Quinta da Boa Esperança, uma outra face de Lisboa

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Na Zibreira, a 20km do oceano e entre este e a Serra de Montejunto, foi recuperada uma propriedade sobre solos argilo-calcários onde encontramos vestígios de algas. Nesta Lisboa que é do mar e da terra, a Quinta da Boa Esperança apresenta novidades nos vinhos e um novo projecto de enoturismo.

TEXTO E NOTAS DE PROVA Mariana Lopes
FOTOS cortesia Quinta da Boa Esperança

Na Quinta já se produzia vinho há cerca de 100 anos, mas esse vinho não é o mesmo de que falamos agora. Artur Gama e Eva Moura Guedes adquiriram a propriedade de 16 hectares em 2014. Desde aí que têm posto em prática uma vontade antiga: criar um espaço contemporâneo, reflexo do seu modo de pensar e de viver, num ambiente histórico e rural. O símbolo da Quinta da Boa Esperança diz muito sobre os valores-base do projecto. O Homem Verde, figura da mitologia celta, simboliza a natureza e o renascimento, a Primavera, a natureza e o crescimento. Isto vai de encontro à sustentabilidade e à protecção do ambiente, que foram sempre objectivos muito claros para Artur e Ana.
A Quinta da Boa Esperança tem cerca de 10 hectares de vinha em produção, numa encosta com exposição a nascente e poente, tão ampla que o sol toca quase todos os seus pontos, durante todo o dia. Por baixo, solos argilo-calcários, onde corre um lençol freático que vem de Torres Vedras e isso tem uma grande influência no perfil dos vinhos da casa, frescos e salinos, a lembrar a brisa oceânica e com boa acidez, factores que equilibram a influência da barrica nova de carvalho francês, presente em quase todos os vinhos. Nas vinhas, estão as castas tintas Caladoc, Aragonez, Castelão, Touriga Nacional e Alicante Bouschet, e as brancas Arinto, Fernão Pires e Sauvignon Blanc, sendo que, em breve, será plantado menos de um hectare de Alvarinho. Os processos são quase totalmente artesanais e a vindima é manual, como já lá se fazia há uma centena de anos. Dessa época antiga, manteve-se uma adega de 1914 que, juntamente com outros vestígios rústicos, confere à Quinta uma mística de velhos saberes, perfeitamente integrados com a postura moderna do casal proprietário. Os novos espaços, alguns de construção bem recente, denotam o bom gosto de Eva, que actualmente se dedica ao restauro de peças antigas mas que tem queda para o design de interiores. A parte nova está repleta de pequenos cantos muito “cozy” onde apetece relaxar, com apontamentos decorativos boho-chic combinados com portas dos anos 20. Apenas oito pessoas compõem a equipa local, o que nos dá uma sensação familiar e que nos faz sentir muito bem recebidos.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”35329″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][vc_column_text]A enologia está nas mãos da residente Paula Fernandes, que está na Quinta desde o início do projecto, e do consultor Rodrigo Martins. A primeira vindima foi em 2015 e um dos vinhos que dela saiu, o Quinta da Boa Esperança Alicante Bouschet, foi o maior sucesso vínico da empresa, até hoje. A maior parte dos vinhos tem um número limitado de garrafas, e esse sempre foi outro objectivo da casa, assentar qualidade e não em quantidade. No total, a produção está entre as 70 e as 80 mil garrafas, metade para mercado nacional e a outra metade para exportação, divididas por onze referências.
A juntar às novas colheitas, a grande novidade da Quinta da Boa Esperança é o arranque do projecto de enoturismo. “Queremos que seja um enoturismo familiar e intimista”, explicou Artur Gama. Visitas, provas e refeições fazem parte do cardápio, mas tudo com um toque muito especial e original. A oferta inclui, por exemplo, uma visita e aquisição de marisco nas lotas costeiras, à qual se segue um showcooking do mesmo marisco por um chef junto à piscina, com um saxofonista e a presença de Paula Fernandes, que explica os vinhos. Outro programa é a “Portuguese Experience”: um passeio pelas vinhas, adega e sala de barricas, seguido de almoço volante tardio no largo da Quinta, com os próprios pescadores a grelhar sardinhas assadas e o produtor de suínos a assar um porco no espeto, tudo acompanhado por um rancho folclórico da terra, que convida os presentes a dançar. Também a “Fire Experience” promete surpreender, a qual inclui quatro fogueiras de chão onde quatro chefs, recorrendo a cepas velhas, elaboram os seus melhores pratos, aromatizados com os vinhos Quinta da Boa Esperança. Estas experiências e outras mais, incluindo as provas simples, “são totalmente personalizáveis”, disse Artur Gama.
As novidades vínicas não ficam atrás de tudo isto, belos vinhos, diferentes uns dos outros mas que têm um fio condutor entre eles: dos brancos aos tintos, passando pelo rosé, todos denotam boa estrutura, corpo e uma grande frescura intrínseca, extraída com perícia daquele terroir.
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Edição Nº23, Março 2019

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