxa – quis comemorar os 500 anos do Foral de Évora lançando, no ano 2000, a primeira colheita do vinho Foral de Évora tinto. O vinho serviu ainda para honrar a tradição vinícola da região, que remonta a tempos imemoriais.
No rótulo o vinho Foral de Évora tinto e branco (que surgiu dois anos depois) era representada uma imagem do brasão real de D. Manuel, que outorgou o histórico Foral de Évora. Este ano, a Fundação Eugénio de Almeida decidiu actualizar o rótulo sem, no entanto, perder o conceito original. Os novos rótulos – para os vinhos branco e tinto – mostram um design mais contemporâneo, suprimindo elementos redundantes do rótulo anterior, como a repetição do brasão da cidade e uma paleta cromática mais harmonizada, onde se introduziu o texto do foral manuelino.
Os dois vinhos – Foral de Évora branco 2018 e tinto 2017 – já estão à venda e custam cerca de 12 euros no retalho.