Kompassus, a casa das experiências

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A marca Kompassus continua a impressionar pela qualidade dos seus vinhos e espumantes. O que não é nenhuma surpresa, considerando quem está por trás.

TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes
FOTOGRAFIAS Ricardo Palma Veiga

João Póvoa, cirurgião oftalmologista em Coimbra, é a alma e coração desta casa bairradina. Não se julgue que é alguém que, tendo dinheiro a rodos, decidiu subitamente investir em vinha e vinho. Não sabemos qual a conta bancária do médico, mas sabemos, isso sim, que desde jovem que João Póvoa está ligado ao vinho.
Juntamente com o pai, fazia vinho a granel para algumas casas da Bairrada. Mais tarde, fez obras de monta na Quinta de Baixo e começou a fazer os seus vinhos com marca própria. Acabou por vender a propriedade por motivo de doença. Felizmente conseguiu superá-la e ficou com um dilema na cabeça: “Achei que não tinha desenvolvido o suficiente o projecto na Quinta de Baixo.” Como se um desígnio cósmico não estivesse completo. E partiu para nova aventura vínica, a que chamou Kompassus. O nome tem a ver com o apertado compasso da sua vinha, com corredores de apenas 1,70m e uma densidade elevada de videiras por hectare, cerca de 6.000. Diz João Póvoa que “é uma prática antiga, desde sempre usada nas vinhas da Kompassus, mas actualmente em vias de extinção”.
As vinhas estão situadas na Cordinhã (Cantanhede), em solos predominantemente argilo-calcários com forte exposição solar a sul. As uvas da casta Baga são oriundas de vinhas velhas com aproximadamente 70 anos de idade. A base do resto do encepamento reside em castas autóctones, tais como Bical, Maria Gomes, Cercial e Baga. Mas a Kompassus possui ainda videiras de Touriga Nacional, Merlot, Pinot Noir, Verdelho e Alvarinho. As vinhas são geridas segundo práticas orgânicas e de viticultura sustentável, num modo de produção biológico. Ou seja, tudo apontando para alta qualidade. Nada de grandes áreas, claro, até porque a empresa faz cerca de 80.000 garrafas/ano.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A história da casa não ficaria completa sem uma entrada importante: o enólogo Anselmo Mendes, amigo de João Póvoa há muitos anos. Anselmo diz que pouco ou nada acrescenta nos espumantes, mas o resto “são experiências a quatro mãos”. E ensaios não faltam aqui. Dir-se-ia mesmo que, como diz o povo, se ‘juntou a fome à vontade de comer’. Ensaios na vinha, por exemplo. O Alvarinho foi um desafio de Anselmo: “Queria ver como é que a casta se portava em solos argilo-calcários”, confessa o técnico. Mas também ensaios na adega, como o Bical fermentado em madeira, afinado com as décadas de experiência nesta área por parte de Anselmo. ”Acho a casta fabulosa”, diz o ‘senhor Alvarinho’. Ao que João Póvoa replica: “O Anselmo anda agora apaixonado pelo Cercial.” Anselmo diz que sim, e que fica espantado com a limpeza de aroma e a mineralidade da casta. A gama de varietais inclui um surpreendente Verdelho.
As mais recentes novidades foram apresentadas no restaurante Faz Figura, em Lisboa. Constou de dois espumantes e dois tintos, que provamos em baixo. Destaque para os vinhos com a casta tinta rainha da Bairrada, a Baga. Anselmo Mendes revelou-nos que o mais difícil é acertar no ponto óptimo de maturação, antes da colheita. E depois, na adega, não macerar nem extrair demasiado, tendo sempre cuidado com a temperatura de fermentação. Estes cuidados têm assegurado vinhos mais suaves e menos taninosos do que o normal na Bairrada. Anselmo não está preocupado: “Os taninos não asseguram longevidade.”[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”No Line” custom_height=”40″][image_with_animation image_url=”27386″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Destaque ainda para um vinho dado a provar, mas que só sairá para o final do ano. Trata-se do tinto Gene, da colheita de 2007, feito com as uvas da Quinta de Baixo, mesmo antes da venda. Eram as uvas mais caprichadas, que esperavam o ponto óptimo de maturação. O vinho foi engarrafado em 2009 e João Póvoa “esqueceu-se dele” porque o achou “muito difícil”. Uma prova recente com Anselmo mostrou que estava agora muito melhor e ambos decidiram que era altura de ir para o mercado. O nome – Gene – é uma homenagem ao avô e pai de João Póvoa.

Em prova:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

Edição Nº13, Maio 2018

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