Quinta do Vesúvio, uma joia do Douro Superior

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Faltam palavras para descrever a Quinta do Vesúvio, a imponência agreste da paisagem, a elegância da casa, a obra faraónica dos muros de xisto que a rodeiam. Talvez a melhor forma de perceber esta a quinta seja beber o vinho. Foi isso que fizemos com os tintos da colheita de 2016, agora colocados no mercado.

TEXTO Luís Lopes

A quinta que outrora foi de António Bernardo Ferreira e D. Antónia Adelaide Ferreira é uma propriedade com características verdadeiramente únicas, que mais singulares se tornam se pensarmos que, na primeira metade do século XIX, nada havia próximo desta dimensão e requinte no árido e quase inacessível Douro Superior de então. Ainda hoje, a casa, as vinhas e, talvez mais do que tudo, a adega com os seus monumentais lagares, impõem admiração e respeito.
Adquirida em 1989 pela família Symington, a propriedade tem 326 hectares, dos quais 137 plantados de vinha, que se estende por distintos terroirs, variando na altitude (até aos 450 metros), exposição solar e solos (maioritariamente xisto, mas com alguns afloramentos graníticos). O Porto Vintage da Quinta do Vesúvio foi produzido pela família Symington logo no ano da aquisição, 1989, tendo daí em diante sido editado quase todos os anos (de fora ficaram as fracas vindimas de 1993 e 2002). Já o primeiro Quinta do Vesúvio Douro tinto, uma ambição de Charles Symington desde a primeira hora, nasceu em 2007.
Uma propriedade criada e pensada para produzir Vinho do Porto nem sempre possui as características ideais para originar um grande vinho Douro tinto. Talvez por isso, aos primeiros Vesúvio, concentrados, maduros e poderosos, faltasse alguma da elegância que hoje se pede aos modernos tintos durienses. Ciente desse facto, a empresa começou logo em 2001 e 2002 a plantar vinhas nas zonas mais altas da quinta, em encostas viradas a norte, menos expostas ao sol e ao calor. Essas uvas foram entrando a pouco e pouco nos vinhos mais recentes e estes 2016 agora apresentados espelham já não apenas a progressiva mudança de vinhedos como também a aposta dos enólogos, Charles Symington e Pedro Correia, num estilo menos extraído, mais fresco e subtil, sem deixar de evidenciar a profundidade e carácter do Douro Superior. “Este perfil de vinho não aconteceu por acaso, fizemos por isso, começando pela vinha”, disse Charles, que neste ano de 2018 comemora a 20ª vindima de Douro DOC.
As uvas da Quinta do Vesúvio são trabalhadas numa linha de vinificação Douro DOC integrada na adega da Quinta do Sol, onde grande parte do Porto Symington é elaborado. Mas a empresa tem já em fase adiantada de projecto uma nova adega a construir no vale da Vilariça. Uma adega que, segundo Johnny Symington, administrador da empresa familiar, será uma referência em termos de sustentabilidade e respeito pelo ambiente, e que, a partir da vindima de 2020, irá albergar não apenas os Quinta do Vesúvio mas também os restantes Douro da casa, com origem nos vastos vinhedos da Quinta do Ataíde.
Voltando ao Vesúvio, o ano de 2016 viu nascer as versões “Pombal” e “Quinta”. O Pombal do Vesúvio é feito com Touriga Nacional (70%), Touriga Franca (25%) e Tinta Amarela (5%). As mesmas castas compõem o lote do Quinta do Vesúvio 2016, mas aqui a Touriga Franca ganha um pouco mais de espaço (40%) à Nacional, mantendo-se a pequena percentagem de Tinta Amarela. As uvas destinadas a um e outro passam por selecção prévia, primeiro na vinha, e depois, bago a bago, em máquina de triagem na adega. O amadurecimento em barricas de carvalho francês de 225 e 400 litros (75% novas no caso do Quinta do Vesúvio) contribui para o afinamento do lote. Prova feita, são vinhos de perfil e propósitos distintos, muito aromático e exuberante o “Pombal” (com a Touriga Nacional a destacar-se), bem mais sério, profundo e contido o “Quinta”. Ambos partilham, no entanto, o clássico polimento de taninos típico do Douro Superior, e uma enorme e surpreendente frescura de boca. O Vesúvio no seu melhor.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição Nº20, Dezembro 2018

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