Poças: Simbolicamente falando…

Após um interregno de três anos, o tinto Símbolo voltou a reinar na Poças Júnior como o seu topo de gama, e com novas vestes. No lançamento que o teve como estrela, ficámos também a conhecer mais quatro novos vinhos da empresa.

 

TEXTO Mariana Lopes NOTAS DE PROVA Luís Lopes FOTOS João Ferrand

AS três parcelas de vinhas velhas (com predomínio de Touriga Franca) da Quinta de Santa Bárbara, no Cima Corgo do Douro, já não originavam Símbolo desde 2011, inclusive. Em 2014, o primeiro ano sob consultoria do enólogo de Bordéus Hubert de Boüard, a Poças Júnior decidiu que era tempo de o trazer de volta.

Apesar de ter sido um ano de viticultura menos fácil (confirma Jorge Pintão, enólogo da casa), o francês viu nas uvas o potencial necessário para o topo de gama. “Foi nos pequenos detalhes que investimos. Fizemos uma enologia de pormenor, quer ao nível da selecção das uvas, quer da vinificação, da guarda e envelhecimento”, comentou Jorge Pintão. Pedro Pintão, director comercial, explicou que o vinho provém de parcelas em altitudes e exposições solares diferentes, e adiantou: “As cotas são relativamente baixas, mas procurou- se a acidez das zonas mais altas dessa vinha.” Assim, surgiram as cinco mil garrafas de um vinho elegante e polido, mas complexo e longevo, também com uma nova imagem, um rótulo simples mas futurista, a marcar bem o início de uma nova era.

Volvidos dezoito meses de estágio em barrica e um ano em garrafa, o Símbolo tinto 2014 apresentou-se ao mundo no restaurante Antiqvvm, do estrelado Chef Vítor Matos, no Porto, e trouxe consigo mais quatro novidades: Poças Reserva tinto 2015, Poças Porto Colheita 2003, Poças LBV 2012 e Poças Vintage 2015.

O Poças Reserva tinto 2015 foi posicionado em segundo lugar na hierarquia, mas não fica de todo atrás do “cabeça de lista”. Também de vinhas velhas da Quinta de Santa Bárbara, este vinho tem Touriga Nacional da Quinta Vale de Cavalos (Douro Superior) e estagiou doze meses em barricas e seis em garrafa. São 10.000 garrafas de um vinho com um grande potencial de envelhecimento.

Apesar de produzir vinhos Douro desde 1990, três anos após Jorge Pintão ter assumido a liderança da equipa de enologia, a grande tradição da Poças Júnior está nos Vinhos do Porto. Da gama mais clássica da casa, o Poças Porto Colheita 2003 é já o segundo colheita lançado este ano, a seguir ao 2007, tendo envelhecido em pipa de carvalho. Já o encorpado e maduro Poças LBV 2012 estagiou cinco anos. O Poças Vintage 2015, fruto de um ano de excepção, foi super-controlado e provado durante o estágio de dois anos em balseiro. É um Vintage muito aromático, poderoso e que adivinha um futuro promissor na garrafa.

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